quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ao renascimento da cidade-estado


 Nav's All  antecipou este futuro, para você:
Um modismo invade as grandes cidades: a construção de complexos residenciais que são muito mais do que um simples lugar para se morar. No entorno, uma vasta rede de estabelecimentos comerciais e de lazer permite aos financeiramente afortunados desenvolver todas as suas atividades profissionais e sociais dentro do mesmo quarteirão. Não é mais preciso se expor aos perigos de um cotidiano carregado de violência. Descobriu-se a forma definitiva de blindar alguns eleitos com a tão sonhada segurança máxima. Adeus carro, adeus poluição e trânsito congestionado, adeus filas. Por trás de conceitos ultramodernos de bem-estar existe mais uma razão para se buscar essa maneira inédita de nos relacionarmos com os outros: o desejo de pertencer novamente a uma aldeia. É a vontade de não ser um estranho entre estranhos, fato que tem permeado quase todas as relações com vizinhos e até colegas de trabalho. Ao longo do tempo e comprometidos com um fazer alucinante que cobra produtividade cada vez maior, fomos deixando de lado o prazer de uma boa conversa. Precisamos de atividades lúdicas que nos permitam suportar com menos amargura uma realidade nem sempre próxima da sonhada. Estes espaços prometem um contato mais íntimo e a reinauguração de laços que foram perdidos no momento em que nos tornamos seres urbanos. http://wp.clicrbs.com.br/mardeideias/2011/01/29/a-nova-aldeia/?topo=87,1,1,,,87 - 29 de janeiro de 2011

O termo cidade-estado designa completa autonomia do reduto.
Pioneiras, e pode-se dizer as mais famosas, foram Tróia, Atenas e Esparta.
Florença, cobiça dos oltramonti renascentistas.
A belíssima San Marino
Naturalmente, este pequeno approach não almeja sugerir tamanha independência. O título usa de uma artimanha de marketing própria de periódicos, mas contém a essência pela qual quero abordar. Também é lógico que não se propugna, como aquelas, a promoção de cotejos entre si, mas salientar a importância, e até a conveniência, de readotarmos pelo menos algumas características que fizeram aquelas comunidades capazes de serem constantemente citadas..
As microaglomerações lograram êxito graças ao fim da estupidez do Império Romano.


A sociedade medieval era uma sociedade pluralista, posto ser constituída por uma pluralidade de agrupamentos sociais cada um dos quais dispondo de um ordenamento jurídico próprio: o direito aí se apresentava como um fenômeno social, produzido não pelo Estado, mas pela sociedade civil. (Bobbio, N., 1995, p. 27)
Mônaco: linda e
moderna Cidade-Estado


;Exceto a linguagem comum, e a formação cristã, de resto as cidadelas mantinham interesses diversos entre si, mas não divergentes. A mais famosa de todas, Veneza,. de certo modo permanece incólume. Também ganhou destaque o porto de Gênova; e mais ao centro, Pisa e Florença.
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País de Gales:

quase Cidade-Estado
Na Alemanha, até o vendaval napoleônic o, igualmente o povo era espraiado. Hamburgo, Berlim e Bremen, e muitas ao sul formavam a constelação germânica. A simples observação dos Dez Mandamentos garantia um ambiente de paz e harmonia. Eventuais antagonismos ou algum desregramento, ainda que mais acentuado, eram facilmente elididos pela comunidade. Os julgadores não se vinculavam a normas superiores. Bastava-lhes o exame das circunstâncias. Por elas não pairavam dúvidas, nem confusões de competências. O Direito não era obra do legislador; pelo contrário, impunha-se ao legislador:
Vaticano, a menor
cidade-estado
A superioridade do jusnaturalismo medieval sobre o moderno consiste em que ele nunca teve a pretensão de elaborar um sistema completo de prescrições, deduzidas, more geométrico, de uma natureza humana abstrata e definida de forma permanente. Se é verdade que a função constante do direito natural sempre foi impor limites ao poder do Estado, é também verdade que a concepção medieval preenchia essa função atribuindo ao soberano o dever de não transgredir as leis naturais. (Bobbio, N., Locke e o Direito Natural, p. 46)
.O hábito primava pela relatividade, isso há mil anos da prova científica. Com o aumento populacional, e o desenvolvimento dos acessos, entretanto, as terras férteis viraram alvo da cobiça de estrangeiros, os quais não tinham, evidentemente, nenhum compromisso de respeito às peculiaridades sociais e regionais. Florença resgatou Platão, e pariu Maquiavel. (Em Florença, assim florescia a Renascença.).......
A nova revolução científica demonstrava a viabilidade do engenho.(Entrevista com Platinho, de Siracusa)

Reis e condottieries poderiam aperfeiçoar seus intrumentos; o armamento se tornava mais sofisticado; e as invasões, facilitadas. As pacíficas populações só tinham um caminho a percorrer: a união pela sobrevivência, e a busca de um comando central para coordenar o ferrôlho. A história, que ficara latente, submersa por milênio, completava seu ciclo, e projetava o eclipse que apagara Atenas:
A sociedade grega e romana se fundou baseada no princípio da subordinação do indivíduo à comunidade, do cidadão ao Estado. Como objetivo supremo, ela colocou a segurança da comunidade acima da segurança do indivíduo. Educados, desde a infância, nesse ideal desinteressado, os cidadãos consagravam suas vidas ao serviço público e estavam dispostos a sacrificá-las pelo bem comum; ou, se recuavam ante o supremo sacrifício, sempre o faziam conscientes da baixeza de seu ato, preferindo sua existência pessoal aos interesses do país.
(Toynbee, Arnold J., p. 196.)
Dubrovnik, Croácia,
cercada por muros.
A Alemanha foi um dos países mais relutantes em adotar a solução. Napoleão percebeu a fragilidade, e inaugurou a moderna época de saques e chacinas.
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Depois do baque, os alemães se reuniram à vingança. Bismarck encaminhou a desforra. Os alemães supunham que assim unidos seriam sempre imbatíveis. As histórias da monstrosidade napoleônica foram ainda mais enaltecidas, e os alemães partiriam para a crueldade multiplicada. Bem conhecemos a magnitude do desatino. Duas bombas atômicas decretaram o fim da aventura; e a meu ver, junto se iniciou o declínio do Estado. Já não era mais a união que estabelecia a força, senão que o conhecimento capaz de sobrepujá-la.

Cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na justiça que
nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar.

Rawls, J., Justiça e Democracia, p. XV
Tirante a questão palestina, a história acabou pela dispersão dos inimigos. Alguns viraram terroristas; outros comunistas. Gangsters, máfias e bandidos de toda espécie é que constituem as novas ameaças. E, ultimamente, até mesmo os próprios governantes. De certo modo, ainda que pelo viés contrário, os traficantes concordam, e mantém redutos independentes, inexpugnáveis até mesmo pelo poderoso Estado.
Naturalmente que para se defender o cidadão não necessita usar das mesmas estratégias e artimanhas; mas tem sido mister novo câmbio ao seu modo de vida também.
Uma nova postura vem se instalando nas grandes cidades, notadamente a partir dos anos 60, cujo impulso se assentuou exatamente a partir de 1995, ano que marca o recrudescimento da vigarice e da criminalidade em larga escala no plano institucional e social do Brasil.

O exemplo mais exitoso

Corresponde à experiência da Disneyworld. Os quatro maiores parques do complexo (Magic Kingdom, Epcot Center, Hollywood Studios, Animal Kingdom) ocupam o dobro da área de Manhattan, Nova York. Localiza-se no interior da Flórida, nas cercanias de uma até então obscura Orlando. Essa verdadeira Cidade-estado prospera, claro, graças à intensidade do turismo, mas também por causa de sua impecável organização. O poder público simplesmente a ignora. Ela é apta para fornecer todos os serviços, da segurança aos medicinais, limpeza e iluminação, de hospedagens, e, claro, os de comércio. Não há o que falte em suas pujantes estradas e alamedas. O interessante, para bem caracterizar a Cidade-Estado, é a exigência do passaporte para ingressar em seu território, um ticket de entrada, cujo período de validade pode se estender por vários dias. A Disney é o melhor exemplo de como um empreendimento privado e planificado pode sobrepujar, com folga, e com incomparável eficácia, qualquer organização de poder público..

Uma questão de filosofia

O esforço natural de cada indivíduo para melhorar suas própria condição constitui, quando lhe é permitido exercer-se com liberdade e segurança, um princípio tão poderoso que, sozinho e sem ajuda, é não só capaz de levar a sociedade à riqueza e prosperidade, mas também de ultrapassar centenas de obstáculos inoportunos que a insensatez das leis humanas demasiadas vezes opõe à sua atividade.
Adam Smith cit. Downs: 56
Em Paradoxo Global, John Naisbitt demonstra que serão os menores atores que protagonizarão o papel mais decisivo do desenvolvimento social. Powershift, de Toffler, identifica o modo desse processo. As mudanças de fato vem se sucedendo de modo lento, mas constante. São inúmeros os vetores, e de todos os quadrantes, que incidem sobre o velame das imensas naus que suportam a civilização brasileira.
O inchaço se acentuou na maciça imigração, e coincidiu com o advento da energia elétrica e a tardia revolução industrial. A locomoção em massa foi implantada pelas ferrovias. Tudo se somou para uma concentração demográfica extremamente rápida, introduzindo um processo de urbanização irracional, sem o menor planejamento.
A cidade também se tornava máquina, e, como tal, desprovida de maiores sensibilidades. Magníficos espigões atestavam a certeza e eficácia da ciência mecanicista, ora espraiada em todas as atividades do "moderno" ser humano. "Tábula-rasa do passado!" propugnavam os republicanos, arautos da ordem e progresso.
O resultado do arroubo podemos constatar: São Paulo, a cidade-símbolo, é uma cidade poluída por terra, água e ar. O tráfego é impossível, as noites vazias, os prédios decrépitos, ora sem trens nem bondes, nem mais ruas de passeio, exceto em padronizados shopping-centers, até determinada hora, naturalmente. Morando longe do trabalho, e sem contar com transporte eficiente, o paulistano cria um trânsito infernal que insulta a idéia de cidade organizada. A oferta de água segue perigosamente limitada. A poluição lança seguidas advertências.
A cidade perde inclusive sua personalidade, engolida pela cultura das franquias e fast-foods. Ninguém tem tempo, sequer, para se sentar a comer. Experimente caminhar com calma pela avenida Paulista: seu calcanhar não resistirá aos pisões, tampouco seu corpo aos empurrões.
No fim-de-semana, os grilhões do trabalho são desconectados, e o povo ruma como gado às artérias de saída, uns bretes asfaltados. Não se furtam em usar mais tempo de viagem do que de estadia, porque o minuto é de alívio. Com a bexiga vazia, retornam ao Bexiga, para enchê-la de novo, e assim sucessivamente. A loco motiva do Brasil sempre progride, mas tem criado uma gente sofrida, isso é flagrante. *
As características da macrometrópole foram concebidas no começo do século 20 pelo escocês Patrick Geddes para definir o ajuntamento urbano. No estudo Bos-Wash, referindo-se à conturbação entre Boston e Washington, ele afirmava que as metrópoles estavam fadadas à destruição, tornando-se necrópolis.
Hoje, o que se observa é a crescente migração para grandes centros urbanos.
Aos governantes e cidadãos cabe evitar o "risco de morte" anunciado no século passado pelo escocês. Não há vantagens humanistas nessas macrometrópoles. Elas agravam todos os problemas. **
Uma pessoa de sorte poderá viver o século. Colméias contém aproximadamente cem mil a abelhas. Modernos estádios abrigam no máximo cem mil pessoas. A melhor nota tinha o número cem. As cidades mais aprazíveis não suportam mais de cem mil habitantes.
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Nos anos dourados não havia a menor preocupação com índices de criminalidade, tampouco com o intenso tráfego de veículos, mas as famílias começaram a perceber que não precisariam cumprir maiores distâncias em busca do lazer, educação, compras e cuidados médicos, entre outras necessidades. Descobria-se a inutilidade de manter o velho sistema centralizador usado para reunir o povo na praça central no fito de lhes vender quinquilharias materiais e ideológicas.
No fim do século explodiu a criminalidade; junto, a mais completa inviabilidade de locomoção, mercê do acúmulo de veículos. A sociedade percebe que o inimigo não é do Prata, mas da lata. As atômicas nem tem mais serventia. O Estado nada mais pode fazer. Cabe a sociedade encontrar sua solução, que parece evidente: o primeiro movimento é de retorno.
O poder de descentralização deriva do fluxo de novas idéias, imagens e energia para todas as partes do organismo político. Concentrações de poder são tão antinaturais e fatais como um coágulo de sangue ou um fio elétrico desencapado.
Ferguson
p. 210
As capitais vem praticando essas soluções mais adequadas.
Em primeiro plano surgiram centenas de prédios com toda infraestrutura, de modo que de posse de todo o conforto, o morador não mais precisa mais se expor à cobiça dos criminosos, nem a acidentes. Além dos riscos, cada vez mais iminentes, percorrer grandes distâncias envolve perda de tempo e de dinheiro. Ambos podem e devem ser empregados em atividades que lhe sejam mais pertinentes. As novas construções diminuem os prejuízos oferecendo áreas comuns, praças, e locais de lazer.
O segundo movimento vem através dos megacondomínios. Dezenas e até centenas de hectares constituem suas fronteiras, nos quais se inserem muitas atividades de serviço que caracterizam as cidades. Alguns já surgem dotados de escolas, hospitais, lojas, lavanderias, postos-de-gasolina, bancos, salões, ruas, parques e jardins, tudo, enfim, que necessita o moderno consumidor para se sentir confortável:
Em alguns casos, as empresas não constroem condomínios, mas bairros inteiros. É o caso da Bairro Novo, joint venture da Gafisa e da Odebrecht em Cotia (SP), empreendimento com 450 mil metros quadrados, área equivalente a cerca de 58 gramados do Maracanã. 'Atuar nesse mercado exige industrialização de processos para reduzir custos. Usamos uma tipologia padrão, o que aumenta a produtividade', diz Marcelo Moacyr, diretor de construção. Moacyr destaca que os bairros planejados exigem áreas próximas a grandes centros. 'Trabalhamos com módulos de 500 unidades. Em alguns lugares estamos construindo verdadeiras cidades, como em Camaçari (BA)'.
(Condomínio fechado ganha versão classe C. Folha de S.Paulo, 28/7/2008)
Uma área de 2,5 quilômetros quadrados no leste de Londres vai ganhar o maior parque urbano criado na Europa em 150 anos. É no Vale do Baixo Lea, afluente do Rio Tâmisa, que está sendo construído o Parque Olímpico para os Jogos de 2012. 'As Olimpíadas são uma boa desculpa para recuperar uma parte da cidade com investimentos públicos', diz Richard Burdett, urbanista da London School of Economics (LSE) e consultor do órgão criado para gerenciar o projeto. Outras cidades já usaram os Jogos Olímpicos para reurbanizar áreas, como Barcelona fez com sua zona portuária, mas não na escala de Londres, até pelo know-how dos britânicos em intervenções urbanísticas. Nas últimas décadas, a capital inglesa viu surgirem empreendimentos privados bilionários em lugares decadentes - como o Canary Wharf, centro financeiro de grandes arranha-céus construído no leste nos anos 1990, que hoje está evoluindo para um bairro misto, comercial e residencial.
(http://www.estadao.com.br/megacidades/londres.shtm)
São todos bem protegidos, com segurança 24 horas. O espaço é definido por muros. Ao ingresso, mister a identificação na alfândega; digo, na portaria. Eis o renascimento do Estado, aquele abandonado Medieval:
“Aparentemente é a desigualdade – não a igualdade – a condição natural da humanidade.” (Dahl,R., p. 77)
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ISSO é VIDA?
* A Grande São Paulo (GSP) é uma das maiores metrópoles do mundo. São cerca de 20 milhões de habitantes aglomerados numa área de 8 mil quilômetros quadrados que abrange 39 municípios. Aí se concentra grande parte do que o Estado de São Paulo tem de melhor - oportunidades de trabalho e negócios, universidades e centros médicos de primeira linha, programação cultural inesgotável. Do outro lado da balança, no atacado, os principais problemas do Estado têm aí seu lugar geométrico - o espaço sobre o qual convergem com intensidade máxima desemprego, poluição, trânsito, violência, déficits de transporte público, saneamento, saúde e ensino básico de qualidade. Às vezes, o acúmulo de problemas parece superar os atrativos e torna difícil perceber os avanços conseguidos. Quem nunca teve vontade de fugir para sempre da metrópole numa dessas tardes infernais, preso no trânsito debaixo de chuva? (José Serra, Estadão, 3/8/2008)
Tóquio: A hora do rush na maior mancha urbana do mundo, com 35,3 milhões de moradores, é semelhante à de qualquer outra megalópole com uma exceção: os japoneses se disciplinaram para conviver com ela. Os passageiros do metrô que querem tentar um cobiçado assento formam uma fila ao lado daqueles que preferem partir rapidamente. Assim que o trem fecha as portas, a fila dos que esperaram para viajar sentados se desloca para o lugar da outra. É um movimento tão sincronizado que parece ensaiado. Funciona perfeitamente. As pessoas espremem-se nos ônibus, trens de superfície e no metrô, onde funcionários com uniforme azul-marinho e luvas brancas tratam de empurrar vigorosamente os passageiros vagão adentro. Tudo para manter a eficiência no atendimento à população. Sem atrasos, sem demora.
As atrações da TV paulistana
Isso é vida?
"Continuamos com uma concentração expressiva de população de bens e serviços e mais políticas devem ser feitas para possibilitar maior diversificação", afirmou Júnia Santa Rosa, representante do Ministério das Cidades, depois de pesquisa que identifica doze grandes metrópoles brasileiras. (Terra, 10/10/2008)
QUESTÃO DA REDAÇÃO: Precisava gastar tempo e dinheiro e alocar tanta gente qualificada com a obviedade?

A proposta da Nav's ALL começa a ser desenhada:
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira por 42 votos a favor e dez contra o projeto de Concessão Urbanística, que autoriza a Prefeitura a transferir para empresas privadas a tarefa de desapropriar imóveis e recuperar bairros da cidade.
O Globo, 24/4/2009

Nav's ALL sói antecipar o futuro, porque voa na proa do tempo:
SÃO JOÃO DA BARRA - O empresário Eike Batista, do grupo EBX, afirmou que quer construir uma 'Cidade X' em São João da Barra, cidade no Norte do Rio onde está sendo erguido o Porto do Açu. O empreendimento seria uma espécie de pólo imobiliário dentro da cidade. Segundo Eike, a ideia é construir uma cidade ecologicamente correta para aproveitar a migração que deve ocorrer por causa da geração de 50 mil empregos pelo Porto do Açu. Atualmente, São João da Barra tem 33 mil habitantes. - Vai ser uma cidade muito bonita - disse ele, para O Globo, em 24/7/2009.




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