domingo, 24 de janeiro de 2010

O novo messias


Houve um tempo em que o companheiro Hugo Chávez estava sozinho. Quem imaginava, há dez anos, o nosso querido Evo Morales ser presidente? Quem imaginava que um bispo da Teologia da Libertação fosse Presidente do Paraguai? DA SILVA , L. , Pres. do Brasil - Folha de S. P., 17/12/2008
O Brasil tem cacife hoje para colocar dinheiro emprestado para ajudar países pobres. Idem. Londres, 2/4/2009
Superamos, com larga vantagem, o moribundo Colosso do Norte. "De 1999 a 2002, o Brasil pagou 30 milhões de metros cúbicos de gás à Bolívia por dia, sem que retirasse sequer a metade." (BANDEIRA, Muniz, www.desempregozero.org.br/artigos/petroleo_da_bolivia)
Nosso slogan é claro: "Brasil, um país de todos." .Mas será que isso significa terra de ninguém, que qualquer um pode tomar? Tudo indica que sim. Infelizmente."PT e PSDB não compartilham apenas a política econômica. Suas campanhas presidenciais compartilharam também os financiadores, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral." "Dezenove empresas, a maioria delas com interesses no governo, investiram R$ 54,1 milhões na disputa eleitoral. O Banco Itaú, por exemplo, apostou igual em ambos os 'cavalos'." (www.claudiohumberto.com.br  6/4/2009)  Temos dinheiro de sobra,  saindo pelo ladrão: "A chefe do Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, Lígia Maria Scherer, entregou à Autoridade Nacional Palestina uma doação de US$ 10 milhões do governo brasileiro para projetos de desenvolvimento nas áreas de saúde, educação e agricultura na Cisjordânia."
Instituições criadas para fomentar o desenvolvimento da economia e do povo brasileiro, mandam às favas tão pequenas razões sociais:
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que contará com a assessoria da Caixa Econômica Federal para a construção de uma rede bancária pública e na criação de um sistema de financiamento de casas populares na Venezuela. O acordo deve ser assinado na terça-feira, em Salvador, na Bahia, onde Chávez se reunirá com o presidente Luiz da Silva para tratar da agenda comercial bilateral e de temas de integração regional.  BBC-Brasil, 26/5/2009
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CARACAS, 22 Mai 2009 (AFP) - Hugo Chávez, negocia um empréstimo de 10 bilhões de dólares com o brasileiro Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), revelou o próprio líder venezuelano nesta quinta-feira. Segundo Chávez, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, está na Venezuela para analisar os 'mecanismos' destes projetos comuns de 'desenvolvimento'. 'Coutinho me disse que o Brasil está disposto a financiar projetos aqui por até 10 bilhões de dólares'
The Economist ironiza a "política" externa brasileira, calcada numa "harmonia ilusória" da região. O Brasil virou corrimão, bunda de vedette - todo mundo passa a mão:
'A promessa de Lula de ser generoso com os vizinhos menores não é recíproca' diz a revista, em tom de blague, lembrando a inércia do Brasil diante do esbulho causado pela Bolívia à Petrobrás, do calote do micro Equador, e do affaire com novo Tratado de Itaipu,,.requerido pelos tradicionais falsários paraguaios.
Ele empresta ao FMI. Perdoa as dívidas dos outros países conosco. Promove dádivas estratosféricas. E faz qualquer negócio. "As autoridades brasileiras continuam a desrespeitar o povo brasileiro sofrido e desamparado. O governo faz doações em dinheiro extremamente elevadas para os padrões do Brasil e nenhuma instituição se levanta contra este absurdo." (BRAGA, Eduardo)
O PSDB e o PT - e José Sarney, Collor de Mello, Democratas, you name it - simplesmente acabaram com qualquer espécie de oposição no debate político do país. Eles são adeptos totais da política da fé; são jacobinos elevados a terceira potência, tomando decisões dentro de seus gabinetes, completamente descolados do real, possuídos por uma ideologia que, somada à libido dominandi, resulta no país onde vivemos: uma vitrine feita apenas para inglês ver que, seduzida pelas estatísticas e pelos números, acha que está em pujança econômica quando isto é, na verdade, o primeiro passo para a queda definitiva.  CUNHA, Martim Vasques da, As três soluções
Especialistas, chineses e brasileiros, afirmam que o Brasil não sabe negociar com os chineses. Enquanto Pequim é fria e calculista como manda a diplomacia econômica eficiente, o Itamaraty parece letárgico, ideológico e emotivo, tendo deixado a recusa (política) chinesa em apoiar a postulação brasileira de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU contaminar as relações comerciais. MALBERGIER, S., Folha de São Paulo, 21/5/2009
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A China fez o negócio da China e o Brasil papel de otário, no empréstimo de US$ 10 bilhões à Petrobras em troca de 200 mil barris/dia de petróleo por dez anos. Especialista respeitado, John Forman, ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, fez as contas: a China pagará US$ 2.739.726,02 por 200 mil barris/dia. Cada barril, hoje cotado em US$ 28,37 (valia US$ 138 há um ano), sairá pela merreca de US$ 13,70.  www.claudiohumberto.com.br - 28/05/2009
"Sem dúvida, há boas lições na área econômica e de planejamento chinês que o Brasil precisa ter humildade para aprender e possibilitar a construção de um país socialmente mais justo."(GERDAU, Jorge, Negócio da China)
"O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim disse que o governo brasileiro não está preocupado com a insatisfação de Israel por conta da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil." (O Globo, 30/4/2009)
AMORIM e o iraniano negociaram secretamente a cooperação entre os sistemas bancários do Brasil e Irã(Isto É 29/6/2009), em flagrante violação das advertências do Conselho de Segurança da ONU e sanções dos EUA.
O presidente em exercício, José Alencar, defendeu que o Brasil domine a tecnologia nuclear para o desenvolvimento de armas atômicas. O Brasil é signatário da convenção de não proliferação de armas nucleares. A Constituição federal proíbe o país de fabricar bombas atômicas. Mas, para Alencar, isso não é problema. O Globo, 25/9/2009
Honduras viu nossa mansão à serviço do despossuído Zelaya. 'Agora estamos sendo criticados por causa da embaixada na Coreia do Norte. Mas, se não tivéssemos embaixada, não teria tido tanto destaque na mídia internacional a decisão do governo brasileiro de suspender a ida do embaixador para lá.' 9AMORIM, C., www.coturnonoturno.blogspot.com, 31/9/2009)

Aos haitianos são destinados milhões e milhões. "O ministro das Relações Exteriores disse que o Haiti vai precisar de um 'Plano Lula' para a reconstrução do país." Sugere brindá-lo com uma hidrelétrica, e maior controle: "O Haiti precisa de uma alfândega." (Agência Brasil, 24/1/2010)
Deitado eternamente em berço esplêndido, o gigante surpreende o mundo com inédito desenvolvimento. Põe-se de exemplo internacional. Descobrem-se riquezas mis, em todos os subsolos:
O homem que comanda a única e exclusiva fábrica de dinheiro do País deve milhões de reais ao Fisco brasileiro. Por conta de uma mal explicada transação financeira, o presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Fernando Denucci, foi multado em R$ 3,5 milhões pela Receita Federal, que quer entender como ele, um funcionário público, enviou de uma conta de Miami, nos Estados Unidos, quase R$ 1,8 milhão para sua conta-corrente no Brasil. Além disso, a Polícia Federal, que flagrou Denucci quase por acaso, descobriu que por três anos ele fez movimentações financeiras que superavam em mais de dez vezes seus rendimentos declarados. A Polícia Federal também quer saber como Denucci conseguiu ampliar em 15 vezes seu patrimônio pessoal em um espaço de apenas seis anos. 'A origem do dinheiro é desconhecida. Ele nunca esclareceu'.  Revista Isto É, 22/1/2010
Não obstante, milhões de carentes agora tem amparo:"Mais de 40 mil candidatos às eleições de 2006 e 2008 eram beneficiários do programa Bolsa-Família, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União." (www.claudiohumberto.com.br - 5/5/2009) "Em 2006 o presidente Lula anunciou um programa habitacional para beneficiar 600 mil famílias. Anunciou até a liberação recorde de recursos (R$ 18,7 bilhões)' ( Idem - 2/4/2009)
Para os que nada viram até agora, o presidente recentemente anunciou a construção de um milhão de casas. Há quem já cobre as promessas. O presidente promete cumpri-las, se não for atrapalhado:"Lula ainda citou nominalmente casos de obras que não avançaram - por questões ambientais ou burocráticas - e concluiu, de forma enfática: - O mandato está terminando. É preciso mostrar essas obras para a população em 2010."(O Globo, 9/4/2009)

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