terça-feira, 30 de junho de 2009

Ex Presidente Itamar Franco volta à cena política

Do jeito que as coisas vão, FHC vende a Bandeira Nacional até 2002.* ITAMAR FRANCO. -(www.frazz.com.br)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso elogiou nesta sexta-feira a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de permitir um aumento de participação do capital estrangeiro no Banco do Brasil (BB). O limite subiu de 12,5% para 20%: 'Acho que está bem, aliás foi ele que aumentou (anunciou) vender lá fora, então por que está reclamando da Petrobras? O Globo, 18/9/2009
Estava fazendo falta a presença do ex-presidente Itamar Franco no momento em que o Brasil não consegue se dar conta de tudo que está em jogo. FIGUEIREDO, W., Jornal do Brasil, 8/8/2009
S. Exa. deixou o fisiológico PMDB em 2006. Permanecia três anos sem partido. O introdutor do austero Real filiar-se-á no PPS, em ato público programado para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a 6 de julho. O período do Topete à testa da Nação fez-se praticamente isento de deslizes éticos ou administrativos.
Itamar Franco deixa um traço inconfundível, sua marca pessoal na vida pública brasileira, marca na qual é possível distinguir três componentes principais. Em primeiro lugar, a honradez pessoal, a probidade e o extremo sentido de responsabilidade no trato da coisa pública, a traduzir seu respeito pela esperança do povo. Em segundo, a simplicidade pessoal, a recusa da promoção e do "marketing" político, como que a indicar um desejo de pedagogicamente desmistificar a figura do governante. Finalmente—e mais sutil—, a habilidade na costura política, a capacidade de administrar crises, a pertinácia na construção das condições que ensejam ao brasileiro reecontrar-se com seus melhores sentimentos.http://www.vivabrazil.com/vivabrazil/itamar_franco.htm
Para fazer uma gestão tranqüila, sem turbulências, procurou o apoio de partidos mais à esquerda. Itamar Franco terminou seu mandato com um grande índice de popularidade. Uma prova disso foi o seu bem-sucedido apoio a Fernando Henrique Cardoso na sucessão presidencial. TIAGO DANTAS, Equipe Brasil Escola
A nova moeda brecou a espiral inflacionária simplesmente vetando novas emissões... Sem nada inventar, muito menos corromper, ITAMAR FRANCO estabeleceu uma harmonia generalizada, levando o país à estabilidade econômica e política.
Com o principal objetivo de controlar a hiperinflação, o Plano Real completa 15 anos com a missão cumprida. A economia foi reaquecida com a entrada das classes C e D no mercado consumidor, aumento da oferta de crédito e prestações sem aumento todo mês. O PIB cresceu 5,67% em 1994, com o setor industrial apresentando expansão de 7%. O principal objetivo do Plano Real era conseguir a estabilização dos preços. O mérito do Plano foi ter conseguido alcançar a estabilidade. Invertia, 29/6/2009 *
Manobrando com maestria um engenhoso plano de transição da antiga moeda para o Real, a equipe econômica do governo Itamar Franco conseguiu convencer a sociedade de que a inflação podia ser controlada e de que era possível voltar a viver com estabilidade monetária. DELFIM NETTO, Antônio, UOL Economia - 1/7/2009

O resultado ao final do governo FHC todos conhecem: um déficit nas contas externas de US$ 180 bilhões que nos obrigou a fazer vultosos empréstimos no Fundo Monetário Internacional. Idem, ibidem.
O impostor e seu "associados" se apropriaram, inclusive, da criação. ITAMAR nem vem ao caso:
Esses 15 anos do Real têm que ser celebrados juntos pelo Lula e Fernando Henrique. Faz falta a presença do presidente Lula hoje aqui com Fernando Henrique. Vocês dois deveriam começar a conversar mais - ressaltou o líder petista. O presidente Lula está em Paris. Sen ador eco nomista ALOÍSIO MERCADANTE

Talvez, senador Mercadante, as suas palavras tenham sentido, mas não deveriam ser dirigidas a mim. Devem ser ditas a quem pode (ao Lula). E até agora não disse uma palavra de reconhecimento dos benefícios que o Real - e tudo que fizemos no meu governo - trouxeram para o país. Mas ele fez também a parte dele.
Ex-presidente, socio logo
F. CARDOSO O Globo, 7/7/2009

Hoje, no Estadão, FHC foge do assunto, porque não consegue mais – quinze anos depois do lançamento do Real – apropriar-se do Plano, como se fosse dele e de mais ninguém. www.paulohenriqueamorim.com.br - 5/7/2009
FHC foge de tudo, como sói acontecer com tal tipo.
Em que pese por muitos ridicularizado, até por sua simplicidade, tomada como simploriedade, o tom do seu governo foi a eficácia conjugada com a ética, onde a corrupção teve reduzido espaço para se espraiar. Seu demérito, contudo, foi coroar aquele ministro para fazê-lo sucessor, supondo retornar em seguida, fato frustrado pelo golpe da reeleição da mediocridade, às custas de mensalão..
O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições e de baixa auto-estima. O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira.
Infelizmente a experiência vivida a partir daí, do miraculoso 1995, atesta: o crime, que percorria trajetória "apenas" uniformemente acelerada, em ritmo aritmético, diante da incidência desenfreada da corrupção tomou velocidade geométrica.
O momento mais dramático do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso ocorreu no dia 13 de janeiro de 1999... O então presidente do Banco Central, o economista Francisco Lopes, vendia informações privilegiadas sobre juros e câmbio – e uma parte de sua remuneração saía da conta número 000 018, agência 021, do Bank of New York. A conta pertencia a uma empresa do Banco Pactual, a Pactual Overseas Bank and Trust Limited, com sede no paraíso fiscal das Bahamas. Veja, 23/5/2001
Com aproximadamente 48 mil mortes por ano, o Brasil é um dos países que detém uma das maiores taxas de homicídios no mundo, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo relator especial do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre Execuções Arbitrárias, Sumárias ou Extrajudiciais, Philip Alston. Folha de São Paulo, 15/9/2008
Quando governador, Itamar afiançava que José Serra, presidenciável do PSDB, mentia ao dizer que criou os medicamentos genéricos, porque isso teria ocorrido durante seu mandato, através de um decreto. 'Ele deveria ter a decência de dizer que os genéricos surgiram no governo Itamar, não pelo Itamar, mas pelo grande ministro da Saúde que foi o Jamil Hadad'. www.paulohenriqueamorim.com.br. - 2/7/2009
"Pois quem pariu Matheus, que o embale." O retorno de ITAMAR faz-se oportuno, e imperativo.
Itamar Franco inaugurou o presidencialismo congressual no país, dando início à consolidação da democracia brasileira. "Itamar foi o primeiro grande nome a honrar os compromissos da Constituição de 1988 e foi pai e mãe da democracia participativa. Sua capacidade de diálogo com o poder legislativo e com a própria população perimitiu a formação de um governo brilhante que deu o pontapé inicial de políticas públicas que foram se aperfeiçoamento ao longo dos anos, como é o caso dos programas sociais, da implantação do Plano Real e do decreto de criação dos genéricos. www.aspasiacamargo.com.br
ITAMAR bem conhece o ninho dos ratos, e até a solução:
Logo na cerimônia de filiação criticou duramente o presidente Lula, pelo que chamou de 'culto à personalidade, a certeza messiânica e a incontinência verbal'. Quanto ao PT, disse que 'corre perigo a democracia com um partido que quer a manutenção do poder a qualquer custo'. http://politicaecidadania.atarde.com.br/?p=3168
"Chegou a hora de pensar em candidatos independentes para acabar com a ditadura dos partidos" (ITAMAR FRANCO)
Contrário à política de privatizações, o governador ITAMAR FRANCO retomou judicialmente o controle acionário da estatal geradora de energia elétrica de Minas Gerais CEMIG, parcialmente vendida por seu antecessor, o então governador Eduardo Azeredo, que somente conseguiu fechar as contas estaduais em seus dois últimos anos de governo desfazendo-se de parte do patrimônio público mineiro, que foi privatizado, em um processo de reorganização das estatais mineiras que estaria na gênese do chamado "esquema Marcos Valério" cuja "origem dos recursos" seriam "as empresas públicas de Minas Gerais"
Itamar se opôs a atividades típicas da política tradicional, como as vinculadas ao clientelismo político. Extinguiu as subvenções sociais distribuídas por deputados e não negociou emendas parlamentares, deixando de exercer a habitual dominação que o Executivo exerce sobre o Legislativo. Em décadas, foi o governador com maior número de projetos rejeitados na Assembléia mineira, retaliado pelo rompimento com o pacto clientelista http://pt.wikipedia.org/wiki/Itamar_Franco
Ora S. Exa preside o Conselho de Administração do BDMG.
Microficha: presidiu o País de 1992 a 1994.
Engenheiro, foi prefeito de Juiz de Fora por dois mandatos e senador, também por dois mandatos. Foi também embaixador do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA) e na Itália. Diante do arranjo da reeleição, fato que o impediu a disputa pela presidência, concorreu e venceu para governador de Minas Gerais, de 1999 a 2002.
Acompanham-lhe na filiação os ex-ministros Henrique Hargreaves (Casa Civil) e Djalma Morais (Comunicações); atual presidente da Cemig, além do ex-deputado Marcelo Siqueira e da ex-secretária estadual de Justiça de Minas Gerais Ângela Pace.
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O Diretório Nacional do PPS, reunido neste fim de semana em Fortaleza (CE), elegeu Itamar Franco o novo vice-presidente da legenda. Filiado ao partido desde o início de julho, o ex-presidente da República ocupará o segundo cargo mais importante do partido, enquanto Roberto Freire continua na presidência do PPS, em mandato válido para o biênio 2009-2011. A secretaria-geral será comandada por Rubens Bueno, reeleito para o cargo.
Folha, 25/10/2009

O 18° aniversário do Plano Real, ocorrido neste domingo, não animou a oposição oficial a soltar um único rojão, um só buscapé , sequer um traque de festa junina. A chegada à maioridade da ousadia econômica que domou a inflação só serviu para reafirmar que Fernando Henrique Cardoso, o grande protagonista da façanha, foi vítima de outra molecagem consumada em parceria por adversários boçais e aliados bisonhos.
O governo Dilma-Lula fingiu esquecer a data para que o país nem lembrasse as cafajestagens promovidas pelo PT para enterrar o Real. A oposição oficial só esqueceu outra vez o que jamais valorizou. Se os herdeiros presuntivos do legado de FHC fossem menos idiotas, usariam repetidamente a TV para contar, no horário eleitoral e no espaço reservado aos partidos, a história que milhões esqueceram e outros tantos ignoram.
Os incontáveis brasileiros que hoje tem 30 anos ou menos tinham no máximo 12 em 1° de julho de 1994, quando o Plano Real nasceu. Não são muitos os que sabem o que efetivamente aconteceu, como aconteceu, quem fez acontecer e quem procurou impedir que acontecesse. Como atestam os textos e ilustrações que se seguem, não seria difícil contar o caso como o caso foi.
Em 28 de fevereiro de 1986, acuado pela escalada da inflação, o governo do presidente José Sarney não se limitou a cortar três zeros do cruzeiro, como fizeram vários antecessores. Também aposentou a velha moeda e criou o cruzado.

Três anos depois, ainda no governo Sarney, novamente sumiram três zeros e o cruzado foi substituído pelo cruzado novo.

Em 1990, dois meses depois da posse, o presidente Fernando Collor repetiu o truque: matou o cruzado novo e ressuscitou o cruzeiro ─ com três zeros a menos.

Em agosto de 1993, já com Itamar Franco no lugar de Collor, o governo amputou três zeros do cruzeiro e criou o cruzeiro real.

Em 1° de julho de 1994, último ano do governo Itamar, o real nasceu no bojo do plano com o mesmo nome concebido por uma equipe de economistas comandada por Fernando Henrique Cardoso, nomeado ministro da Fazenda em maio do ano anterior. Passados 18 anos, a moeda continua  exibindo a excelente saúde que faltou às versões anteriores, todas fulminadas pela inflação descontrolada.
Instados a lidar com a maldição cinquentenária, Itamar Franco e FHC dispensaram-se de lamúrias, enfrentaram sem hesitações o inimigo aparentemente invencível e enjaularam a inflação que parecia indomável. Herdeiro de um país financeiramente estabilizado, Lula foi o único presidente, além do antecessor, que não precisou encomendar à Casa da Moeda cédulas com outro nome, zeros a menos ou zeros a mais. Desde 1994, da menor fração em centavos à cédula de 100 reais, nada mudou.
“Recebi um país em péssima situação”, mentiu Lula durante oito anos. “Nós assumimos um país com a inflação descontrolada”, continua mentindo Dilma Rousseff. A permanência, a longevidade e a solidez da moeda são a prova mais contundente de que Lula, beneficiário da herança bendita, tratou a verdade a pontapés para expropriar de FHC a paternidade do histórico ponto de inflexão. O colecionador de fraudes e falácias faz de conta que foi ele que livrou o Brasil do convívio com a inflação mensal acima de dois dígitos.
Em nações mais altivas, pais-da-pátria que assassinam a verdade em público se arriscam a ter a discurseira interrompida por chuvas de dinheiro metálico. Graças a FHC, Lula e Dilma seguem desfiando lorotas sem se expor a tal perigo: desde 1994, ninguém joga fora sequer moedas de 5 centavos. A dupla que inventou o Brasil Maravilha adoraria assumir a paternidade do Plano Real. A família que participou dos trabalhos de parto finge que mal reconhece a criatura admirável.
A performance dos candidatos do PSDB nas campanhas presidenciais de 2002, 2006 e 2010 grita que a oposição oficial ainda não enxergou com nitidez a importância histórica do Plano Real. O que não houve neste 1° de julho avisa que nunca enxergará. A oposição oficial insiste em esconder dos milhões de brasileiros desinformados a história do plano que acabou com a inflação

 leceu em 2/7/2011



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