sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Leibniz, para abotoar Sir Newton

Entre os filósofos eminentes daquele período, só Leibniz foi um lógico notável; os restantes muitas vezes nem sequer conheciam os elementos da lógica formal. BOCHENSKI ,J.N., A Filosofia Ocidental Contemporânea. Trad. Antonio Pinto de Carvalho. S. Paulo: Ed. Herder
O conceito de 'matéria segunda', segundo Leibniz, coincide com a matéria atómica composta por partículas quânticas, no sentido em que a matéria atómica é concebida por Leibniz como sendo um agregado entrópico de mónadas desprovidas de consciência e inteligência. Portanto, podemos dizer, à laia de analogia, que a “matéria segunda” de Leibniz é a Partícula Elementar Longeva, os sistemas de partículas e a constituição atómica. http://espectivas.wordpress.com/
Einstein liquidou o sistema de Newton, mas não apagou o rastro do cometa. A humanidade ainda padece, ofuscada no brilho da matéria. Gottfried Wilhelm von Leibniz* (1646-1716) de antemão poderia ter barrado o arranjador inglês, mas foi preterido. Com apenas vinte anos de idade, o gênio escreveu Dissertatio de Arte Combinatoria, o que viria a ser utilizado na computação moderna - o raciocínio e quaisquer formulaçoes são consequências de combinações de elementos distintos, tais como números, palavras, sons ou cores, e não apenas geometrias.

Em 1694, Leibniz (na ilustração) teceu o que se convencionou chamar por função. Usou-a para descrever uma quantidade, sim, mas variável, relacionada a uma curva. O cálculo integral, operação que de certo modo arranhava o estanque plano cartesiano, e balançava o newtoniano, foi pelo próprio Newton encampado, propalado como de sua criação. Não poderia ser de Newton pelo detalhe: este era cartesiano, e como tal, não poderia conceber uma disposição que não fosse rigorosamente geométrica, e segmentada. Leibniz refutava frontalmente as disposição de Descartes. Foi na publicação da Acta eruditorum que ele divuldou sua dinâmica, em artigo intitulado Brevis Demonstratio Erroris Memborabilis Cartesii et Aliorum Circa Legem Naturae (Breve demonstração do memorável erro de Descartes e outros, sobre a Lei da Natureza) e em seguida publicou De geometria recondita et analysi indivisibilium atque infinitorum onde desponta o calculo integral e no qual ele introduz e explica o símbolo para integração. Ele salientou o poder do seu cálculo para investigar curvas transcendentais, exatamente a classe de objetos "mecânicos" que Descartes havia acreditado que estava além do poder de análise, e derivou uma formula analítica simples para o cicloide.
Este marcante fato lhe perseguiu pela vida afora, mas em 1713 Historia et origo calculi differentialis ele acaba com a farsa de Newton.
Descartes era seu alvo predileto. Em 1686 o notável alemão escreveu Brevis Demonstratio Erroris Memorabilis Cartesii et Gliorum Circa Legem Naturae Secundum Quam Volunt a Deo eanden Semper Quantitatem Motus Conservari e De Geometria Recondita et Analysi indivisibilium et Infinitorum, onde levanta uma série de erros metodológicos apresentados pelo método francês. Na correspondência com os enciclopedistas, em especial com Pierre Bayle (1647-1706), enfatizava com veemência a impropriedade cartesiana.
Como Newton e Shaftesbury, Leibniz freqüentava a Royal Society, e apreciou os Dois Tratados sobre o Governo Civil, e Carta Sobre a Tolerância, ambas de Locke. Foi nesse reduto que ele demonstrou pela vez primeira a eficácia de seu instrumento: uma rude máquina de calcular. Newton tentava se impor. Uma sombra poderia ofuscá-lo. Insistiu: tinha mantido em segrêdo o cálculo diferencial por uma década; e Leibniz havia chegado às mesmas conclusões.
Dois aspectos, apenas: Giordano Bruno, Copérnico, e Galileu até tinham pesadas razões para não exporem os pescoços. Mas, e Newton, ainda mais neste caso, lastreado apenas em hipóteses matemáticas, praticamente comandante da Royal Society, a quem poderia ofender, ou prejudicar? Se examinarmos a História, verêmo-la preparada às suas postulações. Newton pintou no raiar da única ditadura conhecida na Inglaterra, a de Oliver Cromwell; depois, sempre foi protegido da Coroa. Esta coincidência viria a se repetir dois séculos adiante. Lembro-me da celeuma entre Darwin e Wallace, quando, incontestavelmente, pela cronologia, Darwin, por estar mais perto da Coroa, simplesmente usou o trabalho a ele confiado, apagou o nome do autor, e colocou o seu.
Convém ainda lembrar que Newton foi um contemporâneo de Thomas Hobbes, o pupilo de Descartes. Já havia o terreno bem lavrado ao molde cartesiano.
Hobbes morreu em 1679, no reinado de Carlos II. Mutatis mutandis, o comportadinho Newton soube conviver com vários governos, além: Jaime II, Guilherme de Orange, a Rainha Ana, primeira monarca da Grã-Bretanha, embrião do Reino Unido; e por fim, Jorge I, falecido quase na mesma data de Newton. Portanto, Newton sempre foi "amigo-do-rei." Seu túmulo permanece por demais venerado.
Por outro aspecto, Sir mostrava-se pitoresco, refratário às postulações que ele próprio se dizia autor. Não procede, pois, sua reivindicação de autoria, pelo menos na questão Leibniz:
No período entre 1677 e 1704 o cálculo leibniziano foi desenvolvido como instrumento de real força e fácil aplicabilidade no continente, enquanto na Inglaterra, devido à relutância de Newton em dividir suas descobertas matemáticas, o cálculo continuava uma curiosidade relativamente não procurada.
(Wikipédia)
A epistemologia de Leibniz
Embora crente confesso, mordido pelo carma platônico, um dado marcante em sua biografia foi: a aproximação com Spinoza, filósofo preferido de Einstein. De certa forma, a teoria dos Mônadas seria como uma tentativa matemática, além do cálculo diferencial, de dar consistência à primordial postulação panteísta.

Segundo Leihnitz, a força é a essência de todos os seres, seja alma ou matéria. O Universo inteiro, corpos e almas, é formado de mônadas ou últimas_divisões_dos_átomos, homogêneas em essência, mas pelo Criador dotados de certas faculdades, desenvolvidas em graus infinitamente diversos. Assim, as alterações que a mônada sofre, são unicamente as evoluções graduais e sucessivas de suas próprias faculdades íntimas. Compondo-se cada mônada de corpo e alma, mas sendo em si mesma de uma essência simples e indestrutível, o mundo_material, mesmo em sua parte inorgânica, é por toda a parte animado. Desse modo, a matéria é apenas uma expressão da força, e a força é o modo de agir de tudo o que existe e a única coisa persistente. As formas materiais não têm estabilidade. Um organismo é uma forma temporária donde continuamente emanam partículas. Ele se assemelha à chama de uma lâmpada, incessantemente alimentada e incessantemente consumida. Só é persistente aquilo que se esconde sob todas as existências fenomenais. A matéria, como a conhecemos, é incapaz de agir por si mesma; é preciso que se atue sobre ela; mas essa energia intima e capaz de produzir todas as formas é hoje a mesma que foi ontem. Á matéria passa indiferentemente de um a outro molde, não retendo caráter algum de individualidade. Só o Espírito pode agir, e a matéria é a resultante desse ato. www.guia.heu.nom.br/sistema_de_leibnitz.htm
Foi no ano de 1676 que Leibniz travou diversos diálogos com o excomungado Spinoza.
Os princípios do conhecimento formulados por Leibniz se distinguem claramente da concepção de mundo cartesiana, pela qual Newton trilhou. Enquanto Descartes formula uma concepção geométrica e mecânica dos corpos, Leibniz constrói uma concepção dinâmica. Diverso de ambos, o racionalismo de Leibniz se restringia à ciência, rejeitando a metafísica, pela simples razão: "O mal metafísico é a raiz do mal moral, pois aquilo que é perfeito pode contemplar o Bem, sem possibilidade de erro, mas uma substância imperfeita não é capaz de aprender o todo, tem percepções inadequadas e se deixa envolver pelo confuso." Não por coincidência, tinha melhor postura metodológica:“Ora, a natureza das coisas não admite ação a distância. Por conseguinte, a atração seria um milagra, posto que perpétuo.”“Se um Corpo atraísse outro sem qualquer Meio intermediário não haveria aí com efeito um Milagre, mas uma Contradição."
Dentre as centenas de cientistas e filósofos que tive oportunidade de averiguar, Leibniz se alinha com muito mais adequação aos padrões elencados nas ciências humanas através de Locke e Shaftesbury, que lhes foram contemporâneos; mas o mais surpreendente, é que seus princípios, ainda que raramente citados, são os mesmos da moderna epistemologia, começando com a relatividade, e se estendendo à quântica. Seu sistema se estrutura como um conjunto de múltiplas séries que convergem e se entrecruzam; cada ponto de uma das séries é definido, dentro da complexa teia, por seu lugar, sua posição; por conseguinte, o conjunto todo organiza-se numa topologia.
E tais Mônadas são os verdadeiros Átomos da Natureza e, em uma palavra, os Elementos das coisas. E assim como uma mesma cidade, observada de diferentes lados, parece outra e se multiplica em perspectivas, assim também ocorre que, pela quantidade infinita de substâncias simples, parece haver outros tantos universos diferentes, os quais não são, todavia, senão perspectivas de um só, segundo os diferentes pontos de vista de cada Mônada. Pois como tudo é pleno, o que torna toda a matéria ligada, e como no pleno todo movimento produz algum efeito sobre os corpos distantes, proporcional à distância, de tal sorte que cada corpo é afetado não somente pelos que o tocam e se ressente, de certo modo, de tudo o que lhes acontece, mas também por meio deles se ressente dos que tocam os primeiros, pelos quais é imediatamente tocado; segue-se que esta comunicação transmite-se a qualquer distância. E, por conseguinte, todo corpo se ressente de tudo que se faz no universo, de tal modo que aquele que tudo vê poderia ler em cada um o que se faz em toda parte e até o que foi ou será feito, observando no presente o que está afastado tanto nos tempos como nos lugares; sympnoia panta ( tudo conspira ), dizia Hipócrates. LEIBNIZ.

Todo corpo reage a tudo que acontece no universo, de tal sorte que, se alguém pudesse perceber tudo, poderia ler em cada coisa o que está acontecendo em toda parte, e até mesmo o que já aconteceu e o que acontecerá; mas uma alma só consegue compreender dela mesma o que aí se acha representado distintamente. Não pode, de uma vez, explorar todos os seus recônditos, porque eles se estendem ao infinito. LEIBNIZ, cit. IRA, Progoff, Jung, Sincronicidade e destino humano: 66.- MAGALDI, Ercilia Simone Dalvid


Einstein insinua que a ciência se deve ocupar, em primeiro lugar, não de noções que, na sua essência, estão marcadas por uma grande carga metafísica, como as de 'força' e 'matéria', mas antes daquilo a que agora chamamos 'intersecções’ no espaço-tempo de linhas do universo. HOLTON: 127
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Nesse caso, os neutrinos (1) que criamos em nosso organismo podem ter a nossa marca e podem estar fazendo a nossa interação com o universo. Podem estar levando nossa mensagem, mostrando nossa existência e o que somos, do mesmo modo que a luz das estrelas nos faz tomar conhecimento de sua existência.ANDREETA, José Pedro e ANDREETA, Maria de Lourdes, Quem se atreve a ter certeza? A realidade quântica e a filosofia: 162.
Pouco adiantaram, contudo, as oportunas advertências. Newton se fazia supremo. Faltava um Popper para lhe puxar o véu da falsidade científica. Mas mesmo em nossos dias, salutar o friso, raros são instruídos à cerca dos princípios mais elementares da física, e, por conseguinte, do universo da ciência. Presumem que não vem ao caso. Os colégios, muito pesados, continuam ancorados. Lá pela universidade, somente naquelas faculdades dedicadas às engenharias costumam apresentar aos estudantes o luminar  de Leipzig.
Naturalmente, alunos são apenas vagões. Mas as locomotivas, muitos cientistas, especialmente os dedicados aos estudos humanos e suas relações sociais,  ainda utilizam o ferramental cartesiano-newtoniano, no fito de consolidar os metaconceitos propostos. Os fins continuam justificando os meios, nesses meios, mas convém lembrar que as ramificações científicas são meros satélites da deslumbrante física, o conhecimento mais completo à serviço do homem.
Em Oxford permanecia uma lâmpada de resistência - John Owen, o Reitor Magnífico de 1690. Nõ cansava aquele mestre de recomendar aos pupilos: “Tomem cuidado com os números! De que modo lamentável e miserável temos sido enganados por eles.” Tendo em vista que um mais um tem como resultado dois, verdade inconteste, pois, ninguém percebeu o alcance do conselho. E o tal "diferencial", por diferente, ficou meio marginalizado por longo tempo. Cambridge se impôs sobre Oxford, e empurrou a humanidade a escorregar pelo liso e interminável tobogã.
Tenho vasculhado uma infinidade de autores. Não conheci nenhum que fizesse ou trabalhasse um percentual de dois dígitos frente ao fôlego deste olvidado cientista. Foram dezenas e dezenas de trabalhos publicados, correspondências diversas, sei lá quantas viagens por toda a Europa, somadas às relações diplomáticas, científicas, jurídicas e políticas. "Faleceu em Hanôver em 14 de novembro de 1716, relativamente esquecido e isolado dos assuntos públicos."
Impressionante. (Confira em www.cobra.pages.nom.br/fmp-leibni.html)
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Da "ciência política" gerada à luz de Newton
Aos aspirantes e titulares políticos a ciência vinha a calhar. Suas ações poderiam ser coloridas pelo crivo cientifico, portanto, deveriam ser obrigatoriamente aceitas. A sociedade, a massa, seria aquela expressão do relógio, em movimento homogêneo, linear, geométrico, euclidiano, cartesiano, exato e hierárquico. Variaria, apenas, sua intensidade. Todos os fenômenos, no diagnóstico do maior dos cientistas, “deveriam ter também uma explicação racional no sentido da mecânica”; também uma ordem exata. (Não se imaginava que sequer o relógio, por depender da velocidade e da posição geográfica em que se encontra, tem movimento homogêneo, exato, linear, de compasso constante: a bordo de um foguete, o relógio anda ao contrário, mais devagar! Também no Equador ele é mais lento, à mercê dos polos.
Para Agostinho da Silva, ele "lançou pelo menos uma hipótese e de todo o tamanho: a da existência de um Deus que teria montado a mecânica e que, de vez em quando, no sarcasmo de Leibniz, ainda viria acertar o seu relógio".
(http://farolpolitico.blogspot.com/2007/11/newton-isaac-1642-1727-autor-de.html)
O cientificismo teológico foi forte para eliminar a já capitulada filosofia.
Mesmo Immanuel Kant (1724-1804), dos raros filósofos do agrado de Einstein, ao formular sua Crítica da Razão Pura (1784) reconheceu em Newton o homem que definira a verdade científica. Grande parte da portentosa empresa ficou, por isso, um tanto prejudicada. Jamais deixou o filósofo de Königsberg, todavia, de apregoar a validade científica do Direito Natural, concepção antagônica ao racionalismo jurídico: “Kant era jusnaturalista, e também o primeiro Fichte. Hegel, contudo, não o era.” (Bobbio, 1997: 24) Foi com Hegel, todavia, que o paradigma platônico de Newton tomou corpo:“Na natureza, nenhuma coisa muda senão pelo encontro das outras.” F. Nietzsche bem que denunciou:
Nós queremos, tanto quanto seja possível, introduzir em todas as ciências a sutileza e a severidade das matemáticas, sem que imaginemos que com isso não chegaremos a conhecer as coisas, mas somente a determinar nossas relações humanas com as coisas. A matemática é simplesmente o meio da ciência geral e última dos homens.
Mesmo sem querer, o ateu ermitão também foi tragado pela correnteza mecanicista, numeral, logicamente arranjada, hierarquicamente disposta. O código matemático-dialético de interpretação da natureza, de tão endossado, tornou-se dogmático, definitivo, hegemônico, indiscutível; mas é falso. Assim referiu-se Einstein (1981: 149/50):
Evidentemente, nós percebemos com facilidade, até mesmo pelo vocabulário, que a noção de espaço absoluto, implicando a de inércia absoluta, embaraça de modo particular a Newton. Porque percebe que nenhuma experiência poderá corresponder a esta última noção. Da mesma forma o raciocínio sobre ações à distância o intriga. Mas a prática e o enorme sucesso da teoria o impedem, a ele e aos físicos dos séculos XVIII e XIX de entender que o fundamento de seu sistema repousa em base absolutamente fictícia. O caráter fictício dos princípios torna-se evidente pela simples razão de que se podem estabelecer dois princípios radicalmente diferentes, que no entanto concordam em grande parte com a experiência. De qualquer modo, toda a tentativa de deduzir logicamente a partir de experiências elementares os conceitos e as leis fundamentais da mecânica está votada ao malogro.
Transformador alquímico
De consciência ou na ilusão, a perfídia teve pernas muito compridas. Recentemente é que alguém do eixo, James Lightill, presidente da Union Internationale de Mécanique Pure et Apliquée, teve a coragem de vir expressar:
Devo agora deter-me e falar em nome da grande fraternidade que une os especialistas em mecânica. Hoje estamos plenamente conscientes de como o entusiasmo que os nossos predecessores nutriam pelo maravilhoso êxito da mecânica newtoniana os levou a fazer generalizações no campo da preditibilidade que hoje sabemos serem falsas. Todos nós desejamos, por isso, apresentar as nossas desculpas por haver induzido em erro o nosso público culto, difundindo, a respeito do determinismo dos sistemas que aderem às leis newtonianas do movimento, idéias que após 1960 se revelaram inexatas.
Se quiser me taxar de rude, aceito, porque busco ser claro, objetivo, e contundente, como requer uma implosão, ou um corte epistemológico. Para assumir e administrar a Casa da Moeda Real, as leis de Newton serviram primeiro a Newton. O “alquimista” pode produzir verdadeiro ouro para si, legando a impureza ao descaminho da humanidade.
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*Sobre Leibniz, escreveu Spinoza:
“Tanto quanto pude ver pela suas cartas, pareceu-me ser um homem de espírito liberal e versado em todas as ciências.” (cit. Pinto:42)
* * *
1.
Em torno de 1931, Pauli encontrou vestígios do que poderia vir a ser outra partícula muito pequena que acompanhava o elétron em sua aceleração. Esta foi denominada de “neutrino”. Somente em 1956, é que se comprovou a existência real do neutrino, pois sua interação era tão pequena que quase não foi possível sua detecção. Fisicamente, o primeiro detector de neutrinos consistia de uma cubo com 400.000 litros de tetracloroetileno. No início da década de sessenta, foi descoberto em laboratório que os prótons e nêutrons compunham-se de partículas que foram chamadas de quarks. Em meados da década de oitenta, os quarks, juntamente com outra classe de partículas subatômicas conhecidas como léptons, constituíam os blocos construtores fundamentais de toda matéria.
Os neutrinos sofrem interações fracas e gravíticas. Experiências executadas em laboratórios de partículas indicam que se transformam de um tipo em outro durante seu deslocamento. A isto se chama oscilações de neutrinos. Koshiba e Davis ganharam o prêmio Nobel / 2002.





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