segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A ficção da crise

Há um ano, governos ao redor do mundo tiveram de meter as mãos nos bolsos para salvar instituições financeiras que, com seus complicados e arriscados modelos de fabricação de riqueza virtual, haviam provocado um colapso internacional. O mercado financeiro no mundo desenvolvido voltou a estourar champanhe. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York já opera acima dos 10 mil pontos, o mercado de ações londrino segue em constante alta, e agora os bancos, que um ano atrás tanto sofriam, voltam a acumular lucros bilionários. O fato de o poder público ter aparecido no mundo desenvolvido como o salvador de muitas pátrias decretou uma vitória moral do Estado sobre o mercado.
Editor Rogério Simões - BBC-Brasil, 19/10/2009
.
.
A idéia da política como espetáculo nada tem de novo. BOBBIO, Norberto, Teoria Geral da Política:
a Filosofia Política e as Lições dos Clássicos: 403
.
Por isso, um príncipe cauteloso deve conceber um modo pelo qual os seus cidadãos,
sempre e em qualquer situação, percebam que ele e o Estado lhes são indispensáveis.
Só então aqueles ser-lhe-ão sempre fiéis.
MAQUIAVEL, O Príncipe, D' ELIA, Antônio: 15.

SÃO PAULO - Frente a uma plateia repleta de grandes empresários, o presidente Luiz da Silva defendeu a importância do papel do Estado na economia durante seu discurso na premiação da 12ª edição da pesquisa 'As Empresas Mais Admiradas no Brasil', realizada pela revista CartaCapital. 'A crise serviu para acabar com a histeria ideológica que dizia que o Estado não presta... nos fez perceber que é imprescindível que o setor privado seja competente, mas que é imprescindível que o Estado exista.' Estadão, 20/10/2009
Nav's ALL
enxerga mais rápido do que Willie, porque viaja na velocidade da Luz. Tem mais capacidade, porque acompanhada de invejável TriPulação E sua visão alcança maior distância, porque vara o EspaçoTempo em cruzeiro Siderall. Se os editores da BBC estivessem sintonizados, antecipariam o desdobramento do artifício, tranquilizando de antemão seus próprios leitores.
A deliberação da crise
*En passant
: banqueiros são os maiores contribuintes, digo, investidores de campanhas políticas, nos EUA, e alhures. E seguramente, não por patriotismo; exatamente pelo contrário:
O procurador-geral de Nova York, Andrew Cuomo, acusou executivos do Merrill Lynch de "irresponsabilidade corporativa" por pagarem, em segredo, bonificações no valor de US$ 3,6 bilhões enquanto o banco se beneficiava de ajuda estatal. Em Washington, a Câmara recebeu dirigentes dos bancos Bank of America, Bank of New York Mellon, Citigroup, Goldman Sachs, JPMorgan Chase, Morgan Stanley, State Street e Wells Fargo para dar satisfações sobre o dinheiro público gasto pelas instituições. Os banqueiros não foram poupados de críticas pelos congressistas e manifestaram arrependimento pelo uso que fizeram da cifra bilionária do plano de resgate.
UOL, 11/2/2009
Instituições como JP Morgan Chase e Goldman Sachs vêm ganhando fortunas aplicando o dinheiro barato do Fed em ações e títulos em vários mercados, inclusive em países emergentes como o do Brasil. Em resumo, a ironia é que o governo e os contribuintes norte-americanos subsidiam esses ganhos, proporcionando aos bancos um dinheiro barato que eles jamais teriam à mão não fosse a crise. Fernando Canzian

O valor emprestado pelo governo dos EUA para resgatar a seguradora AIG é de aproximadamente US$ 170 bilhões. Salva da falência com ajuda estatal, AIG paga US$ 12 mi a diretores
(Dinheiro - 24/10/2009 - 16h10). O texto já foi corrigido.

Os dados confirmam que os pacotes de estímulo implementados pelo governo estão piorando os desequilíbrios estruturais da economia americana. A recente 'recuperação' do PIB [o PIB americano contraiu apenas 0,7% no segundo trimestre deste ano, sendo que havia contraído 6,4% no primeiro trimestre - ambas em taxas anualizadas] não é resultado de um aumento da produção, mas meramente do fato de que os americanos estão se endividando mais do que nunca.
Peter Schiff
O financiamento das campanhas eleitorais é o principal dos muitos problemas do nosso sistema político. Ele é a raiz da corrupção política. Algo que começa errado tem enorme chance de terminar errado.
Kennedy Alencar, Folha de São Paulo, 27/3/2009
Barack Obama anunciou o nome dos membros de seu time de economistas. Há um fator que incomoda um bocado nesse time de economistas de Barack Obama: é o fator Rubin. De Robert Rubin. Depois de sair do ministério da Fazenda de Bill Clinton, ele se tornou diretor do conselho do Citigroup. O galho é o seguinte: Robert Rubin é o José Dirceu do Partido Democrático, tendo apadrinhado a carreira dos principais assessores econômicos de Barack Obama, como Timothy Geithner e Lawrence Summers. Os mesmos assessores que agora, com o dinheiro dos contribuintes, podem salvar seu banco, o Citigroup, da quebradeira.
MAINARDI, Diogo, Veja, 27/11/2008
Tom Donilon, lobista da Fannie Mae, da tal crise hipotecária, alavancou a candidatura de Obama, e ora está prestes a abocanhar o spread diretamente na fonte. Deverá ser indicado "conselheiro" do novo governo, junto com Don Gips, executivo na Level 3 Communications, um dos líderes da equipe de revisão das agências, e contribuinte de US$ 500 mil. (Wall Street Journal)
Eis alguns tópicos assinalados pelo painel de proa, a maioria nos instantes de maior furor da "hetacombe".
.
A ESTUPENDA PSICOSE causada pelo crash de 1929 volta-e-meia ataca o mundo capitalista. O terremoto foi de tal monta que suas ondas ainda percorrem o EspaçoTempo. Qualquer chuva é capaz de remeter às lembranças do triste episódio.
Por isso a importância de jornais como o New York Times, que serve ao establishment americano, assim como o Pravda servia ao governo da União Soviética. Ele oferece aquilo em que os donos do país, e das grandes corporações, desejam que acreditemos.
ROSSETI, Econ. José Paschoal:
69
A ficção não é apropriada à produção, mas é aliada da especulação; e vinga como tocha olímpica: em cada porto nasce um arqueiro para empunhar o archote:
Nenhum país do planeta parece imune à crise financeira internacional deflagrada pelas hipotecas subprime nos EUA, tampouco a América Latina, uma região que nos últimos tempos parecia ter recuperado o sorriso graças aos crescentes investimentos estrangeiros e à alta das matérias-primas, entre outros motivos.
www.wharton.universia.net.-
01/10/2008

Creio que as economias emergentes serão bastante afetadas pela crise americana, assim como os demais países do mundo, uma vez que o sistema financeiro se acha bastante globalizado e a crise tende a se espalhar por todo o sistema.
KON, Prof. Anita, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, idem.

O filósofo Noah Chomsky diz que o capitalismo erra ao não calcular os custos de quem não participa das transações financeiras, e por isso entrou em crise. Para Peter Jay, um dos diretores do Bank of England, houve excesso de confiança de investidores no capitalismo e, de agora em diante, não haverá mais tanto otimismo com o sistema. Já Patrick Minford, assessor do governo britânico nos anos 80, acredita que apenas alguns ajustes são necessários na regulação do sistema financeiro para que o capitalismo volte a se fortalecer. Jon Danielsson, economista da London School of Economics, alerta que é preciso evitar que esta crise leve a um excesso de regulamentos. Como vemos, nenhum cogita a procedência do band-aid. Dessarte, renova-se o pânico nos investidores. Milhares, em todo o globo, procuram reaver seus créditos de modo instantâneo, ainda que custem deságios, ou desvalorizações. O tubarão se farta de tanta sardinha.
A liberdade consiste em conhecer
os cordéis que nos manipulam.
SPINOZA, Baruch (1632-77)
A crise imobiliária é fictícia. E banco não quebra, nem com crise real. A história é flagrante: ele sossobra por gestão temerária. Mais claro: se gerenciado por gatuno. É bem verdade que em nossa republiqueta vários estabelecimentos, inclusive oficiais, eram operados pelo tipo, e isso causou um desfalque simultâneo de aproximadamente 30% de todo o dinheiro depositado no país. Ainda assim, porque coberto por uma manobra tão espetacular quanto pouco notada, todos sairam ilesos. Será que um furto localizado, por mais significativo que seja, teria uma gravidade para engolfar os EUA? E, pior, com "efeito dominó", a ponto de atingir a "economia global"? Ora, que algum insano "apostador" se desespere com tamanho alarde, e no caso não poucos, tudo pode ser compreensível, porque ofuscado na ligação simultânea de todas as luzes de emergência. E jornalistas, esses retransmissores microondas, vá lá que se debrucem a tecer esdrúxulos artigos. De economistas e governantes, todavia, não se admite tanta sandice. Só resta uma explicação, ainda menos recomendável. Aos fatos.
Os EUA proporcionam incontáveis linhas de financiamento para aquisição de toda a produção, mormente imobiliária, capital-de-giro, etc. Barcos de qualquer calibre, aviões, passeios, doenças, freqüências colegiais, eletrodomésticos, roupas, para o que se imaginar, enfim, existe crédito financeiro. Bens considerados totalmente supérfluos recebem incentivos creditícios. Os cartões-de-crédito, que já circulavam aos milhões, multiplicaram-se geometricamente com o advento da Internet. Seriam os donos de moradias os aplicadores do primeiro calote, e todos ao mesmo tempo? Logo os chefes-de-família, teoricamente o status mais responsável da Nação? Mas qual a razão? Desemprego em massa? Digo, desemprego só aos que adquiriram moradias? Viraram eles caloteiros de uma só vez? Ou suas aquisições imobiliárias, tradicionalmente as mais seguras aplicações, desvalorizaram-se assim, de modo abrupto, em um ano, a ponto de não interessar mais pagá-la, nem para quem já se encontra na reta final do cumprimento da obrigação? Improvável. Nem maestro atingiria um movimento tão allegro. Mas o que aconteceria, se o fenômeno em algum filme se abatesse? Não seriam os próprios bancos, titulares das hipotecas, que enriqueceriam vertiginosamente, encorpando seu patrimônio com ativos reais adjudicados até pela metade do preço? Governos neomercantilistas, passistas, e economistas, todavia, vem sistematicamente divulgando gigantescas perdas. As previsões são catastróficas. É de amargar.
MIANYANG, China - A crise financeira mundial vai gerar, no ano que vem, uma crise de desemprego. A avaliação é o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, que alertou os países ricos sobre as medidas tomadas contra os problemas. 'Esta crise financeira virou uma crise econômica, e no ano que vem será uma crise de desemprego', disse Zoellick. 'Será uma fase extremamente difícil'. 14/12/2008
Dia desses encontrei abnegado jornalista. Conhecia "centenas de prejudicados" com o midicrash. Configurou um problema social. Todavia, como estamos tratando de valores, e não de cabeças; de dinheiro, e não de pessoas, asseguro-lhe que a maior parte do capital que por lá circulava, coisa de uns oitenta por cento, festeja um veraneio como nunca.
Tem-se uma falsa impressão de mercado, porque o ambiente das bolsas é tão aberto quanto o mar... às sardinhas. Contudo, enquanto alguns cidadãos, que podem ser centenas, e até milhares, para lá acorrem com alguns zeros depois da unidade, fruto de poupanças de toda a vida, aqueles gigantes operam com todo o resto do dinheiro da face da Terra! Se combinados, então, como visível, depenam todas as galinhas, dentro da lei. Na linguagem corrente: o tubarão se farta de tanta sardinha - basta os recursos adormecerem, por alguns dias, em sua caixa-forte.

A nuvem de fumaça das bolsas de "valores"

Divulga-se que a
festa da crise atinge a economia "real", mas de modo "virtual". Haja metonímia.
- As ações caíram pela metade do preço. Isso é fato!
Mais ou menos; porém, dinheiro não evapora. Trata-se apenas transferências de valores entre os dispostos nos trapézios. E como todo trapezista necessita de bilheteria, o espetáculo é anunciado pela cidade. Ela se emociona. Apaixonada, torna-se suscetível, maleável, compassiva, e tudo aceita. .
Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestes de ovelhas,
mas por dentro são lobos rapaces. Pelos seus frutos os conhecereis.
S. Mateus, 7, 15.
Na melhor das hipóteses, os estabelecimentos estão escondendo o dinheiro dos correntistas. Na pior, apropriaram-se indebitamente, surrupiando as montanhas em prol dos paraísos fiscais. Então, por uma ou outra, inventam estórias. Semelhante a 1929, não com igual amplitude; porém, bem maior do que o golpe perpetrado no Brasil de 1995, também coberto pela intervenção estatal.
.
Uma recessão profunda na economia dos Estados Unidos é inevitável e não se pode descartar a possibilidade de uma longa depressão, afirmou hoje o economista George Soros. O economista preside o Soros Management Fund e fez fortuna com a especulação das divisas. Folha SP
O lucro dos bancos no Brasil superou o resultado de todos os outros setores da economia juntos no terceiro trimestre, segundo pesquisa da consultoria Economática. Os dados consideram apenas empresas de capital aberto.
Idem, 24/11/2008
)).
O volume disposto nos bancos obviamente supera por milhões de vezes as parcas economias individuais. É trivial supor que estas instituições detenham o controle da roldana do elevador.
Essas transações de alta frequência por parte de bancos de investimentos, fundos de hedge e outras empresas respondem por um percentual de 60% a 70% de todas as transações com ações americanas.
As transações de alta frequência são feitas por investidores equipados com bons computadores e que se aproveitam de pequenas discrepâncias nos preços”, observa Marshall E. Blume, professor de finanças da Wharton. “Em geral, os economistas acham que esse tipo de prática empurra os preços de volta para o patamar em que devem ficar [...] Se isso traz liquidez para o mercado, e torna os preços mais precisos, então é bom. Há, porém, uma preocupação que é difícil de documentar, e que consiste no fato de que, de algum modo, esses traders manipulam o mercado, o que seria ruim.As transações de alta frequência, conclui Allen, são uma prática que requer uma análise mais detalhada, como a que vem sendo conduzida pela SEC. 'É preciso que façam um estudo que verifique exatamente de onde vêm esses lucros. Serão fruto de manipulação? Ou serão resultado de melhoras na forma como os mercados funcionam'?
Adivinha. As ações sobem e descem conforme o belprazer. Não obstante, se alguém perder o bonde, o outro lado, seja quem for, está ganhando. .À macroeconomia esta transação não fará a menor diferença; mas a vileza tática que faz baixar o preço, esta sim, tem um dano social imenso:
Alguns observadores do mercado, membros do Congresso e órgãos reguladores, se dizem preocupados. Esses lucros estariam saindo do bolso de investidores comuns? Será que o mais recente esquema de enriquecimento rápido de Wall Street prejudicará observadores inocentes? 'Acho que seria muito bom se as pessoas compreendessem o objetivo dessas estratégias' diz Robert F. Stambaugh, professor de finanças da Wharton.
As preocupações ora se fazem ocupações:
A crise financeira internacional foi responsável pela entrada de 89 milhões de pessoas na faixa de renda correspondente à pobreza extrema, disse nesta terça-feira (20) no México o vice-presidente do Banco Mundial, Justin Yifu Lin.
(Folha de São Paulo, 21/10/2009)

Insisto: a arena dos negócios das ações não configura nenhuma espécie de mercado. Trata-se de mera arapuca, totalmente tolerada por ignorância generalizada. Os recursos dos bancos não são dos próprios, mas dos clientes, e as instituições foram criadas e tem como máximo objetivo social, que a rigor deveria ser até único, fomentar a produção através dos empréstimos. Evidentemente ao atuar como agente participante, ou neste caso píor, como promotor especulativo, os brucutús frustram a economia real, e turvam este delicado ambiente no qual oscilam os valores mobiliários. Eles brincam de iô-iô. Custe o que custar, urge impedir essas entidades participarem diretamente na definição dos preços das ações, injetando enorme quantidade de dinheiro, até do exterior, fazendo subirem os preços ao patamar projetado, para daí venderem seus ativos, e depois cruzar os braços, para que na falta de oferta as mesmas ações desabem.
Na mosca:
O Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, anunciou hoje, 21/10/2009: os créditos tributários impulsionaram o lucro líquido no terceiro trimestre. 'Os resultados são sólidos. Mas não são também excepcionais. Os resultados do negócio de banco de investimentos não foram provavelmente tão robustos quanto os de seus pares nos Estados Unidos', afirmou Stefan Stalmann, analista do UniCredit.
Reuters
Pois esta "crise americana" é apenas fruto de ganância de alguns desses maiores banqueiros, de resto espalhados pelo globo, em associação com os governos fascistas que tem se instalado da América Latina à do norte; da Rússia à Itália, e alhures, mais ou menos maquiados.
A trapaça, a má-fé e a duplicidade são, infelizmente, o caráter predominante da maioria dos homens que governam as nações. FREDERICO II, O Grande, cit. CHALLITA: 156.
Não por acaso, os bancos envolvidos são os mesmos que especulam em mercados de capitais. Por lá tem até instituição com nome de pirata. Geralmente é ela quem agita o pano vermelho, para enfiar sua espada. Embora suas garras se estendam até ao fim-do-mundo, isto é, até no Brasil, sua interferência doméstica, contudo, é bastante restrita, encerrada na Wall Street. Como os valores gerados por qualquer country são de magnitude que não cabem em nenhuma bolsa, fica óbvio e patente que tais anúncios visam, apenas, o estouro da boiada, para o cowboy laçar o boi que lhe apraz.
Na mosca:
Se forem considerados os balanços semestrais de grandes bancos internacionais, é plausível perguntar por onde anda a crise financeira. No primeiro semestre deste ano, o maior banco alemão, o Deutsche Bank, apresentou um lucro de 2,3 bilhões de euros – quase cinco vezes superior ao balanço no mesmo período do ano passado.
Bancos registram lucros bilionários apesar da crise financeira
. - www.deutsche-welle.de, 28/7/2009
Para escapulir das metonímias, permanece a lição:
Este Hobart Special do Professor Hayek chega num momento em que - depois das asneiras monetárias cometidas antes da guerra, consideradas responsáveis por precipitarem a Grande Depressão de 1929-32 e de quase um terço de século de “controle monetário” (ou, melhor, descontrole) pelo governo no pós-guerra, constata-se que as tentativas de controle internacional de modo algum tiveram maior sucesso - mais uma vez os economistas estão à cata de meios para retirar totalmente o controle do dinheiro das mãos do governo 'afastar o dinheiro da política' caso desejem que sobreviva a sociedade civilizada.
SELDON, Arthur, prefácio de HAYEK, F., A Desestatização do Dinheiro: 3

Nenhum comentário:

Postar um comentário