sábado, 11 de outubro de 2008

A deliberação da crise

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A hipótese pode ser considerada ousada; mas não desprovida
de sentido, tampouco carente de argumentos, de ligações.
Esta crise americana, ora tornada de contorno quase global,
pode ser fruto de uma articulação deliberada, maquiavélica,
como tantas!
Ao investigar algumas conexões epistemológicas,
também nos deparamos com relações deveras comprometedoras.

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Torna-se communis opinio que quem detém o poder e deve continuamente resguardar-se de inimigos externos e internos tem o direito de mentir, mais precisamente de ‘simular’, isto é, de não fazer aparecer aquilo que existe, e de ‘dissimular’, isto é, de fazer aparecer aquilo que não existe.
BOBBIO, Norberto: 372
Bush
Tirante os "investidores de campanha", ninguém confia no gajo; nem mesmo os correligionários.
As entidades financeiras, duas maiores montadoras de automóveis, acostumadas desde berço a subornar governos alhures, e um consórcio petrolífero oriundo do Texas lhe deram cobertura à eleição por muitos considerada fraudulenta. O canadense Neil Young gravou todo um álbum, Living with War, pleiteando o impeachment. Finalmente o tempo de Bush se escoa. A despedida do cowboy (e de seu partido) é iminente.
* * *
O causador como salvador
Por isso, um príncipe cauteloso deve conceber um modo pelo qual os seus cidadãos,
sempre e em qualquer situação, percebam que ele e o Estado lhes são indispensáveis.
Só então aqueles ser-lhe-ão sempre fiéis.
MAQUIAVEL, Nicolau, O Príncipe, D' ELIA, Antônio: 15.
No dantesco episódio de 11 de setembro, de manhã cedo, já estavam à postos poderosas lentes, localizadas por vários ângulos, tvs de todos os tipos, e máquinas fotográficas, numa coincidência impressionante. Por certo foram os "acidentes aéreos" mais bem documentados de todos os tempos.* Em que pese a fugacidade do episódio, eles foram captados em seus mínimos detalhes, desde a aproximação das aeronaves. Apenas a aterrisagem no Pentágono, nas proximidades da área de pouso dos helicópteros, portanto presumivelmente escolhida a dedo, até hoje permanece mal detalhada, e nem um pouco explicada.
Por isso a importância de jornais como o New York Times, que serve
ao establishment americano, assim como o Pravda servia ao governo
da União Soviética. Ele oferece aquilo em que os donos do país, e das
grandes corporações, desejam que acreditemos.

ROSSETI, Econ. José Paschoal: 69
Logo foi apresentado o culpado, um elemento de características normais, como milhões de seres humanos, envolto por turbante e longa barba, fáceis de serem removidos, para lhe misturar na multidão. Sua fisionomia não apresentava nenhum traço de megalomaníaco, ou qualquer sinal de fanatismo, como todos que se põe na classe. Ao contrário, veio à tela um ser dotado de uma tranquilidade imprópria de criminosos, através de uma estranha emissora, cujo sinal nunca mais apareceu, e tampouco foi incomodada para confessar o paradeiro de seu astro. Todavia, ali estava o álibi para bombardear vários países, ameaçar outros tantos, saqueá-los do petróleo, e ainda por cima seqüestrar e assassinar um ditador, para que não abrisse a boca, certamente.
"Desde 2001, diversos vídeos foram apresentados aos americanos dizendo-se que eram atribuídos a Bin Laden. Acontece que muitos desacreditam que seja realmente ele." [4]
31 de Janeiro - CNN divulga fragmentos da Al-Jazeera (Outubro de 2001) com Laden:
"A batalha já se moveu para o interior da América do Norte. Continuaremos com esta luta até a vitória ou até que nos reencontremos com Deus".
Com um fervor patriótico e união nacional nunca vistos desde a
II Guerra Mundial,
os Estados Unidos vão ao contra-ataque ao terror.
Veja, 26/12/2001.
Alguém poderia acreditar que uma defesa de Deus tenha motivado o magnífico ataque?
Como essa não colava tanto assim, vieram com outra: em 27 de Dezembro a tal Al-Jazeera divulga:
"O terrorismo contra os Estados Unidos é louvável porque está destinado a responder à injustiça e a forçar os Estados Unidos a deixar de apoiar Israel, que nos mata".
Em 2004 Bin por certo estava mesmo era interessado nas eleições americanas, especialmente na reeleição.
29 de Outubro:
Osama Bin Laden acusa o presidente George W. Bush de negligência, ou seja, incita-lhe para intensificar o combate. A tanto, "ameaça" com mais atentados.
Na semana do pleito norteamericano o gaiato voltou à TV no horário político, exatamente em 2 de Novembro 2004 para "confessar" ser o mandante dos atentados, desse modo dando razão aos desmandos de Bush.
* * *
O "plano" Cohen foi a mais notável farsa, mas convenceu o povo brasileiro da justiça fascistóide de Getúlio Vargas. Igualmente não foram nazistas que torpedearam nossos navios - eles eram parceiros -
mas a catimba serviu para declararmos guerra àqueles até então venerados.
Vou direto; e cogito a crueldade: Bin Laden sequer existe!
Recém no mês findo Bush completou a trilogia da drenagem financeira em favor dos apoiadores, desta feita destinando vultosa cifra àquelas duas montadoras, sabe-se lá por quais condições.
* * *
A nuvem de fumaça das bolsas de "valores"
O homem bom também quer ser verdadeiro e crê na verdade de
todas as coisas. Não só da sociedade, mas também do mundo...
De fato, por que razão o mundo deveria enganá-lo?
NIETZSCHE, F., O livro do filósofo: 55
Em todos os países há milhões de instituições geradoras do Produto Interno Bruto; porém, apenas um reduto desses negócios de ações. Nele operações de varejo são irrisórias, frente ao magnífico volume gerado e regulado pelos bancos. Todos eles trabalham no compasso de suas associações, em sintonia com os governos. Basta guardar seus instrumentos na caixa-forte que, não havendo oferta, qualquer preço desaba.
Os negócios são apenas promessas, jamais cumpridas, por variarem a cada segundo. Fora do reduto, e de poucos incautos, ninguém está a perder. É uma metonímia irresponsável, uma falácia dizer que as empresas sofrem perdas irreparáveis. Basta os bancos voltarem com o dinheiro que esconderam, e os preços imediatamente se reestabelecerão. O efeito que ora produzem visa apenas o estouro da boiada, para o cowboy laçar o boi que lhe apraz:
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) é direto quando indagado se os bancos privados estão escondendo dinheiro por causa da crise: 'Claro que estão! O que eles fizeram? Fogueira com o dinheiro? Isso deve estar todo entesourado'
Folha de São Paulo, 23/11/2008
Arrisco a supor: antes do fim-do-mês, pelo som da cotovia, o gado espalhado já estará reunido, para novo vibrante rodeio.
* * *
Do estopim da crise
O FBI investiga denúncias de fraude nos gigantes financeiros
Lehman Brothers, Fannie Mae e Freddie Mac,
e na seguradora AIG.
A apuração inicial foi ampliada e agora inclui 26 companhias cotadas
em Wall Street.
(
Invertia, 23/0/2008)
Apenas os dois bancos, e a entidade fictícia de seguro de crédito, posto nada segurar,
seriam fortes à bancarrota geral, daí ao tsunami mundial? Essa é dura. É de amargar.

Da História
A idéia da política como espetáculo nada tem de novo.
BOBBIO Norberto, Teoria Geral da Política: a Filosofia Política e as Lições dos Clássicos: 403
Marx propugnou pela união proletária e ela foi realizada. Pois se a classe operária podia se unir, por que razão os dirigentes não? Assim é que para se contrapor à ameaça da Internacional Socialista, com muito mais facilidade reinaria o Internacional Nacionalismo. Na justificativa de reverter o propalado declínio do Ocidente, o nazismo americano e assemelhados se instalaram em todos os países ocidentais, africanos e orientais.
"
O PSD alemão foi imitado pelos franceses, belgas e italianos. Os movimentos trabalhistas holandês, escandinavo, suíço e americano seguiram os passos do movimento alemão."
(SCHWARTZ, J., O Momento Criativo - Mito e Alienação na Ciência Moderna: 130)

Nem tanto imitado, senão que orquestrado:
O espraiar fascista - O fascismo nas Américas - Fascismo na Ásia -
O fascismo americano -
Canhões, ao ritmo de castanholas -
A introdução do fascismo no Brasil - Vargas & Sal azar -
A introdução do fascismo na Argentina
- O fascismo cubano*
0
O movimento foi rigorosamente calculado, especialmente o esteio econômico, essencial ao proselitismo sobre assalariados. À escrita, mister o quadro-negro, o plano da Depressão :
Estamos hoje no meio da maior catástrofe econômica – a maior catástrofe devida quase inteiramente a causas econômicas – do mundo moderno. Sustenta-se em Moscou a idéia de que é a crise final, culminante no capitalismo e que nossa ordem existente da sociedade não sobreviverá a ela.
KEYNES, J.M., cit. STRATHERN: 224-
Com o susto e a desgraça geral, Keynes soube aumentar seu patrimônio pessoal: de 16.315 libras, chegou a 411.238 - equivalentes a 10 milhões de libras em valores atuais - quando morreu. (STRATHERN: 35)
Estamos explicados?
* * *
Se a guinada provocara o desastre, a emergência requeria nova medida de exceção:
Aumentos rápidos da quantidade de moeda provocam inflação. Quedas acentuadas provocam recessão. Esta é uma proposição igualmente bem documentada... A grande retração de 1929-33 levou Franklin Delano Roosevelt à Casa Branca e armou o palco para o programa de compra de prata da década de 1930.
FRIEDMAN, Milton
: 242
O desvio do padrão ouro foi aceito como uma medida genial, que a todos contemplava:
Os grandes banqueiros e industriais emergiram nessa época. Firmas de Wall Street - como Belmont, Lazard e Morgan - com apenas 15 anos de existência, ocupavam lugar de destaque na economia. Os tempos modernos da legislação para as práticas de comércio começaram em 1934.
GLEISER, I.: 21
Com dinheiro à vontade, emitido ao bel prazer, e sem controle legislativo, foram instituídos os tais direitos sociais, assim aliciando e acalmando a classe operária, com o auxílio dos pelegos:
Inspirados por essas certezas keynesianas, desenvolvimentistas e social-democráticas -
já amplamente consensuais - Estados Unidos, Itália, Espanha, França e Inglaterra,
além de vários países latino-americanos, entre os quais o Brasil, apertaram o gatilho
e dispararam políticas desenvolvimentistas, trabalhistas e sociais.
MASCARENHAS, Eduardo: 130

O ardil do New Deal - A introdução de Keynes no Brasil - Perón, Keynes e a corrupção
*
Uma restrição fora colocada sobre o caráter de Keynes:
- Mr. Keynes, o senhor não acha que seu expediente, a longo prazo, ocasionará a inflação?
- A longo prazo estaremos todos mortos! disse o gay de Bloomsbury.
* * *
O ímpeto de Hitler pode ser analisado por vários aspectos. Uns dão maior importância à questão racial; outros, à ideológica. Há quem atribua como retaliação aos remotos agressores: Napoleão de fato dizimou aqueles pacatos alemães. Este foi o leitmotiv para Hegel suplicar pela reunião germânica. O rebanho e a alcatéia Muitos entendem que Hitler queria vingança pela arbitragem da I Guerra. Outros tantos, por questões de expansão territorial. Não lembro de ninguém cogitar a crueldade inflingida aos judeus por causa de suas contas bancárias. Para mim é a hipótese mais racional; por isso, mais relevante. A suposta vaidade, ou a preocupação ideológica foi apenas pano-de-fundo, cortina-de-fumaça para encobrir as reais intenções desses, e de todos os invasores: a cobiça do alheio. Hitler taxava a França, justamente de Vaca Leiteira. O Führer precisava dar lastro às emissões desmedidas do marco que alavancaram o vertiginoso progresso nazista, a fim de não repetir o descalabro recente, quando o povo alemão precisava dispor de carrinhos-de-mão para levar dinheiro à compra do pão. Igual preocupação coube a Mussolini com a lira, e a Roosevelt, com o dólar.
A II Guerra tudo sepultou. Por um lado, os despojos deram lastro ao dinheiro antecipadamente impresso; e os perdedores tiveram suas moedas totalmente alteradas, de modo que ninguém cogitou a grande falcatrua que imperou naquela década de trinta.
Mas o que convém ressaltar, e bem sublinhar, é que foram todos os governos, em conjunto com os bancos, que constituíram a exitosa combinação.
* * *
Da atualidade
As grandes nações não são jamais arruinadas pela prodigalidade e mau emprego dos capitais privados, embora, às vezes, o sejam pelos públicos. Na maior parte dos países, a totalidade ou a quase totalidade das receitas públicas é empregada na manutenção de indivíduos não produtivos [...] Toda essa gente, dado que nada produz, tem de ser mantida pelo produto do trabalho de outros homens.
SMITH, Adam,
Inquérito sobre a natureza e as causas da riqueza das nações: 599
O desvio financeiro foi medido em trilhão. Pois bem. Pode tamanha monta ser guardada embaixo de colchão? É óbvio que a cifra dorme em alguma caixa-forte, de novo. No entanto, retorna o grande álibi para os governos emitirem à vontade, distribuindo dinheiro como querem, num reboliço jamais visto, porém ingenuamente consentido, mercê do pânico previamente provocado, elemento que torna tudo irracional, portanto normal!
E não se diga que esta verba se encontra espalhada na sociedade, porque se por ventura assim fosse, seria o melhor meio de evitar qualquer recessão: o dinheiro em circulação!
Na queda do muro desapareceu o maior inimigo fascista. Seja na Rússia, na Itália, na Espanha, na França, na América Latina de ponta a ponta, para não falar no exemplo maior, tudo se encontra dominado por caricaturas democráticas, cujo maior disfarce são as eleições, e provavelmente nenhuma honesta.
* * *
Do Brasil
A democracia fala de um governo comandado pelo povo e sujeito às suas leis; na realidade, entretanto, os regimes democráticos são dominados por elites que planejam maneiras de moldar e dobrar a lei a seu favor... Esse objetivo pressupõe controle, direto ou indireto, conforme as circunstâncias, dos recursos econômicos do país.
PIPES, R., 2001: 251
A profundidade e gravidade da crise tornaram indispensável a intervenção
do Estado em larga escala, como no caso dos Estados Unidos, no Reino Unido
e em vários outros países desenvolvidos.
Guido Mantega, Ministro da Fazenda do Brasil; Estadão, 11/10/2008
O golpe é muito assemelhado com o logrado no Brasil, de 1995: os banqueiros limparam as contas de seus correntistas, e jogaram a culpa na variação cambial proporcionada pela moeda lastreada!
As relações entre banqueiros e políticos beira à promiscuidade, e confusão.(O fim do Duce, mas não do fascismo) Assim como os meios de comunicação, especialmente as rádios são concessões do Estado, e por isso podem ser endereçada às mãos dos políticos, que dominam a maioria das freqüências, muitos bancos nasceram pelos mesmos pais. Magalhães Pinto foi Governador de Minas, depois dono do banco Nacional, que por sua vez ainda recebeu a participação de um filho de FHC. Ângelo Calmon de Sá, do Econômico, era Ministro da ditadura militar. E por aí vai. Se fizer uma pesquisa mais apurada, por certo teremos um grande afluência. Por isso nem é tão difícil descaradamente os bancos descumprirem a constituição, e jamais serem punidos por isso; ao contrário, A subversão do Direito ensejou que ela fosse dobrada para atendê-los, e desse modo os "financistas" podem, de modo oficial e legal, cobrarem os juros mais caros do planeta.
Não obstante, o PROER, o maior golpe do mundo* ensejou que trinta por cento do dinheiro nacional fosse drenado para cobrir o grande saque simultâneo efetuado nas contas dos correntistas dos bancos do Brasil (oito bilhões) Nacional (oito bilhões) Econômico (oito bilhões) Bamerindus (quatro bilhões) Banestado (três bilhões) Banespa (três vilhões) Banerj (três bilhões) Banrisul (dois bilhões) Noroeste (1,5 bilhão) e mais alguns de menor expressão. Coincidentemente, os bancos oficiais eram geridos por integrantes da grei político-partidária que dominava a Nação.
Os patrimônios privados foram dilapidados em prol de estrangeiros. Hoje temos muitos executivos daquele Banco Central à testa desses intermediários. O contrário também ocorre, sendo o exemplo mais fulgurante o atual presidente do Banco Central, um elemento que até então servia os interesses de um banco americano, jamais tendo exercido alguma função pública. Ora se tem filiado, e desse modo o sistema financeiro permanece comandado por seu partido, malgrado o rechaço das urnas. Evidentemente trata-se de um acordo suprapartidário, em prol de todos partidários.
O poder excessivo do setor financeiro é o motivo
pelo qual o mundo chegou à crise atual.
(RUSSELL, Bertrand
, O Moderno Midas, 1930/2002: 69)
Se existe um segmento descompromissado com a sociedade e acima de qualquer lei, não há dúvidas que ninguém tira o galardão dos bancos.
O proprietário de imóvel no valor de cem mil reais poderá alugá-lo, se encontrar um pretendente, por cerca de mil reais por mês. Os bancos "alugam" o mesmo valor por quinze vezes mais. Pode haver uma maior discrepância?
Abrem a hora que querem; e fecham quando querem. Embora o dinheiro seja essencial à comunidade, nenhum trabalha em sábado e domingo. Difamam inadimplentes, ao arrepio das leis penais. Seus carros tem preferência nas ruas, e seus agentes podem estar armados até os dentes. É o único estabelecimento da praça no qual para nele ingressar é procedida completa revista no cidadão, todos a priori suspeitos, como se aqueles meros papeluchos fossem mais importantes do que jóias, e até do que a própria comida. No entanto, são os próprios que mantém sucursais em paraísos fiscais, e geralmente no Caribe, célebre pela concentração dos antigos piratas, ora infestado de contas originadas em corrupção, especialmente da América Latina.
Na automação diminuíram o pessoal, e destinaram ao varejo das casas lotéricas o atendimento de menor rentabilidade. De tão relapsos, os municípios se obrigam a instituírem "leis" ao atendimento bancário, vê se pode! E o pior, algum respeita? Cobram para "administrar" o dinheiro a eles confiados, e também para dar informações. Utilizam os dados confidenciais da Receita Federal, e até o próprio número que identifica os contribuintes. Leis e processos de execução são alterados para atendê-los. Tudo isso é possível graças à promiscuidade reinante**, que se evidencia especialmente nas contribuições de campanha, cujo maior flagrante foi lavrado na famosa pasta-cor-de-rosa, na eleição de FHC. Por coincidência, mas não por acaso, entre aqueles "investidores" figuravam todos os bancos que "quebrariam" um ano depois.
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*A TV incrementou o sucesso com Jack Bauer, o agente antiterrorismo vivido por Kiefer Sutherland na série 24 Horas. O programa, que estreou no ano do 11 de Setembro ganhou sua maior consagração no Emmy, o Oscar da TV nos Estados Unidos. Em nome da urgência do combate ao terror, Bauer passava por cima dos manuais de conduta e adotava uma ética própria ao quadro da guerra ao terror: não hesitava em torturar suspeitos e volta e meia aparecia em conchavos com o presidente.
O episódio mudou o foco da inspiração de vários outros grandes autores de língua inglesa, como o britânico Ian McEwan, cujo Sábado se passa em um dia de protestos contra a Guerra do Iraque em Londres, e o americano Philip Roth, que em Complô contra a América cria uma história alternativa dos Estados Unidos, sombreada pela ameaça do governo Bush e de seu Patriot Act à liberdade individual.
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BRASÍLIA - "O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, criticou nesta terça-feira, 28, as medidas do governo para dar liquidez ao mercado, afirmando que elas estão 'ajudando a dar sangue ao vampiro". Ao chegar para o 3º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), ele fez críticas à posição dos bancos no Brasil que estão, segundo ele, ajudando a piorar a situação econômica'."
(Estadão, 28/10/2008)
Na mosca!

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