Nesta manhã centenas de manifestantes,.
vários professores, servidores públicos,
lideranças sindicais, vereadores, fotógrafos, repórteres e participantes protestaram com veemência em frente à mansão da professora governadora do Rio Grande do Sul. Muitos acabaram presos.
A Justiça Federal deve julgar até o fim desta semana o pedido feito pelo Psol do Rio Grande do Sul para o bloqueio dos bens e contas bancárias da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSBD). A ação, protocolada na última quinta-feira pede ainda o bloqueio dos bens do marido de Yeda, Carlos Crusius, e do ex-secretário de governo Delson Martini.
A intenção do protesto era renovar a exigência da decretação do impeachment. A governadora está completamente implicada em vários casos de apropriações indébitas, e suspeita de participação inclusive na morte de seu ex-embaixador de Brasília. Yeda e integrantes de seu governo são acusados de desvio de dinheiro no Detran-RS, fraude em licitações, além de caixa dois na campanha eleitoral de 2006. A rigor, ela já não aufere a menor condição de governabilidade, somente se mantendo graças a um mensalão a parte do legislativo, que lhe assegura precária maioria, e ao sofisma de ter sido eleita. Pelos irrisórios supõe-se irremovível. Qualquer desfecho será surpreendente. Se permanecer, os gaúchos estarão humilhados. Se não, será a primeira destituição de um governo estadual, que, por se iniciar justamente no RS, pode desencadear uma onda nacional.
"Enquanto o dinheiro da corrupção compra uma casa como essa, os alunos estudam em escolas de lata", afirmou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Foi a primeira a ser presa, e algemada. Vários foram despidos de seus celulares, e máquinas fotográficas. O cacetete vingou, e alguns apresentam ferimentos.
A vereadora lamentou a repressão, por típica do regime militar, e a liberdade dos corruptos.
"A governadora debocha do povo gaúcho. O que existe contra ela não são denúncias, e sim fatos comprovados. A mansão é o símbolo da corrupção."
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"Vocês não são professores. Vocês são torturadores de crianças", reagiu a paulista governadora dos gaúchos.
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Conforme o coronel João Carlos Trindade, a causa das detenções estava relacionada a "atitudes agressivas". A Brigada Militar, embora tenha o prefixo de briga, diz que prefere a paz. Os professores, pelo jeito, preferem a violência; então soltaram mil balões pretos, em sinal de luto pela situação do governo gaúcho.A
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A escola riograndense tem funcionado dentro de containers, e por isso o Cpers colocou uma réplica de lata para mostrar sua indignação sobre os estabelecimentos utilizados no estado. As lideranças estão detidas, mas o povo agora segue para frente do Palácio.
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quinta-feira, 16 de julho de 2009
Professores protestam, e são presos
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