O setor do automóvel é a espinha dorsal da indústria americana e uma parte crítica de nossa tentativa para reduzir nossa dependência do petróleo estrangeiro. Fiz uma das máximas prioridades da minha equipe de transição trabalhar em outras opções para ajudar que o setor do automóvel se ajuste, combata a crise financeira e tenha sucesso na hora de produzir nos Estados Unidos carros de consumo reduzido.
Presidente Barack Obama
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Charlie Chaplin
O incremento da Revolução Industrial coincide com a frenética busca pelos estoques de ouro. É certo que desde o Renascimento as descobertas propiciaram a pilhagem do raro metal nos países invadidos, os quais além do enfeite não viam maior serventia ao dourado. Mas a pirataria oficial era enfeixada por comando centralizado em governos nacionais, de modo que a corrida se fazia por exércitos, e por navegação, naturalmente. A marcha ao oeste criou uma nova competição. Em vez de estado contra estado, a nação entrou em confronto interno: cidadãos competindo entre si. Como em qualquer corrida, ganha o ouro quem logra a primazia.
No início disputava-se a penca com cavalos biológicos. Com as trilhas marcadas, apresentaram-se as famosas diligências, alvos prediletos dos piratas do deserto. O trem veio logo a seguir, dificultando a ação dos predadores, mas equiparando todos os participantes.
Como se poderia retornar à competição individual? Simples: bastava adaptar o conceito e a engenharia do grande cavalos-de-ferro às diligências. Dessarte se obteria inúmeros cavalinhos-de-ferro individuais, e a competição - o grande apelo espartano, portanto greco-romano, e, por decorrência, ocidental - estaria de volta, em esplendor multiplicado por mil, multicolorido, multiforme, multitudo! Além da notória utilidade, sem dúvidas, tudo ficava muito mais emocionante.
Até este marcante momento, nos EUA, e meio século antes, na Europa, desde o Império Romano cada comunidade vivia serena, tranquila em seu reduto. Ninguém necessitava se deslocar para onde seus pés não podiam alcançar. As pequenas aglomerações viviam em pacatas cidades-estado, não sendo mister nem diligências, muito menos ferrovias. A partir das invasões napoleônicas, na Europa, e a corrida do ouro, nos EUA, no entanto, os transportes lograram a máxima valorização, sendo diretamente proporcional não só à capacidade de carga, mas principalmente à velocidade. Alea jacta est!
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Até a fabricação dos primeiros automóveis transcorreram apenas duas gerações. Não por acaso cabe àquela Alemanha vilipendiada pelas forças francesas a primazia das construções:
É geralmente aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina tenham surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães, trabalhando independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel em 1885 em Mannheim... Pouco tempo depois, Gottlieb DaimlereWilhelm Maybach, em 1889 em Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica carroça em função de uma carroçaria específica dotada de motor.
Os EUA não ficariam atrás:
A primeira corrida de automóveis da América ocorreu em 28/11/1895. Seis carros partiram de Jackson Park, Chicago, para Evanston, Illinois, percurso aproximado de 65 km. O vencedor foi J. Frank Duryea com o tempo de 7 horas e 53 minutos. O vencedor recebeu um prêmio de US$ 2.000,00. O carro de Duryea tinha motor de 2 cilindros opostos, refrigerado a água, 4HP e velocidade máxima de 32km/h
O primeiro veículo motorizado produzido em massa foi o Oldsmobile Curved Dash. Em 1901 foram produzidos 425 unidades, em 1902, 2500; em 1903, 4000; e em 1904, 5.508 unidades.www.carroantigo.com
A Estrada Estatal 49 da Califórnia percorre as encostas da Sierra Nevada, ligando vários locais nascidos durante a corrida do ouro. Esta auto-estrada passa perto do Parque Histórico Estatal de Columbia, que conservou vários edifícios da época com fins turísticos.
A indústria de chaminé precipitou drásticas mudanças tecnológicas, profundo impacto no processo produtivo. De maneira antinatural, ela alterou violentamente a ecologia, e subverteu todos costumes econômicos e sociais. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, a revolução industrial se expandiu pelo mundo a partir do século XIX. Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a eraagrícola foi superada, amáquina foi suplantando otrabalho e até o ser humano, uma nova relação entre capitale trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno dacultura de massa, entre outros eventos.
A Revolução alterou profundamente as condições de vida ao provocar intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas. A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final. Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço como moradia e submetido a salários irrisórios com longas jornadas de trabalho, os proletários ficavam embretados sem o menor poder de escolha.
Os trabalhadores reagiam das mais diferentes formas, mas sempre orquestrados por espertalhões, no oportunismo do utilitarismo. Destacou-se o movimento ludista (de Ned Ludlan), caracterizado pela destruição das máquinas por operários, e o movimento cartista, organizado pela Associação dos Operários.
Com a formação das trade-unions os operários supuseram aglutinar forças para o enfrentamento, jamais passando por suas cabeças que essas organizações sempre foram comandadas pelos próprios patrões, que designavam os famosos pelegos para serem portadores de parcas benemerências.
Salve bravos carregadores, 'Mais longo o trabalho, maiores favores', Sem ânimo ou vontade de sorrir, sempre duros de cabeça e braço, de originalidade nenhum traço Sans géni et san esprit Nietzsche, F., Acima do bem e do mal:121
Idealizado por Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo deProdução em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas, desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento da linha de montagem, esteiras rolantes que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. No chão-de-fábrica não era necessária quase nenhuma qualificação; e de certo modo, tirante a esperteza, no último andar tampouco havia algum vêzo de criatividade. A indústria americana das diligências motorizadas até hoje corrompe governos, no fito de se assentar.
Um colapso da GM e da indústria automobilística doméstica vai acelerar a espiral descendente de uma já anêmica economia americana. Isso será devastador para todos os americanos, e não apenas para quem tem uma parte na GM, pois colocará milhões de empregos americanos em risco e aprofundará mais a recessão. (Anúncio da própria GM, através de seu presidente Rick Wagoner, publicado em Automotive News)
Periga essa excelência ter alguma preocupação social. A nota ainda apela ao estapafúrdio: a gigante precisa se valer dos contribuintes porque, se ficar sem dinheiro, não terá como pagar contas, manter suas operações e investir em tecnologia. Isso não se equivale à seqüestro relâmpago?
Ford criou o mercado de massa para os automóveis, não sem antes atuar diretamente sobre os governos. Sua obsessão foi atingida: tornar o automóvel tão barato que qualquer um poderia comprá-lo. Isso não dá certo. O resultado da massificação todos conhecemos: pagamos duas vezes mais pelo ouro-negro. A vaca cobra a metade do valor para produzir o seu branco. E quais virtudes do caríssimo apelo? Ruas entupidas, poluição auditiva, visual e atmosférica em larga escala, governos ricos, meio-ambiente devastado com constantes derramamentos, hospitais e necrotérios lotados.
Reversão
Não acho que os Estados Unidos estarão fabricando carros daqui a 15 anos.É uma indústria moribunda. (Kenneth Rogoff, professor de Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional. - Estadão, 15/12/2008
O pesquisador Ronaldo Entler, da Universidade de São Paulo (USP), tem se dedicado a apreciar os novos sistemas de comunicação. Em suas observações, o cientista percebeu claras similaridades entre os sistemas dinâmicos das ciências físicas e a teia de informação. A rede oferece acesso a diferentes assuntos, todos interligados, em ordens que não obedecem necessariamente aos catálogos das bibliotecas e aos processos de pesquisa convencional. A maneira como se trilha o caminho da informação altera as indagações do pesquisador e o resultado final de seu trabalho. Em seu trabalho O Caos na Rede e a Ruptura das Hierarquias, Entler destaca a interdisciplinaridade como virtude de um novo padrão de construção do conhecimento. Na Internet as informações não estão necessariamente arquivadas como nas estantes de uma livraria. Na busca por um dado, esbarra-se em série de informações. Em segundos, colhemos dados coletados por séculos. Chinês interage com sueco. A cada novo site toda a comunidade aufere. Pela prosperidade individual se obtém o resultado social:
Houve uma ruptura mundial com a tradição do ‘fordismo’, na qual a produção em massa reinava suprema e os trabalhadores individuais eram um fator de custo a minimizar. A nova abordagem da manufatura valoriza o indivíduo e as equipes de trabalhadores qualificados, constantemente treinados, capazes de assumir responsabilidades, de usar redes e de se organizarem em regime de autogestão os empregados terão, graças ao aumento de seus conhecimentos, uma fatia maior dos meios de produção. Dertouzos: 270
Abandonar a busca da realidade e do valor absoluto e imutável pode parecer um sacrifício. Mas esta renúncia é a condição requerida para se empenhar numa vocação mais vital - a procura dos valores que podem ser assegurados e compartilhados por todos, porque estão vinculados aosfundamentos da vida social. É uma busca em que a filosofia não encontrará rivais mas sim colaboradores em todos os homens de boa vontade. John Dewey (1859-1952)
Neste dia de homenagens aos antepassados, em especial àqueles que tivemos o privilégio de compartir alguns momentos, enviamos nossa repórte...
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Conexões Epistemológicas
Matéria sem espírito não tem sentido. Espírito sem matéria não é sentido.
O carma
Até o Renascimento, o Ocidente praticamente desconhecia Platão. Alguns manuscritos gregos, contrabandeados de Constantinopla, mudaram o cenário. Entre eles, levados a Florença em meados de 1430, estava nada mais nada menos do que a obra completa de Platão.
"Apreciei o original que versa sobre os paradigmas das revoluções do século XVIII. Concordo com suas disposições e recomendo à edição." Embaixador Oswaldo de Meira Penna
ReVerSão (1997)
"CESAR RAMOS é para ser lido com calma e atenção. Assim como eu li FRITJOF CAPRA e BERTRAND RUSSELL, por exemplo. É um trabalho fantástico [...] Aprendi muito e me identifiquei muito com ele. Aplaudo sua visão multifacetada, crítica e culta, no melhor sentido. É uma cultura que não precisa se exibir para se mostrar culta. Estudantes brasileiros têm muito a aprender com esta obra. Trabalho de peso e importância e, por isso, está guardado aqui em meu arquivo especial como fonte de referência permanente." CLEMENTE NOBREGA - Físico Nuclear e Consultor Empresarial. Consultor das revistas EXAME e VOCÊ. Autor dos Best-Sellers: Em busca da empresa quântica e Supermentes.
Atrás fica o porto. O vento enfuna as velas. Acolá se estende o tenebroso mar. Meus marinheiros, Companheiros de batalhas e vigílias... Vinde amigos: Inda é tempo de buscar um mundo novo! Albert Einstein
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