quarta-feira, 7 de novembro de 2007

À Viagem Virtuosa


A MANCHETE PRINCIPAL encerra a semana do diário El País: os uruguaios preferem a fé, em vez da ciência. Lamentável. As vias não são excludentes, ou antagônicas, como queriam papas renascentistas, e ainda presumem os celestes. A gnose e a esperança são tão complementares quanto energia & matéria.-
A vida virtuosa se inspira no amor, mas é guiada pelo conhecimento.
Na Idade Média, quando a peste assolava a região, os sacerdotes reuniam os habitantes nas igrejas. Supunham que o povo unido jamais seria vencido. Quanto mais vozes integrassem o coro da oração, mais forte e eficaz seria o apelo. Como conseqüência, a praga se propagava com extraordinária rapidez. Eis, portanto, um exemplo de amor sem conhecimento. Não serve. Carrego mais a asa direita.
O amor, em sua totalidade, é uma combinação indissolúvel de dois elementos: deleite e bem-querer. O deleite desprovido de bem-querer pode ser cruel. E o bem-querer, sem deleite, é frio e arrogante. Esquerda ok.
Dois tanques completos, Nav's ALL na rampa. Let's go!
(Copiloto: TriPulante Sir Bertrand Arthur William Russel)

Um comentário:

  1. Meu caro César Augusto,
    cheguei aqui pelo teu comentário à resenha que postaste no £EIA £IVRO. Agradável surpresa. Descobrir o quanto somos perto não apenas porque vivemos na mesma cidade, mas também porque u outro nos preocupamos em saber como se deu / dá / dará a construção do conhecimento. Desejo poder chegar aqui mais com mais freqüência. Com expectativa attico chassot
    http://achassot.blog.uol.com.br/

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