quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Menos educação, mais conhecimento

Educar os educadores!
Mas os primeiros devem começar
Por se educar a si próprios.
E é para esses que eu escrevo.
Nietzsche

Para quem estranhar o paradoxo apelo ao mais eloquente exemplo. Nenhum povo se mostrou mais educado do que o alemão. O passo-de-ganso encantava pela precisão. Prova fática por demais enfática, a pujança do parque fabril confirmava a correção educacional ministrada desde 1870, certeza dos junkersNada de novo no Front (Ocidental): "Por sua doutrina da similaridade entre Esparta e o estado perfeito, tornou-se Platão um dos propagandistas de maior sucesso do que eu gostaria de chamar ‘o Grande Mito de Esparta’, o perene e influente mito da supremacia da constituição e do modo de vida espartanos." (POPPER,  K. 1998, A sociedade democrática e seus inimigos, tomo I:  54) 
Mas o que levou aquela gente outrora pacífica, espraiada em condados pelo amplo território, submeter-se assim ao único padrão, o desenvolvimento econômico como condição suprema, máximo ideal, por tudo inegável?  A Napoleão coube a primazia de acender o pavio. E a Hegel, de formular a reunião, à retaliar. Novamente, Nada de novo no Front (Ocidental):
O que caracteriza os primeiros estudos sobre a sociedade é, precisamente, um ponto de vista finalista e normativo: finalista, isto é, tendo unicamente em consideração o ideal a realizar, a investigação do que deve ser a 'melhor' organização social e política; normativo, quer dizer, a preocupação imediata de estabelecer normas, regras de ação para a vida coletiva. É este, particularmente, o ponto de vista dos filósofos. Bastará recordar, quanto à antiguidade, a República e as Leis de Platão, a Política de Aristóteles. CUVILLIER, A., Introdução à Sociologia – OS PROBLEMAS SOCIOLÓGICOS
Tal lógica, claro que com menor ênfase, isto apenas para não escandalizar, permanece adotada por inúmeros países. Somos levados a crer que se recebermos a reivindicada educação, teremos o futuro garantido.
Daí, o homem é educado, preparado ou adestrado apenas para as virtudes próprias do bem-fazer; e assim, a verdade se torna a simples manifestação da utilidade ou do deleite. A dimensão do contemplativo é aniquilada; e falar em atualizar as potencialidades do ser humano para o bem-agir, para a virtude da prudência, torna-se uma atitude disparatada já que, em tal concepção, jamais há um sentido de 'bem honesto'.Logo, pela força do empenho pedagógico tecnicista o homem se afasta de sua humanidade, perde sua integridade. ARAÚJO, Prof. Adriano, A primazia do uso consciente da tecnologia, 20/9/2009
De antemão esclareço não ser educador profissional, mas vítima dessa cruel programação. Meu mais precioso tempo foi parcialmente tomado e alocado em prol desses alocados de '30, em cartaz nos '70, e a rigor até o presente.
A Universidade brasileira nasce sob estas fortíssimas influências: descompromisso elitista das 'Grandes Écoles', o reducionismo profissionalizante pragmático dos 'Land Colleges Americanos', e a departamentalização do saber de Humbolt e Descartes. Nesse ambiente cultural é formada em 1934 a primeira Universidade Brasileira, a Universidade de São Paulo, e, logo em seguida, em 1935, a Universidade do Distrito Federal. PINOTTI, J. A., A Universidade : do Arcaísmo à Transcendência; Folha de São Paulo, 8/2/2003: 5
O tradicional método grego dourado no prêt-à-porter cartesiano ainda organiza a experiência da vida dentro da sociedade.  O resultado desta estratégia atende apenas ao estrategista, ao sábio de Platão.  Sem esta consciência, estava curiosa e coincidentemente junto com os mais renomados cientistas de meu tempo: "Quando recordo o passado, parece-me claro que não aprendi as coisas mais essenciais com meus professores da escola, nem mesmo com os meus mestres universitários, mas com meus  pais, que nada sabiam sobre ciência" (SAGAN, C., O mundo assombrado pelos demônios: 16). Pois assim falava Michel Serres: "A aprendizagem significa passar para um terceiro lugar, ser desestabilizado da sua posição original e se ver num terceiro lugar."  A muito custo reverto. À profilaxia cognitiva gastei o dobro do tempo,. Saí fora de órbita, digo do meio sócio-econômico. Instintivamente partia em busca do "terceiro lugar",  com penosas consequências, claro. Tinha para mim que é possível sobreviver de inúmeras maneiras, mas da ciência  não poderia prescindir. Valeu a pena. A verdade liberta o pointer quando surpreende a perdiz.   Meu lamento é ver continuada a luta inglória nas novas gerações, a esmagadora maioria ainda atrás da forja, embora cada vez em menor número.  O filme triste tem no trailer o efusivo apelo de "feliz para sempre", pinta que dissimula o deprimente epílogo. Esta ilusão toma maior vulto, quase irreversível, quando de fato ao longo da vida os melhores rendimentos se reservam aos cumpridores do script, os capacitados a satisfazer a plantada satisfação. 
Era uma enorme cebola de ouro, suíço, pedras preciosas nos ponteiros, o tampo em filigranas, uma jóia, uma antigüidade, uma relíquia, uma preciosidade.
FESTER, R., O relógio do avô, in O mar tem várias cores. - São Paulo, Liv. Duas Cidades, 1979
Naturalmente a ampliação do instrumental à sobrevivência se faz ´prazeroso e necessário, mas este intuito não deveria atingir estágios superiores. Não há cultura, muito menos alguma epistemologia conectada com o “mundo das necessidades”. O ser ligado à luta  pela vida julga não  dispor de tempo para alcançar a verdadeira cultura. Esta perspectiva lançada na mais tenra idade, naquela  que os espartanos tomavam os infantes das mães para adestrá-los aos combates, mira formar gente à servidão,  educação que visa a domesticar, caprichosamente burilando na precisão da mediocridade, útil ao apetite do Leviathan.  Nietzsche lhe enfrentava propugnando um “adestramento seletivo” que leve o jovem a tornar-se senhor de seus instintos: "o produto deste adestramento não é um indivíduo fabricado em série, adaptado às condições de seu meio… mas um ser autônomo, forte, capaz de crescer a partir do acúmulo de forças deixadas pelas gerações passadas, capaz de mandar em si mesmo…alguém que se atreve a ser ele mesmo” (DIAS, R. M.Nietzsche educador. São Paulo: Scipione, 2003. 86). Nietzsche foi enterrado como louco, e  o utilitarismo, o pragmatismo, tomou conta do trem da história. Cantarolantes, os  passageiros sequer tinham a menor a  noção para onde se encaminhava tanta praticidade. Eis a razão primaz para Nietzsche refutar de plano o método democrático de governo, dono de uma aparente condescendência para com o cidadão, com o eleitor, mas que na verdade apenas dissimula, esconde a faina insaciável e inconfessável do jockey que o conduz. "O curso de Direito é e deve ser para a massa", enfatizava a Secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação Maria Paula Dallari Bucci. (Conjur - 22/4/2009)  O cobertor, todavia, parece curto: "Para o Judiciário, analfabeto em economia, um marco era um marco, independentemente de quantos zeros aparecessem na nota." (LEVENSON: 325)
Ensino fraco tira jovem da universidade 
Não deve estranhar, por outra parte, a preponderância dessa opinião confusa e ridícula sobre o direito, porque uma das máximas desditas do tempo é que, ao toparem os povos do Ocidente com os terríveis conflitos públicos do presente, se encontraram aparelhados com instrumental arcaico e ineficiente de noções sobre o que é sociedade, coletividade, indivíduo, usos, lei, justiça, revolução, etc. Boa parte da inquietação atual provém da incongruência entre a perfeição de nossas idéias sobre os fenômenos físicos e o atraso escandaloso das "ciências morais". O ministro, o professor, o físico ilustre e o novelista soem ter dessas coisas conceitos dignos de um barbeiro suburbano. Não é perfeitamente natural que seja o barbeiro suburbano quem dê a tonalidade do tempo?  ORTEGA Y GASSET, Rebelião das Massas, Prefácio.:
O meio escolar para a escala profissional é diversificado, mas  o fito é o mesmo que resplandece no horizonte do ladrão. Advogados faziam parte da quadrilha do traficante Nem Cada vez mais gente tem preferido esta que julga freeway ao sucesso, bem apropriada aos improdutivos burocratas regentes da  produção e consumo. Como desde a Renascença os fins costumam justificar os meios, o que menos importa é a capacidade exclusiva do ser humano, e sim o que ele detém ou conquista. Mutatis mutandi, desbanca facilmente o Rei dos Animais, velho gateado quase em extinção. "A formação de médicos virou business, virou negócio", assegura Ricardo Brentani, diretor-presidente do Hospital do Câncer de São Paulo Profissionais da saúde violam ética e anunciam em sites   O cidadão, naquela época coberto de glórias por sua valentia, destreza, e disciplina, hoje se faz pelo vil metal.
O dinheiro é, talvez, o único poder social que ao ser reconhecido nos repugna. A própria força bruta que habitualmente nos indigna acha em nós um eco último de simpatia e estima. Incita-nos a rechaçá-la criando uma força paralela, mas não nos inspira asco. Dir-se-ia que nos sublevam estes ou os outros efeitos da violência; porém ela mesma nos parece um sintoma de saúde, um magnífico atributo do ser vivente, e compreendemos que o grego a divinizasse em Hércules. ORTEGA Y GASSET, J., idem, ibidem. . 
Na melhor hipótese ele crê atingir  honestamente sua razão de viver, quando não é propriamente dele esta razão, e muitas vezes sequer de seus pares, mas do tutor, do Leviathan que lhe escolheu para formar em seu pelotão. "Por isso, um príncipe cauteloso deve conceber um modo pelo qual os seus cidadãos, sempre e em qualquer situação, percebam que ele e o Estado lhes são indispensáveis. Só então aqueles ser-lhe-ão sempre fiéis." (MAQUIAVEL, N., O Príncipe : 15).
Recentemente vimos uma esquálida postulante ao posto máximo da Nação,  propugnar, com todo orgulho:
Um esforço emergencial é necessário para enfrentar a escassez crescente de trabalhadores qualificados em áreas estratégicas, caracterizando um verdadeiro apagão de capital humano. A superação dessa situação se dará pelo investimento intensivo em todos os níveis da educação formal, no ensino técnico e tecnológico, pela ampliação do acesso às tecnologias e pelo desenvolvimento de outros espaços de aprendizagem. Educação para a sociedade do conhecimento - Marina Silva
Ou seja, uma educação para tornar a gente mera peça do maquinário que ela queria gerir.  Infelizmente a postulante não é exceção, ao contrário. "A existência de princípios constitucionais da educação demonstra cabalmente que a educação no Brasil é baseada em valores objetivados de cunho estatista". (A educação livre)
Na melhor das hipóteses, não se trata de excessivo egoísmo da sociedade educar o cidadão ao proprio desfrute? "O brasileiro, mesmo das grandes cidades, não sabe, nem remotamente, quanto pagamos de impostos. Não sabe mesmo quanto é descontado no contracheque. Nem muito menos, claro, o que sai embutido no preço dos produtos. Neste caso as pessoas não recebem tratamento correspondente aos animais de circo? (DIMENSTEIN, G., Somos uma nação de idiotas? - Folha, 23/8/2010) Para este tipo de educação, alienante par excellence,  posto desconsiderar todo o Universo em troca de um ponto almejado, o que menos importa é o conhecimento -  aliás, novamente ao contrário: se o elefante souber que apenas um barbante lhe prende ao picadeiro, o palhaço se resignará com as piadas que alcance produzir. O que colhemos?
- a educação formal tende a tornar-se medíocre e, de algum modo, paradoxal, porque tudo vale e nada vale; porque tudo é verdade e nada é verdade;
- o valor do conhecimento não se afere segundo citérios gnoseológicos e de verificabilidade, suscitadora de argumentação e de provas, mas obedece a critérios de ordem emocional e vivencial; - deixa de se considerar o valor intrínseco do conhecimento para sobrevalorizar o seu valor instrumental, ou seja, só se ensina e só se aprende o que tem utilidade imediata e interesse para e no quotidiano dos sujeitos; - o conhecimento com características universalizantes e abstracto é desvalorizado face a conhecimentos regionais e concretos, relativos ao contexto social, cultural, étnico dos sujeitos;
- a complexidade torna-se o paradigma educativo fundamental, com a inerente opacidade de linguagem, de âmbitos e de finalidades;
- é elogiada a espontaneidade supostamente criadora, não directiva, ao ritmo do bem-estar dos alunos, com o risco da dispersão em detrimento da concentração, do temporário em vez do voluntário;
- a intencionalidade educativa desloca-se para a periferia da vocação escolar e, sobretudo, põe-se ao serviço das dinâmicas sociais culturais e económicas;
- opera-se uma transferência do domínio das ideias, da razão, da objectividade para o das experiências significativas, com o consequente discurso parcial e despretensioso assente numa matriz intimista, narcisista, subjectivista;
- a apresentação dos conteúdos, para serem aceites e reconhecidos, têm de se apresentar de forma inovadora, mediática, agradável e significativa para os alunos, confundindo-se, assim, o pensamento com o lúdico;
- a escola vê-se obrigada a inter-agir com as tendências e modos de organização social vigentes, ganhando sentido em função das respostas que encontra face às exigências da economia e do mercado de trabalho; CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO NA PÓS-MODERNIDADE
Ademais, ocorre a peculiaridade:
Em país de dimensões continentais como o nosso, onde as condições regionais muitas vezes pedem soluções diferentes, a centralização das decisões nas mãos federais, como hoje estamos verificando no Brasil, talvez seja a causa de todos os erros. O ENEM  é uma mostra disto. Estamos insistindo na quantidade em detrimento da qualidade. Educação no Brasil,: José Celso de Macedo Soares
Nos últimos anos, enquanto se metamorfoseava em vestibular nacional, o Enem converteu-se num pátio de folguedos da pedagogia da doutrinação. O desfile de catecismos ideológicos abrange, ao lado de versões cômicas de um marxismo primitivo, constrangedores panfletos do ambientalismo apocalíptico e manifestos rudimentares do multiculturalismo pós-moderno... Mas a democracia brasileira fica um pouco menor quando o ministro da Educação veste a fantasia do Duce.No Enem, a saudação ao Duce Demétrio Magnoli
Nesse processo de cooptação dos seus inferiores, os mecanismos que Gramsci denomina de 'aparelhos privados de hegemonia', que consistem na escola, na igreja, nos jornais e nos demais meios de comunicação em geral.,, A tarefa do Partido Político é importante: possibilitar que a espontaneidade se eduque, a fim de que se torne realidade a hegemonia. O Partido deve zelar pela educação cultural das massas, na luta pela hegemonia, nas sociedades de capitalismo avançado. Trata-se de um modelo comportamental que se insere, certamente, na tipologia que Antônio Paim denominou de ética totalitária, cujo cerne consiste em pressupor que os fins justificam os meios. Tudo é válido para conseguir a hegemonia da classe trabalhadora. O MARXISMO GRAMSCIANO, PANO DE FUNDO IDEOLÓGICO DA REFORMA EDUCACIONAL PETISTA
Nietzsche presenciou a interferência avassaladora do II Reich na formação dos nazistas. Em“Sobre o futuro dos nossos estabelecimentos de ensino” (1872) o incisivo educador criticava a interposição já  na base ginasial de dois vetores  aparentemente antagônicos, na verdade complementares: a ampliação cada vez maior da cultura, na verdade a ideologia da totalidade orgânica, e a redução do conhecimento através da especialização. O Estado moderno percebe que se financiar a produção e a difusão da cultura que lhe apraz, naturalmente pode utilizá-la para seus fins. A massificação e universalização da cultura acabaram gerando também um número excessivo de estabelecimentos de ensino superior, todos voltados para a formação das grandes massas, onde mestres e alunos se confundem na mediocridade. Neste ponto, como em vários outros, o vilipendiado filósofo não ouvia seu eco por nenhum estereotipádo, mas por ninguém menos do que o maior cientista que a civilização reconhece:
Nos mecanismos universais, o mecanismo Estado não se impõe como o mais indispensável. Mas é a pessoa humana, livre, criadora e sensível que modela o belo e exalta o sublime, ao passo que as massas continuam arrastadas por uma dança infernal de imbecilidade e de embrutecimento. EINSTEIN, A., 1992: 12     
Em Crepúsculo dos Idolos: (p. 61) Nietzsche sedimentou a certeza: "O que as “escolas superiores” alemãs sabem fazer de fato é um adestramento brutal para tornar utilizável, explorável ao serviço do Estado uma legião de jovens com uma perda de tempo tão mínima quanto possível. 'Educação superior' e legião – aí está uma contradição primordial.” Na mosca:
De todos os passos que foram dados rumo ao caminho da servidão, qual foi o pior? Em minha opinião, foi o de permitir que o estado educasse nossos filhos, seja diretamente por meio de escolas públicas, seja indiretamente por meio de escolas privadas reguladas integralmente pelo Ministério da Educação. Educação e liberdade por Harry Browne,
Como o próprio conhecimento é organizado relacionalmente ou na forma de hipermeios - significando que pode ser constantemente reconfigurado - a organização tem de se tornar hiperflexível. É por isso que uma economia de firmas pequenas, que interagem, reunindo-se em mosaicos temporários, é mais adaptável e, em última análise, mais produtiva do que uma outra construída em torno de uns poucos monolitos rígidos. TOFFLER, A;, Powershift 250.
. Por causa disso  os sinos há meio século dobram:
Os guardiães da língua inglesa brigavam devido a questão da legitimidade do inglês negro. Os criminologistas brigavam devido a definição de crime. Os psicólogos discordavam das definições de personalidade. Os psiquiatras foram obrigados a rever a definição de homossexualidade como doença. Os sociólogos começaram a lidar não com problemas de pobreza, mas com a riqueza. Historiadores radicais resituaram as categorias supostamente atemporais de sexualidade, maternidade e inteligência como entidades subordinadas à historia e mutáveis, sujeitas a direcionamentos e influências humanas. Na ciência os ativistas desafiaram as instituições em questões relativas à raça e Q.I., a sociobiologia, preconceito sexual na ciência, o ensino da ciência, o controle da ciência pelas corporações e o envolvimento americano na guerra do Vietnã. A manifestação mais profunda dessa corrente pré-revolucionária nas sociedades ocidentais foi o Maio de 68, na França. Estudantes enfrentando polícia. Uma semana depois, violenta repressão aos estudantes e greve geral dos sindicatos em 13 de maio. Em Saclay, um contingente de 2.000 trabalhadores organizou-se para participar da gigantesca manifestação de 800.000 pessoas. As faculdades estavam ocupadas. As fábricas pararam. Os trabalhadores ocupavam-nas. Cerca de 9 milhões aderiram às greves. Todos estavam confusos com o estonteante rumo dos acontecimentos. SCHWARTZ, Joseph, O momento criativo - mito e alienação na ciência moderna:  310/11

De certo modo, não se deve permanecer na escola. Só a invenção é séria 
MICHEL SERRES, 1999: 33 
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A educação ministrada no Brasil consagra o notável pensador contemporâneo. O único lugar no qual  a gente está a salvo de ser impregnado pelo maldito conhecimento é dentro de uma sala de aula.. É por isso que o Estado obriga a todos nela se encerrar. A maior  vantagem proporcionada pela academia é reunir a gurizada no páteo para a farra e confraternização. É o que se vê na pioneira, ora na crista da onda por querer acabar também com os distúrbios.

2 comentários:

  1. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está com o primeiro edital firmado entre a Capes e a Swedish Foundation for International Cooperation in Research and Higher Education (STINT) para a cooperação acadêmica e científica entre grupos de pesquisa brasileiros e suecos. O programa, que é fruto do acordo assinado entre a Capes e a STINT, em 17 de maio de 2011, tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa e a mobilidade de pesquisadores e de estudantes de doutorado e pós-doutorado em todas as áreas do conhecimento. Os grupos interessados deverão submeter seus projetos conjuntos de pesquisa até o dia 30 de novembro, por meio do site http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/suecia/capesstint da Capes. Cada proposta deverá planejar suas atividades considerando a duração de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período, conforme critérios das agências financiadoras. O início das atividades dos projetos está previsto para maio de 2012. Edital: http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/Edital_Capes-STINT_2011.pdf Inscrições on-line: http://inscricoes-cgci.capes.gov.br/index.php/roteiroprojeto/init?CodigoProjeto=606

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