domingo, 2 de dezembro de 2012

Impeachment, já!

Seria bom se fosse possível dizer que o governo da doutora Dilma tem tolerância zero com malfeitos... A quadrilha dos irmãos Vieira, que tinha um pé na sala da chefe do escritório da Presidência em São Paulo, mostra que o Planalto protegeu os malfeitores atropelando os mecanismos de defesa do Estado. No caso das Bolsas Consultorias do ministro Fernando Pimentel (R$ 2 milhões ao longo de dois anos), o Planalto blindou-o e alterou a composição da Comissão de Ética Pública da Presidência, que viria a arquivar o caso com argumentos constrangedores. (Elio Gaspary)

sábado, 1 de dezembro de 2012

Bandidagem Superstar II


 O Brasil Maravilha que Lula inventou tornou-se uma capitania saqueada por quadrilhas federais protegidas por governantes de quinta categoria, que se mantêm no poder graças ao apoio de incontáveis vigaristas e da imensidão de cretinos fundamentais prontos para retribuir com o voto a esmola que garante a vida não-vivida. Os idiotas precisam de educação. A bandidagem precisa de cadeia. ‘MADAME PIDONA’, de Miguezim de Princesa: a Marquesa de Santos de Dom Pedro III já virou personagem de cordel
Sorridente rapazote surgiu na tv, entrevistado num desses programas que infestam mais da metade das grades de programação televisiva. Tinha meia-dúzia de passagens por delegacias, e orgulho de seus crimes. "É meu trabalho", disse o gajo com a maior desfaçatez. Mandava beijinhos para a mamãe nordestina. Troquei o canal. Um poliglota explicava sua série de crimes: gostava de bem vestir, frequentar baladas, e tal. Não passou hora, e um apresentador de crimes na tv era requisitado por um sequestrador. O criminoso tinha "confiança" no jornalista, até por que acompanhava desde há muito seu desempenho em frente às câmeras. Para completar, assisti o casamento de preso confesso por dois cruéis assassinatos,  em festividade levada   à cabo por cinco agentes e duas viaturas penitenciárias, em cartório especialmente fechado à efeméride.  Por último, matamos a saudade do maior articulista de rombos palacianos em estados da Federação. Feliz da vida, o meliante anunciava ao país o casamento.com fotogênica noiva, angariada junto a "amigo". Ora o romantismo Bonnie and Clyde sobe nas paradas, bem verdade que a contra-gosto do Cara, e de sua partner:  Rose se apresentava como 'namorada do Lula'
Quando alguém nos pergunta o que somos em política, ou, antecipando-se com a insolência que pertence ao estilo de nosso tempo, nos adscreve simultaneamente, em vez de responder devemos perguntar ao impertinente o que ele pensa que é o homem e a natureza e a história, que é a sociedade e o indivíduo, a coletividade, o Estado, o uso, o direito. A política apressa-se a apagar as luzes para que todos estes gatos sejam pardos. GASSET, José Ortega Y,  A rebelião das massas: 15 
A bandidagem mais rasteira tem exemplos de sucesso a granel - do vértice aos pares. Proliferam-se empresas ludibriando clientes, contrabando de armas, roubos de caminhões, esquadrões de traficantes, reitores universitários aplicando golpes, serviços e prestações de contas adulterados, contratos descumpridos, documentos falsos, venda de gabaritos de provas de concurso público, licitações, concorrências fraudulentas em todos os níveis do país.
A demanda de ações judiciais no Brasil é impressionante, hoje ultrapassando 90 milhões de processos, o que justifica esse gigantismo dos tribunais brasileiros. São ao todo 154 mil funcionários públicos lotados no Judiciário, um orçamento anual na ordem de R$ 68 bilhões deste, 93% só para atender a folha salarial dos servidores. Você sabe quanto custa a Justiça brasileira?
Roberto Monteiro Pinho
Corrupção & criminalidade comum são siamesas,  interconectadas por retroalimentação.  De nada adiantam aprimorarem-se tribunais educar o povo, encher cidades de policiais "pacificadores", construir numerosos presídios, aumento de penas, O vírus letal mora no núcleo. A degenerência social é apenas reflexo. 
O verdadeiro milagre brasileiro: uma democracia completamente isenta de democratas. Livre pensar é só pensar Millôr Fernandes 
Não há democracia sem oposiçãoainda mais com impunidade. Se o dramático momento se constitui exceção, o regime que lhe coíbe não deve  lhe acompanhar? Se contrariu seunsu, considerado no caminho para o aperfeicoamento, acostumemo-nos, na esperança de que algum tataraneto sobrevivente possa novamente curtir um pouco do ex-Patropi.
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