quinta-feira, 1 de maio de 2008

Interdisciplinaridade na Universidade


Qual a diferença entre um especialista e um filósofo?
Um especialista é alguém que começa sabendo um pouco sobre algumas coisas, vai sabendo cada vez mais sobre cada vez menos e acaba sabendo tudo sobre o nada. Já um filósofo é alguém que começa sabendo um pouco sobre algumas coisas, vai sabendo cada vez menos sobre cada vez mais e acaba sabendo nada sobre tudo.
Niels Bohr, cit. Pais, Abraham, Einstein viveu aqui: 42
As universidades brasileiras medem o seu sucesso em cima de quantos alunos conseguem se posicionar em bancos ou indústrias. No Brasil você é criado para ser empregado, e não empregador.
Schenberg: 38
CERTO, Professor, mas o cliente é que manda: um diploma pretensamente lhe assegura melhor salário e mais tranqüila aposentadoria.A  Universidade não faz nada além de proporcionar o que lhe é exigida. Aliás, a "primeira Universidade do mundo," nascida na colônia grega de Crotona, na península itálica, nasceu sob a égide do pragmatismo, de acordo com a sugestão:: "A sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas os homens podem desejá-la ou amá-la tornando-se filósofos." (PITÁGORAS) "Se não houvesse o 'teorema Pitágoras', não existiria a Geometria". Foi com o elemento que Platão fundou a Academia, vedando o ingresso aos letrados: "A Escola Pitagórica ensejou forte influência na poderosa verve de Euclides, Arquimedes e Platão, na antiga era cristã, na Idade Média, na Renascença e até em nossos dias com o Neopitagorismo." (Wikipédia)
Foi pelo mesmo padrão, obrigando o aspirante a seguir os seus ditames às profissões, enquanto  preservava os mercados econômico e político que a Universidade no Brasil se implantou. Na época se instalava a República, e o positivismo veio a oferecer a guarida aos golpistas.
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A ciência não é especialista. Ipso facto deixaria de ser verdadeira, para ser quase. Sequer a ciência empírica, tomada na sua integridade, é verdadeira caso se desconsidere e a  matemática, a lógica, a filosofia. Mas o trabalho requer, irremediavelmente, especialização. Chega-se a proclamar  virtude de não tomar conhecimento de tudo quanto fique fora da estreita paisagem que especialmente cultiva, e denomina -se diletantismo a curiosidade pelo conjunto do saber. Está bem, mas o desiderato não pode jurar oferecer conhecimento, e sim técnica de produção, quem sabe. Curso técnico. Pronto. . Qualquer curso  é totalmente moldado às profissões, por isso segmentado de acordo com as especialidade e pretensas distinções, destacandos-se , grosso modo, - as Exatas e numerosa subdivisões, de um lado,  e as  Humanas com  outras tantas segmentações.  A Universidade em si não existe. Ninguém pode cursá-la, exceto se matriculado em todos os cursos, o que é uma óbvia impossibilidade. Ela atende o que se propugnava como divisão do trabalho. É do tempo do taylorismo, onde cada ser era transformado numa peça da imensa engrenagem, assim satisfazendo o Zenith social, que por sua vez garante o status individual. Mas seria esta a razão de se adquirir conhecimento - à mera subsitência, em maior conforto? Não posso crer que a pessoa se disponha a frequentar por vinte anos os bancos escolares apenas para estar apto ao trabalho, ou não ser chamado de burro. Investir este tempo, com retorno tão restrito sim, parece-me burrice. Mas quantos e quantos talentos são assim desperdiçados, em nome de uma conta bancária mais avantajada? De que modo o doutor educará seu rico filho,  se recebeu apenas instruções fabris? Repétirá os trejeitos e idiossincracias dos ancestrais, necessariamente anacrônicos, porquanto de outra geração? E ele próprio, ao chegar ao fim da jornada, o que poderá dizer que legou ao pessoal que ficará, além do monte que apresenta? Mas seria vantagem talvez um Everest, tão comum que tna vizinhan tem aos montes, e  portanto sua existência ou não nem seria notada ? Não mesmo. O ser humano tem obrigação de se aperfeiçoar como tal, e não como mera máquina produtiva, automatizada, portanto sem vida. Mais do que isso, tem obrigação de ser uma ponte para o futuro, de preferência bem sinalizada, a fim de que os viandantes não se percam, nem mergulhem no infortúnio.
Não creio que as universidades devam se restringir à corda estendida entre os corriqueiros ideais tão bem assinalados pelo brilhante Professor Schenberg. Isto seria mais apropriado aos cursos técnicos, como frisei, nunca científicos.  As profissões são decorrência do conhecimento, e não sua razão. Por fim, ainda focando o maniqueísmo salientado pelo ilustre professor Schenberg, se E=Mc2, e tudo indica que sim, o materialismo não tem, sequer, objeto. Não há mais como sustentar sequer a clássica divisão entre patrão e empregado. O capital é fruto do trabalho; e o trabalho só se exercita com capital, seja ele material, ou de conhecimento. Há muito mais entre o Céu e a Terra do que os aviões de carreira.
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O título mais apropriado ao tema seria a Interdisciplinaridade na Faculdade, com o que segue minha ressalva. Como disse, a Universidade só existe para quem está do lado de fora. No lado de dentro, chama-se Faculdade. Os alunos decidem o segmento que supõem necessitar, e com isso, trocam um Universo, por um labirinto. Ao escolher um portão, o aprendiz entra no brete correspondente, chamado curso, exclusivista, no qual lhe é vedado qualquer conhecimento que não seja específicamente o escolhido, de modo prévio, e assim restrito.* Malgrado já se passarem dois milênios, ainda permanecem excluídas as apreciações de quaisquer hipóteses, ou especulações, porque excedem a instrução previamente estipulada, e contratada por adesão.
Na ânsia do foco à visão pormenorizada, as lentes acadêmicas desprezam os movimentos periféricos responsáveis pelo objeto no qual se debruçam. Se num esporte a câmera de TV se detivesse apenas na bola, é trivial concluir que ninguém entenderia absolutamente nada. É o que acontece, alhures, com incaustos diplomados nas arapucas positivistas. O que se vê, com tamanhas divisões, é a perfeita Babel.

Entre a teoria dos quanta, que sustenta o edifício científico da idade atômica e o pensamento dos economistas e filósofos, marxistas e tecnocratas, parece terem decorrido séculos. Já não falam a mesma língua. Já não têm nem uma idéia comum. Kraemer, Eric, La grand mutation cit. Goytisolo: 69

Existem todo o tipo de pessoas, mas acho que seria razoável dizer que ninguém que se diga filósofo realmente entenda o que se quer dizer com a descrição da complementariedade. A relação entre os cientistas e os filósofos é bastante curiosa. A dificuldade é que é inútil que haja qualquer tipo de compreensão entre os cientistas e os filósofos diretamente.

Bohr, Niels, cit. Pais, A.,
Einstein viveu aqui: 33
Por isso vaticinou John Dewey (p. 205): "Quando a filosofia vier a cooperar com o curso dos acontecimentos e tornar claro e coerente o significado dos pormenores diários, a ciência e a emoção hão de interpenetrar-se, a prática e a imaginação hão de abraçar-se."
O dilema da especialização
A especialização, grande esperança do século 20, inibe a criatividade, condena as pessoas a viverem em um microcosmo e acirra conflitos entre habitantes de cada microcosmo. São agricultores que não entendem o ecossistema, ecologistas que não entendem a evolução. E, pior, pessoas que não sabem aprender fora da escola. Objetivo da educação deveria ser organizar as informações

Não é suficiente ensinar a um homem uma especialidade. Através dela ele pode tornar-se uma espécie de máquina útil mas não uma personalidade desenvolvida harmoniosamente. A sobrecarga necessariamente leva à superficialidade. EINSTEIN, Albert, cit. PAIS, Abraham, Einstein viveu aqui: 271.
O "gap" de Einstein
Por essas e outras várias razões, tais cursos nem merecem o status propugnado:

O que as 'escolas superiores' alemãs sabem fazer de fato é um adestramento brutal para tornar utilizável, explorável ao serviço do Estado uma legião de jovens com uma perda de tempo tão mínima quanto possível. 'Educação superior' e legião – aí está uma contradição primordial.
NIETZSCHE F. Crepúsculo dos Idolos: 61
Entre bacharéis há milhares de candidatos, para poucas vagas de trabalho. O prejuízo é evidente. Tudo que abunda, afunda:

Continua sendo verdade que, para quem tem as conexões e a origem social apropriadas, o diploma de advogado continua a ter sua utilidade; mas, na medida em que foi aumentando o número de detentores de diplomas, seu valor de mercado tendeu a diminuir. Mais seriamente, o Direito enquanto disciplina intelectual jamais conseguiu trazer a si a imagem de um conhecimento novo.
(http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_05/rbcs05_03.htm )
Metade abandona a prática, mas outra parte insiste num lugar-ao-sol. "Nunca desista!", muitos aconselham, e o aspirante destarte permanece na esperança. Com esperança, portanto apenas com sonhos, sai forrado qualquer cadete. Como números não preocupam a cadeira, não são poucos os incautos sem lugar para sentar, e sem numerário para contar.
Lembro dos meretíssimos, os togados encarregados de estipular sentenças, mas que desconhecem princípios elementares de Economia, que dirá da Macroeconomia.
Valem-se de peritos, esses hábeis em adicionar, com isso subtraindo para si boa parte da condenação. Se porventura sentarem na cadeira penal, o risco se torna mais assombroso:
Que as ciências sociais ( e especialmente o Direito) têm vivido os últimos decênios de costas aos espetáculares logros dos recentes estudos provenientes da ciência cognitiva, da psicologia evolucionista, da antropologia, da genética do comportamento, da primatologia, da neurociência cognitiva , entre outras , é algo tão óbvio, que somente a prova do contrário resultaria relevante. http://www.profpito.com/direitoeinterata.html
E o que dizer dos economistas, especialmente a partir do patrono Marx, mas também de Keynes, os quais não tem sequer noção de Filosofia, ou do Direito, passando de patrola por cima dos mais elementares princípios sócio-políticos consagrados por hábitos e aptidões?
Assim, a economia, a ciência social matemáticamente mais avançada, é também a ciência social e humanamente mais fechada, pois se abstrai das condições sociais, históricas, políticas, psicológicas, ecológicas, etc., inseparáveis das atividades econômicas. Por isso, os seus experts são cada vez mais incapazes de prever e de predizer o desenvolvimento econômico, mesmo a curto prazo.
MORIN, Edgar, Compreender não é preciso; cit. MARTINS & SILVA: 30
Uma concepção adequada de desenvolvimento deve ir muito além da acumulação de riqueza e do crescimento do Produto Nacional Bruto e de outras variáveis relacionadas à renda. Sem desconsiderar a importância do desenvolvimento econômico, precisamos enxergar muito além dele.
SEN, Amartya: 28
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"No século XIX, testemunhamos a fragmentação das Ciências Humanas e o surgimento da Economia, da Sociologia e das Ciências Políticas. Está claro que, agora, temos de superar essas barreiras." (Prigogine, I., A Ciência Numa Era de Transição. www.mct.gov.br/cee/revista/Parcerias3/ciencia.htm)
Urge ReVerSão:
Interdisciplinaridade se realiza como uma forma de ver e sentir o mundo. De estar no mundo. Se formos capazes de perceber, de entender as múltiplas implicações que se realizam, ao analisar um acontecimento, um aspecto da natureza, isto é, o fenômeno dimensão social, natural ou cultural, veremos e entenderemos o mundo de forma holística, em sua rede infinita de relações, em sua complexidade. 
Fundação Darcy Ribeiro, www.fundar.org.br/)
A Teoria de Campo, conhecida da Física desde o fim do século XIX, enaltece funções e atuações de elementos não-locais. A constatada presença dos atratores levou às pesquisas que resultaram nos conhecimentos sobre o caos atômico que estamos envoltos. A averiguação de elementos que podem resultar em qualquer efeméride faz-se imperativo, mormente nas funções medicinais, e esses agentes via-de-regra não estão presentes. São efeitos não-locais. É trivial demonstrar: quanto mais focado o objeto, mais estará nublado o periférico, o qual, não raras vezes, é até mais importante, por que criador, do próprio objeto perseguido.
O desafio, portanto, não está nas instituições, nem nos professores, constantemente reciclados, mas nos currículos obrigatórios, os quais obedecem aos critérios da burocracia federal. Como demonstra a história, tal fonte não é, nem quer ser capacitada a nada:
O que você diria hoje do grande número de estudantes que consideram o saber como meio utilitário, como um meio de se tornarem uma engrenagem na máquina econômica e social? Os estudantes da máquina de que você fala fazem o que lhes mandam fazer. Adultos construíram essa máquina, essa ratoeira, esse labirinto. Num labirinto onde os ratos se perdem, as pessoas não dizem, ao observá-los 'os ratos estão loucos'; dizem 'construiu-se um labirinto para deixar os ratos loucos'. Em muitos países, o ensino foi construído para deixar os estudantes não muito felizes. SERRES, Michel, De duas coisas, a outra; cit. DERRIDA, J.: 67
"Trata-se de uma educação que visa a domesticação, a criação de pessoas medíocres e úteis aos ditames de seu tempo." (NEUKAMP, Elenilton http://www.consciencia.org/nietzsche_educacaoneukamp.shtml)
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No livro Globalização e Interdisciplinaridade, o educador espanhol Jurjo Torres Santomé, da Universidade de La Coruña, afirma que a interdisciplinaridade dá significado ao conteúdo escolar. Ela rompe a divisão hermética das disciplinas.
As universidades, pelo menos as particulares, deveriam tomar as rédeas dos destinos de seus alunos, escolhendo linhas e matérias que devam ser observadas, sob pena de continuarmos a formar batalhões bem amestrados, mas avessos à pesquisas mais abrangentes. Talvez fosse o caso de convocar seus professores e até os próprios alunos, os quais, malgrado desconhecerem o metier, poderiam acrescentar outras nuances, em virtude de suas vocações, e exemplos que lhes rodeiam. Também ex-alunos muito teriam a contribuir, sinalizando as dificuldades encontradas na saída do portão:
A Ciência não pode continuar escondida dos cidadãos. João Caraça, director do Serviço de Ciência da Fundação Gulbenkian, defende o direito de todos a escolherem quais as grandes questões para as quais esperam respostas da Ciência. Caso contrário, diz João Caraça, a investigação continuará a seguir o seu caminho, quantas vezes dissociada do que dela espera a sociedade.
(http://www.parlamentoglobal.pt/parlamentoglobal/cidadania/2008/5/16/directordoservicodecienciadagulbenkian.htm
)
O engessamento, a obrigatoriedade disciplinar de ponta-à-ponta, tornando o mestre apenas porta-voz, revela antes de tudo, o interesse em formar dóceis esquadrões, submissos à totalidade orgânica, mas infiel ao próprio ser.
A impropriedade da segmentação
A fragmentação da escolarização
O grande epistemólogo Edgar Morin (2002:35) também bem sabe de onde provém o grande equívoco: "Paradoxalmente, são as ciências humanas que, no momento atual, oferecem a mais fraca contribuição ao estudo da condição humana, precisamente porque estão desligadas, fragmentadas e compartimentadas."
O estereotipado método nasceu no berço da Academia, nas terras de Academus, na longínqua Grécia, sob a batuta do astuto Platão. Foi mesmo o secretário do Tirano de Siracusa quem, no interesse de perverter os jovens que queria conquistar, separou o corpo da alma, aquela mundana, esta divina; excluiu a poesia, e com ela a hipótese, rotuladas devaneios. Com a artimanha, ainda logra afastar a civilização da própria ciência que propalava:
"Leia sobre Platão, Aristóteles e os matemáticos antigos e descobrirá como suas especulações e descobertas foram transformadas e ampliadas nos métodos e sistemas com que até hoje trabalhamos." (BARZUN, Jacques, A História, por FADIMAN, Clifton org: 4)
Descartes ampliou o equívoco, e a humanidade escorrega, especialmente a partir do francês, na escalada que leva à dominação, mas jamais à compreensão. Da Unesco ao interior é o mesmo o clamor. As pesquisas interativas das professoras Bettina Steren dos Santos e Cristina de Oliveira Pacheco, elaborada entre os estudantes da UNISC - Universidade de Santa Cruz do Sul -, apontam:
"O excesso de fragmentação e separatividade entre as disciplinas conduziriam à necessidade da interdisciplinaridade, que corresponderia a um esforço, mais empírico do que acadêmico, de correlacionar as disciplinas." (SANTOS, B.S. & PACHECO, C.O., A informática no cotidiano escolar : Relato de uma experiêcia didática; in PELLANDA: 240.)
Reversão
Urge, pelo menos, tentar:
Quando, porém, o mundo, ou uma determinada sociedade, vive uma crise de seu modelo, a universidade não pode se alienar desse fato. Ela tem de transgredir por redefinições da própria realidade. A universidade tem de estar engajada com o real, buscando entendê-lo e transformá-lo.
BUARQUE, Cristóvão, ex-Ministro de Estado da Educação
O perigo é essa transformação, que pode se efetivar ao gosto de Bacon, mas vale a premissa.
A necessidade da interdisciplinaridade se impõe não só como forma de compreender e modificar o mundo, como também por uma exigência interna das ciências, que buscam o restabelecimento da unidade perdida do ser: "Nesse sentido, a palavra 'transdisciplinaridade' contém um humanismo, uma ética e uma finalidade que considera, antes de mais nada, a realização e a plenitude do homem". (FAZENDA, 2002: 49)
A interdisciplinaridade visa a recuperação da unidade humana através da passagem de uma subjetividade para uma intersubjetividade e assim sendo, recupera a idéia primeira de Cultura (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças no mundo).
CAMUS, Michel, in RANDOM: 200
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*"A partir de agora todas as escolas do País terão de oferecer ensino de música. A obrigatoriedade é uma luta antiga de maestros, cantores, músicos em geral, que defendem que além do desenvolvimento psicomotor e cognitivo, o ensino da música ajuda a compreender a cultura brasileira e beneficia até a aprendizagem de matemática. "
O equívoco está na obrigatoriedade, o que torna qualquer estudo enfadonho.
Em vez da ditadura curricular, sempre fora da realidade por que ela depende do EspaçoTempo, cada estabelecimento de ensino deveria oferecer a gama de conhecimentos que quer ou que pode, e assim a sociedade, com o prestígio ou o esvaziamento, elegerá o que melhor lhe convier.

Após tres anos RS demonstra captar as ondas da Nav's ALL 
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Um comentário:

  1. Olá, vim retribuir sua visita e também votei no blogstar.
    O que você diz sobre os motivos que levam as pessoas a procurarem cursos superiores é a pura verdade. Trabalhei por muito tempo em banco e lá quem não tinha curso superior não era promovido, por isso buscavam qualquer curso, o importante era ter o diploma.
    Abraço.

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