quinta-feira, 8 de março de 2012

O vôo do galináceo: 1/3 A precária decolagem


Se Stálin roubou um banco, não o fez para encher de dinheiro os próprios bolsos, mas para ajudar o seu Partido e movimento. O senhor não pode considerar isso um roubo de banco. HITLER, A., Documentos da Polícia Alemã; cit. TOLAND, John, Adolf Hitler: 657.
Tenho a impressão de que esta desculpa. nazista, como todas, não corresponde a verdade. Stálin detinha o completo controle da fábrica de rublos, a custo insignificante, de modo que, diferentemente do ambicioso alemão, o terrorista soviético não alimentava a menor necessidade em se locupletar do mero papel. Também diferentemente da U.R.S.S., por aqui o brilho do vil metal atraia expressivo número de oficiais. Quando na calada da noite de 15 de novembro de 1995 houve aquela espécie de assalto simultâneo em centenas de agências bancárias do país, com a cobertura das forças armadas - e digo isso porquanto o mistério, digo Ministério da Fazenda naquela madrugada mantinha suas luzes acesas, indicando o monitoramento da dantesca apropriação, e depois acobertou o rombo mediante o artifício do PROER - a colorida Nova Era só podia se vestir de luto. Taxaram-me pessimista. Com frango a 1 real, como alguém poderia objetar?  Infelizmente meus monitores não falham.
Virgílio indicou os sinais pelos quais se pode avaliar, de antemão, se o boi é bom de charrua e a vaca para reprodução. ERASMO DE ROTERDÂ
A '"depressão' ou 'recessão'  ocorre quando a autoridade monetária ou retarda a oferta de dinheiro. Os desequilíbrios e as distorções tornam-se visíveis, com alguns projectos de investimento que têm que ser escritas ou baixados com prejuízo, com realocações de trabalho e outros recursos para a alternativa, e queda dos salários e preços para  exigir de volta a ordem correta Ação Humana completa sessenta anos.
A quantidade de dinheiro exigida para efetuar, de um modo livre e fluente, as transações de um país em determinada proporção; se for superior às necessidades, não haverá nisso vantagens para o comércio; se for inferior, muito inferior, ser-lhe-á extremamente prejudicial, A escassez de dinheiro reduz o preço daquela parte da produção que é usada no comércio, pois o desestímulo que daí resulta para o comércio restringe a demanda da produção a ele destinada. A escassez de dinheiro num país desestimula o trabalhador e os artífices (que são a principal força e sustentáculo de um povo). FRANKLIN, Modesta Investigação Sobre a Natureza e Necessidade do Papel-Moeda; Economistas políticos: 177/9.
Aumentos rápidos da quantidade de moeda provocam inflação. Quedas acentuadas provocam recessão. Esta é uma proposição igualmente bem documentada. Não está diretamente documentada neste livro, embora sejam mencionados alguns tópicos: a depressão de 1873-79 nos Estados Unidos, os anos deprimidos do início da década de 1890, a grande retração de 1929-33 que levou Franklin Delano Roosevelt à Casa Branca e armou o palco para o programa de compra de prata da década de 1930." FRIEDMAN, M. 242
Roosevelt logrou "fabricar" dinheiro à vontade pela quebra do padrão-ouro, mas o governo brasileiro não podia usar o mesmo truque para cobrir a falcatrua que deu sumiço em aproximadamente  30 %  da moeda circulante. Havia a rígida fiscalização do FMI. Então, sobre os depósitos que restaram   nos bancos remanescentes, mais 30%  foram sequestrados, assim cobrindo o  rombo lavrado pela dúzia dos congêneres, confrades participantes da estupenda fraude. Ninguém se deu conta de nada. A taxa de juros, todavia, teve que ser elevada, para arrefecer a demanda sobre algo que já não mais existia.  Destarte, mais um percentual de dois digitos foi impedido de circula. Ninguém reclamou de nada; sequer das taxas estratosféricas. os estratosféricos juros cobrados pelos bancos de varejo. Os recursos vem sendo assim drenados do círculo produtivo, do comércio, do bolso dos cidadãos, à garganta profunda das especulações financeiras que por sua vez atendem seus interesses maiores no interior das bolsas de valores, onde são  ascensoristas, enquanto os poupadores meros passageiros, sardinhas à mercê dos tubarões associados.
Outrora se olhava acima, para os que lidavam com o comércio de dinheiro, mesmo quando se precisava deles: afinal, admitia-se que a sociedade deve ter suas entranhas. Atualmente eles são o poder dominante na alma da humanidade moderna e seu mais ávido estrato. Sua onipresença é de uma voracidade sórdida, insaciável. SHAW, Bernard, O wagneriano perfeito, 1898; cit. Econ. GUEDES, P., O Globo, 26/7/2010
Diante do êxito da astúcia, porque mudar?
Aetas parentum peior avis tulit
nos nequiores, mox daturos
progeniem vitiosorem.

Horácio, Odes, Livro III, 6
Nossos pais, piores que nossos avós, nos engendraram ainda mais depravados, e nós daremos uma progênie todavia mais incapaz 
Quando o PT assumiu o poder, seguiu ao pé da letra a receita de FHC - tanto nos acordos fisiológicos inevitáveis, quanto na tentativa de cooptação desses grupos barras-pesadas. A história ainda cobrará caro de FHC por ter institucionalizado o crime organizado no centro do jogo político brasileiro. NASSIF, Luís, O sistema político brasileiro e o crime organizado. www.adital.com.br, 24/3/2009
Na verdade, os interesses dos banqueiros têm sido contrários aos dos industriais: a deflação que convém aos banqueiros paralisou a indústria britânica.
BERTRAND RUSSELL
Os juros subiam a patamar jamais alcançado por nenhum país em qualquer tempo da história. Cerceado em sua função, o meio de pagamento vira objeto especulativo no mercado de capitais, ao gáudio dos financistas, e ao infortúnio da Nação: 
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afetar todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de, além de abalar a própria estrutura social. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Defla%C3%A7%C3%A3o_(economia)
Os gráficos mostram que foram os próprios bancos que começaram a aumentar os juros cobrados.  O Banco Central apenas deixou que isso acontecesse, reduzindo suas injeções de dinheiro no sistema e, com isso, deixando a SELIC subir.  A demanda por bens de capital se reduziu e a indústria, que até então vinha em forte expansão, começou a demitir.  O desemprego nesse setor aumentou 8%.  No geral, a taxa de desemprego aumentou de 7 para 9,5%. O segredo do sucesso de uma correção econômica — isto é, de uma recessão — é que os preços dos bens de produção caiam mais rapidamente e em maior grau do que os preços dos bens de consumo.  Se houver uma deflação do dinheiro e do crédito, o processo será ainda mais rápido.  Em parte, foi isso que aconteceu.  Embora não tenha havido uma deflação monetária, o governo permitiu que houvesse uma deflação de preços nos bens de produção. Leandro Roque , 26/11/2010 http://www.mises.org.br
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou nesta quarta-feira o resultado do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e que apresentou deflação de 0,32% em agosto. 'Fiquei muito satisfeito com IGP-M de hoje que deu negativo, deu deflação, que significa que estamos desacelerando a inflação no mundo e no Brasil e, portanto, podemos dizer que a inflação está sob controle e deveremos ficar dentro da meta", disse o ministro.' Invertia
Para agravar a seca monetária, o sistema tributário vem paulatinamente retirando cada vez mais os recursos da população, em nome da própria! 
Os impostos no Brasil - com uma gigantesca carga tributária indireta, embutida nos preços de toda a cadeia produtiva, o que gera impostos em cascata - são ainda maiores que aqueles que Obama planeja implementar. O intervencionismo estatal no país é verdadeiramente horrendo. As tarifas de importação são abusivas. ROCWELL, Lew, As ideias são mais poderosas que exércitos.
Carga tributária brasileira ficou em 33,1% do PIB em 2009
Carga tributária subiu para 33,5% do PIB em 2010, informa Receita Federal
Carga tributária de 2011 deve bater recorde, chegando a 36% do PIB
 8 estados terão perda de receita com reforma tributária, diz Min. da Fazenda
A humanidade em geral sente-se inclinada a pôr os pés sobre as pegadas e imitar as ações dos outros. Um homem inteligente deve sempre seguir no rastro desses ilustres personagens cujas ações são dignas de serem imitadas: assim, se não puder igualá-las, pelo menos, em certa medida, assemelhar-se-á a elas.
MAQUIAVEL, O príncipe
Com estrondosa publicidade somada ao consumo reprimido, porquanto se inviabilizavam as prestações pelas também mensais correções monetárias, o mercado interno aqueceu  de modo abrupto, completamente fora da realidade porque sem o lastro da produção.
O homem bom também quer ser verdadeiro e crê na verdade de todas as coisas. Não só da sociedade, mas também do mundo... De fato, por que razão o mundo deveria enganá-lo?
NIETZSCHE, F., O livro do filósofo: 55
Massacrantemente jornais, televisões, rádios e figuras públicas veem festejando o surgimento da 'nova classe média'. No apogeu do totalitarismo nazista o ministro da Propaganda dizia que a mentira repetida torna-se verdade. Aqui não é diferente. O aparelhamento dos órgãos de pesquisa sócioeconômica estatais, aliado ao silêncio da universidade por motivação ideológica, agregado ao despreparo da oposição política em questionar com competência, criou-se um mito que não se sustenta. O carnaval do poder
Blog de Amorim recebe R$ 40 mil mensais da Caixa
Nunca se vira presidente com 80% ou mais de popularidade, também é certo que jamais se vira tamanha publicidade a bafejá-la. Sem falar na publicidade legal, em oito anos, o governo gastou cerca de 10 bilhões de reais e no último ano, até a primeira semana de dezembro, o gasto foi de um bilhão e cem milhões, coisa de 3 milhões diários. Agora, para festejar a 'despedida', mediante 325 veículos de comunicação, foram despendidos mais 20 milhões para engrandecer o maior governante de todos os tempos. Nunca se vira coisa igual nem parecida desde o governo de Tomé de Souza.. Paulo Brossard, Lembranças e inquietações, 4/1/2011.  
A euforia carrega efeitos colaterais acentuadamente deletérios. Perda de produtividade e eficiência derruba Brasil em ranking de competitividade.
Entre os desafios está “assegurar o controle sobre os gastos do governo, implementar o PAC, sustentando investimentos em infraestrutura física e tecnológica, renovar os mecanismos que fortalecem a competitividade de indústrias específicas e cadeias de valor e sustentar a atratividade internacional do país evitando, ao mesmo tempo, o superaquecimento e a volatilidade da taxa de câmbio”.
Segundo o embaixador Rubens Ricupero, ex-secretário geral da Unctad (Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento) e ministro da Fazenda no governo Itamar Franco (1992-1994), ao basear o crescimento econômico no consumo, o governo brasileiro fica de mãos amarradas para combater um problema que tem prejudicado gravemente a indústria nacional e elevado o custo de vida no Brasil: a valorização do real. A artificial cotação segue desarranjando as relações de importação e exportação, deprimindo empresas, em especial as exportadoras, e sufocando o mercado interno por falta de oxigenação.  "No acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial tem retração de 8,9%, o que configura o pior desempenho da série histórica. O setor de bens de capital foi o mais afetado... com redução de 25,7% na produção." (Folha de São Paulo, 2/10/2009)
Com uma sobrevalorização de 35% em relação ao dólar, o real seria a quarta moeda mais cara do mundo, segundo o tradicional 'índice Big Mac', publicado periodicamente pela revista britânica The Economist. Segundo a revista, a sobrevalorização do real fica atrás somente do franco suíço (sobrevalorizado em 62% em relação ao dólar), a coroa norueguesa (também 62% sobrevalorizada) e a coroa sueca (41%).
As conseqüências do analfabetismo científico são muito mais perigosas em nossa época do que em qualquer outro período anterior. 
SAGAN, C., O Mundo Assombrado pelos Demônios: 21
Para sedimentar seus despaupérios e dificultar qualquer tentativa de remoção, mais uma vez a plêiade voltou ao passado, indo buscar outro gênio da época dos gangsters, este não por acaso bandeirante do fascismo, assim comprometendo a Nação inteira com a perversa receita sarda:
O Príncipe moderno, o Príncipe mito, não pode ser uma pessoa real, um indivíduo concreto - ele só pode ser uma organização. 
ANTÔNIO GRAMSCI 
Nos últimos anos, enquanto se metamorfoseava em vestibular nacional, o Enem converteu-se num pátio de folguedos da pedagogia da doutrinação. O desfile de catecismos ideológicos abrange, ao lado de versões cômicas de um marxismo primitivo, constrangedores panfletos do ambientalismo apocalíptico e manifestos rudimentares do multiculturalismo pós-moderno... Mas a democracia brasileira fica um pouco menor quando o ministro da Educação veste a fantasia do Duce. No Enem, a saudação ao Duce Demétrio Magnoli
Atraso na educação  
 Mais de 30% dos que deveriam estar no ensino médio estão no fundamental 
Os fascistas pretendem regulamentar, vigiar, fiscalizar e manter sob estrito controle cada aspecto da vida de seus “súditos”. Não lhes basta que os corpos retorcidos, famintos e mal-tratados dos trabalhadores sirvam ao doentio fausto e ao luxo fútil dos senhores, mourejando de sol a sol na produção dos meios para a vadiagem chique, em troca de migalhas. PASSOS, U., O BRASIL FASCISTA DO LULA
Nesse processo de cooptação dos seus inferiores, os mecanismos que Gramsci denomina de 'aparelhos privados de hegemonia', que consistem na escola, na igreja, nos jornais e nos demais meios de comunicação em geral.,, A tarefa do Partido Político é importante: possibilitar que a espontaneidade se eduque, a fim de que se torne realidade a hegemonia. O Partido deve zelar pela educação cultural das massas, na luta pela hegemonia, nas sociedades de capitalismo avançado. Trata-se de um modelo comportamental que se insere, certamente, na tipologia que Antônio Paim denominou de ética totalitária, cujo cerne consiste em pressupor que os fins justificam os meios. Tudo é válido para conseguir a hegemonia da classe trabalhadora. O MARXISMO GRAMSCIANO, PANO DE FUNDO IDEOLÓGICO DA REFORMA EDUCACIONAL PETISTA
O que se apura é o agravamento da ignorância: "O brasileiro, mesmo das grandes cidades, não sabe, nem remotamente, quanto pagamos de impostos. Não sabe mesmo quanto é descontado no contracheque. Nem muito menos, claro, o que sai embutido no preço dos produtos." (DIMENSTEIN, Gilberto, Somos uma nação de idiotas? - Folha, 23/8/2010) Ele não quer nem saber:
Nunca o brasileiro deveu tanto. Entre cartões de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, empréstimos para compra de veículos, imóveis - incluindo os recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) -, a dívida das famílias atingiu no fim do ano passado R$ 555 bilhões. O valor é quase 40% da renda anual da população, que engloba a massa nacional de rendimentos do trabalho e os benefícios pagos pela Previdência Social. Estadão, 15/2/2010.
"O valor médio das dívidas com cheques sem fundo cresceu 29,1% nos primeiros nove meses do ano, frente o mesmo período de 2009, atingindo R$ 1.244,34. Os títulos protestados e cartões de crédito e financeiras também apresentaram crescimento de 6,9% e 4,9%, respectivamente. (Folha, 15-10-2010) O volume de cheques sem fundos no primeiro bimestre de 2012 foi o maior em três anos, mostra indicador divulgado hoje pela empresa de informações econômicas Serasa Experian. Inadimplência sobe 18% em 12 meses, aponta Serasa
Foi o próprio Estado que criou a necessidade política do estado de bem-estar. Quanto mais bem-estar é criado por tributação (em parte rebatizada como contribuições de seguridade social), mais se enfraquece o financiamento privado. Quanto mais o bem-estar privado foi inibido, tanto mais bem-estar público foi necessário criar.
ARTHUR SELDON
Esse negócio de colocar mais gente a consumir de qualquer jeito, a apologia da gastança para o enorme contingente que recebe seus passes de várias maneiras, menos pelo que produz, constituiu o script do astuto economista da época dos gangsters, quando então se difundia a sinistra predição de Marx. A burguesia seria destituída do poder político na sociedade capitalista por um golpe violento do proletariado, que tomaria o poder e implantaria a ditadura do proletariado, a qual corresponderia ao período do socialismo. As diferenças sociais seriam abolidas pela evolução da sociedade até se atingir o estágio da sociedade sem classes, que corresponderia ao comunismo.  Keynes (cit. Strathern: 224) colheu oportunidade para recitar a “oração fúnebre do liberalismo”, vaticínio intitulado O fim do Laissez-Faire.
Estamos hoje no meio da maior catástrofe econômica – a maior catástrofe devida quase inteiramente a causas econômicas – do mundo moderno. Sustenta-se em Moscou a idéia de que é a crise final, culminante no capitalismo e que nossa ordem existente da sociedade não sobreviverá a ela. 
"O medo atingiria o povo e a liderança seria entregue àqueles que oferecessem uma saída fácil, a qualquer preço. A época estava madura para a solução fascista." (POLANYI: 27) 
Keynes, longe de ser o salvador do capitalismo, almejava substituir a livre iniciativa por uma economia controlada pelo estado - sendo que o estado seria gerido por 'especialistas' como ele. LEWIS, Hunter, cit.
O Estado rooseveltiano ou a república da França apresentava, na época histórica do fascismo, características do Estado intervencionista (função econômica do Estado e fortalecimento do Executivo, por exemplo) que marcavam igualmente os fascismos alemão e italiano, sem que isto tenha significado o Estado de exceção. POULANTZAS, N.: 240
Os niveladores... rapazes bonzinhos e desajeitados... mas que são cativos e ridiculamente superficiais, sobretudo em sua tendência básica de ver, nas formas da velha sociedade até agora existente, a causa de toda a miséria e falência humana... O que eles gostariam de perseguir com todas as suas foras é a universal felicidade do rebanho em pasto verde, com segurança, ausência de perigo, bem-estar e facilidade para todos; suas doutrinas e cantigas mais lembradas são 'igualdade de direitos' e 'compaixão pelos que sofrem' - e o sofrimento mesmo é visto por eles como algo que se deve abolir. NIETZSCHE, F., Além do Bem e do Mal: 45
Nosso pessoal, metido a especialista em economia, mas não em história, simplesmente ignora as consequências políticas, sociais, e econômicas da gloriosa, porém funesta experiência keynesiana. Para Keynes, a longo prazo estaríamos todos mortos. Os integrantes da anomalia antidemocrática intitulada Comitè de Política Monetária concordam plenamente com seu gurú. Ocorre, porém, que entre nosotros, macaquitos brasileños, o longo prazo já está vencido, há muito .
As políticas mundiais de crescimento induzido pelo Estado tiveram exatamente o efeito oposto do que pretendiam: tinham aumentado, e não reduzido, o custo da produção de bens e serviços e tinham abaixado, e não aumentado, a capacidade das economias de conseguirem uma produção vendável. SKIDELSKI,: 140
"O período em que o welfare state se fortaleceu, de meados da década de 1970 até o presente, também foi aquele durante o qual os níveis de pobreza (relativa) aumentaram na maioria das sociedades industrializadas." (Giddens, 1996: 164).

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