quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Sra. Dilma. por que não te calas? - 2/3

As políticas mundiais de crescimento induzido pelo Estado tiveram exatamente o efeito oposto do que pretendiam: tinham aumentado, e não reduzido, o custo da produção de bens e serviços e tinham abaixado, e não aumentado, a capacidade das economias de conseguirem uma produção vendável. SKIDELSKI: 14  
O Estado de bem-estar era um ardil político: uma criação artificial do Estado, pelo Estado, para o Estado e seus funcionários. É um eco irônico da democracia de Lincoln de, por e para ‘o povo’. Quando seus bem escondidos, porém crescentes, excessos e abusos no governo central e local foram revelados recentemente, havia se passado um século de defesa falaciosa. SELDON: 60  
Dona Dilma insiste em "instruir" os presidentes dos 27 países que constituem a União Européia.. Receita cicuta: “Os estados de bem-estar atualmente são diretamente responsáveis por 2 grandes crises econômicas que dominam o mundo: a crise financeira global e a crise de débito,” (PALMER, Tom, em coletânea de ensaios sobre o bem-estar social de cinco nações. As editoras Atlas e SFL distribuíram 100.000 cópias do livro na América do Norte e 25.000 cópias na Europa.)
O prof. Aristides Hatzis, da University of Athens, mostra justamente a raiz da atual crise grega: o populismo agregado ao estado de bem-estar: "A Grécia é o típico caso de livro-texto de uma geração de ‘direitos insustentáveis."
Essa descrição se aplica à atual recessão econômica nos EUA e na Europa, bem como aos esforços de se revertê-la por meio do uso de "políticas fiscais" e de "pacotes de estímulos". O significado desses termos é 'mais gastos governamentais" e 'menos impostos voltados especificamente para estimular o consumismo'. Isso inclui dar dinheiro de restituição de imposto de renda para pessoas que não pagam imposto de renda e as quais compreensivelmente, justamente por causa de sua baixa renda, saíram correndo às compras, consumindo mais à medida que mais dinheiro foi lhes sendo repassado pelo governo Explicando alguns conceitos básicos de economia por George Reisman,
O jornalista e pesquisador italiano Piercamillo Falasca, enaltece o milagre italiano realizado pelas reformas ao livre mercado na década de 1950,  posteriormente debilitado pelo bem-estar estatal dos últimos anos. 
David Green do Reino Unido, fornece informações históricas do que existiu antes do estado de bem-estar, e como estes governos destruíram  as organizações voluntárias.
O economista sueco Johan Norberg explica o papel das políticas do estado de bem-estar na criação da bolha imobiliária dos EUA, e que levou à crise financeira mundial.
O expert Michael Tanner identifica o crescimento de passivos sem lastro, os gastos em pensões e planos de saúde, aos quais não existe receita que chegue.
Inúmeros ensaios tratam do papel dos programas de bem-estar que aprofundaram e institucionalizaram a pobreza e a política de bem-estar social como um sistema de controle político.
O Brasil, como estamos fartos de saber, está atrasado em quase tudo. Repetimos dramas que não deveriam mais ser vistos com uma insistência que causa vergonha e não os aplausos que conferimos com gosto no teatro. Shakespeare no Brasil Roberto DaMatta
Em nosso sítio quase dobrou o número de ministros e secretários com status de ministros.  A Esplanada abrigava 21 ministros e secretários em 2002;  termina 2012 com 38 titulares e com o 39º ministério, o da Pequena e Micro Empresa, prestes a ser ocupado. À leva ministerial o contingente de servidores passou de 809,9 mil para 984,3 mil. Já os salários, que consumiam R$ 59,5 bilhões em 2002 (ou R$ 115,9 bilhões em valores já corrigidos), chegaram a R$ 154,5 bilhões até agosto deste ano. (Fonte: O Globo)
Para 'Economist', salários de servidores no Brasil são 'roubo' ao contribuinte
Senado ratifica ato que livra do Imposto de Renda 14º e 15º salários dos parlamentares
A Câmara dos Deputados (513 membros) e o Senado (81 membros) reservam para si, no Orçamento 2012, R$ 5,4 bilhões; e o programa de Gestão e Manutenção da Presidência da República, abocanha R$ 4,7 bilhões. (http://www8a.senado.gov.br/dwweb/abreDoc.html?docId=202054).
Dívida Pública sobe em outubro e se aproxima de R$ 2 trilhões Em um mês, DPF subiu 2,04%, Tesouro emitiu R$ 20 bi em títulos públicos
O professor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Roberto Macedo, sugeriu cautela,  acendendo o alerta para o grau de “endividamento” do governo federal.”
Embora seja muito difícil para qualquer pessoa de bom senso entender como é possível que aumentos absurdos de gastos públicos ou endividamentos constantes e progressivos possam ser sadios ou benéficos, o que se vê atualmente é o mais absoluto desprezo às virtudes da prudência e da parcimônia, tão caras aos economistas clássicos. O "Zeitgeist" Keynesiano  
De acordo com Ludwig von Mises ,é preciso enfatizar o fato óbvio de que um governo somente pode gastar ou investir aquilo que tira dos cidadãos, e que os gastos e investimentos adicionais diminuem, na mesma medida, os gastos e os investimentos que seriam feitos pelos cidadãos. Disso, podemos concluir que, sendo o governo um ente que não gera riquezas, ele consequentemente não pode fazer a economia crescer em termos reais. Contrariamente à crença popular, quanto mais o governo gastar, pior será para a saúde da economia e, por conseguinte, para o crescimento econômico. 
O governo tem dificuldade tanto para diagnosticar os problemas (como indica o fiasco econômico de 2011 e 2012) quanto para definir seus objetivos e, portanto, suas estratégias. Nestes dois anos, o País nem cresceu nem conseguiu elevar seu potencial de expansão, mas seus fundamentos macroeconômicos ficaram um pouco piores. Um fiasco superfaturado Rolf Kuntz 
Mesmo com todos os estímulos, o Brasil crescerá pouco este ano. É isso que mais chama atenção na nossa economia. O Banco Central reduziu os juros em 5,25 pontos desde setembro do ano passado. O governo anunciou esta semana que não cumprirá a meta de superávit primário, e a tradução disso é que, ao invés de economizar para pagar dívidas, o Tesouro gastará mais. Segurar para não cair Alvaro Gribel e Valéria Maniero, O Globo
Brasil fica 'na lanterna' do crescimento
Depois de 20 anos, cai em SP a população economicamente ativa

2 comentários:

  1. Babaca!!!!!!Cala a boca você. Mais respeito com anossa presidente. Discordar, tudo bem. Faltar com o respeito, aí não. Esse sarcasmo é nojento.

    ResponderExcluir
  2. Dona Odete,
    Com exceção de quem vive às nossas custas, à sombra das benesses, todos nós, brasileiros, é que diariamente estamos sendo desrespeitados, mas não os espanhóis. E agora, por sua parte, de uma parca militante de um exército que se aproxima daquele de Brancaleone, com palavra direta de baixo-calão, coroando não apenas as minhas observações, mas as dezenas elencadas. Nãó me surpreendo. A apelação é apropriada ao desespero, à falta de argumento.

    ResponderExcluir