O princípio da relatividade deve ser mais geral ainda - devemos procurar a diferença de tempo nas realizações biológicas e sociais, - o tempo local das espécies e dos grupos humanos. Isto nos poderá explicar muitos fenômenos que resistem às explicações atuais. Mas para conseguir tais fórmulas muito terá que lutar o espírito humano contra os preconceitos que o rodeiam e contra as obscuridades da matéria que irá estudar.MIRANDA, Pontes de, cit. MOREIRA: 103Não poucos contemplam Newton e Darwin como os cientistas mais importantes de todos os tempos. Até parece profissão de fé, perigosa quanto mais se dissimula, e, muitas vezes, para si mesma. Respeitáveis cientistas desempenham papel de cúmplices do folklore cumulando o senso comum com clichês.
Nascido no século 19, Charles Robert Darwin é o cientista mais conhecido e reconhecido no século 21, superando em notoriedade gigantes como o físico inglês Isaac Newton (1643-1727), o filósofo alemão Karl Marx (1818-1883), o neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939) e o físico alemão Albert Einstein.RIOS, R. I., Depto. de Ecologia - Inst. Biologia - UFRJ - www.cienciahoje.uol.com.br
Nas últimas décadas, a biologia se transformou numa Galápagos intelectual, em que darwinistas das mais variadas espécies competem entre si, apresentando teorias extravagantes para se adaptar ao ambiente editorial e televisivo. Os mais bem-sucedidos divulgadores do darwinismo vendem livros como se fossem larvas de cupim e ganham documentários produzidos pela National Geographic Society. MAINARDI, D., Macacos, sexo e Michelangelo
O Reino Unido comemora o aniversário do autor, e os 150 anos da publicação de A Origem das Espécies.* .O festival agrava a mácula.
Darwin e a evolução nos dominam, quaisquer que sejam as queixas dos cientistas criacionistas. Mas será correta essa tese? Melhor, ainda, será adequada? Acredito que não. Não é que Darwin tenha errado, mas sim, compreendido apenas parte da verdade. KAUFFMAN, S.; cit. BEHE, M.: 38
Darwin sequer foi original. Era empirista, calcado em dialéticas platônicas, exclusivistas.
São extraordinárias as falhas e incongruências da teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime entre os pesquisadores, pois carece de métodos científicos e vem sendo desmentida por vários ramos da ciência. A paleontologia é atualmente o principal argumento contra tal teoria. CORRÊA, Mauro. - http://www.lepanto.com.br/dados/Evolucion.html
Como Newton, Darwin se valeu de uma enorme gama de precedentes, meros preconceitos,, por tudo eivados de equívocos epistêmicos e metodológicos, encadeamento que não pode prescindir da metafísica, cujo ápice deve ser alcançado em linha de tempo predisposta,..Nem a física de Newton nem a biologia de Darwin disseram muito que possa contribuir para um quadro coerente de nos mesmos dentro do Universo. A biologia darwinista, quer em sua versão original bruta é determinista (a sobrevivência do mais forte), quer na versão neodarwinista com ênfase na evolução aleatória tem pouco a nos dizer acerca do porque de estarmos aqui, de como nos relacionamos com o surgimento da realidade material e muito menos a cerca do propósito e significado de qualquer evolução da consciência além da conclusão muito simples e utilitária de que a consciência parece 'conferir alguma vantagem evolutiva'. FEYNMAN, Richard P., cit. GLEICK, J.: 182
Tome-se por exemplo Charles Darwin antes da publicação de The Origin of Species (A Origem das Espécies). Mesmo depois dessa publicação ele foi o que se poderia descrever como um 'revolucionário relutante', para usarmos a bela descrição de Max Planck feita pelo Professor Pearce Williams; antes dela, Darwin não tinha nada de revolucionário. Nada se assemelha a uma atitude revolucionária consciente em sua descrição de The Voyage of the Beagle (A Viagem do Beagle). Mas ela está cheia de problemas; problemas autênticos, novos e fundamentais, e engenhosas conjeturas — conjeturas que competem freqüentemente umas com as outras — a respeito de possíveis soluções. POPPER, Karl, A CIÊNCIA NORMAL E SEUS PERIGOSTudo isso já deveria ser o bastante para afastá-lo das crianças, mas qual nada, o mito permanece atraindo incautos. Feynman era americano; e Popper, um desconhecido. Nenhum vem ao caso, nem James Gleick, muito menos um dinamarquês, de nome Niels, ou um polaco, de sobrenome Mandelbrot. Editoras, hotéis, universidades e museus, pelo mundo afora, andam faturando como nunca. E os estudantes? Algum não gosta de festa?
A exposição dos 200 anos de Darwin na Gulbenkian está espectacular. A inauguração estava cheia de gente: centenas de pessoas acotovelaram-se para entrar na exposição. O elenco de visitantes parecia uma reunião de evolucionistas de Portugal pois estavam lá todos os "cromos" da nossa praça: todos aqueles 'clássicos' professores universitários, autores de livros de evolução, biólogos evolucionistas, jovens e menos jovens investigadores, etc. É com grande agrado que vejo o entusiasmo à volta desta festa da evolução. Parabéns aos organizadores!www.lusodinos.blogspot.comMalgrado produzir grandes estrelas, especialmente nas ciências humanas, aquele rincão também é pródigo em oferecer ilusão. Além de Newton e Darwin, Hobbes, Bacon, Malthus, Bentham, Austin, Mill e Keynes igualmente nasceram no pujante Country. Esses britânicos tinham muito mais em comum, tanto quanto seus nparentes continentais - Leonardo da Vinci, Padre Copérnico, Galileu e Nicolau Maquiavel: todos apreciavam morar em palácios; e faziam qualquer negócio para satisfazer este intento.
Dessarte, antes de tudo, os artífices visavam e souberam se valer de reais benesses.Galileu era um ótimo marqueteiro. As luas de Júpiter que descobriu ele até chamou de astros mediceus, em homenagem ao grão-duque da Toscana, Cosimo de Medici, a quem pretendia pedir um emprego. NAPOLEÃO, Tasso, Astrônomos querem 1 milhão de brasileiros olhando para o céu. - Estadão, 17/1/2009
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É certo que vivemos espetacular evolução, flagrante do próprio Hubble. Desde o Big-bang, tudo evolui; mas nada, em nenhum momento, se dá por jogo de forças, por combate, iou dialética. O Universo é uno; senão, seria o Diverso, pois não?
O que teria a ver os achismos sobre o caráter de Darwin com a pertinência de sua Teoria Científica?
ResponderExcluirprezado ex- estudante de economia, ora cadete de filosofia, e também motociclista.
ResponderExcluirNão sou dado à atitudes mal-educadas, ainda mais com visitantes. Agradeço seu interesse, na certeza que poderá ao longo da vida encontrar as respostas que tanto lhe angustiam.
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ResponderExcluirPrezado Allmirante, não há necessidade de atitudes mal educadas. Mesmo que haja uma pergunta que pareça mal educada, você acha que seja necessário respondê-la da mesma forma?
ResponderExcluirAproveito para pontuar uma constatação interessante. Se trata de um exemplo de como uma verdade pode significar uma meia-verdade de acordo com a forma como se diz. Eu sou economista, mas não deixo de ser também ex-estudante, já que estudei de fato. Dita como foi dita, dá a impressão que não sou economista e sim ex-estudante. Parece que essa foi a tônica de seu artigo sobre Darwin, repleto de meias-verdades que levam os incautos a concluir coisas errêneas.
Bem, quanto a pergunta eu a refaço, sem problemas...
O que teria a ver a lista descontextualizada de possiveis problemas na personalidade de Darwin com a pertinência de sua Teoria Científica?