A partir de Platão, a proclamada supremacia do Estado foi encontrada em suas visões nas quais 'moralidade não era separada da religião e nem a política da moral; e em religião, moralidade e política havia apenas um só legislador e uma única autoridade'. DALBERG-ACTON, John Edward Emerich, Essays on Freedom and Power (Glencoe, Ill.: Free Press, 1948Qual a única coisa que Maomé tomou emprestado mais tarde do cristianismo? A invenção de Paulo, seu meio para a tirania sacerdotal, para a formação de rebanhos: a crença na imortalidade, - ou seja, a doutrina do 'Juízo'... NIETZSCHE, ,F. O anticristo: 77Se há puro cinismo na difusão do cristianismo, só tan tan para abraçar o Islã. O que dizer do bando de gente beijando a terra enquanto o califa, o sultão desfila no lombo do camelo? Mas e aquele outro, ainda, em fulcro, o pessoal voltado ao muro a bater a cabeça, derramar lágrimas e penitências? Autoflagelos em troca da salvação? Mas salvar do quê, mesmo? E de que modo podem crer na eternidade, se o passado para eles não tem volta, nunca viram relógio andar para trás? O relógio é uma máquina; portanto, apenas artifício! Engajamento religioso não ajuda Serra e Russomanno, diz Datafolha
Paquistanês abandona cidade por ter bigode 'anti-islâmiInstauração e difusão da insanidade
Quando moço, esse Deus do Oriente era ríspido e estava sedento de vingança: criou um inferno para deleite dos seus prediletos. Por fim, fez-se velho e brando e terno e compassivo, assemelhando-se mais a um avô do que a um pai, e até mais a uma avó decrépita. NIETZSCHE, F., Assim falou ZaratustraO aplicativo foi rigorosamente pirateado de Bizâncio:Maomé foi criado por um avô e um tio. Até os 20 anos foi pastor, quando, então, empregou-se na caravana de uma rica viúva chamada Kadidja, com quem veio a se casar mais tarde e de quem teve uma filha. Atuando como caravaneiro, tomou contato com as duas religiões monoteístas da época: o judaísmo e o cristianismo, das quais extraiu elementos para fundar uma nova religião monoteísta. Após um isolamento no deserto, voltou à Meca, onde, afirmando ter recebido mensagens de Deus, através do Arcanjo Gabriel, tentou divulgar sua doutrina. Dizia-se instrumento de Deus, enviado aos árabes para ensinar- lhes o caminho da salvação. Em 632, o profeta Maomé morreu e foi sucedido pelos Califas (seguidores do profeta). Um elemento da religião fundada por Maomé serviu de justificativa para a expansão territorial verificada no século seguinte. Segundo os preceitos islâmicos, todo seguidor de Maomé deve ser um soldado encarregado de levar a fé a todos os “infiéis”(djihad = Guerra Santa). Tal motivação levou os árabes, comandados pelos califas, à expansão por vastas áreas do Mediterrâneo. Gilbert Patsayev Miranda, O mundo árabe
Utilizando, pois, o mesmo exitoso estratagema cristão que permitiu a substituição do Império Romano pelo Bizantino, os árabes adotaram o contra-ponto com Maomé, assim unificando os nômades, e expandindo seus territórios por conquistas:
Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam converter todos ao islamismo através da Guerra Santa. Firmes nesta crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica, espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal. Em 732, foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo pelo norte da Europa.
Com certeza o genuíno fito visava barrar a empulhação bizantina, sob pena de também os árabes caírem escravos dos descendentes de Santa Helena e Constantino. À picada de cobra o remédio é o proprio veneno da cobra.
Abd Allah al-Ma’mún (...) entrou em entendimentos com os Imperadores de Bizâncio, deu-lhes ricos presentes e lhes solicitou a doação dos livros de Filosofia que possuíam. Os Imperadores enviaram-lhe obras de Platão, de Aristóteles, de Hipócrates, de Galeno, de Euclides, de Ptolomeu etc. Al-Ma’mún então escolheu eméritos tradutores e os encarregou de traduzir o melhor possível aquelas obras. A tradução sendo feita com toda a perfeição possível, o Califa estimulou seus súditos a lê-las e os encorajou a estudá-las. Em conseqüência, o movimento científico desenvolveu-se no reinado deste príncipe. SAID, AI Andalusi [1029-1070], in As Categorias das Nações. - Cit. GOTHIER, L. e TROUX, A.: 45.
Assim apregoava o introdutor dos Trinta Tiranos de Atenas: "A alma . . . se ela partir pura, não arrastando consigo nada do corpo, . . . parte para o que é como ela mesma, para o invisível, divino, imortal e sábio, e quando chega ali, ela é feliz, liberta do erro, e da tolice, e do medo . . . e de todos os outros males humanos, e . . . vive em verdade por todo o porvir com os deuses. (PLATÃO. Phaedo (Fédon), 80)
Ah tá. Viver a eternidade? Não queimar no enxofre do inferno? Mas como o fogo, que é físico, pode atingir a alma, totalmente abstrata, etérea? E a eternidade pode excluir o presente, a vida em si? Culpa & castigo constituem a mórbida metafísica do carrasco. A prova de sua "força" é que lhe realiza. Qual melhor sensação do que apontar o pecado, para submeter o pecador? Ao decairem atlântidas, periclitarem florenças e wall streets ele aponta as razões: a cupidez, a inveja, o vício, a luxúria, a ganância. Mas êle é o promotor, a causa de toda degenerência. O verdugo culpa a doença; porém ela vem instilada pelo próprio a priori, no fito de prostrar quem o astuto tenciona dominar. Liga o ar-condicionado ao máximo para vender o cobertor. Torna a vida na Terra insuportável, para oferecer as cativas do Céu a preço promocional, mísero dízimo. De tanto repetir a artimanha, ora cai no descrédito. Ele só tem as chaves do inferno. O que pensar desses extrapolados do leste do Mediterrâneo, debilóides tão obcecados quanto covardes, a ponto de obrigarem a filha de Eva cobrir não só seu corpo inteiro, como até o rosto, para não tentar o pecador? Pois não é este moralismo doentio que ensina o homem a envergonhar-se de seus próprios instintos, elevado ao máximo pela imaginativa "compreensão" freudiana? Onde será que este último atochador teria encontrado liame à capciosa teoria, senão que no ninho da serpente, em Constantinopla? Ninguém menos do que Einstein (cit. GABERDIAN, H. GORDON: 31) percebeu a lastimável, sofrível e medíocre mentalidade daquela gente, ora da maior parte da civilização:
No homem primitivo era o medo, acima de quaisquer outras emoções, que o levava à religião. Esta religião do medo – medo da fome, de animais selvagens, de doenças e da morte – revelava-se através de atos e sacrifícios destinados a obter o amparo e o favor de uma divindade antropomórfica, de cujos desejos e ações dependiam aqueles temerosos sucessos. Como o entendimento do homem primitivo sobre as relações de causa e efeito era pobremente desenvolvido, essa religião do medo criou uma tradição transmitida, de geração a geração, por uma casta especial de sacerdotes que se postara como mediadora entre o povo e as entidades temidas. Essa hegemonia concentrou o poder nas mãos de uma classe privilegiada, que exercia as funções clericais como autoridade secular a fim de assegurar seu poderio. Nesse ínterim se verificava a associação dos governantes políticos à casta clerical, na defesa dos interesses comuns.
O resultado de tão douta sapiência se pode bem apurar:O escritor francês André Malraux profetizou, há 30 anos, que o século 20 seria um 'século religioso'. Ele estava certo. A cada dia que passa, as matanças enlutam o mundo e, muitas vezes, nos damos conta de que, por trás das bandeiras políticas ou dos pretextos econômicos, encontramos o mesmo ator, Deus, ou antes, as efígies deletérias que vergonhosamente nos são apresentadas como representações de Deus. LAPOUGE, GILLES, - O Estado de S.Paulo, 5/5/2011
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Em funeral para 35 mil pessoas, reverendo Moon é enterrado O reverendo fundou em 1954 a Igreja da Unificação e, uma vez consolidado o movimento, se proclamou "messias" da humanidade perante seus fiéis sob a premissa de que Deus lhe enviou à terra para finalizar a obra que Jesus Cristo não pôde concluir.
Até quando vingará a santa e primata ignorância socrática, a enganação desenfreada, a insanidade-mor disseminada, sórdido estratagema copiado pelo Oriente Médio e alhures, essa máxima escravidão "civil", genuinamente ocidental, palhaçada trágica em nome do Senhor "nosso" Deus?
Até quando a palhaçada? Os árabes são palhaços-mor desta farsa levada à cena por um Deus assassino no Médio e outros Orientes...
ResponderExcluirAté quando a palhaçada? Os árabes são palhaços-mor desta farsa levada à cena por um Deus assassino no Médio e outros Orientes...
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