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O mensalão da reeleição
Do jeito que as coisas vão, FHC vende a Bandeira Nacional até 2002.* ITAMAR FRANCO (www.frazz.com.br)
O franqueado mineiro dispôs-se apresentar sugestivo modo de garantir a permanência de Fernando Henrique Cardoso à testa do país. O infeliz lograva alterar o curso da História. A mais grave distorção, a subversão da novel democracia brasileira coube ao agraciado, renomado doutor, professor internacional, investido maestro da promissora orquestra, Tal arte seria lograda até mesmo sem plebiscito - bastavam-lhe promessas de repasses financeiros aos "adulterantes" da Constituição Cidadã. O prejuízo foi e é descomunal, incalculável. Perdura comprometendo futuras gerações. Ademais, arcarmos com a disposição aviltada no decorrer do tempo. O instituto da reeleição permite e até requer a corrupção ativa em todos os níveis das unidades que compõem a União. Ela é engolida por um Estado Patinhas a mergulhar sobre o butim amealhado do povo. Isso não existia.
O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições e de baixa auto-estima. O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira.
A lisura com que Itamar Franco empunhara o comando nacional lhe autorizava lançar um plano econômico, inédito por sua seriedade, simplicidade e eficácia. As máquinas impressoras da Casa da Moeda pela última vez seriam movimentadas, exceto se houvesse a produção antecipadamente ampliada.
Manobrando com maestria um engenhoso plano de transição da antiga moeda para o Real, a equipe econômica do governo Itamar Franco conseguiu convencer a sociedade de que a inflação podia ser controlada e de que era possível voltar a viver com estabilidade monetária. DELFIM NETTO, Antônio, UOL Economia - 1/7/2009
O mineiro logrou moralizar o país em seu curto espaço-tempo, mas nem por isso pleiteou reeleição. Preferiu apresentar seu Ministro da Fazenda, "responsável" pelo exitoso Plano Real, para que S.Exa. guardasse as próprias disposições econômicas durante o exercício, assim propiciando seu retorno ungido diretamente pelo voto popular.
Itamar foi o primeiro grande nome a honrar os compromissos da Constituição de 1988 e foi pai e mãe da democracia participativa. Sua capacidade de diálogo com o poder legislativo e com a própria população perimitiu a formação de um governo brilhante que deu o pontapé inicial de políticas públicas que foram se aperfeiçoamento ao longo dos anos, como é o caso dos programas sociais, da implantação do Plano Real e do decreto de criação dos genéricos. www.aspasiacamargo.com.br
Para fazer uma gestão tranqüila, sem turbulências, procurou o apoio de partidos mais à esquerda. Itamar Franco terminou seu mandato com um grande índice de popularidade. Uma prova disso foi o seu bem-sucedido apoio a Fernando Henrique Cardoso na sucessão presidencial. TIAGO DANTAS, Equipe Brasil Escola
Sua inteligência não poderia supor que seria traída. "O resultado ao final do governo FHC todos conhecem: um déficit nas contas externas de US$ 180 bilhões que nos obrigou a fazer vultosos empréstimos no Fundo Monetário Internacional." (Idem, ibidem)
O momento mais dramático do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso ocorreu no dia 13 de janeiro de 1999... O então presidente do Banco Central, o economista Francisco Lopes, vendia informações privilegiadas sobre juros e câmbio – e uma parte de sua remuneração saía da conta número 000 018, agência 021, do Bank of New York. A conta pertencia a uma empresa do Banco Pactual, a Pactual Overseas Bank and Trust Limited, com sede no paraíso fiscal das Bahamas. Veja, 23/5/2001
Na espetacular catarse política assistida pelo país afora, e até pelo mundo, urge incluir um competente inquérito sobre a atuação deste pioneiro personagem, mesmo que seu grande articulador não se encontre mais presente.
Este ano não dá mais. Em 2013, muito menos. Mas seria bom que o país, recomposto ou confirmado nas urnas de 2014, tomasse coragem para extirpar o segundo maior escândalo da história recente. O primeiro foi o mensalão, ainda inconcluso, mas o seguinte foi a reeleição, arrancada do Congresso a preço de ouro. Apesar de curta a memória nacional, será necessário lembrar que Fernando Henrique Cardoso foi eleito para permanecer quatro anos no governo, tendo ficado oito por patrocinar a mudança nas regras do jogo depois dele começado. Nada diferente dos sucessivos casuísmos praticados pelos governos militares. Os generais iam perder as eleições diretas? Impuseram as indiretas. Da mesma forma, diante da perspectiva de deixar o poder, os neoliberais compraram com favores e com dinheiro vivo o direito de um governante disputar novo mandato, sem deixar o governo. Uma farsa prolongada até hoje pelos companheiros, que para o bem de todos e felicidade geral da nação precisa ser extirpada. Que o próximo Congresso tenha a coragem de acabar com a reeleição, mesmo se necessário ampliar os mandatos presidenciais de quatro para seis anos. Mas só a partir de quem for eleito em 2018, quando nem se sabe se o planeta existirá ou terá explodido… O epitáfio das boas intenções - 10/8/2012
Tal consciência pode e deve levar, no mínimo, ao plebiscito. Você diz sim ou não à reeleições?
O Instituto Millenium lança hoje em seu site o conteúdo especial "Semana Imil Jovem 2012".
ResponderExcluirEducação, inovação, empreendedorismo, ativismo, política são alguns dos temas que abordamos em função do Dia Internacional da Juventude, 12 de agosto, estabelecido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999.
O conteúdo especial foi preparado com o objetivo de discutir junto aos nossos especialistas e outros convidados, o papel, os desafios e os obstáculos que os jovens enfrentam no Brasil.
Acompanhe a semana através de artigos, vídeos e outros textos no blog visitando nosso site www.imil.org.br.
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Cordialmente,
Instituto Millenium.
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