O ANALFABETO é quase um inválido. O mundo exige educação.
Sem diploma, não há solução. Mas com diploma, também não:
o importante é saber ler... e ler.
Empresas valorizam curriculuns. O político promete Educação. À família, é obrigação. O rebento logo cai no colégio. Os pais o tem como encaminhado. A matéria ministrada, todavia, pouco educa. Exceto as quatro operações, e algumas síladas, as informações, esparsas, são via-de-regra estéreis, aborrecidas; por conseqüência, esquecidas. Na adolescência, o objetivo é passar no vestibular. Presume o imberbe que por trás da nuvem possa seu sol brilhar. Ainda não. O vestibular é apenas véu de uma grande e duradoura tempestade. Ao cabo, é que estará apto. Teremos, finalmente, another brick in the wall? Não mais, por certo. Apesar dos pais, da escola, da faculdade, das empresas, dos políticos e da sociedade, o cadete saberá evoluir:
A civilização emergente estabelece um novo código de comportamento para nós e nos transporta para além da padronização, da sincronização e da centralização, para além da concentração de energia, dinheiro e poder. Essa nova civilização tem sua própria e distinta concepção de mundo, maneiras próprias de lidar com o tempo, o espaço, a lógica, e a relação de causa e efeito.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
O fim do muro
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AllMirante,
ResponderExcluirÉ evidente que o problema da educação não se acaba com o ingresso na escola. Tu acertas ao dizer da importância da leitura. Aliás, recomendo-te um vídeo que assisti no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=M1NbUI1TQpo
Abraços,
TriPulante De'Carli
P.S. eu enviei o vídeo para uma ex-professora dizendo como tinha que ser uma primeira aulda (visto a familiaridade das pessoas com o livro). Ela disse que na verdade o caso não era semelhante, no vídeo a pessoa está interessada em conhecer o novo "sistema", diferente das pessoas (crianças) do nosso meio.
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