quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O erro metodológico de Darwin



O dialético degrada a inteligência de seu antagonista. Só se escolhe a dialética quando não se tem mais nenhuma saída. NIETZSCHE, 2000:20
Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural explicarem a complexidade da vida. Um exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwinista deve ser encorajado. www.dissentfromdarwin.org
Tal qual Platão, e ultimamente Newton & Hegel, Darwin soube compactar vários preconceitos com formas mais ou menos coerentes, mas antes de tudo coincidentes. O talento interessava a coroa britânica. A rainha ainda era questionada sobre os passeios do Beagle, mormente os cinco anos do paradisíaco turismo, denunciados pelo próprio comandante Fritz Roy.  Ademais, desde a Revolução Gloriosa a Inglaterra travava sério combate com o Vaticano. Naquela ocasião Newton foi oportuno, mas ora Vitória necessitava sedimentar o Reino Unido. No interior da Casa de Hanôver.o novo maestro poderia ensaiar o requiem da moralidade romana 
A projeção darwinista se deu naturalmente; e a rigor, sem o menor questionamento. Até hoje, com exceção dos teimosos eclesiásticos, as publicações científicas e populares sóem glorificar a composição, mormente nesses aniversários terminados em zero. A faina não se descuida do imprescindível contraste metafísico, para lhe emprestar segurança:
Para muitas pessoas, a ideia da seleção natural é simplesmente repugnante, ameaçadora, assustadora. Sem falar, é claro, que ela derruba qualquer argumento razoável que alguém já teve para a existência de Deus. Não surpreende que tanta gente esteja sedenta por evidências que questionem a teoria. DENNETT, Daniel, da Universidade Tufts, Massachusetts. - Estadão, 11/2/2009
Pretensão, calcada no mais pungente preconceito religioso, ainda que o refute:
Darwin e a evolução nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas criacionistas. Mas será correta essa tese? Melhor, ainda, será adequada? Acredito que não. Não é que Darwin tenha errado, mas sim, compreendido apenas parte da verdade.
KAUFFMAN, S.; cit. BEHE, M.: 38
Não são poucos os elementos passíveis de contestações imiscuídos nos arrazoados darwineanos. Já encetei vários approaches divisando enorme gama de contradições, às raias das falsidades ideológicas. A rigor, nem se trata de novidade. Se por um lado o endeusamento dessa hipótese construída quando a vela era a rainha da noite ainda sensibiliza muitos artífices, não são poucos os pesquisadores que levantam sérias objeções à "seleção natural" sem apelar ao misticismo. Para arrasar a elucubração darwinista não é mister muito argumento, muito menos o religioso. Aliás, ambos, a religião e o darwinismo, recebem oxigênio pelo tronco platônico, e por isso ficam à mercê, falseáveis, para usar a terminologia predileta de Karl Popper.
* * *
Vivemos à base de idéias, de morais, de sociologias, de filosofias e de uma
psicologia que pertencem ao século XIX. Somos os nossos próprios bisavós.

BERGIER, Jacques e PAUWELS, Louis,
O despertar dos mágicos: 31
O costume da ciência, para desmontar o engano, é provar a existência do paradoxo. A teoria mais consistente, ou convincente, assume a pole-position. Não é meu intuito um exercício inovador, asseguro. Não tenho formação suficiente para elaborar um ordenamento dessa magnitude; ademais, o que dissesse, ainda que provido de alguma racionalidade, fatalmente seria improvável. Por fim, e o fundamental, é que costumo olhar para frente, porque o futuro é muito mais amplo e redime qualquer passado. E já tem muita gente olhando pelo espelhinho. Viso apenas assinalar o grave defeito metodológico da velha concepção. Retiro o entulho. Apraz-me o exercício profilático, o campo aberto para uma edificação mais compatível com essa complexidade e leveza cósmica que rege o sistema universal. Bem dizia Einstein:
"A imaginação é mais importante que o conhecimento."
Essas artes cabem aos grandes talentos. Sou mero faxineiro. Atenho-me a contribuir com a desconstituição da vigorosa tese da "sobrevivência dos mais aptos", até por que não pode haver paralelo na estupenda diversidade que apresenta o Universo, no qual se incluem não apenas os seres aparentemente animados, como até aqueles supostamente inanimados, porém de alta carga energética; portanto, jamais estagnados. Como prova do inusitado, recentemente se descobriu meteorito com vida e neve com bactérias.
"Há civilizações inteligentes fora da Terra e elas poderiam estar presentes em quase 40 mil planetas." (FORGAN, Duncan, astrofísico da Universidade de Edimburgo, Escócia. - BBC Brasil, 5/2/2009)
De que modo Darwin, a religião, quem sabe Freud, explicariam esses intrusos?

O homem só muito lentamente descobre como o mundo é infinitamente complicado.
Primeiramente ele o imagina totalmente simples, tão superficial como ele próprio.

NIETZSCHE, F., O livro do filosofo: 41
Como a ampla maioria dos ocidentais, Darwin nasceu impregnado pelo vírus grego. Seus primários estudos teológicos robustecem, de plano, a assertiva. Esses estudos são completamente desprovidos de racionalidade, posto calcados numa metafísica ardilosamente projetada, no fito de ludibriar, tornar a massa dócil ao comando. Começamos por aí. Mas de que modo isso pode assim ser implementado, de modo sutil, imperceptível, a ponto de dobrar não só aqueles contemporâneos da antiga Grécia, como todo o Ocidente, ou seja, bilhões e bilhões de seres humanos dotados de olhos, ouvidos e sentimentos, por todos os tempos, amém?
Pois afirmo que a estratégia se sobrepõe como tocha olímpica: em cada porto nasce um arqueiro para empunhar o archote.
A teoria da evolução ainda gera controvérsia por um motivo muito simples:
ela trata da origem do homem.
Maria Isabel Landim, pesquisadora do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo) e uma das organizadoras do livro "Charles Darwin - Em um futuro não tão distante", lançado pelo Instituto Sangari esta semana. - UOL, 12/2/2009
Presunção de quem supõe realizar a tarefa mais importante do mundo.
A origem do homem não pode ser adstrita de modo isolado da Terra, tampouco do Universo, do conceito da passagem do tempo. São arbitrárias as demarcações entre futuro e passado. O tempo não é retilíneo, uniforme. Ele varia conforme as massas, nelas incluídas as locais e até remotas. Se tal seara é árdua até mesmo aos dedicados à física, que dirá aos antropologistas e zootécnicos. A plêiade se atém às evoluções biológicas, ou seja, com as consequências, não com as causas. Todavia, a controvérsia que a distinta pesquisadora salienta advém do falso paradigma físico-newtoniano, o jogo de forças, atração/repulsão, base platônica ainda não refutada de modo mais radical no estádio em que atua a respeitável professora. Porém, mesmo dentro de cátedra pertinente já se tem outras notícias:
A seleção natural de Darwin e Wallace é hoje complementada pela genética molecular. Quando uma célula se reproduz, precisa duplicar seu material genético. Esse material genético é codificado na sequência de genes que compõe o DNA da célula, como as contas coloridas de um colar muito longo. O processo de duplicação é extremamente complexo e é passível de erros. Existem mecanismos usados pela célula para evitar erros na duplicação, mas volta e meia eles ocorrem. As razões são várias: desde fatores exógenos, como radiação ultravioleta ou raios X, como endógenos, falhas bioquímicas. Quando ocorrem erros, o novo DNA não é uma cópia perfeita do original: é um mutante.
GLEISER, Marcelo, Creditar o acaso pela evolução foi "ousadia intelectual". - Folha de São Paulo, 12/9/2009
Darwin não vislumbrou a evolução como fruto do acaso; pelo contrário. Ele atribuiu à conta das hostilidades circunstanciais, razão da propositura "do mais apto."
A evolução provavelmente não ocorre mesmo por acaso, mas isso não quer dizer que ela seja produto de combate, como postula a exclusiva teoria de Wallace apropriada por Darwin. O princípio científico apurado pelo DNA, e trazido à baila pelo renomado físico, atende a complementariedade, não ao choque de contrários*. O curioso é que o próprio Marcelo Gleiser (1997: 307) sabe disso até muito melhor do que eu, tanto que trouxe a palavra do excepcional J. Robert Oppenheimer, razão de Niels Bohr:
A riqueza e diversidade da física, a ainda maior riqueza e diversidade das ciências naturais como um todo, a mais familiar, embora estranha e muito mais ampla, vida do espírito humano, enriquecida por caminhos incompatíveis, irredutíveis uns aos outros, atingem uma profunda harmonia através de sua complementariedade. Estes são os elementos tanto das aflições como do esplendor do homem, de sua fraqueza e de seu poder, de sua morte, de sua passagem pela vida e de seus feitos imortais.
Pois de fato, o homem cresce partir das informações transportadas pelo mencionado DNA; todavia, no componente, jamais há notícia do presente, muito menos sobre o futuro, pelas óbvias razões: o tempo transcorre a partir da transmissão; e, no caminho, há interferências de tantas variáveis quantas são as estrelas. Não obstante, o passado também se faz por conjeturas não assimiladas. Vejamos a impropriedade da clássica predisposição passado/futuro em se tratando de genes:
A própria genética solapou com severidade o neodarwinismo, que depende do DNA como o mais importante mecanismo para estabilidade e transformação evolucionárias. Descobertas recentes mostram que os próprios genes tem uma natureza fluida ou mutável. Na bactéria, o DNA pula para frente e para trás dos cromossomos, expandindo-se e contraindo-se, de modo que o próprio conceito de gen agora exige revisão. O Prêmio Nobel e descobridor da Vitamina C, Albert Szent-Gyorgi argumenta que a célula na verdade realimenta o DNA com informações e muda suas instruções. Em outras palavras, o DNA parece ser afetado por algumas próprias coisas que se supunha que ele controlasse. Isso levou Waddington e outros biólogos a sugerirem que os genes na verdade interagem com o ambiente.
SMITH, Andrew P., Mutiny on The Beagle; cit. LEMKOW, A.: 169.
Como pinçar a lógica apregoada, neste universo tão amplo e atemporal, para sedimentar a ousada, mas predeterminada teoria, personalíssima metafísica de Wallace, encampada pelo turista do Beagle?
São extraordinárias as falhas e incongruências da teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime entre os pesquisadores, pois carece de métodos científicos e vem sendo desmentida por vários ramos da ciência. A paleontologia é atualmente o principal argumento contra tal teoria.
CORRÊA, Mauro. -
http://www.lepanto.com.br/dados/Evolucion.html
Do erro metodológico
A história das descobertas científicas e técnicas
revela-nos quanto o espírito
humano carece de
idéias originais e de imaginação criadora.

EINSTEIN, Albert (1879-1955) Como Vejo o Mundo: 198
Platão foi pioneiro, e verdadeiramente imbatível nas formulações dialéticas. A primeira e fundamental, foi a divisão contrabandeada do orfismo, entre o corpo e a alma, estendido às dicotomias matéria/espírito, realidade/ficção, entre várias outras:
"A terra, ou seja, a matéria, é contraposta à verdadeira natureza da alma, quer dizer, ao seu ‘ser boa’. A matéria representa o mal." (PLATÃO, cit. KELSEN, 1998: 3)
O amante dos espartanos aprimorou seus sofismas utilizando as formulações de Pitágoras, a ponto de convencer que os números representam a realidade, e não aquela que aparece em nossos olhos.
Apenas pela época de Darwin se começou a desmanchar a artimanha numeral, a má temática, como digo, ainda assim de modo bastante frágil, num crescente tão tênue que até hoje ainda não se desfez tal presunção. Leibniz já havia dado um toque, mas a coisa ficou mais séria diante do depoimento de Riemann** (cit. GEYMONET, L., Matematica ed esperienza; MINAZZI, F., in GEYMONET, L., e GIORELLO, G.,: 147):
"A linguagem matemática resulta demasiada pobre para captar a experiência.”
O esteio contém gelo escorregadio:
"As teses de matemática não são certas quando relacionadas com a realidade, e, enquanto certas, não se relacionam com a realidade." (EINSTEIN, A., 1997: 15)
"A matemática é incompleta; não pode, jamais, alcançar a certeza absoluta.
" (Matemático GÖDEL, Kurt, cit. STRATHERN: 243)
Com muito pesar Von Mises (1990: 112) identificou o pseudo-atalho, bem como o alto preço pago pela humanidade:
"As premissas tecnocráticas quanto à natureza do homem, da sociedade e da natureza, deformaram-lhe a experiência na fonte, tornando-se assim os pressupostos esquecidos de que se originam o intelecto e o julgamento ético."

A pergunta sobre como a vida funciona não era do tipo que podia ser respondida por Darwin, ou seus contemporâneaos. Eles sabiam que os olhos são feitos para ver – mas como, exatamente, ele vêem? De que modo o sangue coagula? De que maneira o corpo combate a doença?
BEHER,
M.: 177
Hoje a Antropologia não pode abster-se de uma reflexão sobre: o princípio de relatividade einsteniano; o princípio de indeterminação, de Heisenberg; a descoberta da ‘antimatéria’, desde o anti-elétron (1932) até o antinêutron (1956); a cibernética, a teoria da informação; a química biológica; o conceito de realidade.
MORIN, E.: 64.
Deus não é o Relojoeiro; muito menos Arquiteto do Universo. A natureza faz-se por si, por efeitos atômicos. Mas isso já é para outra dimensão. Retomemos a trilha do Rei dos Macacos, para mim digno da coroa do embuste também..

Por séculos Platão permanecia no ostracismo; até serem descobertos seus manuscritos na invadida Constantinopla.
Pelo meado do XV, justo na adolescência secular, o gurú adentrou flamante na órbita ocidental, contrabandeado pelas mãos dos papas. Em Florença, assim florescia a Renascença. Por suas pétalas e mudas muitos se refastelaram. Eis como surgiram os filhotes: Da Vinci, Copérnico, Maquiavel, Galileu, Bacon, Descartes, Thomas Hobbes, Lamarck, Malthus, Newton, Rousseau, e Hegel, a mais candente brilhatura..Outra denominador os irmanava: todos preferiam as mordomias palacianas.
Darwin, além da moradia, logrou até a contribuição, a contragosto, da Royal Navy.
.
.
Os monumentais obtinham justamente na dialética o trilho para condução de suas proposituras. Como disse, todas eram coerentes, coincidentes mesmo com a realidade, de modo que até hoje tais sumidades são reverenciadas, à desgraça da humanidade...Os conceitos que os norteavam eram sempre os mesmos: forças antagônicas produziriam um resultado, e este só poderia ser considerado científico, porque, afinal, todas as coisas da face da Terra e mesmo fora dela estariam dispostas em pares opostos. Logo se constataram as forças de atração/repulsão, ação/reação, centrífuga/centrípeda, e outras baboseiras, tudo se equilibrando num sistema melimetricamente calculado. O produto daí decorrente seria natural; portanto, quem conseguisse divisá-lo, ou pelo menos anunciá-lo, como Newton, obteria o galardão científico.
“No decorrer do século XIX, a orientação mecanicista tomou raízes mais profundas - na física, química, biologia, psicologia e nas ciências sociais.” (LEMKOW, A., p. 86)
Darwin (Autobiografia: 12) simplesmente transplantou o método:
“Um professor particular me explicou Euclides, e recordo claramente a intensa satisfação que me proporcionaram as claras demonstrações geométricas"
Bertrand Russell (cit. FADIMAN, C.: 266) condena a possibilidade, tantas vezes tornada realidade:

Surge um grave perigo quando esse hábito de manipulação com base em leis matemáticas é estendido ao nosso trato com seres humanos, uma vez que estes, diferentemente do cabo telefônico, são suscetíveis de felicidade e infortúnio, de desejo e aversão. Seria, portanto, lamentável que se permitisse que hábitos mentais apropriados e corretos para o trato com mecanismos materiais dominassem os esforços do administrador no plano da construção social.
Emprestou-lhe um caráter mais dinâmico, mercê da inegável dinamicidade da vida frente aos corpos celestiais. E exatamente por causa da peculiaridade, o caráter dialético se tornou fundamental, condição sine qua non, única maneira plausível de suplantar o obsoleto. Jamais os próceres cogitaram do bizarro, a mais desconcertante possibilidade entre as ciências consideradas de maior densidade: a quântica e a relatividade simplesmente arrasaram com as concepções newtonianas, e por extensão, com suas congêneres, pelo mais prosaico motivo: o Universo evolui por complementariedade, digo por somalética, exatamente o oposto do que pretendia a teoria de Wallace, que o astuto Darwin apresentou como sua.
A realidade não é tão simplória; não existe esta linha do tempo, esta dimensão evolutiva determinística, mecânica, insofismável, fatal.
Sejam quais forem os atrativos das descrições dialéticas de certos períodos da história, não podemos deixar de pensar que a diversidade dos acontecimentos e dos homens não se ajusta assim tanto a este esquema. O salto da antítese para a síntese aparece muitas vezes como arbitrária.
GRANGER, G.-G.,
: 99
"A teoria da evolução, de Darwin, de mutação acidental e de sobrevivência dos mais capazes, inevitavelmente tem se mostrado inadequada para responder a um grande número de observações biológicas.” (FERGUNSON, M.: 149
"Há infinitos universos paralelos formando ramificações. Em cada um se atualiza uma realidade." (TOFFLER, Alvin e TOFFLER, Heidi: 20)
Não podem as bifurcações ajudar-nos a entender a inovação e a diversificação em áreas outras do que a física ou a química? Como resistir à tentação de aplicar essas noções a problemas da esfera da biologia, da sociologia e da economia? Demos alguns passos nesta direção e hoje muitas equipes de pesquisa em todo o mundo seguiram este caminho. Só na Europa, foram fundados nestes últimos dez anos mais de cinqüenta centros interdisciplinares especializado em estudo dos processos não-lineares.
PRIGOGINE, I.: 74
.
O que governa a dinâmica da natureza, inclusive em seu aspecto mais material, na física, não é uma ordem rígida, predeterminada. Nem tampouco uma dialética entre contrários em luta, que leve a síntese, até que se produza uma nova antítese, como na visão dialética marxista rechaçada também pela genética, segundo diz MONOD. É precisamente uma interação - que já existe nos níveis materiais mais elementares entre o aspecto onda e o aspecto corpúsculo - o que impulsiona a dinâmica da natureza. Assim o mostram as relações de mecânica ondulatória, que explicou LOUIS DE BROGLIE, síntese genial que tornou possível, como diz RUEFF, uma filosofia quântica do universo, aplicável não somente às ciências físicas, senão também a todas as ciências humanas.
GOYTISOLO, Juan Vallet,
Interações
Depois do livro do americano Edward O. Wilson, Sociobiology e dos ensaios do inglês Richard Dawkins, os geneticistas das populações, assim como os especialistas em insetos sociais, procuraram compreender a organização social a partir dos interesses individuais. Não existe o formigueiro; só existem as formigas. Não existe a espécie; só existe o indivíduo. Falar de um sacrifício pelo grupo é, portanto, uma impossibilidade - pelo menos se estudarmos a evolução darwiniana dos caracteres sociais. Era preciso repensar a sociedade animal como a resultante do cálculo dos indivíduos e não mais como um vasto sistema dentro do qual os animais nascem e morrem. Esta revolução entre os animais assemelha-se às revoluções que as ciências políticas conheceram duzentos anos antes.

LATOUR, BRUNO, Das Sociedades Animais às
Sociedades Humanas; cit. WITKOWSKI: 207
“Em resumo, a evolução é um desdobrar-se de uma ordem interna existente. Mas, por ser ela inteligente e não um processo mecânico, há espaço aberto para variações criativas e respostas individuais às circunstâncias ambientais." (LEMKOW, A.: 174)

We can change. I hope!



200 anos de Darwin. Para inglês ver.



.
.

.
..
.
.
.


Sobre a Bibliografia da Nav 's ALL

.
.
____________
.
Notas

*Niels Bohr, Atomic Physics and Human Knowledge; New York, 1963. David Bohm o interpreta em Wholeness and Implicate Order, London, 1980. .
** Georg Friedrich Bernhard Riemann (Breselenz, Reino de Hanôver, 17 de Setembro de 1826Selasca, Itália, 20 de Junho de 1866). Matemático alemão, com contribuições fundamentais para a análise e a geometria diferencial, algumas das quais abriram caminho para o desenvolvimento da relatividade geral.


Nenhum comentário:

Postar um comentário