segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O desplante do emblema da Copa do Mundo


Com o prêmio, os organizadores do Fórum Mundial quiseram elogiar os oito anos de mandato de Lula, que terminam em 2010, e a liderança que teve no mundo Terra, 29/1/2010
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais. É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido. Jurista Hélio Bicudo, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso, cientistas políticos Leôncio Martins Rodrigues, José Arthur Gianotti, José Álvaro Moisés e Lourdes Sola,o poeta Ferreira Gullar, d. Paulo Evaristo Arns, historiadores Marco Antonio Villa e Bóris Fausto, embaixador Celso Lafer, atores Carlos Vereza e Mauro Mendonça e a atriz Rosamaria Murtinho. Grupo lança manifesto pela democracia.
O emblemático promocional é horrível, chocante. A logomarca 2014, é inexplicavel, exceto por cair no ano que LULA planeja recolocar o quadro do velhinho na parede verde-amarela. Haveria de ser apresentada pelo próprio. A solenidade superou a expectativa, posto marcada pela pobreza, desde uma infantil coreografia, mísero jogral, passando por um medíocre discurso, próprio de mero torcedor, agravado por mencionar alguns nomes de atletas e dirigentes estrangeiros, todos ausentes. Igualmente, ninguém viu o Presidente da África do Sul, ou de outro país qualquer, que dirá alguém da ONU.
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LULA penetrou no evento acompanhado dos ministros das Relações Exteriores,
CELSO AMORIM, do Esporte, ORLANDO SILVA, e da Comunicação Social, FRANKLIN MARTINS, comitiva respeitável para uma simples apresentação de desenho.

Foto ratifica a primária inspiração:
duas mãos bobas se apoderando do
mundo, presente da FIFA.
'Como sou feliz!!
Alea jacta est! O criador do sonho é que deve ser satisfeito.
.A platéia mandou recado ao maestro, não de trio-elétrico, mas do caminhão de paus-de-arara que assola o Planalto, em "marcha para o progresso". Escorregou na maionese. Seu desempenho foi sofrível, como ósi acontecer.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu diversas gafes, nesta sexta-feira, durante um discurso improvisado em Johanesburgo, na África do Sul. Lula discursava para uma plateia presente no lançamento de uma campanha brasileira de turismo visando a Copa de 2014. Mesmo com o discurso pronto, o presidente Lula confundiu o cargo do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, chamando-o de governador.
www.sidneyrezende.com/noticia/93648+lula+comete+diversas+gafes+em+cerimonia+na+africa+do+sul
Aliás, nenhum governador se fez presente. Talvez não tenha havido alguma prévia reunião entre eles. Por certo nem precisaria. Seria surreal se algum deles não fosse aplaudir tão generosa atuação. Será que a concordância da FIFA em designar o país para sede da Copa, por certo em função de algum mensalão, per se assegura ao Colosso de Garanhuns que ele e seu empreendimento podem tomar conta do Brasil, isto é, adonaram-se do Brasil, e assim alocá-lo ao seu belprazer, atirando milhões de reais aos quatro ventos, ainda mais com a anuência mundial?COI investiga João Havelange por suspeita de corrupção
"O Brasil tem cacife hoje para colocar dinheiro emprestado para ajudar países pobres." (Presidente da Silva, em Londres, 2/4/2009) Ah tá. Pobres ingleses.S. Exa. está entregando nosso ouro aos bandidos.. Neste instante, milhares de pais-de-família embarcam em onibus, trens, metrôs, bicicletas e automóveis para ganhar o pão de seus filhos, que vem praticamente pela metade, porque a outra fica à cargo, e é consumida ao deleite da alienada plêiade. Mães lotam igrejas implorando e agradecendo novo emprego, ou sua manutenção, ao tempo em que se proliferam favelas e crimes de todo o matiz. Para cada família que troca a classe D pela C, há meia dúzia que também troca - da B, para a mesma querida C.
Infelizmente sua meta parece inequívoca. Já não quero falar do modo como impôe sua secretária para governar o país, enquanto ele próprio não tem o menor rumo definido.
Não me apraz tergiversar. Mostro apenas o emblema da Copa que ele arrumou sei-lá de que forma para o Brasil, salientando os detalhes altamente comprometedores dessa função. Como logra inserir tantas más evidências em tão pequenino simbolismo?
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Das cores
O Senegal e o Rio Grande do Sul que me perdõem, mas o vermelho destoa completamente, ainda mais no meio dessas tonalidades escolhidas às cores que lhe fazem companhia. Além do rubro ser estranho ao nosso pavilhão, ele no meio desse verde-amarelo desmaiado é uma combinação de péssimo gosto. Duvido que alguém use este mix em qualquer canto. Mas talvez já possa começar explicando por aqui, mesmo - basta utilizar a imaginação pouco criativa que acomete qualquer obcecado: o verde-amarelo não tem tanta importância quanto o futuro, que será vermelho, se Deus quiser!
E a pergunta fulminante: se o verde-amarelo corresponde à identificação do país sede, cadê o noturno, âmago de nossa bandeira? Já não bastava a faixa mandamental que eclipsa o Cruzeiro, mas agora nos foi suprimido inclusive o azulão de nosso céu? Mas será que ninguém lembra da gloriosa final de 1958, consagradora de Pelé, pelo menos?
Tenho uma sugestão para remendar um pouco o obscurantismo do nosso símbolo promotor da Copa do Mundo 2014: se não der para substituir o escarlate, por que pelo menos não pintar de azul os frisos helicoidais?
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Dos elementos
Vê-se composto por tres mãos, e o número do ano da copa, impregnados no globo sustentado pela coluna do troféu.
A preponderância das mãos lembra o modo como o dinheiro é auferido no Brasil: passando algum, é só esticá-las, e embolsá-lo.
O design atende as formas da atual Copa do Mundo. Tenha o peso em ouro que tiver, ela não é definitiva, tampouco se compara com a beleza da JULES RIMET , trazida por nós em definitivo no último torneio que lembro, e roubada da sede da Confederação Brasileira de Desportos.O aspecto artístico do troféu colocado em seu lugar não tem o menor apelo. Ademais, nenhum torcedor quer saber como ele é. E muito menos quem prefere outros esportes. O fato do título ser Copa do Mundo já é o suficiente para identificar o galardão. É preciso, e mais útil, informar qual modalidade esportiva que ela se refere. Assim é que o desenho deveria ser de um jeito tal que qualquer freira pudesse identificar de plano a razão da mensagem. Já ouvi e já li várias críticas nesse sentido, dizendo que os estádios verão partidas de foot-ball, que quer dizer bola nos pés, e não nas mãos, essas reservadas a outros populares:
Fizemos um emblema que mete as mãos pelos pés. Seria muito próprio de um torneio mundial de basquete. Vai ver é uma homenagem ao que Lula e José Eduardo Dutra, presidente do PT, andaram chamando de 'futebol do Mercosul': Maradona e Luís Fabiano podem se dizer homenageados!
AZEVEDO, R.,
O EMBLEMA DA COPA METE AS MÃOS PELOS PÉS
Mas o detalhe que mais impressionante, revelador, é o fato de uma das mãos se apresentar com a carência do polegar. Nenhum gráfico cometeria tal gafe; e se por ventura eu estivesse errado, alguém já teria corrigido. E não me venha dizer que o o dedo nem caberia em cima da esfera. Era só não ser mão-grande. Por causa do ângulo? Quem sabe virar um pouco a cãmera, para não mutilar ninguém? Então só pode ser mesmo a intenção do artista.
Nosso mártir deixou parte do mínimo no torno, e dessarte nunca mais precisou trabalhar.


Não me diga:
BISMARCK também perdeu o polegar


Para confirmar o surto megalomaníaco,
nada melhor do que o
primeiro
gênio nazi-fascista que o mundo conheceu.

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Nossa ditadura militar não comprou tanto armamento,
tantos
aviões, canhões, caças, helicópteros, submarinos nucleares,
tanques da Hungria, e sei lá mais quantas bugigangas.
A companheirada do Eixo também contribui com suas aquisições.
Por certo, como O Chanceler de Ferro, o
pretendente visa tomar tudo de qualquer maneira,
seja na camaradagem desportiva, e daí à ONU, ou a
ferro mesmo, em combinação com os vizinhos asseclas.


O inglês vê, e dá gargalhadas. Sob o título The samba beat, with missteps. (O ritmo do samba, com passos em falso) The Economist ironizou a "política" externa brasileira, calcada numa "harmonia ilusória" da região. "A promessa de Lula de ser generoso com os vizinhos menores não é recíproca", diz a revista, em tom de blague, lembrando a inércia diante do esbulho causado pela Bolívia à Petrobrás, do calote do micro Equador, e do affaire com novo Tratado de Itaipu,,.requerido pelo pessoal que costuma falsificar mercadorias estrangeiras. Deve supor que sejamos todos alienados, ou ainda tupiniquins governados pelo grande cacique.
Pois a julgar pela foto, pelo menos los hermanos já se encontram dominados..
O taxi PT- 0013, montado no ABC, veio
pintado no vermelho, tom cor-de-sangue.
e foi emplacado no DF
Na preferencial totalitarista, una,
a
kрасная звезда substitui o quinteto do
Cruzeiro do Sul
de nosso pavilhão.

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O azul desmaiado em celeste pertence à
Olímpica Uruguaia, mas o escudo retangular é
da AFA - Argentina - a qual enverga jaqueta listada
em branco e celeste, com calções pretos, ou então
um azul quase noturno,
.segundo uniforme.
De doer é a cola do
brasão à direita do peito.
Coisa da ortodoxia fascista? Pelo visto, essa gente não entende nada de futebol.
Colou-se em nossas cores a vibrante do seu veículo. O Brasil está à mercê "de todos". Portanto, não somente dos brasileiros. Nada melhor do que incluir a preferência dos demais, inclusive o preto alemão-sulafricano. O rosa confesso dificuldade em interpretá-lo. Quer dizer um futuro? Improvável, a julgar pelo forte odor.


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