A desfaçatez se acentua.
O País foi capturado.
O Estado oferece mal-estar.
A Ética se contorce na dialética.
Os Tres Poderes estão sintetizados em um.
A política virou alojamento de velhacos.
A religião, de oportunistas.
A oposição perdeu o prefixo.
Operário ora é patrão.
E o patrão, mero capacho.
Os partidos procedem a partilha anatômica.
A contaminação criminal é atômica.
Ladrões de bancos agora os dirigem.
Nomeiam os embaixadores aqueles que os sequestravam.
São Paulo é nome de portaviões, vaso de guerra.
A lei é do mais forte; mas o exército não é o nosso forte.
A universidade está a serviço de quem a domina.
As academias emitem conceitos ideológicos, metafísicos, fragmentados,
não compatibilizados, mas compartimentalizados.
A alfabetização é prioritária; a leitura, não.
Português requer precisão, mas viver não é preciso.
A matemática é usada em má temática.
As ciências humanas enveredam pela ladeira da ilusão.
A história é tecida com estórias.
A antropologia supõe-nos andróides.
A psicologia embreta.
A imprensa não pensa.
No esporte nada se faz por esporte.
O Botafogo esfria.
O circulante permanece contido.
A
res publica ora é privada, e muito fedorenta.
A economia nada produz.
O
marketing vende gato por lebre.
Propugna-se por Justiça! Ninguém é capaz de defini-la.
O tribunal faz mal; e o direito virou torto.
A medicina só mede.
As medidas são desmedidas.
A química desconhece a alquimia.
A física se restringe à educação.
De gravidez todos entendem; da gravidade, ninguém.
A sociologia ignora o indivíduo.
A psiquiatria não explica a alienação social.
A filosofia não cogita; só copia.
Brasília terá sério Congresso:
Está marcada a realização do I Congresso dos Palhaços Brasileiros. O encontro é de iniciativa dos deputados Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), Carlos Biffi (PT-MS), João Matos (PMDB-SC) e Edgar Mão Branca (PV-BA). www.claudiohumberto.com.br,
.
Feliz aquele que ainda esperança pode ter,
De desse mar de equívocos emergir!
O que não se sabe, é o que mais se precisou saber,
E do que se sabe, não se pode mais servir.
Fausto, à Wagner, por Goethe.
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