Sexta de protestos e prisões no RS

Enquanto a professora governadora (P$DB), ex-integrante do staff de Féliz HC, carimba seu passaporte para os Estados Unidos, o Rio Grande do Sul entra em polvorosa. Houve protestos em inúmeras regiões, encaminhados por distintos segmentos. Porto Alegre virou uma panela de pressão.
A Brigada Militar baixou o cacête e assim segurou a tampa.
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CENTENAS DE COLEGAS da governadora, lotados na rede estadual, reivindicavam aumentos junto à Secretaria de Educação. Como prêmio ganharam algemas, e foram encaminhados, de ônibus, ao plantão policial, onde se lavrou o indefectível Boletim de Ocorrência.
Na outra polícia, o frevo era por causa do DETRAN, responsável por milionárias fraudes, há muito tempo correndo soltas. O articulador foi o coordenador da campanha da governadora tucana. É tempo de arrancar, de uma vez, o grande nariz que disfarça o bichano.
Na Assembléia, um campeão corrupto ganhou habeas corpus de retorno ao trabalho, mas a reação daquela casa obrigou a justiça a desfazer o ato. Ele saiu feliz, de férias.
Os prejudicados pelas barragens montaram barreiras em vários pontos da cidade, tumultuando o escoamento da população. Também enfrentaram os brigadianos. Já os sem-terra continuam a guerrilha, espraiada pelos pampas. Não tem terra, mas sobra-lhes audácia.
Até os super-mercados se transformaram em ringues. Para lá acorreram os soldados do Greenpeace, em busca de guerra contra os vendedores de chocolates transgênicos.
Nesta tarde a Brigada ainda percorreu vários bairros da capital em busca de drogas e fugitivos. Enorme contingente embarcados em vários ônibus espantaram até os cachorros. Esquadrões de elite caçavam os do rebite. É brinquedo de pega-ladrão. Não há vaga em nenhuma prisão. É apenas atuação, do Estado Espetáculo.
As ruas foram tomadas por policiais municipais, em várias barreiras, cujo mote era flagrar motoristas por falta de pagamento dos impostos, e com alta velocidade. A governadora já avisou que faliu o Estado. Tem que arrecadar onde pode.
Para a noite já estão programados vários confrontos. O Coronel-chefe convocou toda milícia. O pau vai comer na madrugada, e não será só em motéis. Sorry.
O Rio Grande do Sul está acéfalo, entregue a uma plêiade inexperiente, de imaginação carente, para não dizer corrupta. Seu principal atributo é se utilizar da repressão, para desviar a atenção.