quarta-feira, 1 de junho de 2011

Gigantes atados em barbantes 1/3


O elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado à estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo. Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse. O elefante amarrado

Não somos uma sociedade indignada. Somos acostumados a conviver com os desmandos. Se fôssemos tão atentos com a políticas e economia como somos com o futebol, viveríamos melhor. O projeto divino e imperfeito de observar o ser humano, 2/6/2011
O Brasil nasceu pelo cordão umbilical português.
Parece-me gente de tal inocência que, se homem os entendesse e eles a nós, seriam logo cristão, porque eles, segundo parece, não têm nem entendem nenhuma crença. E, portanto, se os degradados que aqui hão de ficar aprenderem bem sua fala e os entenderem, não duvido que eles, segundo a santa intenção de Vossa Alteza, se hão de fazer cristãos e crer em nossa fé...
Carta de Pero Vaz de Caminha.
Bastou pequeno choro para cortá-lo, Os tutores reataram a criancinha à seu belprazer.
O Príncipe lesará somente aqueles dos quais tomará as terras e as casas para dá-las aos novos habitantes; e aqueles, os lesados, que representam uma ínfima parte de seu Estado, achando-se dispersos e desvalidos, jamais contra ele poderão conspirar.


Desde então esses pedófilos se refastelam de montão.
Sob o falso pretexto de defender os interesses do povo,  Leviatã consome a renda da população, gere mal os recursos e fecha a economia do país a seus desejos, inibindo investimentos internos ou externos. Com políticas econômicas frágeis e na maioria das vezes mal formuladas (dado o fraco entendimento dos governantes nesse assunto), o crescimento econômico pode se iniciar acelerado, mas ao longo do tempo mostra-se ineficiente e frágil, fadando o país a um atraso monstruoso em relação a regiões mais democráticas.  VASCONCELLOS, Daniel, A ameaça do 'Estado-pai"', O Globo, 27/8//2010
Artigo no 'Financial Times' vê bolha em formação no Brasil  'País continua sendo uma nação muito pobre, mas é hoje uma das mais caras do mundo',
Se alguém destinar o fruto do próprio trabalho à benemerências dificilmente encontrará contestação. Todavia, raro alguém deste modo proceder. Do mesmo modo, quando os governos destinam vultosas quantias para cobrir a indigência, isso parece irrepreensível. Esquece, todavia, o analista: como o Estado nada produz, ele só faz cortesia com chapéu alheio - com os frutos do próprio analista  
A impressão que se tem é a de que o estado é formado por funcionários amorosos, cuidadosos e sábios, sempre em prontidão para confortar os angustiados e fornecer seguridade para os marginalizados.  Com efeito, nenhum estado com essas características jamais existiu e jamais irá existir, por uma única razão: a característica única e inconfundível do estado é o seu uso da violência, e não a sua oferta de amor.  O estado não possui recursos próprios; tudo o que ele adquire é por meio da agressão contra as pessoas e suas respectivas propriedades. A "terceira via" é escravidão disfarçada
Desde que acompanho a vida pública tenho visto muitos governos incompetentes. Mas, nunca vi tanta incompetência no encaminhamento dos negócios públicos como no governo Lula... E nós, brasileiros, contribuintes, que pagamos seu salário para que exerça seu cargo com um mínimo de seriedade, como ficamos? SOARES, José Celso de Macedo, Incompetência, 22/1/2010
Fazer doação de quase meio bilhão de reais, para onde já se doa muito é de uma irresponsabilidade sem limites e ainda, por medida provisória. Será que estamos vivendo dias de império? Lacordaire Constantino Ribeiro. Folha de São Paulo, 22/1/2009
Antes fossem imperiais. As benemerências sóem nem chegar no porto.
Morro abaixo, água acima, nem sempre a verba federal para governos e prefeituras é aplicada em casos de “calamidade pública”, como atesta o Tribunal de Contas da União: foram 65 casos em 2007, 59 em 2008 e 66, em 2009. A restauração de uma rodovia em São Paulo de Olivença (AM) ficou no papel, e a 'simulação de uma situação de emergência' ficou só na simulação mesmo, em São Borja (RS). http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php = 23/1/2010
E mesmo que depois de tantas voltas alguma coisa alcance o alvo, o contribuinte paga tal êxito pelo valor mais caro, por obrigado ao compulsório intermediário.
A burocracia é necessariamente ineficiente porque não opera dentro do sistema de lucros e prejuízos do mercado. Sem a pressão para economizar recursos, até mesmo os burocratas bem intencionados acabam gastando sobremaneira. E, é óbvio, a maioria dos burocratas não é bem intencionada. A sua única motivação é aumentar o próprio poder, a própria renda e os próprios benefícios, os quais eles ganham ao aumentarem o número de burocratas sob seu comando no organograma estatal e ao gastarem cada centavo que lhes é alocado. ROCKWELL, Lew, Por que o estado cresce? (E o que podemos fazer quanto a isso)
A estadofilia, estadomania e estadolatria é o cerne do nosso republicanismo, é ele — supomos! — que vai corrigir a sociedade. Por isso é centralizador, autoritário e perdulário. Ele usa leis para não mudar costumes. A partir das repúblicas de 89, contam-se nos dedos os administradores e políticos que não multiplicaram por 20, 200 ou 2.000 seus patrimônios graças ao controle de um pedaço do Estado! Somo tudo palaciano’, 2/6/2011
A nação tutelada vive para sustentar o perdulário Estado, isto é, a plêiade dirigente. 

Infelizmente, o panorama político não é dos melhores, para uma possível correção de rumo das nossas políticas públicas ligadas ao desenvolvimento. O que estamos a observar é um acirramento da tendência a gerir o país como se fosse, simplesmente, posse de uma casta de privilegiados burocratas e políticos, que confundem público com privado. O CRÔNICO VÔO DE GALINHA 31/5/2011

Eis como se processa o moderno fascismo




4 comentários:

  1. CONCESSÃO DE FERROVIAS Informações sobre o evento:
    São Paulo
    Data: 1º de Julho de 2011
    Local: GOLDEN TULIP PAULISTA PLAZA
    Endereço: Alameda Santos, 85 - Jardins


    Público Alvo: Gestores, Engenheiros, Técnicos, Especialistas e Analistas Ferroviários, Fornecedores e Clientes das Ferrovias e demais profissionais interessados no tema.

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  2. A Representação Regional Sul do Ministério da Cultura, sob a coordenação de Margarete Moraes promove no dia 17 de junho, o evento ‘Encontros com o Ministério da Cultura - SEFIC, com a presença do secretário Henilton Menezes, para um bate-papo com a comunidade cultural e falar da importância em qualificar a elaboração de projetos culturais e otimizar a utilização dos recursos públicos no setor. Na pauta, as leis PEC 150, Pró-Cultura, Instrução Normativa nº 3, Rouanet e o sistema Salic Web. O encontro acontece no Teatro Londrina - Setor Histórico Memorial de Curitiba, Rua Claudino dos Santos, 79, em Curitiba margarete.moraes@cultura.gov.br Telefones: (51) 3311.5331 - (51)3395.3423

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  3. Corporativismo é defesa dos que sós nada são!

    Sou fã de seu blog e assim como pedi permissão para creditar frase sua aqui anexo o link de meu primeiro livro lançado! Adormecidos, fico muito feliz se adquirisse!

    ISBN 978-85-63427-07-6
    https://editora.webstorelw.com.br/products/adormecidos

    ABS

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  4. Honrado e grato, Gerson Avillez. Votos de crescente sucesso.

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