sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

do Copiloto

UM FARO canino o conduziu ao paraíso. Faceiro, autoconfiante, realizado, feliz da vida, não se deu conta que poderia e deveria interagir com a antiga vizinha, a Filosofia. Seria a grande reconquista. Nossa nave poderia estar nas galáxias. Pela própria Relatividade, "o paraíso" são vários. Convinha um tour.
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Ao arrasar a a teoria absolutista, mecanicista, determinista, o Grande Relativo limpou a área para uma edificação infinita. Seus pilares ficaram à cargo de outro departamento, desta feita eletrônico, sob a orientação de Max Planck, uma figura humana digna da maior admiração. Niels Bohr e Werner Heisenberg juntaram-se como asas. A Física atingiu espantosa velocidade.
Nosso copiloto sofria muitos assédios, flashes, compromissos. A paz encontrada no mergulho cristalino foi turvada pela presença maciça da Terra inteira ao redor. O TriPulante desencadeara a inadiável e espetacular implosão do templo científico. Para gáudio da humanidade, despencou a Babel tão engenhosamente erigida.

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Einstein bem que realizou um pequeno approuch ao porto da acompanhante. Seus rebocadores foram Kant, Hume e Spinoza, os mais enfadonhos. Salvam-se porque não impostores, como sói acontecer. Einstein até colheu bons frutos. Satisfez-se. Não tinha tempo para pesquisar em águas tão profundas, quanto revoltas, as quais batem às praias de gigantesco e confuso continente, na melhor hipótese. Na pior, quadrante estéril, sem serventia, superado, mesmo na função de eficiente contraprova. Em suas biografias, nada consta de algum prático que pudesse lhe guiar por tais portos, tão multifacetados, e vários calados.
Em sua época não havia a
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