O proletariado utilizará sua supremacia política, para arrancar, aos poucos, todo o capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado como classe dominante. MARX, K., Manifesto Comunista.
A exatos dois anos a Nav's informou sobre a temeridade da aventura galinácea:
Viagem sem volta
Não existe tirania mais cruel do que a exercida à sombra da lei e com uma aparência de justiça, quando, por assim dizer, os infelizes são afogados com a própria prancha em que tinham sido salvos. MONTESQUIEU: 109
Os jornalistas amestrados sabem disso tudo. Fingem que não porque são cúmplices, por ação e omissão, do grande embuste armado para esconder a administradora bisonha, a articuladora política incapaz de organizar um concurso de miss, a intelectual que esquece o nome do livro que acabou de folhear, a comandante que camufla com pitos a nenhuma vocação para a liderança, a chefe que sempre escolhe o pior entre os piores. Os resultados favoráveis nas pesquisas que medem a popularidade de Dilma Rousseff não provam que seu desempenho é ótimo ou bom. Apenas demonstram que, em matéria de informação política e discernimento, a maioria dos entrevistados é ruim ou péssima. Os cúmplices do grande embuste
O que eles não se conformam é que os pobres não aceitam mais o tal do formador de opinião pública. Eles não se conformam é que os pobres estão conseguindo enxergar com os seus olhos, pensar com a sua cabeça, pensar com sua consciência, andar com as suas pernas e falar com sua boca. Não precisam do tal de formador de opinião pública. Nós somos a opinião pública e nós mesmo nos formamos. Presidente Lula, Folha, 18/9/2010
"Lula é o maior economista do Brasil. O Lula é o único economista que presta no Brasil porque é o único que está falando a verdade.” (Economista Prof. DELFIM NETTO, responsável direto pelo Ato Institucional N. 5, e ministro de vários ditadores que se sucederam, em primorosa. entrevista para Ag. Estado - www.avozdavitoria.blogspot.com - 31/12/2008)
Brasil como modelo? Não, obrigado
Sob o falso pretexto de defender os interesses do povo, esse gigantesco Leviatã consome a renda da população, gere mal os recursos e fecha a economia do país a seus desejos, inibindo investimentos internos ou externos. Com políticas econômicas frágeis e na maioria das vezes mal formuladas (dado o fraco entendimento dos governantes nesse assunto), o crescimento econômico pode se iniciar acelerado, mas ao longo do tempo mostra-se ineficiente e frágil, fadando o país a um atraso monstruoso em relação a regiões mais democráticas. VASCONCELLOS, Daniel, A ameaça do "Estado-pai", O Globo, 27/8/2010
Quando os empresários comparam as rentabilidades dos projetos de infraestrutura com as taxas de juros que estão amplamente ligadas à 'preferência por liquidez', eles podem eventualmente renunciar a certos investimentos. A sociedade rica entra então numa depressão cumulativa e crônica, sem prespectiva de reerguimento a longo prazo. GAZIER, Bernard, A crise de 1929: 101
O ministro Guido Mantega, e o secretário, Arno Augustin, passaram meses e meses garantindo solenemente que a meta do superávit primário do setor público deste ano seria cumprida. Nesta terça-feira, candidamente, Mantega reconheceu que não conseguiria obter tal superávit e alegou que não podia responder pelos resultados dos Estados e dos municípios. Jorn. Econ. Celso Ming, Estadão, 29/12/2010
O homem de sistema costuma se achar muito sábio em seu próprio juízo; e ele está, com freqüência, tão enamorado da suposta beleza do seu próprio plano ideal de governo que não tolera qualquer desvio, por menor que seja, em qualquer parte dele. Ele atua com o intuito de implantá-lo completamente e em todos os detalhes, sem prestar atenção seja nos grandes interesses, seja nos fortes preconceitos que podem se opor a ele. Ele parece imaginar-se capaz de dispor os diferentes membros de uma grande sociedade com a mesma facilidade com que a mão dispõe sobre as peças de xadrez. SMITH, Adam An Inquiry into Nature and the Causes of the Wealth of Nations, 1776: 233
O resumo dessa ópera é que, no campo da previsão econômica, tudo ainda se passa no da chutometria. E não deixa de ser engraçado observar o estilo com que os argumentos que pretensamente sustentam os chutes são articulados para lhes dar um ar de ciência exata. Jornalista-economista José Paulo Kupfe. Estadão, 21/12/2010
A política econômica tem atendido a emergências, quando deveria ter um rumo; ameaça com arsenal de medidas quando deveria implementar reformas que tirassem do caminho os obstáculos ao crescimento; distribui favores quando deveria melhorar o ambiente de negócios... O BNDES pensa estar fazendo política industrial despejando volumes extravagantes dos recursos no projeto de formação de grandes conglomerados. Tudo isso dá a impressão de que há um projeto. Não há. Falta projeto
O pré-sal sempre foi tratado com nacionalismo retrógrado e grandiloqüência idílica. Do anúncio à ridícula idéia do país integrar a OPEP, o assunto foi marcado mais por devaneios do que seriedade – pelo menos dentro do governo e da aparelhada ANP. O Brasil do pré-sal é Pasárgada. Mas cuidado, Bandeira: lá, Lula é que é o rei. LIMA, Renato,Indigestão de pré-sal
Paralisado pela incompetência crônica que não poupa nenhum dos quase quarenta ministérios e sufocado por um rosário interminável de denúncias de corrupção, o governo federal e sua base alugada empregam mais tempo na tentativa de minimizar os estragos da bandalheira institucionalizada do que no dedicado à solução dos graves problemas conjunturais e estruturais que se acumulam e cobrem de incertezas o futuro do país. Acuados, refugiam-se covardemente nas maravilhas de um país de araque que existe apenas no imaginário deturpado desse bando que, liderado por um dos maiores blefes políticos que já se teve notícia, utiliza-se da mais indecente campanha publicitária para mentir à Nação. É só uma questão de tempo
Basta uma sacudida na economia para que o último degrau da escada social despenque no abismo de miséria de onde saiu, tornando inevitavelmente maior a sua propensão ao crime. Pesquisa recente do Centro de Pesquisa Social da FGV mostra que São Paulo é a região do País onde mais se produziu miséria - 5,9%. SIMANTOB, Fábio Tofic, Estatísticas do crime e discurso do medo 12/2/2010
Por conformado, há anos dou milho aos pombos. Desde imberbe conheço as lições mais elementares da história, e de nosso tempo.
E como no final das contas não é senão u'a máquina cuja existência e manutenção dependem da vitalidade circundante que a mantenha, o Estado, depois de sugar a medula da sociedade, ficará héctico, esquelético, morto com essa morte ferrugenta da máquina, muito mais cadavérica que a do organismo vivo. ORTEGA Y GASSET, , Rebelião das Massas.
"Entre a teoria dos quanta, que sustenta o edifício científico da idade atômica e o pensamento dos economistas e filósofos, marxistas e tecnocratas, parece terem decorrido séculos. Já não falam a mesma língua. Já não têm nem uma idéia comum." (KRAEMER, E., La grand mutation cit. Goytisolo: 69). O costumeiro negócio de usar a "ciência", na verdade buscando mera tecnologia de controle econômico e social, é fadado ao insucesso. Já nos anos '60 começou a debandada, o abandono das pretensões controladoras e preditivas em prol de um caráter prospectivo e emancipatório da atividade científica ; em outras palavras, uma ciência que não é concebida como um instrumento de controle, mas sim como um meio para construir alternativas e revelar oportunidades.
Agora, recém agora a hora da verdade apresenta seu cuco. O painel do Brazilianic. Financial Times desta quarta-feira, 7 de março, informa que o sistema "extravagante" de aposentadorias do Brasil está "segurando o crescimento" do país. O jornal completa: "O grande gasto do governo com aposentadorias e salários – e a falta de poupança interna – é geralmente considerado o culpado pelo padrão 'voo de galinha' do crescimento do Brasil – caracterizado por rápidos movimentos de 'superaquecimento' e desaceleração nos últimos dois anos." O drama não tem fim:
Brazil's greatest fear is to be trapped between two choices: for slow growth or high inflation. This is what worries Dilma, as everyone in Brazil calls President Roussef; unfortunately, the only way to avoid the trap may be to make exactly the kind of policy choices (spending cuts, labor market deregulation, privatization) that Dilma's electoral base doesn't like. Brazil: The Country of the Future, Again?*
"Uma economia só pode crescer de maneira global se as empresas individuais que a formam crescerem. Portanto, qualquer teoria do crescimento deveria estar embasada na atividade e no comportamento das empresas individuais." (ORMEROD, P., 2000: 216) "Onde existe crescimento econômico, estão também emergindo mais formas de governo de livre mercado - uma aceitação do fato de que as pessoas, e não a determinação política, criam a oportunidade econômica." (NAISBITT, J., Paradoxo global: 265)
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A orquestra do Brazilianic continua exuberante, mas os atores e a platéia começam a abandonar o recinto. E na água, na rua não há ar-condicionado, nem calefação, não senhor. "O rei está nu. Na verdade, é a rainha que está nua. Ninguém, em sã consciência, pode dizer que o governo Dilma Rousseff vai bem. A divulgação da taxa de crescimento do País no ano passado ─ 2,7% ─ foi uma espécie de pá de cal." (‘Governo? Que governo?’, um artigo de Marco Antonio Villa)
O pífio crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,7% em 2011 é resultado da equivocada política econômica do governo. Esse “pibinho”, aquém das expectativas, é decepcionante para toda a sociedade brasileira. Como podemos alavancar a economia sendo campeões mundiais em taxa de juros e praticando uma nefasta política de incentivo às importações e à desindustrialização? Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – presidente da Força Sindical
Protecionismo não é saída para indústria (Editorial)
"Dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil cresceu menos do que três que já anunciaram oficialmente seus números." (O governo já sabia)
O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011, mas a indústria teve expansão de apenas 1,6% no ano (frente aos 10,4% em 2010), de acordo com IBGE. No quatro trimestre do ano passado, o setor recuou 3,1%, maior queda desde o quarto trimestre de 2009, negativo em 2,5% A indústria extrativa apresentou uma queda mais acentuada porque, além do menor dinamismo da economia mundial, a extração de minério de ferro sofreu impacto das chuvas em Minas Gerais. Bens de capital (-16,0%) apontou a queda mais acentuada em janeiro de 2012. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis foi o único que registrou expansão nesse mês, avançando 0,7%. Indústria tem em janeiro maior queda mensal em três anos Produção recuou 2,1%
Inadimplência empresarial cresce 4,4% em janeiro
Inadimplência de veículos atinge maior patamar desde 2009
Confiança do consumidor cai em fevereiro, diz CNI
Abimaq: projeção de faturamento cai para 5% em 2012
O fraco desempenho do setor, segundo Aubert Neto, se reflete no número de empregos da indústria de máquinas e equipamentos. Apesar do ano passado ter mostrado um crescimento de 3,6% do número de vagas, em comparação a 2010, desde outubro de 2011 o setor verificou uma perda de 2.322 postos de trabalho. "Perdemos quase 3 mil empregos em relação a outubro, que foi o pico do ano, e não tenho dúvidas de que a tendência é de mais demissões", disse o líder empresarial.
Brasil teve o menor crescimento entre países da América do Sul
Trabalho no Brasil está na lanterna Brasileiro fica no 15º lugar em ranking de produtividade da AL e na 75ª posição no mundial, emperrando crescimento
Falta projeto
Fatia da indústria brasileira no PIB volta aos anos 50
Venda de imóveis novos cai 25% em um ano
Inadimplência de veículos atinge o maior patamar em 30 meses
Emprego industrial cai pelo quarto mês consecutivo
Professores de 23 estados e DF iniciam paralisação
Em pouco mais de uma semana o governo mexeu duas vezes no IOF cobrado sobre empréstimos tomados no exterior. Na primeira, estendeu de dois para três anos o prazo das operações sujeitas à alíquota de 6%. Na segunda, ampliou a restrição para cinco anos. Essa medida poderá, como as anteriores, funcionar por algum tempo, mas o mercado, como sempre, será capaz de contorná-la. O governo da retranca
Governo sofre as dores da hipertrofia O galináceo se encontra à mercê, raso e sem solução. Fogo no circo "A presidente esgotou a troca de figurinos. Como uma atriz que tem de representar vários papéis, não tem mais o que vestir de novo". (‘Governo? Que governo?’, um artigo de Marco Antonio Villa) 'Berra para todo lado, culpa todo mundo - o Euro, o Dólar, os governos anteriores, a mediocridade de seus ministros, o Congresso, a "Base Aliada", o UK que não entrega as Malvinas aos argentinos. Petrobrás reduz meta de produção em 1 milhão de barris/dia até 2016L
Irascível, impaciente, inepta para a negociação, a presidente dá a impressão de que o temperamento a impede de aprender como funciona o processo político, no muito que depende de terceiros que não lhe são subordinados, obedecem a outra lógica e partem da premissa de que apoio com apoio se paga. ‘Percalços da presidente’, editorial publicado pelo Estadão
A fraude grotesca, acrescento, foi parida mais de três anos antes da chegada de Dilma Rousseff ao gabinete que ganhou do padrinho. Nasceu em 2007, quando a chefe da Casa Civil que falava pouco por não ter nada de interessante a dizer foi promovida por Lula a Mãe do PAC ─ essa estranha criatura que desde o berço deglute bilhões de reais e só expele licitações malandras, contratos superfaturados, canteiros de obras desertos, creches sem crianças, quadras esportivas sem serventia e muitas, muitas pedras fundamentais. Cinco anos depois da invenção da sigla, mesmo os candidatos ao Enem beneficiados pelo vazamento da prova não saberiam o que responder caso fossem convidados a mencionar alguma obra relevante produzidas pelo paquiderme estéril. Graças à tibieza da oposição oficial, a farsa da grande gestora atravessou a campanha eleitoral sem topar com zonas de turbulência e entrou em velocidade de cruzeiro depois que Dilma assumiu o manche e passou a pilotar o avião sem bússola e tripulado pelo pior ministério de todos os tempos. Os cúmplices do grande embuste
A "tibieza" não se faz por acaso. Também ela atende ao modelito '30, em prêt-à-porter. Revivemos a marmelada de Getúlio, pai dos pobres e mãe dos ricos, levada a cabo pelos partidos que inventou - PTB e PSD. Nada mudou de lugar, exceto o prosaico "B".
A composição da Câmara dos Deputados foge ao controle do cidadão e é entregue de bandeja às oligarquias partidárias, que recriaram o velho esquema do coronelismo da República Velha se aproveitando dessa cusparada em Pitágoras e Aristóteles, pois em nosso sistema o mais vale menos e o menos vale mais. O neocoronelismo do voto eletrônico, instituído no Poder Legislativo tornado Constituinte, inventou o conceito cínico da governabilidade. Segundo este, o presidente eleito pela maioria real submete-se ao tacão dos oligarcas partidários: só lhe é permitido governar se fatiar a máquina pública e distribuir as porções da carniça às legendas cuja legitimidade como representação popular é, na prática, nula. Por isso estamos sob a égide de uma paráfrase do antigo axioma de Artur Bernardes: 'Ao político, tudo; ao cidadão, o rigor da lei'..Um chute no traseiro da Constituição
Não há líder novo que encerre crise Enquanto isso o portaviões só pega fogo, a base da Antártica lá se foi, a estiagem no Rio Grande do Sul reduz a colheita em terço, (Safra de soja deve ter queda de 30,71%, diz Emater) a Copa do Mundo periclita por brigas infantis, e inércia generalizada (Fifa anuncia suspensão de reuniões ligadas à Copa até Dilma se reunir com Blatter), a diplomacia só arruma gastos, confusões e animosidades
Brasil fica para trás no jogo chinês
'Apoio do Brasil a Assad é política estúpida' diz comandante rebelde
TCU aponta falha em prestação de contas de embaixadas brasileiras
Brasil envia missão para discutir bloqueio de contas da União na Itália
Especialistas, chineses e brasileiros, afirmam que o Brasil não sabe negociar com os chineses. Enquanto Pequim é fria e calculista como manda a diplomacia econômica eficiente, o Itamaraty parece letárgico, ideológico e emotivo, tendo deixado a recusa (política) chinesa em apoiar a postulação brasileira de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU contaminar as relações comerciais. MALBERGIER, S., Folha de São Paulo, 21/5/2009
Principais aeroportos do país estão em situação crítica, diz Ipea
Associação denuncia ‘situação caótica’ da aviação civil brasileira
Fevereiro tem a 3ª pior geração de empregos da história
A criminalidade assume velocidade geométrica. Média de homicídios no Brasil é superior a de guerras, diz estudo
A sensação que tenho é de que a violência vai crescendo como uma doença letal, uma verdadeira epidemia, que vai contaminando todos, aos poucos. As notícias de crime chegam diariamente, sem dó nem piedade. E, se a gente descuida, vira tudo número, estatística. BARROS, Jorge Antônio, em 4/3/2009 http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/#165335
Encurralados pela violência, moradores usam faixas e cartazes em apelo por mais segurança
As leis e reformas emperram por chantagens. Troca-se mais ministros do que técnicos de futebol. E a corrupção campeia solta. (Lobista acerta propina com coordenadora do.Min. Saúde.) Ela corrói o tecido social a partir dos vértices, dos poderes federais, estaduais, e municipais, além das empresas públicas, naturalmente, e das corporações cooptadas, (Corrupção está mais 'rasteira', diz especialista) essas que giram em órbita do fenomenal buraco-negro ocasionado pelo neófito e por isso anacrônico governo do Brasil O Custo da Corrupção
Romário: Brasil passará ‘vergonha’, Copa será uma ‘merda’ e haverá ‘o maior roubo’ em obras
"Nos mais diversos setores da República, a perda de parâmetros, o abandono a princípios, a inversão de valores... Há de buscar-se, a todo custo, a correção de rumos, sob pena de vingar a Babel". (Min. MARCO AURÉLIO, STF, Folha de S.Paulo, 29/9/2009) . "A corrupção endêmica nas entidades estatais, nos tempos modernos, é tão velha quanto a dos primeiros tempos. Apenas mais sofisticada. Carl Schmitt (“O Conceito do Político”) e Maquiavel (“O Príncipe”) continuam atualíssimos." (A velhice dos tempos modernos)
Afinal, o que não aprende o homem, quando o elefante, submetido a treinamento, vira acrobata, o urso fica saltador e o asno dá-se em espetáculo?
ERASMO DE ROTERDÃ, De Pueris: 53
A cartilha florentina permanece pautando a moda tropical, acentuada no prêt-à-porter financeiro. (O fim do Duce, mas não do fascismo) O molde inebria os obcecados pelo poder, tanto quanto a luz à maripôsa. O inseto supõe que quanto mais voltas efetivar, mais se aproxima do fetiche, ao passo que se distancia de cair. O brilho da luz ou do ouro, todavia, é-lhe invariavelmente fatal. Ao comprovar a rota do sucesso no galgo ao pódium, e o deleite prazeroso, o incauto olvida que Maquiavel programou o enredo com escassa margem à variação, reservando um final melancólico, de preferência trágico, ao seu astro principal, justamente ao gáudio da platéia, esta que lhe garante a perene bilheteria.
GERALDO VANDRÉ, faça-me o favor: vem, vamos embora, que esperar não é saber.
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* O maior dilema do Brasil é ser preso entre duas opções: crescimento lento ou inflação alta. Isto é o que preocupa Dilma, como todo mundo no Brasil chama a presidente Roussef, mas, infelizmente, a única maneira de evitar a armadilha pode ser a de fazer exatamente o tipo de escolhas políticas (cortes de gastos, a desregulamentação do mercado de trabalho, a privatização) que a base eleitoral de Dilma não admite.
A ministra Ana de Hollanda e o secretário-executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz anunciaram em 08 de março, os projetos que receberão investimentos de mais de R$ 133 milhões. A destinação representa mais de 51% do orçamento do Fundo Nacional de Cultural (FNC) para 2012 e foi definida logo na primeira reunião da Comissão do Fundo, realizada na terça-feira, 6/3. O processo demonstra a celeridade do MinC na definição dos programas e ações prioritárias. Do valor total, cerca de R$ 62 milhões serão destinados a convênios com estados e municípios.
ResponderExcluirMinistério da Cultura
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