quinta-feira, 19 de março de 2009

Descalabros


O poder de Estado, que parecia planar bem acima da sociedade, era todavia, ele próprio, o maior escândalo desta sociedade e, ao mesmo tempo, o foco de todas as corrupções.
Comuna de Paris, 1871.
A desfaçatez se acentua.
O País foi capturado.
O Estado propicia o mal-estar.
A Ética se contorce na dialética.
Os Tres Poderes estão sintetizados em um.
A política virou alojamento de velhacos.
A religião, de oportunistas.
A oposição  perdeu o prefixo; e  saboreia a pizza. 
Os partidos procedem a partilha anatômica.
A contaminação criminal é atômica.
Operário ora é patrão.
E o patrão, mero capacho.
São Paulo é nome de portaviões, vaso de guerra.
A lei é do mais forte; mas o exército não é o nosso forte.
A Universidade está a serviço de quem a domina.
O uni se esfacelou.
As academias emitem conceitos ideológicos, metafísicos, fragmentados,
não compatibilizados, mas compartimentalizados.
A alfabetização é prioritária; a leitura, não.
A matemática é usada em má temática.
As ciências humanas enveredam pela ladeira da ilusão.
A história é tecida com estórias.
A antropologia supõe-nos andróides.
A psicologia embreta.
A imprensa não pensa.
No esporte nada se faz por esporte.
O Botafogo esfria.
O circulante permanece contido.
A economia nada produz.
O marketing vende gato.
Propugna-se por Justiça! Ninguém é capaz de defini-la.
O tribunal faz mal; e o direito virou torto.
A medicina só mede.
As medidas são desmedidas.
A química desconhece a alquimia.
A física se restringe à educação.
De gravidez todos entendem; da gravidade, ninguém.
A sociologia ignora o indivíduo.
A psiquiatria não explica a alienação social.
A filosofia não cogita; só copia.

Feliz aquele que ainda esperança pode ter,
De desse mar de equívocos emergir!
O que não se sabe, é o que mais se precisou saber,
E do que se sabe, não se pode mais servir.
Fausto, à Wagner, por Goethe.

2 comentários:

  1. Precisamos Fazer Um Aborto ...

    Depois que vi muitos garotos e garotas, meus amigos, serem prejudicados por não se “acomodarem” à essa “adaptação” social que mina tudo, e que causa-nos transtornos mostrando absurdos que vemos aí na Sociedade todos os dias, resolvi colocar o que realmente precisamos pensar ...

    Exatamente estas coisas foram inundadas na Sociedade para produzir confusão mental e um estado de perturbação insistente para impedir reação das pessoas à teo-pulhítica:
    a) cachorros e suas urinas e excrementos: sabedores que o olfato humano na impotência de se livrar de odores insuportáveis ele "adapta" o cérebro a camuflar o sinal de incômodo e a pessoa passa a não mais "perceber" o odor. Este tipo de reação dos sensores humanos afeta drasticamente o organismo e o depreda psico-fisicamente, por semelhança à perda de paladar pelo vício de cigarro (que leva os viciados a procurarem odores fortíssimos e irritantes e rascantes como pimenta e desodorantes nauseantes). Consequência disso: Num único bairro regular a taxa suportável de resíduos pulverizados e vapores de urina de cães ultrapassa os CINCO QUINTILHÕES de partes por centimetro cúbico. Isso explica por que as pessoas passam despercebidas com tal afronta à natureza do organismo. Outra consequência é que o químio processo provoca a dependência das pessoas fazendo-as "amar" e adular os bichos excretores como disfarçando o vício como necessidade emocional. Daí vemos resultados de as pessoas dizerem "amar" mais os bichos que os amigos, tornarem-se verdadeiras babás e carregadoras de excrementos enquanto passeiam; e acharem isso a coisa "mais" natural do mundo.
    b) ventiladores de teto foram alastrados porque suas rotações produzem facilmente um zunido que injeta ininterruptamente um sibilo no lóbulo frontal tensionando a região da fronte; o desgaste cotidiano leva ao stress, começa a provocar distúrbios estomacais e desatenção e perda de memória. Excelente arma de desorientação da massa ignara.
    c) Tablóides disseminadores de futilidades para disfarçar a ignorância como sendo "cultura" e "gosto" pela leitura. Servem para destroçar pessoas "não satisfeitas" com o poder vigente dos sistemas. Isso é usado absurdamente na Inglaterra e esse artifício arrebentou Diana Spencer. Hoje é usado deslavadamente pela teo-pulhítica que corrói o Brasil.

    d) Programas cansativos que insuflam a preguiça e a fofoca como o Big Brother asseguram o nível de mediocridade na massa social, mantendo-a acéfala, indolente, propensa à renitência, tipo: "Que mal faz isso!", etc. Pessoas com braços e mentalidade cansadas, indispostas, nada fazem e nunca se insurgem. Consequência: São usadas como pano de chão, e como bestas acaloradas prontas pra fazer atos impensados a mando dos covardes que "agem" por elas, impondo gostos, adorações, e costumes, enquanto as mantêm controladas vigiando umas às outras com espreitas e com açulação de fofocas.

    e) A fomentação de aumento violência e de miseráveis serve então para exercer "disciplina" sobre sociedades que são mantidas em moldes de senzalas; enquanto as mantêm vigiadas, vigiando umas às outras, distraídas na estupidez de vigiarem a si mesmas.
    Consequência: Os bolsões de míséria são mantidos com esse fim; para que se extrair deles os desesperados que servirão para "dominar" os que produzem riquezas; servindo com bestas aos “mandantes” para eles "armarem" desgraças e sortilégios sobre os produtores que se insurgem como não “fiés” ao não se deixarem subjugar pelos “mandantes” parasitas da Sociedade.
    Por fim: Igreja é uma imundície criada por um vírus parasita que produz um excremento psicológico que escraviza o indivíduo que resvalou a sanidade para a crença.
    Esse excremento não faz bem a ninguém, antes, mata o que é bom, espreita o que tem préstimo, encoberta o que é ruim, suga os esforços de quem produz; degenera o bem-estar das pessoas.


    O ser humano sem Ciência seria imundo. Tente não cuidar-se com os cuidados pessoais descobertos por nossa espécie pra ter a higiene que tem hoje. Cada mínimo ponto de ciência desenvolvido propôs-nos o bem-estar que procuramos e que almejamos.

    A crença faz o homem viver no lixo acreditando que é feliz. Faz o homem que trabalha viver no lixo e faz vagabundos sobrarem dominando riquezas.

    Igrejas trocam uma realidade belíssima que é viver na Terra (nossa massacrada mãe) por uma fantasia que ofusca-nos a peregrinar como mendigos que nada têm. A crença sempre rouba-nos a Reflexão, sempre usurpa, sempre exacerba posses e domínios, e não aceita desacreditar os que nos roubam. Seus sequelados parasitas vendem promessas e dívidas, e reservam as riquezas para si; dizendo que são para desígnios “divinos”. As igrejas e suas crenças, sem os fiéis, “crentes”, nada podem fazer.
    Nas crenças reside a desfaçatez da dissimulação, e engôdo, e mentiras deslavadas, que fazem-nos engolir absurdos goela abaixo: Por quê se voltam agora contra crianças menores ainda que 8, 9, 11 anos de idade? Porque elas ainda quase que não falam; não podem mesmo se defender. Assim, para quê um ser humano vai precisar estudar medicina, ou física, etc? Se apenas basta um mísero curso teológico e já damos crédito a facínoras para mandar em professores, em pais (“proteção” da família não é?), e licença para “passar pomada” nos genitais de infantes que nem ainda de vez (nem ainda com 12 anos) estão? Pra quê médicos, pra quê professores, pra quê clubes? Os donos das “crenças” podem tudo; têm crachá de uma fantasia “tremenda”. Vemos muitos de nossa espécie afundados em miséria e os palácios dos enganadores transbordando de riquezas e os mendigos e doentes transbordando às nossas portas. Já não suportamos tanta feiúra degenerando-se em nossas ruas, degenerando nossas cidades e nossas vidas.
    Fazem-nos ter raiva da Sociedade, para nos batermos contra nós mesmos, e enquanto jogam-nos uns contra os outros, desconfiando de tudo e de todos, eles imperam. Precisamos abortar esse vírus parasita que toma usurpadoramente a frente de tudo, e empobrece nosso estômago, tirando e deturpando todas as nossas riquezas. Foi assim por milhares de anos. Agora acabou.

    Haddammann Veron Sinn-Klyss

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  2. Nossa! isto é aqui no Brasil? não acredito.
    Abraços

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