quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sra. Dilma, por que não te calas? - 3/3

Só conseguimos sair de uma situação de crise e modificar a situação do Brasil quando combinamos robustez fiscal, ou seja, controle dos gastos públicos com crescimento; quando combinamos controle da inflação com distribuição de renda; quando apostamos no nosso mercado interno e desenvolvemos também uma política de exportações. Presidenta Dilma,  em coletiva no Palácio Moncloa, Espanha
Economia brasileira tem pior crescimento desde o governo Collor
Que renda pode distribuir S.Exa se o Estado nada produz?
Arrecadação cai pelo 5º mês seguido e soma R$ 90,5 bi em outubro
A alavanca das frustradas tentativas de manutenção de padrões de vida irrealistas em meio à guerra mundial por empregos é o evangelho do brilhante Keynes, o manual de combate às crises das sociedades em declínio, que imaginam ter apenas problemas de curto prazo. Paulo Guedes A linguagem do declínio.
"O Brasil gosta de espertos e mandões com cara de pau. O teste, aqui, não é dizer a verdade, é saber mentir." Esboços imprecisos da vida pública Roberto DaMatta
Dona Dilma insiste em "instruir" os presidentes dos 27 países que constituem a União Européia. Tal qual avestruz, que ao esconder a cabeça presume que nenhum predador lhe enxergue, ela entende mesmo ser muito esperta, e a platéia, tola: Todos os fatos desmentem categoricamente a retórica estereotipada, ao tempo em que espelham o grau de inépcia que assola o comando nacional:
Polícia Federal faz busca e apreensão no escritório da Presidência em SP Chefe-de-gabinete da Presidência da República em São Paulo comandava a corrupção. nas agências  de Águas (ANA), de Avião Civil (Anac), e na de Transportes Aquaviários (Antac); ainda na Advocacia-Geral da União, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), no Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Escuridão na política energética  Ações da Eletrobras têm maior queda da história
A política comercial brasileira parece ter pelo menos três patronos: o Barão de Itararé, Stanislaw Ponte Preta e Nelson Rodrigues. É uma mistura do Febeapá, de Ponte Preta (o 'festival de besteiras que assola o País'), com o 'de onde menos se espera, é daí mesmo que não sai nada', de Itararé, gerando as 'lágrimas de esguicho', de Nelson Rodrigues. Política comercial deplorável  
Com protecionismo e crise, país terá pior superávit em 10 anos  O comércio exterior brasileiro terá retrocesso de dez anos em 2012, com superávit abaixo de US$ 20 bilhões, conforme projeções de várias consultorias. A última vez em que a diferença entre exportações e importações ficou abaixo dessa cifra foi em 2002 — o saldo foi de US$ 13,2 bilhões. Para o ano que vem, os resultados comerciais esperados são ainda piores, de no mínimo US$ 12 bilhões, o correspondente a menos da metade do registrado em 2011, de US$ 29,7 bilhões.
O pífio crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,7% em 2011 é resultado da equivocada política econômica do governo.  Esse “pibinho”, aquém das expectativas, é decepcionante para toda a sociedade brasileira.  Como podemos alavancar a economia sendo campeões mundiais em taxa de juros e praticando uma nefasta política de incentivo às importações e à desindustrialização? Paulo Pereira da Silva (Paulinho) – presidente da Força Sindical
No vermelho
Ou S. Exa anda no mundo da lua, ou então supõe que os espanhois lá estejam. Não cogita a palestrante que tão medíocre performance é de conhecimento dos ouvintes? Será mesmo que a intrépida ex-guerrilheira busca liderança internacional, tipo presidenta mundial, na base da mais pura demagogia, daquela que colhe o infortúnio alheio para vender gato por lebre? Mas para tanto não há como prosseguir subestimando as platéias como se todos fossem meros sindicalistas, de chão-de-fábrica, do agreste nordestino, ou "mães dos homens".
A presidente da República está longe de ser a única a dar aulas de 'boa governança', como se diz hoje, aos países ricos – e só a eles, claro, porque dar conselho a país pobre não tem graça nenhuma. O que há em comum entre eles é que pouco ou nada de útil resulta de todo o seu palavrório pelo mundo afora. (10/10/2011‘Aulas para o mundo’, um artigo de J. R. Guzzo)
Impressionante a pretensão, não menor do que a flagrante necessidade de afirmação pessoal, onde quer que esteja. Quê conceito não devem ter os europeus por um povo que elege sucessivos blefes.
Brazil's greatest fear is to be trapped between two choices: for slow growth or high inflation. This is what worries Dilma, as everyone in Brazil calls President Roussef; unfortunately, the only way to avoid the trap may be to make exactly the kind of policy choices (spending cuts, labor market deregulation, privatization) that Dilma's electoral base doesn't like. Brazil: The Country of the Future, Again?*
"O desempenho argentino pode se repetir aqui se continuar a deterioração de nossa política econômica", alerta Alexandre Schwartsman 
Dólar se aproxima de R$ 2,10; Mantega cita alta global e feriados
Dólar atinge R$ 2,11
O Primeiro-ministro espanhol,  Mariano Rajoy  respondeu à freguesa guardando a elegância: "Temos que controlar o deficit público. Não se pode viver gastando o que não se ganha, como a Espanha vinha fazendo. Não há varinha mágica."
Chineses atacam o Brasil por propor debate sobre desequilíbrio cambial- Jamil Chade - Proposta brasileira, considerada 'extremista', é criar tarifa de importação e compensar valorização do real
Países ricos atacam na OMC a redução do IPI no setor automotivo no Brasil
Em longínquo século assim falava Adam Smith:
O esforço natural de cada indivíduo para melhorar suas própria condição constitui, quando lhe é permitido exercer-se com liberdade e segurança, um princípio tão poderoso que, sozinho e sem ajuda, é não só capaz de levar a sociedade à riqueza e prosperidade, mas também de ultrapassar centenas de obstáculos inoportunos que a insensatez das leis humanas demasiadas vezes opõe à sua atividade. SMITH, Adam, cit. DOWNS: 56
Passaremos por mais quantas gerações para assimilar o óbvio?
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* O maior dilema do Brasil é  ser preso entre duas opções:  crescimento lento ou inflação alta. Isto é o que preocupa Dilma, como todo mundo no Brasil chama a presidente Roussef, mas, infelizmente, a única maneira de evitar a armadilha pode ser a de fazer exatamente o tipo de escolhas políticas (cortes de gastos, a desregulamentação do mercado de trabalho, a privatização) que a base eleitoral de Dilma não admite. 
Temos que controlar o déficit público, não se pode viver gastando o que não se ganha, como a Espanha vinha fazendo”. Ele disse ter convicção de que o pior momento da economia do país já passou.
Rajoy disse ainda que a Europa trabalha pela união fiscal, econômica e política. “Estamos trabalhando para que todos na Europa possam se financiar em termos razoáveis. Não há varinhas mágicas, é preciso reduzir o déficit, fazer reforma estrutural”.


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http://www.valor.com.br/brasil/2908016/combinar-austeridade-e-crescimento-e-melhor-contra-crise-diz-dilma#ixzz2Ckmabz12

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Temos que controlar o déficit público, não se pode viver gastando o que não se ganha, como a Espanha vinha fazendo”. Ele disse ter convicção de que o pior momento da economia do país já passou.
Rajoy disse ainda que a Europa trabalha pela união fiscal, econômica e política. “Estamos trabalhando para que todos na Europa possam se financiar em termos razoáveis. Não há varinhas mágicas, é preciso reduzir o déficit, fazer reforma estrutural”.


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“Temos que controlar o déficit público, não se pode viver gastando o que não se ganha, como a Espanha vinha fazendo”. Ele disse ter convicção de que o pior momento da economia do país já passou.
Rajoy disse ainda que a Europa trabalha pela união fiscal, econômica e política. “Estamos trabalhando para que todos na Europa possam se financiar em termos razoáveis. Não há varinhas mágicas, é preciso reduzir o déficit, fazer reforma estrutural”.


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