Corpus Mistic

Hoje é dia de Corpus Mistic.
A origem da Solenidade do Corpo da CPMF e Sangue do Povo remonta há pouco tempo atrás. O Santo Congresso entendeu da necessidade em realçar a presença do Estado inteiro em qualquer transação consagrada. Trata-se de flagrante desrespeito à propriedade privada, e exuberante invasão de privacidade, mas nada disso vem ao caso. O mar de lama tudo sustenta.
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A Festa de Corpus Mistic foi instituída para atenter ao Papa da Medicina, Dr. Jatene, através da burla Transiturus.
Ela é celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade - Executivo, Legislativo & Judiciário.
A carestia é um dos sete sacramentos, na conta de mentiroso aplicada na Última Ceia, no domingo de pentear macacos.
Depois da medíocre atuação, Féliz hc se despediu eivado por graves denúncias de corrupção.
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A volta da gloriosa CPMF
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NA ILHA DA FANTASIA é comum ornamentar a periferia do Congresso, por onde nadam os patos, com tapetes mágicos de colorido vivo e desenhos de inspiração capciosa.
Esta festividade vem se constituindo numa tradição do Brasil, principalmente na Capital Federal, com práticas antigas e tradicionais, e embelezada com decorações de acordo com costumes locais.
O costume costumeiro é o disfarce, justamente a mística:
"O consenso é que não há qualquer impedimento jurídico para a criação de um tributo por meio de lei complementar destinada exclusivamente à saúde. Há jurisprudência do STF [Supremo Tribunal Federal] que confirmam a tese de que o Congresso pode criar imposto por meio de leis complementares", afirma à Folha de hoje o líder do PT na Câmara, o de puta do Maurício Rands (PE).
A CPMF vem travestida de enfermeira, mas evidente e declaradamente contém interesse arrecadatório, e por isso atrai todas as discussões, reparos e protestos.
Exceto os favorecidos, ninguém mais se conforma em servir de pasto a urubú.
A resistência, repetindo a francesa, vem se encorpando. O recolhimento do percentual, que no fundo se dirige ao fundo do mensalão, enseja revolta generalizada. Retirada do trabalho de cada esquálido cidadão, a chamada "irrisória" parcela garante ao Baixo Clero um dinheirão.
Ninguém mais suporta ver sua nota, conseguida à duras penas, forrar as cuecas desses transeuntes.
Todavia, e na essencialidade, o que pretende o Corpus Mistic é estar presente em todas as contas.
O acesso aos dados dos correntistas deste país, especialmente daquelas empresas de sucesso,
permite-lhe abrir seu balcão de negócios: dossiers, a preços promocionais.
Desta vez, não passarão. Se ousarem, arriscam o destino do precipício.