O pedaço de matéria nada mais é senão uma série de eventos que obedece a certas leis. A concepção de matéria surgiu em uma época em que os filósofos não tinham dúvidas sobre a validade da concepção 'substância'. A matéria era a substância no espaço e no tempo; a mente, a substância que estava só no tempo. A noção de substância tornou-se mais vaga na metafísica no decorrer dos anos, porém sobreviveu na física porque era inóqua - até a relatividade ser inventada. Um pedaço de matéria, que tomávamos como uma entidade persistente única, é na verdade uma cadeia de entidades, como os objetos aparentemente contínuos em um filme. E não há razão pela qual não possamos dizer o mesmo quanto à mente: o ego persistente parece tão fictício quanto o átomo permanente. Ambos são apenas uma cadeia de eventos que têm certas relações interessantes uns com os outros. A física moderna nos permite dar corpo à sugestão de Mach e de James de que a 'essência' do mundo mental e do mundo físico é a mesma. RUSSELL, Bertrand, Ensaios céticos: 74O núcleo do novo paradigma é o reconhecimento de que a consciência, e não matéria, é o substrato de tudo que existe. GOSWAMI, A.A busca da luz inclina a planta. A trajetória "vista" natural mantém a Terra em órbita. Dos hábitos animalescos coube ao alemão explicar: "Os animais, incluindo os seres humanos, têm seu comportamento movido pelos inseparáveis instintos do sexo e da agressão. Nos humanos, estes instintos controlam as forças escuras e hidráulicas do id, e são a causa subjacente, inconsciente de tudo o que fazemos." (FREUD, S.:194) "? "Freud introduziu a noção de objeto a partir de um dos seus conceitos fundamentais, o conceito de pulsão, que segundo ele tinha uma base bem real, ou seja, uma fonte de excitação situada nos principais orifícios do corpo (boca, ânus)." (O objeto na PsicanáIise - UOL
Zohar (p. 194) detona o "homem do charuto": "Sua 'psicologia científica' procura uma compreensão do ser como entidade biológica semelhante a plantas e animais, mas sua interpretação mecanicista da própria biologia empresta um aspecto determinista e algo brutal, tanto para nós mesmos quanto para nossos camaradas biológicos." "O fato de o tempo ser próprio de cada corpo, não uma ordem cósmica única, envolve mudanças nas noções de substância e causa." (RUSSELL, B, cit. FADIMAN: 165) "Cada forma de vida inventa seu mundo (do micróbio à árvore, da abelha ao elefante, da ostra à ave migratória) e, com esse mundo, um espaço e um tempo específico." (LÈVY, PIERRE, cit. PELLANDA e PELLANDA: 118)Em 1932, MARIE BONAPARTE, (cit. RODRIGUÈ, Emilio, Somos bicéfalos. - A Tarde: 5 Salvador, 14/10/1995) preocupada com as sensacionais descobertas da Física Quântica, enviou carta ao "Pai da Psicanálise", de certo modo falseando a razão universal: "Fiquei conhecendo aqui (Copenhagen) Niels Bohr que, como o senhor deve saber, é um dos mais proeminentes físicos de nosso tempo. Contudo, não posso aceitar um dos pontos de suas teorias sobre o 'livre arbítrio' do átomo. O átomo deve, agora, ser excluído do determinismo"A relatividade geral, o espaço-tempo é tratado como uma substancia, possui uma realidade real, é alguma coisa que pode ser atuada, e que atua sobre os corpos, sobre qualquer coisa que existe. Isso levou até mesmo a uma caracterização nova do que significa existir. Nessa visão, qualquer coisa que existe atua sobre espaço tempo. Essa passou a ser uma nova definição sobre o conceito existir: existe aquilo que atua sobre o espaço-tempo, posto que não há nenhuma possibilidade de um corpo que existe não produzir uma ação gravitacional sobre o mundo. Ou seja, tudo que existe atua sobre o espaço-tempo. Podemos mesmo afirmar, de um modo brincalhão, mas totalmente correto, que vale a sentença ‘caio, logo existo’. OLIVEIRA, Luiz Alberto."Espaço e tempo tornam-se jogadores do cosmos em expansão. Eles ganham vida. A matéria aqui faz o espaço se curvar ali, o que leva a matéria aqui a se mover, o que leva lá o espaço a se deformar, e assim por diante. A relatividade geral dá uma coreografia para a ciranda cósmica do espaço, tempo, matéria e energia." (BRIAN G. ISAACSON, W.: 235) BOHR (cit. JAMMER, M;: 173) completa:Além disso, o problema do livre-arbítrio, muito pertinente na filosofia das religiões, recebeu nova fundamentação, através do reconhecimento, na psicologia moderna, da frustração das tentativas de olhar a experiência, no que diz respeito a nossa consciência, como uma cadeia causal de acontecimentos, tal como originalmente sugerido pela concepção mecanicista da natureza.
Pois então analisemos o edipiano sem-causa que a tudo compõe...
O choque, a ação de um átomo sobre o outro, pressupõe também a sensação. Algo de estranho em si não pode agir sobre o outro. Se tudo possui uma sensação, teremos uma confusão de centros de sensações muito pequenos, maiores e muito grandes. Esses complexos de sensações, maiores ou menores, deve ser chamados 'vontades'. NIETZSCHE, F. O livro do filósofo: 45
O que proporciona a genuína sensação e propicia a "vontade" do átomo, a desenvoltura, a oscilação? O malvado frustra qualquer pretensão de se traçar o destino - o que passa por sua cabeça. Princípio de Heisenberg Qual razão lhe assiste para simplesmente mudar seu comportamento apenas por ser observado? Seria, por acaso, consequência esquizofrênica? Pois ele se mostra de tal modo íntegro que se espraia pela Eternidade: "Em seu estado puro, isolado, os quanta não estão apenas num determinado lugar e num determinado tempo: cada quantum isolado está tanto aqui como ali - e num certo sentido, está em toda a parte do espaço-tempo." (LASZLO, E.: 33) O paradoxo é dirimido por estatísticas, probabilidades enorme contingente. Einstein apelou a Deus ao supor que Ele não jogaria dados. Deus não disporia as coisas assim, de modo tão aleatório. E de tão ferrenho crente, Einstein custou muito a se resignar com a aparente anomalia. BOHR lhe sugeriu que parasse de preceituar a Deus, de dizer o quê Ele deveria fazer, ou não. Em vão. Atordoado por Deus não vir ao caso, o implacável cientista alemão perseguiu, pelo resto da vida, a unificação da Física Quântica com a Relatividade:
Einstein discordou da interpretação de Copenhagen porque ela defendia que a realidade era aleatória ou probabilística. Einstein concordava que a Mecânica Quântica era a melhor teoria disponível, mas procurou sempre uma explicação determinista, isto é não-probabilística.De modo individual o átomo é inexpugnável.Com o seu amplo poder explicativo, aplicável a todas as áreas da ciência e da medicina, este novo paradigma pretende catalisar um verdadeiro Renascimento. O "giromodelo" retrata objetos-partícula, átomos, compostos químicos, moléculas e células, como pacotes quantizados de energia e matéria que oscilam ciclicamente entre estados fundamentais (não-excitados) e animados (excitados) em torno de uma singularidade, o centro do giromodelo. Uma singularidade é ela própria modelada como um giro, totalmente compatível com a natureza termodinâmica e fractal da vida. (Artigo de Jessica Studeny - 28/01/2012, â cerca da obra recem lancada:Theory of the Origin, Evolution, and Nature of Life. Erik D. Andrulis Life Vol.: 2(1):1-105 DOI: 10.3390/life2010001 http://www.mdpi.com/2075-1729/2/1/1/pdf)
É possível apreciá-lo em conjugação:
A Teoria de Cordas** (ou supercordas) é uma teoria que se propõe a unificar a descricão das interacões fundamentais. Em particular, acredita-se que ela representa um caminho para a descrição quântica da interacão gravitacional, possibilitando uma conciliação entre a Mecânica Quântica e a Relatividade Geral. Na teoria de cordas as partículas elementares correspondem a diferentes formas de vibracão de cordas que se propagam no espaço. A interação entre partículas corresponde à interação entre cordas. BRAGA, Nelson Ricardo de Freitas. http://omnis.if.ufrj.br/~braga/cordas
A realidade é assim tecida paulatinamente, conforme as incomensuráveis incidências relacionais. "Sabemos que o universo manifestado, que parece ser formado por objetos sólidos, é na verdade composto por vibrações, com os diferentes objetos vibrando em frequências distintas." (CHOPRA, DEEPAK, A realização espontânea do desejo: 124)
Interpretando a teoria posso assumir que cada resultado possível, ou provável da minha que eu não decidi seguir está presente no universo dentro das dimensões que não percebo por estar preso no tempo. Todos os meus paralelos estão no universo e cada possibilidade da minha vida, minhas ações, minhas decisões, sonhos e as ações, assim como tudo que eu possa imaginar não se trata de apenas ilusão, a imaginação (consciência) seria o nosso portal capaz de nos transportar para estes mundos paralelos que não fazem parte da evolução das dimensões que percebo. Falando um pouco sobre a controversa Teoria das Supercordas
O Prof. GOFFREDO TELLES JUNIOR (O Direito Quântico: 54) explícita o processamento: "Sendo geradora de energia, a partícula cria, em torno de si, um campo em que essa energia se manifesta. Aliás, todos os corpos geram campos de energia*. Os campos não devem ser consideradas como espaços vazios. Os campos são objetos físicos, pois é por meio deles que as partículas agem umas sobre as outras. É por meio deles, que os corpos, enorme multidão de partículas, se influenciam reciprocamente."A teoria quântica dos campos considera tanto a matéria (hadrons e leptons) quanto os condutores de força (bosons mensageiros) como excitações de um campo fundamental de energia mínima não-nula (vácuo). As partículas carregadas "excitam" o estado fundamental do vácuo gerando diminutos vórtices. O campo resultante é um sistema de pacotes de ondas giratórias de elétrons e pósitrons. Dessarte, os spins promovem a depressão necessária para a felicidade acorrer ao espaço em que se encontra o fenômeno, como uma espécie de magnetismo. A partícula ao se propagar pelo espaço emite um campo que informa esse seu movimento no sentido de um 'abre-alas que eu quero passar' (como se fosse um empurrar a distância). Literalmente falando, ela empurra a distância tudo o que está a sua frente, e certamente receberá uma reação dinâmica conveniente (o que pode até mesmo provocar uma reflexão total. Adroaldo Mesquita Filho, Debates 'Ciencialist 2003' a respeito de uma Nova Teoria a propor as bases para o entendimento da Natureza Íntima da Matéria www.ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/-*_______________* A teoria quântica dos campos é a aplicação conjunta da mecânica quântica e da relatividade. Ela fornece uma estrutura teórica usada na física de partículas e na física da matéria condensada. Em particular, a teoria quântica do campo eletromagnético, conhecida como eletrodinâmica quântica (tradicionalmente abreviada como QED, do inglês 'Quantum EletroDynamics', é a teoria provada experimentalmente com maior precisão na Física. Resumidamente, pode-se dizer que a teoria quântica dos campos é uma segunda quantização, isto é, realiza a quantização dos campos, ao passo que a mecânica quântica apenas realiza a quantização da matéria. A teoria quântica dos campos considera tanto a matéria (hadrons e leptons) quanto os condutores de força (bosons mensageiros) como excitações de um campo fundamental de energia mínima não-nula (vácuo).