Eleitos todos os
points, a "santa" arrumou financiamento às construções da
Igreja da Natividade em Belém e do
Santo Sepulcro. em
Jerusalém.
Os recursos à magestosa empreitada foram retirados dos súditos bizantinos, claro, enviados pelo agradecido filho
basileu. Ao regressar a Constantinopla, a mãe de
CONSTANTINO faleceu. Missão cumprida.Ela está sepultada, todavia, em Roma, entre os herdeiros do estupendo acervo..
Pelo número e pela importância das descobertas a distinta senhora não merecia o maior Nobel?
* * *
Reduzir o sonho a dogma de escola metafísica, equivale a acabar com ele. Paulatinamente se diluem as forças, para imperar, enfim, o radical niilismo: ‘Crê que não és nada, pois o paraíso virá e salvar-te-á.’ Esta negação da vida, a negação do homem, foi a sortie de SÓCRATES. A pretensa moral socrática, apropriada pelo cristianismo, é a da culpa, do arrependimento, do desapego às coisas da vida. E a vida, que foi uma benesse criada por DEUS, deve ser rejeitada. O paradoxo emerge aqui. Pobre homem, enlouquecido.
A ideologia cria uma 'falsa consciência' sobre a realidade que visa a modo de suprir , morder e reforçar e perpetuar essa dominação. (Wikipédia)
Apuramos esta nossa civilização esquizofrênica, voltada à competição, onde não se persegue o poder ao aperfeiçoamento pessoal - afinal, não temos poder sequer sobre o próprio sono - mas sim como fundamento à destruição do concorrente, "A estimativa é de que atualmente haja 35,6 milhões de pessoas vivendo com demência no mundo. Este número deve subir para 65,7 milhões até 2030 e 115,4 milhões até 2050." BBC-Brasil, 21/9/2010
Amordaça-se a dignidade, e emudecem os parcos escrúpulos. Ocultam-se intenções, disfarçam-se sentimentos. Na íntima convicção a consciência assinala a discrepância. Sabe de antemão que as atitudes são reprováveis, e por isso tem que carregar no braço o guarda-chuva da imperfeição natural, para qualquer eventualidade. Desse modo as ações podem ser indignas, vergonhosas, banhada em torpeza de dezenas de quilates, nocivas mas compreensíveis, inerentes à fraqueza humana. Sua moral é dissolvente. Há que simular, e dissimular. E lá vai a gente a promover medições de força, à guerra, à obssessão pela matéria, ou por seu desprezo, à mais completa alienação, ou não? E o que dizer dos energúmenos de nossos dias, a se matarem por causa da tal Terra Santa? "Tudo que afrontar a Deus é impuro, e deve ser castigado, pois o demônio apossou-se de sua vida; deve ser expulso..."
Claro que não é bem isso. Hipócritas não são impelidos por fé alguma. É apenas subterfúgio. E como tal, inconfessável. Esquivam-se da responsabilidade, invocando o falso motivo.
"As Cruzadas não diziam respeito apenas à libertação do Santo Sepulcro, mas antes a saber qual dos dois venceria na terra." (SAID, EDWARD, Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente: 180)*
Em minhas investigações deparo-me com inúmeras trapaças, as quais levam de roldão um número astronômico de incautos. Vá lá que a história está cheia de estórias, e mesmo disparates, mas elas sempre se revelam. Mas e esta? Não há ninguém para puxar a saia do travestido, ou não convém enxergar as pernas cabeludas?
Bem, mas estamos no XXI, o da maioridadade. Verifiquemos melhor a trajetória, o alto desígneo, e os motivos daquela bem-aventurada criadora do personagem pelo qual a humanidade diz seguir, sem saber sequer para onde. Dizem que é ao Paraíso. Minha parca imaginação não pode suipor como tal seja. Mas a julgar pela falta de imaginação dos metafísicos, deve ser uma chatice.
HELENA nasceu numa família modesta de Drepanon, cidade na província de
Bitínia, na
Ásia Menor (atual
Turquia). Quando conheceu
CONSTÂNCIO CLORO era apenas uma serva e este ainda não tinha o título de
CAER. Por esta razão, não existiu uma oposição à relação. De olho no trono do
Império Romano, o pai de CONSTANTINO I divorciou-se de
HELENA para se casar com
FLAVIA MAXIMIANA THEODORA, filha natural ou adotiva do imperador
MAXIMIANO e assim nomeado co-regente. O marido, genitor do crápula
CONSTANTINO I, trocou uma casa por um palácio. Bom negócio.
HELENA ficou lá, no ostracismo da periferia, era próxima do bispo
EUSÉBIO, para aderir ao
arianismo. A sorte lhe bateria na porta. Por certo, coisa de
DEUS, sempre justo. Primeiro, ela converteu o filho para seguir os caminhos do pai, isto é, rumo ao trono. Para tanto, primeiro tinha que desposar a filhinha com de sete anos de
MAXIMIANO. Quando o filhote se tornou imperador em
306,
HELENA saiu da situação de penúria e marginalidade dos últimos treze anos. O que
HELENA propos, e com total êxito, foi uma forma de complementar a aridez matemática de
PLATÃO, com a perna que o proprio grego rejeitou por não admitir o suicídio do amado
SÓCRATES, o buscador do conhecimento de si próprio, da alma, de
HADES. Para Platão, a ordem e a beleza que vemos no Cosmo resulta de uma intervenção racional, intencional e benigna de um divino artesão, um "demiurgo" (gr. δημιουργός), que impôs uma ordem matemática a um caos preexistente e, assim, produziu um Universo divinamente organizado, a partir de um modelo eterno e imutável (Pl. Ti. 26a). www.greciantiga.org
Com o novo arranjo o Império Romano virou Bizantino, na cor pretensamente mais humana, porém ainda mais cruel.
Desenvolvido por Plotino (205/270) no início do século IV, em meio à decadência do Império Romano, o neoplatonismo tornou-se uma das mais importantes correntes filosóficas da época e foi a última contribuição do pensamento grego à filosofia Ocidental. O neopitagorismo, que sobrevivera desde o século - IV como um modo de vida verdadeiramente religioso, também acabou por se fundir com o neoplatonismo.
Idem
HELENA gostava muito do seu neto mais velho,
CRISPUS CAESAR - filho de
CONSTANTINO e
MINERVINA, esta trocada posteriormente por
FAUSTA, menina filha do Imperador em exercício, pela qual
CONSTANTINO ascendeu ao poder, derrubando o novo sogro, depois mandando matá-lo, e por fim, liquidando o cunhado. Era pouco sangue. Por volta de
326 CONSTANTINO decretou a execução de
CRISPUS, então com vinte anos, que "teria tentado seduzir a madrasta". Em vingança pela morte do neto,a
santa HELENA mandou matar
FAUSTA.
Um amor assim, mais divino, onde encontrar?
Mas o pior é que tem mais. Muito mais. De arrepiar! Até amanhã.
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Nota
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