sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O erro de trocar o presente recebido



"O maior tormento de quem dá e recebe presentes após o Natal é possibilidade de ter trocar o que ganhou. E não se trata de preguiça: dá trabalho ir à loja, enfrentar novas filas e má vontade de balconistas. É nessa hora que o consumidor deve ficar atento para não ser prejudicado. Sabendo dos seus direitos, é possível se prevenir e se defender das surpresas desagradáveis."
Ah, coleguitas platônicos, pessoas jurídicas, enxergam tudo pelo crivo maniqueísta da laranja mecânica, a balança dos Prometeus.
Trocar o presente anula toda a graça! Qualquer recuerdo, por menor ou maior que seja, tem sua valia não por sua utilidade, mas pela energia nele contida. No caso em tela, os votos de felicidades, esta própria declaração de amor gravada nos átomos que compõem o objeto é que torna o valor diferenciado...
.
O essencial é invisível aos olhos
A matéria não é mera substância inerte, mas agente ativo. Todas as coisas do Universo oscilam em diferentes freqüências. Essas oscilações geram campos de ondas. O material apreciado se reduz a mero movimento ondulatório, uma waveform, in-formado através do campo conector e da memória produtora. As partículas carregadas "excitam" o estado fundamental do vácuo gerando diminutos vórtices. O campo resultante é um sistema de pacotes de ondas giratórias de elétrons e pósitrons. Dessarte, os spins ocasionam efeitos gravitacionais, depressões pelas quais a felicidade surfa a seu encontro, como uma espécie de magnetismo.
A partícula ao se propagar pelo espaço emite um campo que informa esse seu movimento no sentido de um 'abre-alas que eu quero passar' (como se fosse um empurrar a distância). Literalmente falando, ela empurra a distância tudo o que está a sua frente, e certamente receberá uma reação dinâmica conveniente (o que pode até mesmo provocar uma reflexão total
MESQUITA FILHO, Adroaldo, Debates 'Ciencialist 2003' a respeito de uma Nova Teoria a propor as bases para o entendimento da Natureza Íntima da Matéria www.ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/-
Há quem prefira ofertar dinheiro, simplesmente, ou o exitoso vale-presente. Neste caso, ele funciona como passe-de-mágica, uma varinha-de-condão, canalizando a energia para onde for destinado.
Todo presente é um talismã, multiplicador de venturas. Caso trocado o mimo, seja lá por qual razão, lá se vai o maior valor, que é intrínseco e perene, assim desprezado por mera circunstância, esta totalmente restrita à matéria, que é visível, porém precária, inerte, e finita.
* * *
"Dar presente para homem pode ser um problema sério. A máxima: 'homens são todos iguais' se aplica realmente quando o assunto é objetos de desejo masculinos. Equipamentos de som e eletrônicos portáteis são sempre uma pedida de dez em cada dez homens. De qualquer forma, escolher um presente para homem é mesmo uma situação delicada e que requer tato, atenção e alguns cuidado."

"As meninas de hoje estão muito mais exigentes e são muito mais complexas na hora em que temos que escolher um bom presente para elas. Jóias, cestas de café da manhã, sapatos, bolsas e roupas de grifes famosas, aparelhos eletrônicos diversos (players de áudio e vídeo; celulares, etc) são os objetos de desejo mais comuns dessas mulheres que se preparam para uma vida cheia de conquistas e realizações."
Ah tá. Mas se isso é o que satisfaz, que tal adquiri-los?
Não por acaso cada vez menos se casa, conquanto se proliferam divórcios.
Embora, como vemos, constantemente desvirtuado, o presente não deve conter o interesse do doador pela simpatia do recebedor. Não é meio de compra. Não é negócio. Portanto, angustiar-se com o acato da dádiva parece bastante desproposital. Essa dimensão se deve à cultura impregnada no raiar da infância. Somos levados a crer que JESUS nasceu para satisfazer desejos. PAPAI NOEL recolhe os pedidos, e assim se compromete. Caso não os cumpra na íntegra, resta a frustração. E se cumpre, nada mais faz do que sua obrigação. Eis como se obtém mais uma criança mal-educada.
* * *
Não precisa usar o presente recebido, nem fazer nada com ele. Basta, apenas conservá-lo, em algum lugar. E, se não encontrar um apropriado, guarde-o no coração, como lembrança, tal qual o recebeu. Como um cometa, o original lega o rastro de brilho e satisfação, o que não acontecerá com qualquer outro da vitrine, ali estático, à espera de uma chama-piloto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário