Manobrando com maestria um engenhoso plano de transição da antiga moeda para o Real, a equipe econômica do governo Itamar Franco conseguiu convencer a sociedade de que a inflação podia ser controlada e de que era possível voltar a viver com estabilidade monetária. DELFIM NETTO, Antônio, UOL Economia - 1/7/2009
O resultado ao final do governo FHC todos conhecem: um déficit nas contas externas de US$ 180 bilhões que nos obrigou a fazer vultosos empréstimos no Fundo Monetário Internacional. Idem, ibidem.
O impostor e seu "associados" se apropriaram, inclusive, da criação. ITAMAR nem vem ao caso:
Esses 15 anos do Real têm que ser celebrados juntos pelo Lula e Fernando Henrique. Faz falta a presença do presidente Lula hoje aqui com Fernando Henrique. Vocês dois deveriam começar a conversar mais - ressaltou o líder petista. O presidente Lula está em Paris. Sen ador eco nomista ALOÍSIO MERCADANTE
Talvez, senador Mercadante, as suas palavras tenham sentido, mas não deveriam ser dirigidas a mim. Devem ser ditas a quem pode (ao Lula). E até agora não disse uma palavra de reconhecimento dos benefícios que o Real - e tudo que fizemos no meu governo - trouxeram para o país. Mas ele fez também a parte dele.
Ex-presidente, socio logo F. CARDOSO O Globo, 7/7/2009
Hoje, no Estadão, FHC foge do assunto, porque não consegue mais – quinze anos depois do lançamento do Real – apropriar-se do Plano, como se fosse dele e de mais ninguém. www.paulohenriqueamorim.com.br - 5/7/2009
FHC foge de tudo, como sói acontecer com tal tipo.
Em que pese por muitos ridicularizado, até por sua simplicidade, tomada como simploriedade, o tom do seu governo foi a eficácia conjugada com a ética, onde a corrupção teve reduzido espaço para se espraiar. Seu demérito, contudo, foi coroar aquele ministro para fazê-lo sucessor, supondo retornar em seguida, fato frustrado pelo golpe da reeleição da mediocridade, às custas de mensalão..
O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições e de baixa auto-estima. O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira.
Infelizmente a experiência vivida a partir daí, do miraculoso 1995, atesta: o crime, que percorria trajetória "apenas" uniformemente acelerada, em ritmo aritmético, diante da incidência desenfreada da corrupção tomou velocidade geométrica.
O momento mais dramático do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso ocorreu no dia 13 de janeiro de 1999... O então presidente do Banco Central, o economista Francisco Lopes, vendia informações privilegiadas sobre juros e câmbio – e uma parte de sua remuneração saía da conta número 000 018, agência 021, do Bank of New York. A conta pertencia a uma empresa do Banco Pactual, a Pactual Overseas Bank and Trust Limited, com sede no paraíso fiscal das Bahamas. Veja, 23/5/2001
Com aproximadamente 48 mil mortes por ano, o Brasil é um dos países que detém uma das maiores taxas de homicídios no mundo, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo relator especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, Philip Alston. Folha de São Paulo, 15/9/2008
Quando governador, Itamar afiançava que José Serra, presidenciável do PSDB, mentia ao dizer que criou os medicamentos genéricos, porque isso teria ocorrido durante seu mandato, através de um decreto. 'Ele deveria ter a decência de dizer que os genéricos surgiram no governo Itamar, não pelo Itamar, mas pelo grande ministro da Saúde que foi o Jamil Hadad'. www.paulohenriqueamorim.com.br. - 2/7/2009
"Pois quem pariu Matheus, que o embale." O retorno de ITAMAR faz-se oportuno, e imperativo.
Itamar Franco inaugurou o presidencialismo congressual no país, dando início à consolidação da democracia brasileira. "Itamar foi o primeiro grande nome a honrar os compromissos da Constituição de 1988 e foi pai e mãe da democracia participativa. Sua capacidade de diálogo com o poder legislativo e com a própria população perimitiu a formação de um governo brilhante que deu o pontapé inicial de políticas públicas que foram se aperfeiçoamento ao longo dos anos, como é o caso dos programas sociais, da implantação do Plano Real e do decreto de criação dos genéricos. www.aspasiacamargo.com.br
ITAMAR bem conhece o ninho dos ratos, e até a solução:
Logo na cerimônia de filiação criticou duramente o presidente Lula, pelo que chamou de 'culto à personalidade, a certeza messiânica e a incontinência verbal'. Quanto ao PT, disse que 'corre perigo a democracia com um partido que quer a manutenção do poder a qualquer custo'. http://politicaecidadania.atarde.com.br/?p=3168
"Chegou a hora de pensar em candidatos independentes para acabar com a ditadura dos partidos" (ITAMAR FRANCO)
Contrário à política de privatizações, o governador ITAMAR FRANCO retomou judicialmente o controle acionário da estatal geradora de energia elétrica de Minas Gerais CEMIG, parcialmente vendida por seu antecessor, o então governador Eduardo Azeredo, que somente conseguiu fechar as contas estaduais em seus dois últimos anos de governo desfazendo-se de parte do patrimônio público mineiro, que foi privatizado, em um processo de reorganização das estatais mineiras que estaria na gênese do chamado "esquema Marcos Valério" cuja "origem dos recursos" seriam "as empresas públicas de Minas Gerais"
Itamar se opôs a atividades típicas da política tradicional, como as vinculadas ao clientelismo político. Extinguiu as subvenções sociais distribuídas por deputados e não negociou emendas parlamentares, deixando de exercer a habitual dominação que o Executivo exerce sobre o Legislativo. Em décadas, foi o governador com maior número de projetos rejeitados na Assembléia mineira, retaliado pelo rompimento com o pacto clientelista http://pt.wikipedia.org/wiki/Itamar_Franco
Ora S. Exa preside o Conselho de Administração do BDMG.
Microficha: presidiu o País de 1992 a 1994.
Engenheiro, foi prefeito de Juiz de Fora por dois mandatos e senador, também por dois mandatos. Foi também embaixador do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA) e na Itália. Diante do arranjo da reeleição, fato que o impediu a disputa pela presidência, concorreu e venceu para governador de Minas Gerais, de 1999 a 2002.
Acompanham-lhe na filiação os ex-ministros Henrique Hargreaves (Casa Civil) e Djalma Morais (Comunicações); atual presidente da Cemig, além do ex-deputado Marcelo Siqueira e da ex-secretária estadual de Justiça de Minas Gerais Ângela Pace.
O Diretório Nacional do PPS, reunido neste fim de semana em Fortaleza (CE), elegeu Itamar Franco o novo vice-presidente da legenda. Filiado ao partido desde o início de julho, o ex-presidente da República ocupará o segundo cargo mais importante do partido, enquanto Roberto Freire continua na presidência do PPS, em mandato válido para o biênio 2009-2011. A secretaria-geral será comandada por Rubens Bueno, reeleito para o cargo. Folha, 25/10/2009
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