O princípio da relatividade deve ser mais geral ainda - devemos procurar a diferença de tempo nas realizações biológicas e sociais, - o tempo local das espécies e dos grupos humanos. Isto nos poderá explicar muitos fenômenos que resistem às explicações atuais. Mas para conseguir tais fórmulas muito terá que lutar o espírito humano contra os preconceitos que o rodeiam e contra as obscuridades da matéria que irá estudar. MIRANDA, Pontes de, cit. MOREIRA: 103
O Socialismo quer puxar a riqueza para baixo; o Liberalismo busca elevar a pobreza. O Socialismo destruiria os interesses particulares; o Liberalismo preservaria os interesses particulares a única forma como podem ser preservados com segurança e justiça, reconciliando-os com o interesse público. O Socialismo mataria a empresa; o Liberalismo libertaria a empresa do tresmalho das preferências e dos privilégios. CHURCHILL, W., cit. JENKINS: 118COMO QUALQUER religião, o comunismo & as “leis” de movimento descritas por Kepler e Newton não refletem a ciência, mas a coincidência; não fotografam a realidade, mas a projeção da crença no céu, para proventos na Terra. O clássico materialismo, qualquer determinismo enfim, conduz justamente a uma "teologia", não à Filosofia, que lhe é muito mais ampla; por conseguinte, superior.No tempo do ex-religioso Newton, em seguida presidente da Casa da Moeda da Inglaterra, supunha-se que Deus ordenara o mundo como um relógio, perfeitamente engrenado. A plêiade apreciava o Grande Arquiteto do Universo Ele calculara com precisão as forças de atração e repulsão que ordenavam os planetas ao redor do Sol. O vigário polonês Copérnico (cit. Châtelet, F.,:.49.) foi o primeiro a revender o bilhete premiado impresso na longínqua caverna de Platão:As leis da história, a idéia de um sentido único e a esperança messiânica em um mecânico genial que, filósofo esclarecido, iria parir uma sociedade radiante se revelaram tragicamente caducas. ILYA PRIGOGINE
E no meio repousa o Sol. Com efeito, quem poderia no templo esplêndido colocar essa luminária num melhor lugar do que aquele donde pode iluminar tudo ao mesmo tempo? Em verdade, não foi impropriamente que alguns lhe chamaram a pupila do mundo, outros o Espírito, outros ainda o seu reitor.E lá se veio a humanidade na maior bestialidade. “A filosofia mecânica forneceu uma resposta para o problema da ordem cósmica e, portanto, da ordem social, mas ao fazê-lo indicou a necessidade de poder e domínio sobre a natureza.” (Henry, J.:101)
O "domínio sobre a natureza" requer, antes de tudo, a capitulação de quem nela habita. "Enquanto os direitos de liberdade nascem contra o superpoder do Estado - e, portanto, com o objetivo de limitar o poder - os direitos sociais exigem, para sua realização prática, precisamente o contrário, isto é, a ampliação dos poderes do Estado." (BOBBIO, N. A Era dos Direitos: 72) Eis a razão comunista e fascista, também de seus clones, mais ou menos fiéis, atualmente herdeiros não assumidos. “Todo o povo é aquilo que a natureza de seu governo o faz; tudo é possível a um legislador hábil e sábio pois, perante esse legislador, o indivíduo é uma tábula rasa.” (Rousseau, Jean-Jacques, cit. Falcon: 68) "O totalitarismo de esquerda criou o totalitarismo de direita, o comunismo e o fascismo eram o martelo e a bigorna pelos quais o liberalismo foi despedaçado. Se o leninismo gerou o fascismo de Mussolini, foi o stalinismo que tornou possível o leviatã nazista." (JOHNSON, P.: 232)
O Duce foi atrás da lorota de Newton, Rousseau & Sorel para ser linchado pelo próprio povo, o muro também se veio abaixo, mas as ciências e as práticas políticas permanecem divorciadas da realidade, ainda argoladas nos conceitos de força e gravidade estipulados quando a vela era a rainha da noite: "Entre a teoria dos quanta, que sustenta o edifício científico da idade atômica e o pensamento dos economistas e filósofos, marxistas e tecnocratas, parece terem decorrido séculos. Já não falam a mesma língua. Já não têm nem uma idéia comum." ( Kraemer, E., La grand mutation cit. Goytisolo: 69),
Newton não informava de onde nem como se operavam as forças. Bastava a crença na existência de DEUS, e sua inalcançável capacidade. Dessarte, ninguém jamais questionou a empulhação órfica, a perfídia platônica, a astúcia bizantina, a torpeza renascentista, a ambição materialista. Até Einstein:
São este habitos mentais que tornam o homem tão incapaz de ver livremente o problema mundial e de organizar um governo de conjunto para a solução dos problemas internacionais. Esta organização não pode ser abandonada à iniciativa dos governos: será alcançada quando os povos tiverem uma vontade firme e ativa, porque é renovação radical de todas as antiquadas tradições politicas. Os individuos é que tem de ser os promotores: você, eu, cada um de nós temos uma responsabilidade nestes anos, porque a idéia terá de ser levada aos poucos e com grande esforço.
Ora sabemos. Ensina Bertrand Russell (As consequências filosóficas da Relatividade; cit. Fadiman: 26): "Os corpos se movem como o fazem porque esse é o mais fácil movimento possível na região de espaço-tempo em que se encontram, não porque forças 'agem' sobre eles."
Mesmo que não conscientemente, até por não conhecê-la na essência, não ligá-la com postulações filosóficas, porque dedicado à exaustiva investigação cosmológica, Einstein sempre demonstrou a certeza do laissez-faire, o “deixar viver”, único paradigma compatível com seu trabalho. Poderia, então, o Grande Relativo ter sido um legítimo portavoz liberal, tão autêntico quanto os maiores expoentes? A resposta é afirmativa, de novo. Maurice Solovine, primeiro aluno particular, depois tornado um dos melhores amigos, endossa: “A primeira e definitiva impressão que Solovine teve de Albert Einstein, além da extraordinária radiância de seus grandes olhos, foi de “um grande liberal, um espírito iluminadíssimo." (Einstein, A., cit. Brian: 50)
No ápice fascista o mestre da Física ressaltou até mesmo a conveniência do assunto predileto de Locke: "O mais importante tipo de tolerância é aquele da sociedade e do Estado para com o indivíduo. Quando o Estado se transforma na coisa principal, e o homem no seu instrumento frágil e sem vontade, os valores mais altos estão perdidos." "Einstein, apesar de sua falta de simpatia pela Inglaterra, ainda prefere que a Inglaterra vença ao invés da Alemanha; a Inglaterra saberia melhor como deixar o resto do mundo viver." (De um artigo não publicado, sobre tolerância; 1934; CALAPRICE: 216)
Piratas bolcheviques não poderiam saber, (ou, mais exato, não se interessaram) em entendê-lo; em nada: "O partido comunista russo condenou a teoria de Einstein como sendo “reacionária por natureza, fornecendo suporte para idéias contra-revolucionárias e também o produto da classe burguesa em decomposição.” (New York Times, 16/11/1922; cit. Pais,1997: 185 )
Durante longo tempo o ideal do conhecimento científico foi aquele que Laplace havia formulado com sua idéia de universo totalmente determinista e mecanicista. Segundo ele, uma inteligência excepcional dotada de uma capacidade sensorial, intelectual e computacional suficiente poderia determinar qualquer momento do passado e qualquer momento do futuro. É essa visão pueril e talvez louca do mundo que está prestes a desmoronar, mas ela ainda reina, e efetivamente excluiu todo o problema da reflexividade. MORIN, Edgar 2000: : 32
Lincon Barnett (O universo e o Dr. Einstein: 12) compreendia, mas lamentava:
Por isso não é de estranhar que muitos universitários ainda imaginem Einstein como uma espécie surrealista de matemático, e não como descobridor de certas leis cósmicas de imensa importância na silenciosa luta do homem pela compreensão da realidade física. Eles ignoram que a Relatividade, acima de sua importância científica, representa um sistema filosófico fundamental, que aumenta e ilumina as reflexões dos grandes epistemologistas - Locke, Berkeley e Hume. Em conseqüência, bem pouca idéia têm do vasto universo, tão misteriosamente ordenado, em que vivem.
Fiéis mais ou menos marxianos não podem admitir, sob pena da própria extinção, fossem Einstein, Adam Smith e John Locke mais socialistas do que seus corifeus. Aliás, estes porta-bandeiras, materialistas par excellence, cultivavam hábitos e sonhos somente compatíveis com a ambição feudal, escravocrata, dos grandes senhores: "Marx é descrito por Beer como 'aristocrata'; Engels era mercador, Lenine membro exilado de uma família proprietária de terras." (Wells, t.3: 213)
Locke & Smith tratam a socialização como opção entre agentes, não se digladiando, nem por justiça. São livres e espontâneas as vontades que constroem relacionamentos, comprometendo-se umas com as outras, quando então o individual assume, na prática, o caráter social. No marxismo e no partner fascista o desiderato é buscado pela baioneta, e nos partidos rotulados sociais, pelo crime organizado, mercê da ignorância ou mesmo da conivência da massa, como tragicamente pode ser constatado pela América do Sul inteira, com uma tênue exceção, apenas.
Há uma enorme tarefa a ser executada na América Latina no plano das ideias! Uma delas é mostrar às pessoas que suas vidas não podem depender de políticos, de burocratas e de tecnocratas. Que suas vidas são suas. Que seu futuro não pode estar nas mãos de um prefeito, governador, ministro ou presidente, mas em suas próprias mãos, com base nas escolhas que fizer durante a sua vida.,, as ideologias não funcionam e uma sociedade de pessoas livres só faz sentido quando nela prevalece o indivíduo e não o estado (Economista e Professor da UERJ Ubiratan Jorge Iorio, O absurdo dos absurdos, 2/2/2011)
Naturalmente espera-se que o Brasil e a América Latina consigam associar progresso e liberdade, recuperando, sem traumas, parte do atraso civilizatório em que se encontram. Mas é de toda conveniência examinar prognósticos que, pelo contrário, antecipam para a região uma permanente subalternidade, numa civilização de segunda classe. Wanderley Gulherme dos Santos, Não ao fracasso, in Veja 25 anos - Reflexoes para o futuro
Que nosso continente, distante dos polos de irradiação do conhecimento e evolução, se contentasse apenas com estereotipados, é facilmente compreensível, tanto quanto incompreensível permanecer nesta inércia, estado semiletárgico que aguarda o desenrolar no estádio que chama primeiro mundo, para depois proceder seu passo.
Ser da esquerda é, como ser da direita, uma das infinitas maneiras que o homem pode escolher para ser imbecil: ambas, com efeito, são formas da hemiplegia moral. A história está cheia de retrocessos nesta ordem, e talvez a estrutura da vida em nossa época impeça superlativamente que o homem possa viver como pessoa. ORTEGA Y GASSET, A rebelião das massas: IV
A locomotiva parou. A história terminou. Não há mais referencial.
A civilização emergente estabelece um novo código de comportamento para nós e nos transporta para além da padronização, da sincronização e da centralização, para além da concentração de energia, dinheiro e poder. Essa nova civilização tem sua própria e distinta concepção de mundo, maneiras próprias de lidar com o tempo, o espaço, a lógica, e a relação de causa e efeito. ORMEROD, P.: 194
Cada qual pode e deve traçar seu rumo, que não significa cisão, nem fuga, nem reação, tampouco enfrentamento.
Mas a implicação geral da teoria do equilíbrio competitivo é que o papel do governo deve ser o menor possível e um setor público pequeno implica que os custos de manutenção serão pequenos, assim como os impostos necessários para financiá-los. Na medida do possível, segundo esse modelo as funções do Estado devem desaparecer. Para melhor servir aos interesses do povo, não deveria existir Estado. Essa é, evidentemente, uma conclusão muito semelhante aquela a que Karl Marx chegou em seus escritos políticos: sob a ótica do socialismo, o Estado desapareceria. Pode parecer irônico que o modelo econômico do livre-mercado afirme que, sob o capitalismo de livre-mercado esse fenômeno também deve acontecer; mas existem mais semelhanças do que se poderia imaginar entre a teoria econômica de uma sociedade socialista e a teoria econômica de uma sociedade baseada exclusivamente na livre iniciativa. ORMEROD, P. , 1996: 86)
“Há infinitos universos paralelos formando ramificações. Em cada um se atualiza uma realidade”. (Toffler, e Toffler : 20) As diversidades e as desigualdades emprestam riqueza ao Universo.
Existe uma acentuada complementariedade entre a condição de agente individual e as disposições sociais: é importante o reconhecimento simultâneo da centralidade da liberdade individual e da força das influências sociais sobre o grau e o alcance da liberdade individual. Para combater os problemas que enfrentamos, temos que considerar a liberdade individual um compromisso social. SEN, A. 2000:10-
O novo Individualismo – a serviço do qual, quer queira, quer não, está o socialismo – será a harmonia perfeita. Será o que o Grego buscou, mas não pôde alcançar completamente, a não ser no plano das Idéias, porque tinham escravos, e os alimentava; será o que a Renascença buscou, mas não pôde alcançar completamente, a não ser no plano da Arte, porque tinham escravos e os entregavam à fome. Será completo e, por meio dele, cada homem atingirá a perfeição. O novo Individualismo é o novo Helenismo. WILDE, O.: 86
Esquerdistas de vanguarda, finalmente, recebem a luz do novo milênio: "Ao destacar os limites de um liberalismo que tangencia, mas nunca incorpora devidamente, o socialismo, Perry Anderson deposita suas esperanças em um marxismo renovado, capaz de aprofundar, em seu projeto de socialismo, os valores e as instituições da democracia liberal." (Afinidades seletivas; Seleção e apresentação, Emir Sader; tradução, Paulo Cesar Castanheira. - São Paulo : Boitempo, 2002; cit. Musse, Ricardo, Um marxismo renovado; Folha de São Paulo. 9/11/2002) Espiritualistas e pesquisadores cientificos já podem reconhecer o trickle down, a entropia econômica: “O motivo é que um crescimento da riqueza individual quase sempre representa um crescimento ainda maior da riqueza para a sociedade como um todo.” (Pilzer: 12)
A possibilidade da participação de todos no sistema liberal não busca a igualdade, mas a excelência. Ela foi oferecida com dois séculos de antecipação à Teoria da Relatividade, e cento e cinqüenta anos antes de Marx. A tanto não requer nenhuma morte, ao contrário; nenhum imposto, ao contrário; e tampouco alguma metafísica redistributiva de renda:
Contudo, estas diferentes raças de animais, embora da mesma espécie, não têm praticamente qualquer utilidade umas para ahs outras. A força do mastim não encontra qualquer apoio na rapidez do galgo, ou na sagacidade do lulu, ou na docilidade do cão de pastor. Devido à falta da capacidade ou propensão para a troca, os efeitos destes diferentes talentos e faculdades não podem tornar-se num valor comum da espécie, e em nada contribuem para o seu melhor aprovisionamento ou maior conforto. Cada animal continua a ver-se obrigado a manter-se e defender-se a si mesmo, isolada e independentemente, e não tira qualquer vantagem da variedade de talentos com que a natureza dotou seus companheiros. Entre os homens, pelo contrário, as capacidades mais dissemelhantes são úteis umas às outras; os diferentes produtos dos seus respectivos talentos são, graças à predisposição geral para cambiar, permutar ou trocar, levadas, por assim dizer, a um fundo comum, onde cada homem pode adquirir aquelas parcelas da produção dos outros de que tiver necessidade. SMITH, A., Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, vol. I.: 98
RICHARD FEYNMAN (O significado de tudo: reflexões de um cidadão cientista: 14) assim abria suas palestras: “Não há praticamente nada do que vou dizer esta noite que não pudesse já ter sido dito pelos filósofos do século XVII”. Para encerrá-las, o pesquisador de Los Alamos trocava o “vou dizer” por “eu disse“; e praticamente repetia as concepções de LOCKE & SMITH:Nenhum governo tem o direito de decidir sobre a verdade dos princípios científicos nem de prescrever de algum modo o caráter das questões a investigar. Também nenhum governo pode determinar o valor estético da criação artística nem limitar as formas de expressão artística ou literária. Nem deve pronunciar-se sobre a validade de doutrinas econômicas, históricas, religiosas ou filosóficas. Em vez disso, tem para com os cidadãos o dever de manter a liberdade, de deixar os cidadãos contribuírem para a continuação da aventura e do desenvolvimento da raça humana. Obrigado.
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Dilma e Cabral abrem 15ª edição da Bienal do Livro Não é a melhor chance para as excelências adquirirem ao menos um livro?
A chance se renovou, mas o blefe continuou:
Este seu texto é um tratado que deve ser analizado parágrafo por parágrafo, cada um como um grande tópico de discussão. Existem assuntos que não se esgotam e ficaria aqui escrevendo, escrevendo... por agora, esponjinha fico absorvendo tudo!
ResponderExcluirBom dia Sr César,
ResponderExcluirGostaria que o senhor esclarecesse um ponto para mim, se for possível, em relação a aplicação dos métodos quânticos e da relatividade de Einstein nas ciências sociais.
A física newtoniana, pelo que sempre entendi, se aplica muitíssimo bem ao mundo em que vivemos, ao mundo macroscópico. Compreendo que ela está muito longe de explicar o universo como um todo, mas, se não estou muito enganado, as descobertas de Einstein e de Bohr se aplicam apenas em casos extremos - a proximidade à velocidade da luz e o mundo quântico.
Dessa forma, a mecânica clássica ainda não seria o ideal para o mundo em que vivemos? Como se dá essa justificativa para a aplicação dessas teorias de condição tão específica e excêntrica a esse mesmo mundo onde as teorias de Newton se aplicam bem?
As ciências sociais não seriam também um desses casos de aplicação da mecânica clássica? O que justifica a aplicação de tais novos métodos? O método newtoniano não é mais compatível com as condições que estudamos?
Perdoe-me se essas forem perguntas tolas, mas eu enxergo um tipo de salto do ambiente mecanicista para o mundo quântico e relativista sem ainda entender bem o motivo.
Bom dia, parabéns pelos textos.
Caro Evandro,
ResponderExcluirHonrado pela atenção, grato pelo gentil registro. O pensamento é mais rápido do que a velocidae da luz. Daqui ao Sol ela leva oito minutos. Minha imaginação, fração de segundo. Pensamentos, a sinapse, neurônios, mesmo a batida do coração são movimentos qua até podem ser vistos como mecanicos, mas são manifestações eletronicas,. que significa troca de informações. O Universo é regido por informações. Somos todos compostos por átomos, assim como o que nos cerca. Portanto, a ciência que isso ignore não pode ser chamada ciência. Aliás, o que se pensava ciência em Newton se comprovou ser apenas tecnologia. Nada no Universo é composto por suas leis. Não são forças, mas relações que regem o Universo, ainda mais nosotros. Pelo menos deveria ser. A matemática (quase) coincide, tanto quanto o Sol passa pela Terra. Copérnico e Galileu provaram que não é ele que passa, mas usaram o mesmo método. Tudo coincidencia. Aplicar a tecnologia em ciências humanas, significa colocar o ser humano ao res de objeto. Este foi o mais grave erro, pretensão que levou a todos os descalabros do Ocidente acentuado desde Copérnico e confirmando-do no raiar do XVIII - começando por Napoleão, e encerrando apenas com a queda do II Reich. O darwinismo é desta raia, e por isso apresenta inúmeros flancos. O darwinismo é furado. O mesmo ao freudismo, positivismo, marxismo. Yodso desmontáveis. e assim vai. o Todas as ciências humanas, com a única excessão da teoria liberal lançada por Locke e Smith por almejarem esta pseudocientificidade, enveredaram pelo mecanicismo extremado, dividindo-se em dialéticas e positivismos cartesianos, assim dividindo o homem tornado objeto, e jamais lhe devolvendo sua integridade. Foi este ponto que você bem levanta que me levou a dedicar minha vida montando este puzzle, o que me trouxe a compor nada menos do que uma meia dúzia de livros e 1.500 approaches neste site. Num deles aponto a falha de Einstein em buscar a unificação da quântica com a relatividsade, quando uma é consequência da outra, deixando de trabalhar na unificação de sua cátedra com todas as restantes, inclusive as humanas. Se você me especificar sua área de concentração, posso apontar as discrepâncias, o grande prejuízo causado pelo mecanicismo newtoniano, bem como as possibilidades e as grandes vantagens do método atômico. Na generalidade indico http://allmirante.blogspot.com/2009/01/o-corte-epistemolgico-nas-cincias.html
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