Onde foi parar nosso cofrinho?
E o que dizer de nosso filhinho?
E dos que restaram, resta o quê?
Dos poucos sonhos, nem assim?
Qual vantagem a humanidade
desumana, sem piedade?
Qual a graça de viver
sem nada a ver?
O que esperar do amanhã
senão a morte, já de manhã?
Nem me importa perder tanta matéria,
mas a expressão da miséria.
Se a esperança é a última que morre,
de nada vale levada por vigarista.
A esperança vive; mas longe da vista.
Rendo-me. Não há como buscar um mundo novo.
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