É o segundo planeta em que água, metano e dióxido de carbono foram encontrados. Os elementos são prerrequisitos para processos biológicos em planetas habitáveis. A descoberta de componentes orgânicos, agora já em dois exoplanetas, traz a possibilidade de que será corriqueiro encontrar planetas com moléculas que podem ser vinculadas à vida.
Mark Swain, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
O planeta foi designado como HD 209458b. Pelos nossos padrões, ele não é habitável, mas possui a mesma química que indica a presença de vida. Os pesquisadores usaram dados dos observatórios em órbita: os telescópios espaciais Hubble e Spitzer. Além de extremamente quente e gasoso, o HD 209458b é gigantesco (maior do que Júpiter). O fenômeno orbita em uma estrela semelhante ao Sol por volta de 150 anos-luz de distância da constelação de Pegasus.
Enquanto os astrônomos americanos se concentravam na sensacional descoberta, o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciava nesta segunda-feira (19) a descoberta de nada menos do que 32 novos exoplanetas orbitando em estrelas distantes. O mais importante, segundo The Washington Post, é que os planetas foram encontrados em torno de uma variedade de estrelas, sugerindo que os planetas são comuns na nossa galáxia. Os gigantes compostos de gases foram encontrados orbitando em torno de estrelas "pobres em metal" (que carecem mais em elementos como hidrogênio e hélio do que outras), até então considerados lugares inóspitos para a formação de planetas.
Todos se empenham em encontrar o planeta "gêmeo" da Terra, prenúncio do astrônomo Michel Mayor, da Universidade de Genebra (Suíça). efetuado há tres meses. O cientista assim incitou: "Temos grande chance de fazer isso nos próximos dois anos".
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