"Então eu disse: adeus, Rosinha! Guarda contigo, meu coração."
A DÉCADA DOS GANGSTERS ocasiona uma romaria brasileira rumo ao exterior. Como na Alemanha de Bismarck, e na Itália de Cavour, desiludidos cidadãos procuram novos horizontes. Nisseis e portugueses foram pioneiros, e regressam em massa às suas origens. Descendentes italianos fazem fila na Embaixada, em busca de um passaporte que lhes honre. Jogadores de futebol, já em tenra idade, abandonam o sonho de envergar a Canarinho. Serve qualquer outra cor. "Neste país" não há futuro, dizem. O curioso é que sempre ouvimos estar habitando em país de grande futuro; em extensão, certamente nos igualamos. Mas em qualidade de vida, lamentavelmente, fomos atirados, já há uma década, no mar dos infortúnios, malgrado a fabulosa soma jogada em marketings publicitários.
Os caras-pintadas cansaram. Ora preferem pintar em vez das caras, um novo amanhã que lhes seja próprio, quem sabe até em país de Sol nascente. De nada adianta permanecerem iludidos no seio de uma Nação tão pusilânime quanto ignorante, uma ignorância agora firme e granítica, de uma inocência quase venerável, porém degenerada, habituada a mentir, tão omissa quanto venal, tão relapsa quanto medíocre, tão alienada quanto mal-informada, dona de peculiar tartufice moral, dominada por bufões sem pudor, de gosto rococó e alma ignóbil.
A DÉCADA DOS GANGSTERS ocasiona uma romaria brasileira rumo ao exterior. Como na Alemanha de Bismarck, e na Itália de Cavour, desiludidos cidadãos procuram novos horizontes. Nisseis e portugueses foram pioneiros, e regressam em massa às suas origens. Descendentes italianos fazem fila na Embaixada, em busca de um passaporte que lhes honre. Jogadores de futebol, já em tenra idade, abandonam o sonho de envergar a Canarinho. Serve qualquer outra cor. "Neste país" não há futuro, dizem. O curioso é que sempre ouvimos estar habitando em país de grande futuro; em extensão, certamente nos igualamos. Mas em qualidade de vida, lamentavelmente, fomos atirados, já há uma década, no mar dos infortúnios, malgrado a fabulosa soma jogada em marketings publicitários.
Os caras-pintadas cansaram. Ora preferem pintar em vez das caras, um novo amanhã que lhes seja próprio, quem sabe até em país de Sol nascente. De nada adianta permanecerem iludidos no seio de uma Nação tão pusilânime quanto ignorante, uma ignorância agora firme e granítica, de uma inocência quase venerável, porém degenerada, habituada a mentir, tão omissa quanto venal, tão relapsa quanto medíocre, tão alienada quanto mal-informada, dona de peculiar tartufice moral, dominada por bufões sem pudor, de gosto rococó e alma ignóbil.
Por sorte estrangeiros os valorizam. Descobrem no Brasil um celeiro de talentos, coisa que no chão-de-fábrica é desprezível, completamente desconhecido.
Para os que almejam uma manhã com outras notícias que não sejam provenientes de tropas de elite ou rebite, corrupção em todos poderes, crimes de intensidade variada, de hipócritas religiosos e cínicos tribunais, do desemprego crescente e de presidiários em fuga, de concursos eivados em fraudes, ao gáudio dos "aduladores de Dionísio", há uma saída honrosa: estudar no exterior.
O Salão do Estudante é a maior feira de educação internacional da América Latina, e proporciona por aqui mesmo a oportunidade de encontrar representantes de diversas instituições estrangeiras. Diversas opções de cursos são oferecidas, desde High-School até doutorado, além de MBA, curso de línguas, escolas técnicas e estágios.
A procura tem sido avassaladora.
Mais de 80 instituições de ensino estão presentes. Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Irlanda, Espanha, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Argentina, Suíça, Japão, perfazem os destinos de maior procura.
Para os que almejam uma manhã com outras notícias que não sejam provenientes de tropas de elite ou rebite, corrupção em todos poderes, crimes de intensidade variada, de hipócritas religiosos e cínicos tribunais, do desemprego crescente e de presidiários em fuga, de concursos eivados em fraudes, ao gáudio dos "aduladores de Dionísio", há uma saída honrosa: estudar no exterior.
O Salão do Estudante é a maior feira de educação internacional da América Latina, e proporciona por aqui mesmo a oportunidade de encontrar representantes de diversas instituições estrangeiras. Diversas opções de cursos são oferecidas, desde High-School até doutorado, além de MBA, curso de línguas, escolas técnicas e estágios.
A procura tem sido avassaladora.
Mais de 80 instituições de ensino estão presentes. Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Irlanda, Espanha, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Argentina, Suíça, Japão, perfazem os destinos de maior procura.
O Salão conta com a presença de agências de intercâmbio com propostas variadas, promoções especiais, e pessoal treinado para dirimir dúvidas, orientando a obtenção dos famosos e difíceis vistos, para nosotros, macaquitos brasileños. Ao complemento, procede informações sobre condições de hospedagem, até sobre o prudente e muitas vezes obrigatório seguro-saúde.
Os encontros também viabilizam contatos com antigos participantes dos convênios, unânimes em lamentar o retorno.
Os encontros também viabilizam contatos com antigos participantes dos convênios, unânimes em lamentar o retorno.
O match ocorre hoje em Salvador. Sexta-feira, no Rio de Janeiro. Em seguida, Porto Alegre (9 de Março), Florianópolis (11 de Março) e Curitiba (13 de Março). No início deste mês houve grande afluência em São Paulo, onde embarcou enorme leva.
Laissez aller. "Oi leva eu, eu também quero ir."
Maiores informações: http://www.salaodoestudante.com.br/
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