quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Proer & Compulsórios



Eu sinto que me consumo e isto não pode continuar assim sem que a longa pobreza não faça de mim um objeto de desprezo. Além disso, desejo vivamente que estes Médici decidam-se a me empregar, mesmo se eles tivessem de começar por me fazer rolar uma pedra. O Príncipe, cap. XXVI

Temos uma grande dívida para com Maquiavel e alguns outros, que descreveram o que os homens fazem e o que não deveriam fazer, pois não é possível unir a duplicidade da serpente e a inocência da pomba, quando não se conhecem exatamente todos os recursos da serpente: sua baixeza rasteira, sua flexibilidade pérfida, o ódio que afia o dardo. BACON, Francis, Advencement of Learning, 1629, II, XXXI.

O senhor lista os golpes, porém nada menciona a partir das Diretas já. O AI-5 fora defenestrado, e por último, os integrantes e colaboradores das Forças Armadas.
E o santo-do-pau-oco do milagre brasileiro? Sumiria junto? Que esperança!
Nessa e em outras questões, o papel da maioria dos economistas tem sido o de propagar servilmente o ideário dominante. Mutatis Mutandis, aplica-se a eles o que dizia Schopenhauer dos filósofos do seu tempo: submetidos a regra do primum vivere, estão sempre dispostos, e com o mais solene desprezo por realidades inconvenientes, a deduzir a priori absolutamente tudo o que lhes for pedido, o bom Deus, o diabo ou o que seja, ROSZAK, Theodore: 62
Tanto quanto o crápula florentino, que coincidentemente obteve na casa de um MÉDICI um cômodo por demais confortável, para daí nunca mais ser desalojado, o escorpião se adequa a qualquer detentor do palácio, independente de grei, de ideologia, ou procedência:
"Na passagem do regime autoritário para a democracia era aquilo que eu disse, o que existia era ruim, então, multiplica por menos um que fica bom." (NETTO, Delfim, www.zedirceu.com.br)
Outros - como a maioria dos legisladores, políticos, advogados, ministros e funcionários públicos servem ao Estado principalmente com seu intelecto e, como raramente fazem qualquer distinção moral, estão igualmente propensos a servir tanto ao diabo... quanto a Deus.
THOUREAU, Henry David, Desobediência civil: 11
O um ao revés era o próprio carneiro-guia, também surgido na delegação adversária:
"Sarney, em matéria de política, faz croché com sete agulhas. Sabe tudo do ofício." (DELFIM NETTO - www.independenciasulamericana.com.br, 27/1/2009)
Pois não é mesmo conversa de comadres?
A história é uma coleção de quadros com poucos originais e muitas cópias.
TOCQUEVILLE, Alexis, O Antigo Regime e a Revolução: 24.
Os generais já conheciam o filme, atestado nos funerais de CASTELLO e COSTA E SILVA. Para SARNEY presidir a Nação, e DELFIM permanecer até hoje de patrão, mais um presidente teve que ser antecipadamente sacrificado, mas .JOÃO FIGUEIREDO não quis passar a faixa presidencial.
O pimpolho que primeiro servira o quartel, depois glorificara o desastrado cruzado, bandeou-se à adulação do novo príncipe:
"Lula é o maior economista do Brasil. O Lula é o único economista que presta no Brasil porque é o único que está falando a verdade.” (DELFIM NETTO, www.avozdavitoria.blogspot.com - 31/12/2008)
Na verdade, nosso jardineiro muito além do jardim sequer sabe o que falar:
"Sobre a possibilidade de estar 'na torcida' por reduções da taxa de juros, Lula disse: 'Eu não acho nada. Eu, apenas, quando sai o resultado, festejo ou lamento'." (Estadão, 21/7/2009)
Temos a maior taxa de juros do mundo. Disparadamente a maior.
Econ. JOSÉ SERRA, Gov. de São Paulo. - Estadão, 12/12/2008
Será por isso que o cara vibra?
Não precisa ser economista ou político para constatar que o preço cobrado para a circulação da moeda pode inibi-la com tal intensidade a ponto de estrangular toda a produção. Com o galinheiro aberto, todavia, a raposa se farta no banquete:
"Os juros médios mensais para empréstimos pessoais recuaram de 5,30% ao mês nos 30 dias anteriores para 5,27% e no caso do cheque especial a taxa média mensal foi reduzida de 8,83% para 8,79% no período." (Estadão, 17/8/2009)
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Como pode agir o escorpião?
O Banco Central era autônomo e independente quando foi criado em 1966, no primeiro governo militar do marechal Castello Branco, e seus diretores não podiam ser demitidos, a não ser por motivo grave. Mas quando o general Costa e Silva assumiu, em 1967, seu superministro Delfim Netto queria indicar o amigo e sócio Ruy Leme para a presidência do Banco Central. Foi fácil: manipulada por Delfim, a imprensa começou a publicar suspeitas de que os integrantes da equipe econômica do general Castello Branco - Roberto Campos, Otávio Gouvêa de Bulhões e Denio Nogueira, este presidente do BC — teriam tirado proveito pessoal de uma desvalorização cambial. Foi instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados e a diretoria do BC acabou afastada.
Wikipédia

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Ruy Aguiar da Silva Leme, professor da USP e um varão de Plutarco, foi um grande presidente do Banco Central do Brasil nos anos 60. Ruy foi uma das mais finas inteligências com quem tive a ventura de conviver ao longo da minha vida. A política monetária (o ‘estado da arte’) era então simples: tentar acomodar a taxa de crescimento da base monetária à taxa desejada de inflação mais o esperado aumento da taxa do PIB. Usavam-se, também, instrumentos simples, como as reservas bancárias primárias, o redesconto e os depósitos compulsórios.
DELFIM NETTO, Antônio, Folha de São Paulo, 11/2/2004
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Costa e Silva deu a Delfim instrumentos que nenhum outro ministro já teve para manobrar a economia em direção ao crescimento. Em dezembro de 1968, baixou o AI-5. A partir daí, ele tratou de usar o instrumento autoritário para tomar decisões sem consultar ninguém e, assim, turbinar índices de crescimento. 'Fui oportunista', ele admite. Em alguns setores suas intervenções eram tão freqüentes que surgiram suspeitas que possuía interesses particulares em jogo.Em cinco anos como ministro do Planejamento do governo Figueiredo, Delfim assinou sete cartas de intenções com o FMI, em que detalhava como pagaria um empréstimo de US$ 2,7 bilhões que tomara logo no início de sua gestão. Não cumpriu nenhuma. Seus 'Delfim Boys', os negociadores da dívida José Augusto Savasini, Luis Paulo Rosemberg e Ibrahim Eris, tinham uma estratégia para reduzir as pressões do fundo, que passava, principalmente, por cultivar estreito relacionamento com os técnicos de Washington.Em Brasília, as missões chefiadas pela economista Ana Maria Juhl eram recebidas em alegres reuniões caseiras regadas a vinho e uísque.Delfim, enquanto isso, agia teatralmente. Enquanto tentava driblar o FMI no front externo, Delfim reconhece claramente que, no campo doméstico, operou os resultados da balança comercial.Para barrar as encomendas externas, Delfim contava com os serviços de um de seus assessores. Carlos Viacava era encarregado de engavetar os pedidos de importação levados ao governo.
ISTO É,
19/11/2003
Fale sobre os últimos golpes
Tivemos o famoso Plano Cruzado, já mencionei, responsável pela eleição dos estelionatários costureiros da Constituição Cidadã, na verdade vilã. Ela trocou os decretos militares, pelas ainda mais nefastas Medidas Provisórias, todas permanentes, e com isso as apropriações indébitas sobre os depósitos dos correntistas permanecem em vigor.
Passado este tempo de verdadeiros gangsters, quando então muitas mortes nunca foram elucidadas, entre as quais de ULISSES GUIMARÃES e SEVERO GOMES, além do próprio TANCREDO, este de uma doença irrisória, a Nação teve que suportar o confisco de toda a poupança, em caráter compulsório, naturalmente, como todo confisco, trazendo a tragédia para uma escala incomensurável. ITAMAR FRANCO colocou o país na senda da prudência e responsabilidade, mas cometeu o erro de guindar um filho de general à ministro da Fazenda. Seu Plano Real foi coroado de êxito, e para nossa desgraça, o ministro virou príncipe. Eis o início de um tempo que dobra o período das vacas magras:
Cobrando impiedosamente, Estado e Bancos vão expropriando tudo: lucro, capital, patrimônio. Estamos em regime de Ditadura fiscal e bancária, onde não há respeito pelas leis e Constituição Federal. Princípios como capacidade contributiva, juros legais, do não confisco e do sigilo bancário são violados.
MULLER, Heitor José, País vive o caos tributário, Jornal do Comércio,
9/12/1996.
Não contente, FHC ainda realizou o finório cambial:
Depois de garantida a reeleição e de perder bilhões de Dólares em reservas, o governo fez então uma maxidesvalorização do real de 8,3%, no dia 13 de janeiro, por meio da hoje folclórica 'banda diagonal endógena' do professor Chico Lopes (aquele mesmo, ex-presidente do Banco Central e que responde à processo judicial), que criava um espaço maior de variação do Dólar. O resultado foi um desastre tão grande que a tentativa de controlar a desvalorização durou 48 horas. Em dois meses, o Dólar disparou 73,6%, pulando de R$ 1,21 para R$ 2,10.
www.tisf.blogspot.com/2009/01/10-anos-da-maxidesvalorizao-do-real.html

O momento mais dramático do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso ocorreu no dia 13 de janeiro de 1999...
O então presidente do Banco Central, o economista Francisco Lopes, vendia informações privilegiadas sobre juros e câmbio – e uma parte de sua remuneração saía da conta número 000 018, agência 021, do Bank of New York. A conta pertencia a uma empresa do Banco Pactual, a Pactual Overseas Bank and Trust Limited, com sede no paraíso fiscal das Bahamas.
Veja
, 23/5/2001
Antes, porém, houve o inédito, magnífico, o maior golpe do mundo, perpetrado na calada de uma noite de 1995.
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Relate detalhes sobre esse maior do mundo.
O gigantesco desfalque efetuado simultaneamente sobre as contas dos correntistas de uma dúzia de bancos brasileiros também foi coberto pela disposição compulsória introduzida pelo gorducho.
Ocupava o Ministério da Fazenda PEDRO MALAN, misto de engenheiro-eletricista e economista, professor da PUC/Rio. Por certo bem entende de luz, e também de choques. MALAN dro cursou Economia e foi trabalhar para COLLOR como "negociador" da dívida externa.
O Banco Central foi entregue para um filho de GUILHERME ARINOS LIMA VERDE DE BARROSO FRANCO (membro da primeira diretoria do BNDES, assessor e por tudo amigo do fascistóide suicida GETULIO VARGAS). GUSTAVO FRANCO igualmente veio da PUC/Rio.
Em plena madrugada do feriado de 15 de novembro daquele ano de 1995 as luzes acesas do gabinete ministerial acusavam acesas.
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Não poderiam ser gatunos comuns, ou mesmo funcionários em hora-extra? Vai ver eram apenas os faxineiros.
Vero. A maior faxina já experimentada pela Nação.
Duas semanas antes, o preparo da fuga se deu através da Resolução 2.208, de 3 de novembro de 1995 do Conselho Monetário Nacional (CMN) a ponte de saída inaugurada com o poético e heróico nome de Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional - PROER. Dessarte, os baluartes puderam limpar as contas dos correntistas dos bancos que haviam contribuído na primeira campanha de FHC, aqueles elencados na famosa Pasta-cor-de-rosa. Na noite do feriado da Res ex-pública, ora privada, e muito fedorenta, os artistas canalizavam aos bancos saqueados as quantias confiscadas dos remanescentes, e despachavam fabulosa cifra equivalente a 30 bilhões de dólares rumo ao norte, provavelmente à contas geridas por DANIEL DANTAS.*

Mas como esta monstruosa operação não prostrou o Brasil na insolvência geral?
O artista-mor lhe responde:
O Fundo, que foi tão maltratado pelo Brasil, nos salvou política e economicamente. Politicamente, porque permitiu que em 98 o Fernando Henrique fosse reeleito, e para mim o Lula não estava preparado para ser presidente. Foi com o empréstimo do Fundo que fizemos aquela eleição; senão nós tínhamos quebrado.
NETTO, Delfim, www.zedirceu.com.br, 8/10/2007
Agora compare com sua desfaçatez no trato com o organismo que ora se põe a defender:

Delfim assinou sete cartas de intenções com o FMI, em que detalhava como pagaria um empréstimo de US$ 2,7 bilhões que tomara logo no início de sua gestão. Não cumpriu nenhuma.
Quero saber do fantástico golpe, que "quase quebrou a Nação". Ficou tudo por isso mesmo?
Na véspera de assumir a cadeira de presidente do STF, o ministro Gilmar Mendes julgou um processo que repousava sobre sua mesa havia mais de dois anos. A causa envolvia duas ações judiciais contra ex-ministros do governo FHC. Entre eles José Serra (Planejamento e Saúde), Pedro Malan (Fazenda) e Pedro Parente (Casa Civil). Gilmar Mendes, ele próprio um ex-ministro da gestão tucana (Advocacia-Geral da União), mandou ao arquivo o par de ações que pesavam sobre os ombros dos ex-colegas de governo. Escorou-se num precedente aberto noutra sentença do Supremo. Sentença da lavra de Nelson Jobim, outro ex-ministro de FHC (Justiça), que passou pelo STF antes de assumir, sob Lula, o ministério da Defesa.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/, 29/04/2008
Segundo Gilmar Mendes, em se tratando de ministros de Estado, 'é necessário enfatizar que os efeitos de tais sanções em muito ultrapassam o interesse individual dos ministros envolvidos'. Nesse sentido, ele chamou atenção para o valor da condenação imposta aos ex-ministros e ex-dirigentes do BC pelo juiz da 20ª Vara Federal do DF, de quase R$ 3 bilhões, salientando que este valor, 'dividido entre os 10 réus, faz presumir condenação individual de quase R$ 300 milhões'. Segundo ele, 'estes dados, por si mesmos, demonstram o absurdo do que se está a discutir'.
Revista Consultor Jurídico, 29 de abril de 2008
A condenação tinha sido até muito branda - apenas sobre 10% do furtado. Tudo, contudo, eu perdôo; e espero que meus filhos, netos e tataranetos também saibam bem sublimar. Esses alto-coturnos dos Três Poderes não tiveram, como não tem, sequer noção do que fazem:
* Contando, ninguém acredita. Uma montanha de cinco mil páginas contendo os documentos originais do maior escândalo do sistema financeiro brasileiro, a quebra do Banco Nacional, sumiu durante 20 dias nas barbas daquele que deveria dar o exemplo de responsabilidade ao mercado, o Banco Central. Rumores sobre desaparecimento do dossiê do Banco Nacional já circulavam entre os funcionários do BC duas semanas antes do anúncio oficial do sumiço.
Revista Isto É Dinheiro - 29/9/2009
Por coincidência, mas não por acaso, a corrupção se reinstalara ampliada, não só através de patrocinadores de campanha, empreiteiras e montadoras, mas de modo mais drástico, letal, grandioso, e, pior ainda, definitivo: os crimes financeiros, que o Brasil não conhecia, já tinham se proliferado em escala aritmética; em seguida, desde então, o ritmo cumpre more geométrico.
Não sei de onde Delfim Netto tirou a informação sobre a CIA. Só sei que ele é muito chegado a Daniel Dantas, que contratou a Kroll para desencavar as contas de Lula no exterior. Daniel Dantas tem uma poderosa bancada no Congresso Nacional, com representantes de todos os partidos, de Jorge Bornhausen a Paulo Delgado, de José Agripino Maia a José Eduardo Cardozo. Nos últimos anos, graças sobretudo a Naji Nahas, Delfim Netto passou a ser considerado um deles. Não é desarrazoado supor que a informação sobre a CIA tenha sido assoprada ali, naquele meio. MAINARDI, Diogo, www.my-forum.org/Artigos_Interessantes

Nos mais diversos setores da República, a perda de parâmetros, o abandono a princípios, a inversão de valores... Há de buscar-se, a todo custo, a correção de rumos, sob pena de vingar a Babel. Min. MARCO AURÉLIO, STF, Folha de S.Paulo, JOSIAS, 29/9/2009
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* Ninguém menos do que DANIEL DANTAS negociou a solução para o Banco Econômico, em conjunto com PEDRO MALAN, Min. da Fazenda, e GUSTAVO LOYOLA, presidente do Banco Central.

A freeway lhe permitu a grande viagem:
Para participar da privatização de empresas de telefonia o grupo Opportunity criou três fundos: um concebido para utilizar dinheiro público dos fundos de pensão das empresas estatais brasileiras (Previ, Petros e Funcef); um estrangeiro, criado nas Ilhas Cayman, a ser capitalizado com funding do Citibank; e um terceiro, o Opportunity Fund, criado também nas Ilhas Cayman, sob o comando do próprio Opportunity, ao abrigo do "Anexo IV" do Banco Central do Brasil que, legalmente, só poderia ser utilizado por investidores não residentes no Brasil. Para coordenar essas operações Dantas convidara Pérsio Arida ex-presidente do Banco Central no governo FHC para associar-se ao Opportunity. Arida facilitaria o acesso de Dantas aos então homens-chave na privatização: o ministro das Comunicações de FHC, Luiz Carlos Mendonça de Barros, e André Lara Resende, então presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O Banco Opportunity contratou ainda a então namorada de Arida, a economista Elena Landau, que comandara, na qualidade de diretora de desestatização do BNDES, as primeiras privatizações ocorridas no início do governo FHC
Para terminar, o ariete ainda foi o grande articulador, a ponte do valerioduto entre o PSDB e o PT, o famoso mensalão, a compra de parlamentares primeiramente para aprovar a alteração constitucional em prol da reeleição do amigo FHC; e depois, como modelo ao PT, desta feita descoberto.
O Ministério Público promove uma avalanche de fundamentadas denúncias. Para mim, trata-se de um insano. O caso é psiquiátrico, não penal. De que lhe serve esta impressionante montanha de dinheiro
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* Por voar na proa do tempo a Navs's ALL costuma antecipar com bastante antecedência. Na mosca, de novo: Livro de jornalista acusa Daniel Dantas de pagar propina a tucanos

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