sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Reagan, sempre lembrado

A reeleição de Obama mostra um repúdio à era Reagan no que diz respeito ao corte exagerado dos impostos e às políticas de intolerância, medo e desinformação.
The New York Times 

Por isso a importância de jornais como o New York Times, que serve ao establishment americano, assim como o Pravda servia ao governo da União Soviética. Ele oferece aquilo em que os donos do país, e das grandes corporações, desejam que acreditemos. ROSSETI, J. P.: 69
Ronald Wilson Reagan (1911 – 2004) deixou a presidência dos Estados Unidos em 1989, "obtendo os maiores índices de aprovação popular do século XX." (Reagan – Wikipédia)
Reagan tinha uma personalidade franca, alegre, extrovertida, sorridente o tempo todo. Sequer o atentado em que foi vítima lhe causou maior trauma - ao contrário, levou terrível ato na esportiva. Coisa de cowboy. Era um otimista inveterado, dono de impressionante carisma. Um gentleman  na administração dos destinos não apenas de seu país, mas do globo inteiro. 
As lamentáveis perdas na Coréia e no VietNam já indicavam ao Eua que medir forças com alienados ideológicos significava  iminente derrota. Reagan, que passara a vida desfrutando com todo o esplendor, cogitou de compará-la com a do relegado a uma quadra do Muro de Berlim. Bastaria a nova geração da Alemanha Oriental ser informada que poderia viver infinitamente melhor. Fechada, anulada... de quê serviria seguir no infortúnio?
E Reagan acabou ganhando a guerra mais espetacular da face da Terra sem disparar um tiro, sequer, ao contrário. Foram flores e ensinamentos que ganharam os soviéticos, encaminhados através do excepcional tradutor Gorbatchev.
Reagan acabou com as guerras. O Estado já não era mais tão responsável pela vida dos milhares de combatentes, acrescidos dos familiares. Reduzido sistema de previdência ora se fazia viável, e necessário. E com a redução do paternalismo era  possível a redução dos impostos, claro, cortados de modo marcante, ao surpreendente protesto do NYT!  A política de recuperação econômica através do estímulo à oferta (supply-side economics), popularmente conhecida como "Reaganomics", incluiu medidas de desregulamentação e cortes de impostos, impulsionando um desenvolvimento homogêneo aos diversos estados. E contrário ao que menciona o prestigiado jornal, se o período foi de desinformação, em país livre isso se deve à incompetência dos órgãos informativos, pois não?
Todas as indústrias e fornecedores do Estado, especialmente a bélica, não podiam tolerar tamanha afronta. Onde buscar o leite?.
Dos congressistas que apelam para o apoio às nossas tropas, a fim de justificar os gastos com as guerras, aos programas de televisão e aos jogos como os “NCIS”, “Homeland” e “Call of Duty” ao vergonhoso e irreal reality show “Stern earn Stripes”, os norte-americanos são submetidos à sua dieta diária de estórias que valorizam o militarismo, enquanto os redatores dessas estórias cumprem a sua tarefa por oportunismo político e seus resultados comerciais. O melhor dos EUA é a educação universalizada
 E assim se iniciou magnífica campanha contra o neo-liberalismo, extensiva pelo mundo afora, em designação tão anêmica quanto a do diabo. Ninguém jamais viu belzebú, mas presume que seja qualquer coisa mais terrível do mundo. Eis o álibi para a Rússia retornar ao despotismo.
 Demonstração de força, na  Praça Vermelha.  O desfile marca  o 7 de novembro de 1941, quando tropas soviéticas macharam diante do Kremlin antes de seguirem aos combates contra as forças nazistas.
Fascistas e mercantilistas, marxistas, protecionistas e sindicalistas sempre tiveram no ardil a principal ferramenta de luta e domínio. Obama insiste em taxas mais altas para ricos.
Com o mesmo percentual quem ganha mais naturalmente paga mais. Conservaria Mr. Obama um viés populista? Eis uma discriminação incabível. Nenhuma Nação pode ser retalhada por classes, sob pena das arbitrariedades e chicanas supra elencadas Não tem mais sentido. Tenho a impressão que o futuro imediato reserva surpresa. 'Economist' pede que Obama abrace republicanos Para debelar a crise Obama terá que recolher suas tropas, reduzir os gastos em geral, diminuir o fardo dos impostos, conceder o máximo de liberdade aos cidadãos, aos novos empreendedores, ao tempo em que, através das highways, deve  informar  aos quatro cantos do mundo que a vida pode ser bem mais amena do que o terror islâmico. Tal qual Reagan.
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Túneis da 1ª Guerra são encontrados quase intactos no norte da França

           
   
           
   
           
   
           
   
           
   
           
            
           
   
       

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