Trabalhei dentro da mais estrita legalidade. Mas o mundo jurídico não trabalha no mesmo diapasão do mundo político. O embate político não permitiria que eu continuasse desempenhando minhas funções na Casa Civil.Ex-prefeito de Ribeirão Preto, ex-ministro da Fazenda, ex-ministro da Casa Civil, réu de vários processos por corrupção, e também tesoureiro da campanha de seu partido à presidência da República, o médico e consultor de Economia que faturou mais do que as maiores empresas do globo dedicadas ao ramo, Doutor Antônio Palocci.
Onde o homem nada encontra para ver e pegar, nada tem para fazer.F. Nietzsche
Os fatos políticos recentes podem indicar que estamos caminhando perigosamente para um sistema político que se aproxima muito do hiperpresidencialismo, caracterizado pelo excesso de poderes concedidos ao Executivo, o que pode levar à deterioração da democracia, ou até mesmo à sua destruição. Sintomas do hiperpresidencialismo.
Governos propala e condena a concentração de renda. O réu naturalmente é quem faz algum capital. Sua pena é ver-se despojado através do imposto progressivo de renda, em prol da Nação. Dessarte, com cada um contribuindo com percentuais de dois dígitos à Nação, o Estado constitui a maior concentração de renda, fundamental ao atraso que nos sujeitamos.
Por não caber título prolixo não insiro a restante da cadeia de vantagens propiciada pela surreal concentração de poder. A composição poderia dar uma volta completa no globo.
As políticas mundiais de crescimento induzido pelo Estado tiveram exatamente o efeito oposto do que pretendiam: tinham aumentado, e não reduzido, o custo da produção de bens e serviços e tinham abaixado, e não aumentado, a capacidade das economias de conseguirem uma produção vendável. SKIDELSKI: 140
BERTRAND RUSSELL (Ideais Políticos: 24) antecipou:
A difusão de poder, nas esferas política e econômica, em lugar da sua concentração nas mãos de agentes governamentais e capitães de indústria, reduziria enormemente as oportunidades para adquirir-se o hábito do comando, de onde tende a originar-se o desejo de exercer a tirania. A autonomia, para distritos e organizações, daria menos ocasiões para que os governos fossem chamados a tomar decisões nos assuntos alheios.
Desde então, percorremos sentido inverso.
Ao contrário dos regimes absolutistas do passado, a democracia é a única forma de governo que fornece os meios mais consistentes para aqueles que estiveram no poder poderem dormir e morrer em paz. O mesmo se aplica para toda a nomenklatura e seus apparatchiks e cortesãos. Esses bajuladores, após a invenção da democracia, não mais precisam temer traições, assassinatos e o subsequente coroamento de um novo rei. A elite e sua burocracia podem se aposentar tranquilamente em suas fazendas e gozar o resto de suas vidas sem qualquer receio — suas riquezas e descendentes estarão seguros, pagos regiamente pelo contribuinte livre'. Richard Ebeling,
Na pauta da enrolação, somos todos embrulhados para presente:
FMI prevê que Brasil terá o segundo pior crescimento na América do Sul
Brasil fica para trás no jogo chinês
A baixa competitividade do setor produtivo brasileiro tem a ver com o custo alto de produção: impostos demais, juros na lua, infraestrutura ruim, enormes custos trabalhistas, uma Justiça lenta, corrupção e por aí vamos. MING. Econ. Jorn., Celso, Estadão, 20/10/2010
No Brasil, quem fica com a renda dos trabalhadores é o Estado. Devolve depois? Para os trabalhadores das empresas privadas, pouco. O componente fiscal no Brasil é terrível em qualquer atividade. Na distribuição da receita bruta de uma empresa não financeira, o primeiro beneficiário é o Estado, que fica sempre com mais de 42% da receita. Os trabalhadores ficam com cerca de 20%. Fornecedores, credores, prestadores de serviço públicos e privados e os acionistas ficam com o restante. Desde 2002 a União investe menos de 1% do PIB. Existem estudos empíricos que mostram que os trabalhadores com menos de dois salários mínimos pagam mais de 50% da sua renda em impostos. E o Bolsa Família custa 1,7% da receita da União.. Só depois de impostos
O emblema de nosso dilemaUm dado interessante que demonstra o caráter e as intenções da pilantragem que vem governando o país nos remete à Proclamação da República. Num primeiro instante mostrou-se ao povo que o país agora não mais pertencia a uma família, e portanto a bandeira do Império desenhada a remeter as atenções ao centro, onde se localizava a coroa, doravante seria uma cópia da criação norteamericana, onde os estados são representados pelas estrelas, seguidas pelas harmônicas linhas horizontais, no sentido de demontrar a presença equânime dos estados na composição federativa. Adotamos inclusive a designação de República dos Estados Unidos do Brasil.
Zé Carioca não se deu conta que não há outro estado no Brasil. Ele não é continente. O plágio seria correto se compuséssemos os Estados Unidos da América do Sul, aí sim, sugestão que de plano registro à nossa próxima constituição, Pòis bem. Ao solidificar o golpe dos marechais, o antigo desenho retornou tonificado. Embora conservasse a idéia das estrelas, sua geometria voltou a remeter os olhos ao centro, cobrindo o brilho das estrelas com a faixa imperativa positivista, dando conta que apenas a ordem pode trazer o progresso, só não se sabe do quêm de quem ou para quem. ´O dístico chegou a ser cunhado na borda de moedas do real, as de cinqüenta centavos. Algumas foram imprimidas com a mensagem “Orcem” e Progresso, erro ou blague que induz supor que devamos efetuar a navegação da vida orçando... só não se sabe para que lado. O engraçado é que as bandeiras servem de identificação da Nação perante as estrangeiras, mas em nosso caso, porque introduzido o slogan em português, dá conta que ela está a serviço de quem a criou, perante a própria Nação.
A centralização favorece uma minoria, empobrecendo a massa.CAREY, H.C, cit. HUGON, Paul, História das Idéias Econômicas: 420.
Se o Estado brasileiro é integral, qual serventia oferecem bandeiras estaduais ao elevado ideal? Então o Petiço mandou incinerá-las, assim iluminando o Cruzeiro do Sul com espetacular show pirotécnico. Como não se emocionar com tanto amor pelo Brasil, ainda mais hoje, dia dos namorados?
É a eclosão da personalização do poder. Foi assim que surgiu a tirania nas cidades helênicas dos séculos VII e VI. Foi assim que se desenvolveu a ditadura na República Romana do século I A.C. Como fiel da balança das classes novas e tradicionais. MUSSOLINI, Benito, cit. Nações do Mundo: 55
Grande amigo de Einstein, David Bohm foi um dos baluartes da Teoria Quântica. Nasceu na Pensilvânia de 1917, para falecer enquanto engatava essas pesquisas, há dezesseis anos. Morou no Brasil, trabalhando na USP, entre 52 e 54. Aqui presenciou, estupefato, o “festival da corrupção” e desrespeito à ciência, fatos que continuam permeando nosso "sistema". Bohm (cit, MOREIRA e VIDEIRA, Einstein e a Ciência no Brasil: 267) escreveu ao célebre amigo: "O que caracteriza esse governo (Getúlio Vargas) é uma incrível e absoluta corrupção, de tal intensidade que nem mesmo um norte-americano imaginaria antes de vê-lo de perto. Do topo à base, todos aceitam propinas."
O país ficou entregue, como não é segredo para ninguém, a uma quadrilha de assassinos e torturadores e de gatunos profissionais, que tinham carta branca para a consumação dos crimes mais hediondos contra os adversários do regime. MUNIZ, Edmundo, cit. JORGE, Fernando: 7
O tempo fez crescer a herança das ditaduras. Ora a União se arvora no direito de amealhar dos estados e municípios 65% dos impostos gerados, para depois "redistribuí-los" de acordo sabe-se lá com qual critério. O que vemos é uma procissão de prefeitos e governadores tentando negociar e renegociar suas "dívidas" com a União, num quadro por demais surreal - em vez dos estados comporem a União, ela estabelece os garrotes, tornando os estados meros burros-de-carga, ao capricho da plêiade condutora. Em ordem espontânea justiça ‘social’ ou ‘distributiva’ é conceito sem sentido. Faz sentido apenas dentro de uma organização, isto é, por um sistema fechado, por demais limitado. Eis a obviedade: quanto enfeixado o poder, maior é a chance da corrupção, e menor é a divisão da renda do país, da instituição, da empresa, da família, seja o que for.. Esta perversidade experimenta aqueles outrora Estados Unidos, desde Roosevelt virado no Eua:
Desde que a guerra contra a pobreza começou em 1965, os governos federal, estaduais e locais gastaram mais de 5,4 trilhões lutando contra a pobreza neste país. Quanto dinheiro vem a ser US$5,4 trilhões? São 70 por cento a mais que o valor do custo da II Guerra Mundial. Com US$5,4 trilhões você pode comprar todas as 500 empresas mais bem-sucedidas, Fortune e todas as terras cultiváveis dos Estados Unidos. Já a taxa de pobreza está realmente mais alta hoje [1996] do que em 1965.
Pipes, 2001: 328.
Qualquer bandeirante de esquerda empunha a bandeira da reforma agrária. Ao convencer o enorme eleitorado sem- terra, e por ele ascender à prerrogativa de poder, a escol se encarrega do resto.
O que o Estado tira dos ricos, guarda para si e o que tira dos pobres, também. Seus beneficiários são poucos; uma oligarquia de empresários superprotegidos de qualquer concorrência, que deve sua fortuna a mercados cativos, a barreiras alfandegárias, a licenças outorgadas pelo burocrata a leis que o favorecem; uma oligarquia de políticos clientelistas para quem o Estado cumpre o mesmo papel que a teta da vaca para o bezerro; uma oligarquia sindical ligada a empresas estatais, geralmente monopolizadoras, que lhes concedem ruinosos e leoninos acordos coletivos; e, obviamente, burocratas parasitas crescidos à sombra desse corrupto Estado benfeitor. MENDOZA, P. A., MONTANER, Carlos Alberto, LLOSA, Alvaro Vargas: 120
Identifica-se, aqui, o que Roger-Gérard Schwartzenberg cognomina do novo triângulo do poder nas democracias, que junta o poder político, a administração (os gestores públicos) e os círculos de negócios. Essas três hierarquias, agindo de forma circular, cruzando-se, recortando-se, interpenetrando-se, passam a tomar decisões que se afastam das expectativas do eleitor.Presos na teia de aranha
Why big business just loves environmental regulations
Lula reúne empresários para apresentar pacote anticrise que deve custar R$ 10 bi aos cofres públicos - As medidas, que devem ser anunciadas hoje, "se destinam ao setor produtivo e consumidor. (Folha de São Paulo, 11/12/2008)
"Empresários" do "setor produtivo", os mais fortes investidores de campanha reunidos no ágape: Carlos Ermírio de Moraes (Votorantim), Carlos Jereissati (La Fonte), Cledorvino Belini (Fiat), Constantino Júnior (Gol), David Barioni (TAM), Demian Fiocca (Vale), Emilio Odebrecht (Odebrecht), Fabio Barbosa (Santander), Flavio Azevedo (IBS), Jackson Schneider (Mercedes-Benz), Jaime Ardila (GM), Jorge Gerdau (Gerdau), Luiz Fernando Furlan (Sadia), Marcio Cypriano (Bradesco), Marcos de Oliveira (Ford), Sergio Andrade (Andrade Gutierrez), Roberto Lima (Vivo), Roberto Setubal (Unibanco/Itaú),, Thomas Schmall (Volks)
Por isso, me soa natural ver o PMDB como principal boquinha do Ministério Comprador de Deputados, como podemos ver aqui, e quando o Governador Sérgio Cabral tem a sua relação com empresários exposta por um trágico acidente, como vemos aqui. O PMDB é o retrato do atraso do Brasil, e o grande adversário na luta pela liberdade. O PMDB é minha sina
Governo tenta de novo aprovar na Câmara a roubalheira sem vigilância e sem cadeia
"Lamento que os dirigentes do PT hoje deem consultoria aos donos do dinheiro. Andando pelo Brasil, já não encontro esses dirigentes prestando consultoria a movimentos sociais". (Frei Betto, notável porta-estandarte social)
Os impostos impregnados na cadeia produtiva subtraem o resto das esquálidas economias dos agradecidos prosélitos. A crise dos miseráveis
Jefferson quer ver Lula como réu - 14/6/2011.Lobista de luxo - Lula promete ajuda para empresa que o contratatou como “palestrante”.´
A concentração de renda impede que ela se dissipe nas mãos de quem não sabe geri-la.
O que está acontecendo no Brasil é uma farsa e uma fraude com dinheiro público. Se fosse algo que pudesse ser resolvido mudando a política, mas não é. Será um"dano irreparável". Eu diria hoje, sem problemas, que temos de 30 a 40 mil doutores 'Mobral' no Brasil, disputando empregos HERMES, Marcelo, Prof. Biologia Molecular - 1/7/2010 - http://migre.me/V3lo
O “Brasil Sem Miséria” de Dilma é logicamente miserável!Maiores favelas do Rio crescem mais do que a cidade, aponta Censo
PIB per capita brasileiro poderia dobrar com redução do Custo Brasil
Áreas sob gestão exclusiva do governo vão pior no PAC - Folha, 13/6/011
"Todos tem direito à moradia!". Bolsa-familia a pobre. Aos mensageiros, no máximo cuecas com bolsos. Estes agora ajudam aprovar a ladroagem sem risco
Estou profundamente convencido de que qualquer sistema regular, permanente, administrativo, cuja finalidade seja assistir as necessidades do pobre, fará nascer mais misérias do que as que pode sanar, depravará a população que deseja assistir e consolar, reduzirá com o tempo os ricos simplesmente ao papel de funcionários dos pobres, acabará com as fontes da poupança, parará a acumulação de capitais, deterá o progresso do comércio, entorpecerá a atividade e a indústria humanas e terminará por conduzir a uma revolução violenta no Estado, quando o número dos que recebem esmola for quase do tamanho dos que a pagam e quando o indigente, não conseguindo tirar dos ricos empobrecidos o necessário para satisfazer suas necessidades, achará mais fácil espoliá-los de uma vez por todas de seus bens do que solicitar seus auxílios. TOCQUEVILLE, A., cit. RODRÍGUÈZ: 56
Segundo o escritor pós-moderno David Harvey, a crença no 'progresso linear, nas verdades absolutas, no planejamento racional de ordens sociais ideais' engendrou 'uma celebração do poder burocrático corporativo e da racionalidade, sob o disfarce de um retorno à superfície do culto da máquina eficiente qual um mito suficiente para incorporar todas as aspirações humanas'. ZOHAR, D., 2000: 167
Como a igualdade é um fantástico ideal propalado por bandeirantes e meros rebolantes, cabem aos patrocinadores diminuírem o ímpeto dos que se metem em livre-iniciativas.
O que distingue o fascismo dos demais sistemas políticos autoritários é que, enquanto as ditaduras capitalistas tradicionais se contentam em monopolizar o poder, mantendo o povo calado e subjugado sob as patas de seus patrões (ou “donos”) respectivos, e garantir a continuidade da dominação de classes, os fascistas pretendem regulamentar, vigiar, fiscalizar e manter sob estrito controle cada aspecto da vida de seus “súditos”. Não lhes basta que os corpos retorcidos, famintos e mal-tratados dos trabalhadores sirvam ao doentio fausto e ao luxo fútil dos senhores, mourejando de sol a sol na produção dos meios para a vadiagem chique, em troca de migalhas Lula em filme é bom demais para ser verdade, diz 'Economist'
Os mestres-sala estão autorizados a impor ao país inteiro os mesmos dízimos de uns 40%, além de subjugar a título de depósito compulsório mais 40% sobre todas economias depositadas em bancos. Um escândalo monumental
Sob o falso pretexto de defender os interesses do povo, Leviatã consome a renda da população, gere mal os recursos e fecha a economia do país a seus desejos, inibindo investimentos internos ou externos. Com políticas econômicas frágeis e na maioria das vezes mal formuladas (dado o fraco entendimento dos governantes nesse assunto), o crescimento econômico pode se iniciar acelerado, mas ao longo do tempo mostra-se ineficiente e frágil, fadando o país a um atraso monstruoso em relação a regiões mais democráticas. VASCONCELLOS, Daniel, A ameaça do 'Estado-pai"', O Globo, 27/8//2010
A esquizofrenia da macroeconomia Feitas lições de casa, lá se vai o mosqueteiro rumo a Wall Street para trocar os supervalorizados reais pelas bagatelas de Tio Sam. "O problema é que o dólar está se desvalorizando muito, em todas as moedas, e isso causa instabilidade até mesmo no Brasil. Então usaremos o Fundo Soberano para trocar reais por dólares" (Ministro da Fazenda Guido Mantega, 20/9/2010) Mas que negócio é esse de querer estabilizar a economia do colosso?
"O Brasil tem cacife hoje para colocar dinheiro emprestado para ajudar países pobres." (Presidente da Silva, em Londres, 2/4/2009) "Cacife"? Ainda bem que S. Exa. pleiteia uma cadeira na ONU, e não numa mesa de poker de Las Vegas, mais apropriada a quem tem no blefe sua melhor especialidade. Aí de quem alguém por aqui tenha a ousadia de pedir algum dinheiro emprestado - toma nas paletas a maior taxa de juros que sua fértil e apurada criatividade pode alcançar.
Nunca o brasileiro deveu tanto. Entre cartões de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, empréstimos para compra de veículos, imóveis - incluindo os recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) -, a dívida das famílias atingiu no fim do ano passado R$ 555 bilhões. O valor é quase 40% da renda anual da população, que engloba a massa nacional de rendimentos do trabalho e os benefícios pagos pela Previdência Social. Estadão, 15/2/2010.
Isso é classe emergente, ou submergente? E quanto ao pessoal "mais aquinhoado"?
Quando os empresários comparam as rentabilidades dos projetos de infraestrutura com as taxas de juros que estão amplamente ligadas à 'preferência por liquidez', eles podem eventualmente renunciar a certos investimentos. A sociedade rica entra então numa depressão cumulativa e crônica, sem prespectiva de reerguimento a longo prazo. GAZIER, Bernard, A crise de 1929: 101
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Central estão indo em direções opostas. Enquanto o BNDES segue com força nos financiamentos, o BC teve que subir os juros na semana passada ao nível mais alto entre as principais economias do mundo. O governo está tentando esquentar e esfriar o Brasil ao mesmo tempo.
O jornal questiona o fato do financiamento do BNDES ser utilizado para ajudar companhias brasileiras a adquirirem empresas fora do País.
'Como o Brasil se beneficia quando a JBS compra uma empresa americana que vende comida para consumidores americanos? Isso não impulsiona nossas exportações' , protesta o Econ. Mansueto Almeida na entrevista ao WSJ. Easy Credit Fuels, Hurts Brazil Boom
Para garantir o sucesso do elevado intuito, acabar com tentativas de qualquer poder paralelo, assim arrefecendo o Risco Brasil, a sentinela escarlate ainda imprime aos incautos produtores, esses malvados patrões domésticos, a taxa cambial que impede aos exportadores mandarem assim, a seu belprazer, nossas riquezas para o exterior.
Os que pretendem explorar o povo brasileiro podem tirar o "cavalinho-da-chuva", sempre garantiu o nobre lider sindical, operário do chão-de-fábrica elevado à ponte de comando. Há uma gincana burocrática disposta a prostrar qualquer maratonista. Alguém para condenar tamanha sapiência? Esta livre-iniciativa, a única que pode ser verdadeiramente livre por se fazer ao arrepio de qualquer lei, moral, ou costume, uma vez que se efetiva governamental, portanto armada, providencial, macroprudencial segundo economês de gorducho, esta sim é que dá evidente resultado. Antes de tudo, ela acaba com a inflação. Sem dinheiro em circulação, não há a menor possibilidade de algum dragão esfomeado aparecer, que dirá resistir. Pronto. Todos estão a salvo da colossal tragédia. E sem o fogo do monstrengo, para que pagar bombeiro? Eis outra grande vantagem da concentração do poder - elimina-se quem não o detém, detendo-lhe para seu próprio bem. "E agora, na fase do gerenciamento não inflacionário, temos uma presidente 'gerentona' apoiada por outras grandes 'gerentonas', todas preparadas para gerir não se sabe bem o quê." Gerentes de que?
O Encontro de Estudo Multidisciplinares em Cultura (Enecult) acontecerá esse ano em Salvador/ BA, no período de 3 a 5 de agosto de 2011. O evento promove a interlocução entre centenas de pesquisadores, professores, estudantes universitários e profissionais vinculados ao campo cultural, através da exposição de estudos em cultura realizados no país e na Ibero-América, nas mais diversas áreas do conhecimento. As inscrições para participação do evento estão abertas até o dia 30 de junho. Para mais informações, acesse: www.enecult.ufba.br
ResponderExcluirCaro Amigo
ResponderExcluir«Identifica-se, aqui, o que Roger-Gérard Schwartzenberg cognomina do novo triângulo do poder nas democracias, que junta o poder político, a administração (os gestores públicos) e os círculos de negócios. Essas três hierarquias, agindo de forma circular, cruzando-se, recortando-se, interpenetrando-se, passam a tomar decisões que se afastam das expectativas do eleitor»
De Portugal posso-lhe assegurar que uma outra hierarquia tão má como as elencadas se levanta: a de (alguns) círculos da justiça sejam ministério público, supremo tribunal de justiça ou procuradoria.
As elites do poder de que falava Mosca estão no entanto agora sob escrutínio popular, que o povo é lento e comodista a reagir, mas célere quando a crise lhe bate à porta. A abundância é má conselheira e inimiga da democracia.