Fenômenos em Alagoas e no Ceará

NAS ÚLTIMAS HORAS dois fenômenos se abateram sobre ícones do Brasil.

O primeiro se deu no estado de Alagoas (foto). Especialmente desde a década passada o nordestino tem se notabilizado por exportar uma enorme gama de corruptos ao país. A confusão ainda reina pelo pequenino. Para completar, Maceió foi atacada por uma saraivada de raios e trovões, vitimando alguns habitantes, e danificando patrimônios. "O Nordeste está coberto por nuvens carregadas, porém, sem chuvas. Essas nuvens são características de trovoadas," informou o Professor Emanuel Teixeira, do Serviço de Meteorologia daquele Estado.-

Seja a revolta da mãe-natureza, resultado da tradicional dança-da-chuva no semiárido, ou rastro do Morcego Negro, o certo é que no reduto de Collor e Renan a coisa está preta. 1
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Em Sobral, no interior cearense, ocorre uma série de tremores de terra, fatos estranhos ao Patropi. Os abalos atingem até 3 graus da escala Richter, e apavoram os moradores da região. Os sertanejos já nem dormem nas choupanas. Preferem a garantia do relento.

Vale salientar que a localidade criou fama mundial ao ser visitada por uma plêiade de cientistas internacionais, em 1919, por ocasião do eclipse solar. A raridade confirmava a maluca hipótese de Einstein, enquanto ele permanecia velejando. Perguntado porque não tinha acompanhado a expedição, nosso copiloto simplesmente respondeu que não precisava, pois já tinha até predito o grau de variação da luz de uma estrêla polar, ao tangenciar o Sol, fato somente percebido graças à sombra verificada no sertão. Como chacota, ainda lhe perguntaram se por acaso isso não acontecesse, onde o indelével cientista se meteria. O Grande Relativo respondeu com a finesse que lhe era peculiar:

"Neste caso eu diria que Deus tinha errado o cálculo."
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Os dois fenômenos, acontecidos quase simultaneamente nas duas localidades, chamam a atenção do Canarinho. Só não me diga que os fatos climáticos e geológicos foram provocados pela Burlamérica, também. Aí é perseguição.

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1. O feriado de Corpus Christi terminou com um saldo de 15 assassinatos em Maceió,

de acordo com registro do Instituto Médico Legal (IML) da capital alagoana.

De janeiro a abril deste ano, o Estado soma mais de 600 homicídios.