domingo, 24 de julho de 2011

O vírus platônico na Escola Austríaca de Economia

Apesar de existir acordo generalizado quanto ao fato de a Escola Austríaca ter nascido em 1871, com a publicação do livro de Carl Menger (1840-1921) intitulado Princípios de Economia Política (Menger, 1997), na realidade, o principal mérito deste autor consistiu em ter sabido recolher e impulsionar uma tradição do pensamento de origem católica e européia continental que se pode fazer remontar até ao nascimento do pensamento filosófico na Grécia e, de forma ainda mais intensa, até à tradição de pensamento jurídico, filosófico e político da Roma clássica.  Quem foram estes precursores intelectuais da moderna Escola Austríaca de Economia?  A maioria deles foram dominicanos e jesuítas, professores de moral e teologia em universidades que, como a de Salamanca e a de Coimbra, constituíram os focos mais importantes do pensamento durante o Século de Ouro espanhol. Carl Menger e os precursores da Escola Austríaca 

Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristão, porque eles, segundo parece, não têm nem entendem nenhuma crença. E, portanto, se os degradados que aqui hão de ficar aprenderem bem sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e crer em nossa fé... (Carta de Pero Vaz de Caminha, cit. Faraco & Mora,  Para gostar de escrever. - São Paulo: Ática, 2002.)
Se inocentes, e de fato eram, se não havia pecado entre os silvícolas, muito menos algum original, que outra razão assistia a presença do Redentor além de servir para tomar suas terras, extrair as riquezas do subsolo,  e  torná´-los escravos, quando não dizimados ?
O vírus  
Quem se der conta com clareza de como depois de Sócrates, o mistagogo da ciência, uma escola de filósofos sucede a outra, qual onda após onda, de como uma universalidade jamais pressentida de avidez de saber, no mais remoto âmbito do mundo civilizado, e enquanto efetivo dever para com todo homem altamente capacitado, conduziu a ciência ao alto-mar... .não poderá deixar de enxergar em Sócrates um ponto de inflexão e um vértice da assim chamada história universal. NIETZSCHE, F., O nascimento da tragédia: 92
"Na Grécia, berço das artes e dos erros e onde se levou tão longe a grandeza e a estupidez do espírito humano, raciocinavam sobre a alma como nós." (VOLTAIRE, «13.ª carta», Cartas Filosóficas).
"A marca da filosofia platônica é um dualismo radical. O mundo platônico não é um mundo de unidade, e o abismo que, de diversas formas, resulta dessa bifurcação, surge em inúmeras formas." (KELSEN, H., 2001: 81)
  Una est religio in rituum varietate, proclama Ficino, às vésperas do "Século de Ouro espanhol": A criação religiosa conserva esses atributos de articulados em ambíguidades:
Quem quer que leia seriamente as obras de Platão, nelas encontrará, evidentemente, tudo, mas em particular essas duas verdades eternas: o culto reconhecido de um deus conhecido e a divindade das almas, onde reside toda a compreensão das coisas, toda a regra de vida e toda a felicidade. E tanto o mais que, sobre estes problemas, a maneira de pensar de Platão é tal que, de entre outros filósofos, foi a ele que Agostinho escolheu para modelo, como sendo o mais próximo da verdade cristã, afirmando que, com pequenas alterações, os platônicos seriam cristãos.
O introdutor dos Trinta Tiranos de Atenas e depois secretário do Tirano de Siracusa compôs sua metafísica  em sentido totalmente paradoxal ao precioso liberalismo esposado  pela Escola Austríaca: 
Platão sutilmente instituiu uma sinomia* entre individualismo e egoísmo: apelando para o sentimento humanitário, subverteu o conceito de individualismo, conceito que se opõe ao coletivismo não implicando, portanto, na adoção do egoísmo como padrão moral, tentando tornar a alternativa coletivista como a única moralmente compatível com o altruísmo. PEREIRA, J. C. R.: 116
A sociedade grega e romana se fundou baseada no princípio da subordinação do indivíduo à comunidade, do cidadão ao Estado. Como objetivo supremo, ela colocou a segurança da comunidade acima da segurança do indivíduo. Educados, desde a infância, nesse ideal desinteressado, os cidadãos consagravam suas vidas ao serviço público e estavam dispostos a sacrificá-las pelo bem comum; ou, se recuavam ante o supremo sacrifício, sempre o faziam conscientes da baixeza de seu ato, preferindo sua existência pessoal aos interesses do país. TOYNBEE, Arnold J.:196.
A prevalência da patologia
Corretamente  os austríacos rechaçam a física mecanicista. A priori, todavia, vem embalados no  preconceito místico-platônico: 
De fato, o ponto principal já havia sido entendido por aqueles notáveis visionários da economia moderna, os escolásticos espanhóis do século XVI, que enfatizaram que aquilo que chamavam de pretium mathematicum — o preço matemático — dependia de tantas circunstâncias particulares que era impossível que o homem conhecesse todas elas.  Somente  Deus teria tal capacidade.. A pretensão do conhecimento  - Friedrich A. Hayek
Fundada  no pressuposto teológico, que de lógico porta apenas o interesse de seus ventiladores, a Escola desse modo agrava a patologia que se dispôs a combater.
À medida em que as nações começaram a se formar, no fim da Idade Média, o ataque contra a descentralização começou a ser dirigido não apenas pelos monarcas e ditadores que criaram nações altamente organizadas, como a França dos Bourbons e a Inglaterra de Cromwell, mas também pela Igreja e especialmente pelas ordens monásticas mais poderosas, que em suas sedes estabeleciam regras de comportamento uniformes e uma contabilidade rígida sobre os atos dos seres humanos que antecipava o ataque iminente às liberdades e à independência regionais e, na prática, determinava o sistema de ajuda mútua. WOODCOCK, 1971: 57
"Em virtude dessa estreita associação entre o poder do Estado e a autoridade religiosa, o catolicismo, em toda a parte em que predominava, opunha-se a liberdade de consciência e as liberdades democráticas, com o apoio do braço secular do poder civil." (GUSDORF: 80)
Não foram nem Montaigne, nem Locke, nem Bayle, nem Spinoza, nem Hobbes, nem Lorde Shaftesbury, nem o Senhor Collins, nem o Senhor Tolland, etc., que trouxeram à pátria o facho da discórdia; foram, na maioria das vezes, os teólogos que, tendo primeiramente tido a ambição de serem chefes de seita, bem depressa ambicionaram ser chefes de partido. Que digo! todos os livros dos filósofos modernos em conjunto não farão tanto barulho no mundo quanto outrora a disputa dos Franciscanos sobre a forma da manga e do capucho. VOLTAIRE, «13.ª carta», Cartas Filosóficas, Lisboa, Editorial Fragmentos, 1993: 55
"A fim de melhor compreender a arte da propaganda, Hitler estudou as técnicas propagandistas dos marxistas, a organização e os métodos da Igreja Católica, a propaganda britânica da Primeira Guerra Mundial, a publicidade norte-americana e a psicologia freudiana.  (DOWNS: 147) 
A diferencia de los otros, el movimiento justicialista era ideológicamente cristiano, y tanto lo era, que por diez años consecutivos el clero argentino, desde su más alta jerarquía, hasta el más humilde cura de campaña, apoyó al Peronismo, tanto en sus campañas electorales como durante su gestión partidista en el gobierno  
A contaminação
A Escolástica se estabeleceu  pela liderança de Tomás de Aquino (1227-1274).
São Tomás é famoso por ter cristianizado Aristóteles, à semelhança do que fez Agostinho com Platão, ele transformou o pensamento desse sábio num padrão aceitável pela igreja católica, Apesar de Aristóteles não ter conhecido a revelação cristã, como diz Tomás, e de sua obra ser original, autônoma e independente de dogmas, ele está em harmonia com o saber contido na Bíblia. E Tomás aplica o pensamento de Aristóteles na teologia. Santo Tomás de Aquino
Aristóteles não poderia mesmo conhecer a "revelação", mas seu precursor fornecera o projeto até com detalhes.
Se o justo aparecer na terra, será açoitado, atormentado, posto em cadeias, cegado de ambos os olhos, e, finalmente, depois de todos os martírios, pregado numa cruz, para chegar á compreensão que o importante neste mundo não é o ser justo, mas parecê-lo.   PLATÃO, República: 361
Naturalmente Sto. Tomas se valeu  do sagrado molde costurado pelos hiper-platônicos  aninhados no leste europeu: .
Com o surgimento dos imperadores romanos o curso dos tempos se torna ainda mais tormentoso e os homens interiormente ainda mais inquietos e angustiados. E chegamos então a um ponto, verdadeira e secularmente crítico, de profunda decadência, quando, subitamente, aparece a figura de Cristo, anunciando-se como a luz do mundo, a ressurreição e a vida. O Cristianismo, ainda jovem, entra em cena e aos poucos arranca, à Filosofia, a direção do homem. HIRSCHEBERGER, Johannes, História da Filosofia na Antiguidade 
"Segundo Eusébio de Cesaréia, o primeiro historiador da igreja cristã, falecido em 341, foi o próprio imperador CONSTANTINO, O Grande, quem lhe confessou ter tido as duas visões que o convenceram de que Cristo o escolhera para missões extraordinárias." 
Constantino teve uma boa educação - especialmente por ser filho de uma mulher de língua grega e haver vivido no Oriente grego, o que facilitou-lhe o acesso à cultura bilingue própria da elite romana - e serviu no tribunal de Diocleciano depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois Césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293.
"O mundo racional que Platão idealizara foi tão bem elaborado que Santo Agostinho (354-430 d.C.) adaptou-o ao cristianismo, e a exemplo de Platão criou duas cidades utópicas: a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens" .PLATÃO E AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA FILOSOFIA
O Primeiro Concílio de Niceia (cidade da Anatólia, hoje İznik, parte da Turquia) durante o reinado do imperador romano Constantino I, o primeiro a aderir ao cristianismo. Considerado como o primeiro dos três foi a primeira conferência de bispos ecuménica (do Grego oikumene, mundial) da Igreja cristã. Lidou com questões levantadas pela opinião Ariana da natureza de Jesus Cristo: se uma Pessoa com duas naturezas (humana e Divina) como zelava até então a ortodoxia ou uma Pessoa com apenas a natureza humana.
A Igreja Católica Romana utilizou , a partir do ano 400 d.C., isto é, desde que "conheceu" a mitologia grega através de PLATÃO, a versão chamada Septuaginta. O Novo Testamento (do grego: Διαθήκη Καινὴ, Kaine Diatheke)Bíblia cristã, arquitetada a partir de uma suposta tradução de escritos hebraicos para o grego, feita antes mesmo do fechamento do cânone hebraico na tradição judaica. Assim, a segunda parte da Septuaginta inclui material estranho à Bíblia Hebraica, fontes diferentes e divergentes, inclusive do original já talhado em grego.
Dessarte se estendia o manto do maior embuste cometido sobre a humanidade  para lhe turvar a liberdade,  mas não dos seus governantes, porquanto divinos, assim senhores de quaisquer desatinos.
"A influência patrística na filosofia medieval coexiste com sobrevivência e o continuado influxo de Agostinho na Idade Média" (GRABMAN, N)
A cultura antiga, que a religião cristã assimilou e à qual se uniu para entrar, fundida com ela, na Idade Média, era uma cultura inteiramente baseada no pensamento platônico. É só a partir dela que se pode compreender uma figura como a de Santo Agostinho, que traçou a fronteira histórico-filosófica da concepção medieval do mundo. JAEGER 2003: 581
"Na Suma contra os Gentios faz uma exposição completa da religião católica, identificando o que há de verdade nela. Essa suma trata de Deus e suas obras, da fé no mistério da santíssima trindade, da encarnação, dos sacramentos e da vida eterna.".Santo Tomás de Aquino   
Quando  vindo de Constantinopla aportou em Florença a obra completa de Platão, Artistóteles foi relegado à prateleira.  "No começo do século XVII, os matemáticos e astrônomos jesuítas do Collegio Romano eram reconhecidos entre as mais altas autoridades científicas." (FORTI, A. cit. MAYOR: 36).
"A região do mundo colhia, pelo menos parcialmente, a herança grega, e a combinara com a visão da natureza e a vocação do homem trazida pela tradição judaico-cristã." (LADRIÈRE, Les enjeux de la racionalitè, 1977) 
"Assim o problema do método constitui o problema número 1 de todos os filósofos. Trata-se de descobrir um método universal de conhecimento. E o modelo é o conhecimento matemático (geométrico)." (JAPIASSÚ, H., 1997: 81)
Foi o próprio Galileu quem incitou os eclesiásticos a estabelecerem a matemática como instrumento hegemônico, divino porque utilizado pelo  Grande Arquiteto do Universo. Com isso o astrônomo logrou escapar do destino lavrado ao precursor Giordano Bruno: 
Com as funções em 1623 de um novo Papa Urbano VIII, seu amigo pessoal e um espírito mais progressivo e interessado nas ciências do que o seu predecessor, publicou nesse mesmo ano Il Saggiatore (O Analisador), dedicado ao novo Papa, para combater a física aristotélica e estabelecer a matemática como fundamento das ciências exatas.
No "Século de Ouro espanhol", na verdade ouro inca e azteca, a presunção geocêntrica já estava sepultada, mas a fé continuava “iluminando” os pobres mortais, .e a vela permanecia rainha da noite. Quando a vela caia, e incendiava tudo, nada era culpa de Deus. Ele não tapeia suas criaturas. Isso era coisa daquele “mau gênio”, “manhoso e enganador”, diabo caricaturado por DESCARTES em  Meditação Primeira, meditação deveras primária. 
No modelo proposto por Descartes e seguido pelo criador do Estado Leviathan, a geometria era a única ciência que Deus houve por bem até hoje conceder à humanidade. Retomava-se Galileu, para que a língua da natureza era a matemática. O pensamento moderno é assim marcado por este ritual do pensamento a que logo se opôs Pascal com o chamado esprit de finesse. A matematização do universo desenvolve-se com Newton e atinge as suas culminâncias em Comte. Respublica, JAM 
Na carta à Mersenne, 1630, o pretensioso francês bem soube se valer da metonímia:
Mas eu não deixarei de tocar, em minha física, em várias questões metafísicas e particularmente nesta: que as verdades matemáticas, as quais chamais de eternas, foram estabelecidas por Deus e dele dependem inteiramente, assim como todo o resto das criaturas. Não receai, peço-vos, garantir e publicar em toda a parte que Deus é quem estabelece estas leis na natureza, assim como um rei estabelece leis em seu reino.
"Apoiado nos ombros desses gigantes" foi que o reverendo NEWTON elevou o preconceito à potência máxima:
Para construir esse sistema com todos seus movimentos, foi necessário uma Causa que compreendeu e comparou as quantidades de matéria dos vários corpos diferentes; essa causa não pode ser uma simples conseqüência cega do acaso, mas sim uma especialista em mecânica e geometria.
Ainda que proponha a priori uma"ciência praxeológica", outro paradoxo, porquanto a ciência se atém na episteme, enquanto a prática envereda à tecnè, à  tecnologia, na verdade a Escola desnecessariamente se afasta da ciência e da filosofia, para encontrar abrigo apenas em alguma prateleira  ideológica, uma daquelas  que tanto faz questão de refutar:
Um de seus maiores faróis se ergueu no período do Iluminismo, mas em shape alexandrino. Para ele, como à Escola Austríaca, há uma lei peculiar ao ser humano, um imperativo categórico que lhe faz agir.
A metafísica e a matemática são fontes auxiliares da ciência da natureza (subsidia), na medida em que elas são os princípios a priori que preparam esta ciência; mas, esta daqui (a ciência da natureza) deve, entretanto, ser uma ciência filosófica (philosophiae naturalis), afim de poder inspirar respeito através desta preparação que lhe trazem a matemática e a disciplina que caminha em seus passos (a metafísica), sob o nome de Philosophiae Naturalis principia mathematica.  KANT, I., cit. COHEN, Hermann. La théorie Kantienne de l’expérience. Trad. Thiago Abrahão de S. Soares. - Paris: Les editions du Cerf, 2001.
Uma direita  e outra esquerda, a metafísica  e a matemática compõem as pernas-de-pau que trouxeram Platão a nossos dias. Sorry. Levam à Marte, por não amar-te:.
Tanto o platonismo quanto o cristianismo distanciam os seres humanos do meio que os rodeia. A natureza e a experiência eram encaradas como o mundo das modificações perturbadoras, o mundo do erro e do caos. Para o cristianismo, a dúvida e a incerteza são obra do diabo. ZOHAR, D., O Ser Quântico, 188.
A Igreja, que hoje protesta, e com razão, contra a opressão que sofre nas mãos do Estado totalitário, faria bem em lembrar-se de quem primeiro deu ao Estado o mau exemplo da intolerância religiosa ao usar o braço secular para defender, pela força, o que só pode brotar de um ato livre de vontade. A Igreja deve sempre lembrar-se, com vergonha, de que foi o primeiro mestre do Estado totalitário em quase todos os seus aspectos.  BRUNNER, EMIL,  cit. KELSEN, H., A Democracia: 210.
A Escola não precisava de nenhuma projeção metafísica, forja par excellence; tampouco realçar práticas da ação humana. Sob os critérios que regem a ciência de ponta,  seus pressupostos são perfeitamente compatíveis.
Assim, descobriu-se recentemente que na natureza tudo está subordinado a uma ordem, até mesmo os fenômenos confusos, sem nexo, totalmente imprevisíveis. Esta ordem ‘superior’ é capaz de explicar eventos aparentemente randômicos - não importa se se trata de bolsa de valores, da mudança na temperatura de nosso planeta, ou da maneira que nós formulamos nossos pensamentos – e que podem ser expressos tanto em fórmulas matemáticas e físicas, quanto em belas imagens (os chamados fractals) disformes, mas com uma atraente irregularidade. Todos esses eventos têm algo em comum: o fato de serem atraídos a certos estados da natureza, o que lhes dá unidade, se bem que disfarçada. A nova regularidade dos fenômenos deu origem a uma nova ciência, que tem o ‘caos’ como tema central e na qual, um dia, deve se enquadrar a teoria das ondas. WITKOWSKI, Bergè: 275
Fredrich von Hayek, prêmio Nobel de Economia 1974, bem que logrou escapulir do fetiche platônico ao se declarar agnóstico. Todavia, por outro lado, tanto quanto Mises, também objetivando se afastar da metonímia grega, formulou seus arrazoados independentemente do padrão científico que julgava em voga. Já não estavam mais; porém, talvez mercê do inusitado, a espetacular reforma sobre o entendimento passou despercebida pelas cátedras adjacentes. A Escola Austríaca desconsiderava, jogava fora a prancha que chegava para lhe salvar. Veremos este mais crasso erro, suprema ironia, em abordagem subsequente. Antes, porém, verificaremos sua merecida ascendência, cujo ápice se deu na derrocada soviética 

A efetividade da Escola Austríaca de Economia

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