sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

008 com biscoito

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Abra o cartão acima,
Enquanto cato minha rima.
...

007, nao mais te mete!
Dizem-no cabalístico.
Não se vê mais a chacrete,
que dirá um nú artístico.
Do oitavo ouço violão,

uma oitava de coração.

En Passant da solidão,
para quem se ache talvez místico:
quem cultiva o seu chão,
o corpo, e a própria mão,
ao se ver em nú artístico,
escorrega no sabão.

O oito é pragmático,
mas V8, de lunático.
Melhor é ir além:
da Lua muito mais tem.


Em 8 luas de luar,
chegam as notícias de lá.
Para pegar teu o bastão,
basta estender tua mão.

Receba teu nú artístico,
bota no peito tal dístico:
Proibido tocar no avião.

Curioso o 68, daquele século XVIII,
ano da Revolução Gloriosa:
O Rei abdicou e saiu,

Ditadura não mais se viu.
No século passado,

no mesmo número, na mão uma rosa,
houve reviravolta,
eu a via Gloriosa
Outra Gloriosa Revolução.
De novo cruzava o Mancha,
Um farol à escuridão.


Em volta do Quartier Latin
o muro convidava à imaginação.
A gente não esmorece,

não esquece o quarteirão.
Muita gente inda padece,

sobre o manto de veludo,
azul, que ainda se tece.

O sabre liquidou com a dança.
O sangue esparramou por tudo,
O idiota satisfez a pança,
e tornou nosso espírito mudo.
Isso ninguém merece.

Um oito desenhou a pista.
No Autorama, café pequeno.
Mesmo distante, sereno,
o veneno tonteia o artista.

Oito é uma boa nota,
Sem comprometimento.
Eu aqui com a lorota,
mas já no arrependimento.


Se vivo, laço no 8. Do 008.
Viva 2008!
A cada qual, seu biscoito.

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